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8 de fevereiro de 2007

Resumo: Lição nº 09 Escola Dominical

Lição 9 04 de março de 2007 ACONSELHAMENTO CRISTÃO, A MISSÃO AUXILIADORA DA IGREJA TEXTO ÁUREO “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria” (Cl 3.16 ARA). VERDADE PRÁTICA O aconselhamento cristão, feito com sabedoria, é indispensável ao ministério da igreja local, a despeito de ser também um mandamento bíblico. HINOS SUGERIDOS 75, 77, 84 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Colossenses 3.12-17. COMENTÁRIO Introdução Palavra Chave: Aconselhamento Assistência destinada à solução de alguns problemas de ordem emocional, social ou espiritual. O aconselhamento cristão é um preceito bíblico que tem como propósito ajudar e edificar os membros do Corpo de Cristo, "admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia". Somos admoestados a permanecer firmes na fé até a volta de nosso Senhor Jesus Cristo(Hb 10.25). I. O ACONSELHAMENTO ESPIRITUAL O Novo Testamento emprega diversas palavras que definem a prática do aconselhamento espiritual: 1. Admoestar (v.16). Esta palavra significa aconselhar, advertir. Embora nesse texto ela apareça associada ao ensino, há muita diferença entre admoestar e ensinar. “Ensinar” (didach?) diz respeito ao ensino metódico das doutrinas bíblicas, enquanto que “admoestar” (nouthete?), refere-se aos conselhos, observações, exortações e advertências concernentes ao comportamento e à prática de vida do cristão. Enquanto o ensino visa ao intelecto, a admoestação objetiva os sentimentos e a vontade. A Bíblia orienta-nos a cuidarmos uns dos outros, ensinando, instruindo e aconselhando com base nas Sagradas Escrituras (Rm 14.1-23; 15.1,2; Gl 6.1,2). 2. Exortar. Dentre os dons espirituais concedidos por Deus à igreja, está o de exortar, no sentido de encorajar e fortalecer a vida espiritual dos crentes (Rm 12.8). A palavra “exortar”, como aparece no Novo Testamento, significa “encorajar”, “consolar”, “conclamar”. A exortação como aconselhamento, segundo trata essa lição, deve ser exercida por todos os crentes na igreja: “Exortai-vos uns aos outros todos os dias” (Hb 3.13; 1 Ts 5.11). Exortar, aqui, não quer dizer “censurar”, “repreender”, “ofender”, “magoar”, “machucar”, mas “confortar”, “encorajar”, “animar”. O termo original tem a mesma procedência do título e função do Espírito Santo, “o Consolador” (Paráklet?s) (Jo 14.16,26; 15.26; 16.7). Portanto, exortar é biblicamente uma prática da igreja cristã, mediante a qual os crentes são encorajados, consolados e exortados mutuamente a permanecerem fiéis ao Senhor Jesus Cristo (At 11.23; 2 Pe 1.12; 1 Ts 2.3; 3.2). 3. Repreender. Esta palavra aparece em 2 Timóteo 4.2, com o sentido de “censurar ou desaprovar uma ação repreensível”. No Antigo Testamento, se devia repreender o próximo, a fim de mostrar-lhe o erro, e impedi-lo de continuar pecando (Lv 19.17). Repreender um irmão com amor, prudência, e no momento oportuno, revela o desejo de vê-lo progredindo na fé, pois não sendo observado e confrontado pelo pecado cometido, poderá ser motivado a continuar pecando (Mt 18.15-17;1 Co 5.1,2). Segundo o texto de 2 Timóteo 4.2, “redargüir”, “repreender” e “exortar” são indicações de aconselhamento cristão: a) Redargüir é falar, com determinada pessoa, a respeito de seu erro ou estado espiritual, até que fique convicta de sua situação, mesmo que não mude sua condição repreensível. b) Repreender é censurar ou admoestar de forma severa. O faltoso é instado a reconhecer a gravidade de seu pecado e pedir perdão por tê-lo cometido. c) Exortar é dar uma palavra de encorajamento e ânimo, com o propósito de o exortado continuar servindo ao Senhor Jesus. Tudo isso deve ser feito com oração, amor e sabedoria de Deus, como conservo na fé e membro do Corpo místico de Cristo (1 Co 12.12-27). JESUS, O MARAVILHOSO CONSELHEIRO Jesus admoestou O mancebo de qualidade (Mateus 19.16-30) Jesus exortou Os seus discípulos ( João 14—16) Jesus redargüiu A mulher samaritana (João 4.1-42) Jesus repreendeu Os fariseus (Mateus 23.1-36) SINOPSE DO TÓPICO (1) O aconselhamento é percebido no Novo Testamento através de três palavras: admoestar, exortar e repreender. II. PROPÓSITOS DO ACONSELHAMENTO INTERPESSOAL 1. Para que o crente não seja endurecido pelo pecado (Hb 3.13). O capítulo 3 da Epístola aos Hebreus adverte que a incredulidade leva à dureza de coração (vv.7-10; 4.2), à desobediência (vv.10,16), à rebelião e à apostasia (vv.12-19). Por isso somos orientados a exortar uns aos outros, todos os dias, a fim de não sermos endurecidos pelo pecado. A admoestação não é para envergonhar o faltoso, como explica a Palavra de Deus em 1 Coríntios 4.14, mas para adverti-lo “como filho amado”. Todavia, em certos casos, é necessário que a igreja local exerça a disciplina para expurgar o erro, e servir de exemplo aos outros (1 Co 5; 2 Tm 2.25,26; Mt 18.15-20). 2. Para que o crente permaneça firme no Senhor (At 11.23). Barnabé, o “Filho da Consolação” ou “Filho da Exortação” (At 4.36), admoestou os crentes de Antioquia a permanecerem fiéis ao Senhor com todo o coração. O mesmo fez o apóstolo Paulo quando enviou Timóteo à Tessalônica, a fim de fortalecer e encorajar aqueles crentes (1 Ts 3.2). Judas, em sua pequena, mas instrutiva epístola, também exortou os santos a batalharem pela fé (v.3; 2 Pe 1.12; 3.1). O aconselhamento e a admoestação é responsabilidade dos obreiros do Senhor (1 Ts 5.12; At 20.31; 1 Ts 3.2) 3. Para firmar nossa filiação em Cristo (Hb 12.5-11). Segundo o escritor aos Hebreus, a exortação, correção e repreensão do “Maravilhoso Conselheiro” (Is 9.6) são um forte e eficaz testemunho de que somos “filhos de Deus” (vv.5,6). Pois, “que filho há a quem o pai não corrija?” (v.7). Somos corrigidos pelo Senhor para sermos “participantes de sua santidade” (v.10). O “Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho” (v.6). 4. Para reconciliação com o irmão (Mt 18.15-17). “Se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o” (v.15; Mt 5.24). Trata-se, na verdade de uma circunstância que pode ser resolvida com a exortação do ofendido ao ofensor. O ofendido deve buscar a reconciliação, Disse Jesus: “Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois” (Mt 18 .16,17). Caso o faltoso mantenha sua posição inicial, a desavença ou ofensa deve ser comunicada à igreja: “E, se não as escutar, dize-o à igreja”. Mas, se o transgressor não escutar a igreja, deve ser considerado “como um gentio e publicano”. SINOPSE DO TÓPICO (2) Objetivos do aconselhamento: impedir o crente de apostatar-se, ajudá-lo a permanecer firme e reconciliá-lo com seu irmão. III. IGREJA, UM CORPO AJUSTADO (Ef 4.16) 1. O aconselhamento e a saúde do Corpo de Cristo (1 Co 12.26). A Bíblia enfatiza a unidade do Corpo de Cristo, (Ef 4.16). O apóstolo refere-se à igreja como um corpo dinâmico que deve estar bem ajustado e harmonizado para crescer sem distorções. O aconselhamento bíblico interpessoal auxilia no ajuste das partes do corpo – a Igreja. (1 Co 12.26,27). 2. Duas dimensões do aconselhamento na igreja. A primeira é vertical e tem a finalidade de reconciliar o aconselhado com Deus (2 Co 5.18,19; Ef 2.16; Rm 5.1). Na segunda, horizontal, o procedimento é atrvés do aconselhamento cristão bíblico. Para confissão dos pecados à alguém devidamente preparado, traz solução e bênção (Tg 5.16; Pv 28.13; Sl 32.1-6). CONCLUSÃO Devemos exercer o aconselhamento bíblico interpessoal como uma prática que desenvolve a espiritualidade cristã, a edificação individual e coletiva do Corpo de Cristo – a Igreja. Costa

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