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3 de março de 2007

Resumo: Lição 10 Escola Dominical

Lição 10 11 de março de 2007 TEMA: >Visitação,A Missão Consoladora da Igreja< TEXTO ÁUREO: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo” (Tg 1.27). VERDADE PRÁTICA: A visitação é um ministério que visa fortalecer a fé em Cristo e consolar os necessitados pela mensagem da Palavra de Deus. HINOS SUGERIDOS 04, 61, 93 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lucas 10.1-12. COMENTÁRIO INTRODUÇÃO Palavra Chave:Visitação A visitação bíblica além de ganhar almas para Jesus, socorrer as pessoas de suas necessidades materiais e espirituais, encoraja e consola o crente. A visitação é responsabilidade do pastor da igreja local e grupos especiais de irmãos devidamente preparados. A Bíblia afirma que a visitação aos necessitados é a expressão de uma religião pura e imaculada (Tg 1.27). Assim sendo, a religião cristã deve manifestar aos pobres e carentes o mesmo amor que Deus demonstrou à humanidade (Jo 3.16; Gl 6.10). I. A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DE VISITAÇÃO O trabalho de visitação, feito pela igreja, é um ministério que deve ser entendido a partir do contexto de 1 Coríntios 12.4-6, que trata dos dons espirituais. Neste texto, há distinção de ministrações do Espírito Santo por meio dos dons, ministérios e operações. O termo “ministérios” significa literalmente “serviços”. A forma plural indica que há serviços especiais da parte do Senhor, para os quais Ele habilita seus servos a executarem. 1. Visitar é uma missão restauradora e salutar. É por isso que o ato de visitar demanda do visitador preparação adequada, conhecimento bíblico e maturidade espiritual. Conforme ensina Romanos 12.8, o “dom da exortação” tem o significado literal de “alguém que se coloca ao lado de outrem para ajudar”. 2. Visitar é uma missão de consolidação da fé em Cristo. A igreja local deve cuidar bem dos novos convertidos que se agregam à comunidade cristã. Foi Jesus quem ordenou em João 21.15-17: “Apascente meus cordeiros; apascenta minhas ovelhas.” Discipular os que se convertem ao Senhor Jesus é parte integrante da Grande Comissão: “ensinando-as a guardar todas as coisas” (Mt 28.19,20). Integrar o novo crente à igreja e doutriná-lo é uma missão conjunta do pastor e dos visitadores. A visitação exige a utilização adequada de recursos e talentos que auxiliem as pessoas visitadas a se fortalecerem e crescerem na fé com o genuíno leite espiritual (1 Pe 2.2; 1.23; Jd v.20). 3. Visitar é uma missão de consolo. O consolo e o conforto que vêm de Deus suavizam o sofrimento e aflição da pessoa assistida. Quem capacita para isto é o Espírito Santo. A igreja como Corpo de Cristo possui uma grande diversidade de membros, e cada qual com sua diferente função. Esses membros se ajudam mutuamente para a perfeita saúde e bem estar de todo o corpo. Para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros” (1 Co 12.25). O ministério de visitação, quando realizado de acordo com a doutrina bíblica, contribui eficazmente para o cumprimento da missão consoladora da Igreja neste mundo. SINOPSE DO TÓPICO (1) A restauração, consolidação da fé e consolo são as responsabilidades do ministério de visitação. II. A VISITAÇÃO DE JESUS AOS LARES 1. Ele visitou as famílias em suas casas. O ministério terreno de Jesus caracterizou-se não só pelas atividades evangelísticas de massa, mas, especialmente, pelas visitas aos lares. O Novo Testamento registra alguns casos, e numerosos outros tiveram lugar no ministério do divino Mestre. Seu primeiro milagre foi operado numa residência quando foi convidado para participar das bodas de um casamento (Jo 2.1,2). Depois, foi à casa de Pedro, ocasião em que curou-lhe a sogra (Mc 1.29-31), esteve também na casa de Levi (Lc 5.27-29) e na de Jairo, a fim de curar-lhe a filha (Mc 5.38-42). Ceiou na casa de um fariseu, ocasião em que foi ungido por uma pecadora (Lc 7.36-38). Na verdade, uma das prioridades ministeriais de Jesus era a visitação aos lares. 2. Ele enviou seus discípulos às residências de Israel (Mt 10.12,13). Jesus orientou os discípulos para que saudassem as pessoas visitadas com a expressão: “Paz seja nesta casa” (Lc 10.5,6). Também orientou quanto ao comportamento social que deveriam ter toda vez que fossem hóspedes em um lar: (1) ficar satisfeitos com o que lhes fosse colocados à mesa, (2) e curar os enfermos que ali houvesse (Lc 10.7,9). 3. Ele visitou pessoas específicas da sociedade. As visitas que Jesus realizava tinham objetivos espirituais e sociais. São casos como o seu encontro e diálogo com Nicodemos, um líder social e religioso do povo (Jo 3.1-21). Algumas vezes, Ele hospedou-se no lar de seus amigos Lázaro, Maria e Marta (Jo 12.1,2); outra, na casa de Zaqueu, o publicano (Lc 19.5,6). SINOPSE DO TÓPICO (2) Jesus exercitou a visitação antes de enviar os apóstolos. A visitação no ministério de Jesus consistiu em visitar as famílias em suas casas, pessoas específicas da sociedade e enviou seus discípulos às residências de Israel. III. OS APÓSTOLOS E O TRABALHO DE VISITAÇÃO APÓS O PENTECOSTES 1. Pedro. O apóstolo Pedro compreendeu o ensino de Jesus sobre a importância da visitação para o estabelecimento efetivo e frutífero da Igreja na Terra. Ele, esteve com o divino Mestre muitas vezes em suas visitas aos lares. Pedro visitava com freqüência as casas dos primitivos cristãos. A igreja estava em formação e reunia-se nos lares. As visitas de Pedro incluem: a) O lar de Enéias, paralítico há oito anos, sendo este curado em nome de Jesus (At 9.32,33); b) A casa de Dorcas, uma mulher caridosa que havia falecido. Ocasião em que, após a oração de Pedro, a mulher ressuscitou (At 9.36-42); c) A residência de Cornélio, um centurião romano de Cesaréia, para o qual Pedro pregou o Evangelho de Cristo, para ele e toda sua família (At 10.33,34). 2. João. Duas referências nas epístolas de João indicam o quanto valorizava a visitação aos irmãos em Cristo e a comunicação interpessoal. Expressões típicas de suas cartas revelam esse hábito, diz ele: “falar de boca a boca” (2 Jo v. 12; 3 Jo v.14). Ele valorizava o ministério de visitação. 3. Paulo. O apóstolo Paulo era um visitador consistente. Ele ensinava especialmente nas casas. Em suas epístolas, costumava lembrar das pessoas visitadas em suas viagens (Fm vv.1,2). Paulo pregava em todas as residências que se lhe abriam as portas para ensinar a doutrina de Cristo (At 20.20,21). SINOPSE DO TÓPICO (3) O trabalho de visitação é impulsionado pelo Espírito Santo. IV. O MINISTÉRIO DE VISITAÇÃO NA IGREJA 1. Programa sistemático de visitação na igreja. No ministério de visitação deve haver um plano de ação que inclua: listagem com nomes e endereços, treinamento dos visitadores, oração coletiva e individual, supervisão e relatório do trabalho realizado. 2. A liderança da igreja deve motivar o ministério de visitação. A igreja precisa ser motivada e mobilizada para essa missão. A Escola Dominical deve liderar o ministério da visitação. com cada departamento, com suas diversas classes, com os demais setores da igreja. Os líderes devem saber selecionar as pessoas para visitação, conforme as necessidades dos lares que serão visitados. Cada departamento da igreja deve ser instruído e motivado, para que haja a consolidação da vida cristã normal e socorro aos necessitados. 3. A preparação bíblica dos visitadores (2 Tm 2.15). A preparação pode ser feita através de cursos intensivos que envolvem conhecimento das doutrinas fundamentais da fé cristã e orientações bíblicas de aconselhamento cristão. O visitador precisa de orientação sobre relacionamento social, que envolve: tato, sabedoria, discernimento, precaução, paciência, prudência, compromisso, amor e outros valores indispensáveis ao que almeja contribuir com o reino de Deus na igreja. SINOPSE DO TÓPICO (4) O ministério de visitação na igreja requer um programa. Deve ser motivado pela liderança e necessita de uma preparação bíblica dos visitadores. Essa missão exige da igreja uma atenção especial. CONCLUSÃO A missão de visitação requer da igreja uma atenção especial, pois não pode ser feita por pessoas despreparadas espiritual e biblicamente. Nosso principal objetivo nessa lição foi despertar os crentes para a urgência e importância da visitação cristã. DISSE JESUS:“Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.36,40). { Costa }

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