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31 de janeiro de 2008

Prédio de cinco andares desaba na Turquia e provoca mortes

Desabamento aconteceu após explosão de uma fábrica ilegal de fogos.
Prédio de escritórios ficava em Istambul; pelo menos 17 pessoas morreram.
Da Efe

Foto: Gursel Eser/AP
Gursel Eser/AP
Equipe de resgate trabalha em prédio que desabou em Istambul, na Turquia (Foto: Gursel Eser/AP)

Pelo menos 17 pessoas morreram e 68 ficaram feridas devido ao desabamento de um edifício de escritórios em Istambul, após uma explosão em uma fábrica ilegal de fogos.

Três andares do edifício de escritórios comerciais Prestij, de cinco andares e situado no distrito de Davutpasa, desabaram por causa da explosão.

O governador de Istambul, Hilmi Guler, disse que há 17 mortos e 68 feridos, mas o número de vítimas fatais pode aumentar, devido ao estado crítico de alguns feridos.

Foto: Reuters
Reuters
Vista do alto mostra os estragos (Foto: Reuters)

"Onze cadáveres foram retirados, outros seis corpos continuam sob os escombros e 68 pessoas estão feridas. Quatro dos feridos se encontram em situação crítica", disse o governador aos jornalistas.

Guler disse que as primeiras investigações indicavam que o acidente foi causado por uma explosão inicial em uma fábrica de fogos de artifício sem licença, que causou a detonação de um depósito de calefação.

O governador acrescentou que algumas das vítimas fatais dos mortos eram pedestres que morreram devido ao impacto de fragmentos, após o desabamento do edifício.

Murat Aydin, prefeito da zona, disse que havia 136 postos de trabalho no imóvel, a maioria deles da indústria têxtil.

Os serviços de resgate tomaram medidas para evitar que hajam outras explosões na zona devido a escapamento de gás, informou a imprensa local.

A explosão, que ocorreu por volta das 10h (6h de Brasília), gerou uma situação caótica nesse distrito da cidade.

http://g1.globo.com

pedido salarial

Da Agência Estado

Em documento encaminhado no dia 4 de julho ao governador Sérgio Cabral (PMDB), o coronel Gilson Pitta Lopes, novo comandante-geral da Polícia Militar, foi um dos oficiais que se comprometeram, em texto de movimento por reajuste salarial, a não assumir o comando geral da corporação “em nenhuma hipótese, caso convidado”, num período de quatro anos. No texto, ele e outros oito coronéis declararam “apoio integral” ao então comandante da PM, Ubiratan Ângelo, exonerado anteontem, dois dias após uma passeata de oficiais por aumento salarial.
“Os salários famélicos não determinam, mas concorrem para a prática de desvios de conduta (crimes e transgressões disciplinares)”, escreveram os oficiais na carta, intitulada “Pro Lege Vigilanda (Para a Vigilância da Lei)/O resgate da cidadania do PM”. Um adendo no qual o documento é citado, que relata reunião realizada no dia 10 de julho pelos “coronéis signatários”, tem assinaturas de Pitta, dos outros oito oficiais e de um coronel “convidado”.
O texto da carta inicial faz exigências e afirma que, “considerando a hora trabalhada pelos integrantes dos níveis iniciais, um PM ganha duas vezes menos que um policial civil, seis vezes menos que um da Força Nacional e quase dez vezes menos que um policial federal”. O grupo defendeu a compra de viaturas, armamentos, munição, equipamentos de proteção e fardas além de mudanças na legislação “buscando ter o critério meritório nas promoções de oficiais e praças como base, e não o tempo de serviço”.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, admitiu que Pitta participou do movimento salarial. “Ele me relatou que realmente fazia parte do grupo, ele esteve aqui na primeira vez que os recebi”, contou. “O que ele me conta é que, face ao tom com que a manifestação desse grupo foi feita, resolveu se retirar. Ele não participou (da passeata de) domingo, no Leblon”.
http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2732035&sub

No Egito, Abbas manda Hamas encerrar golpe na Faixa de Gaza

Reuters

CAIRO, Egito - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, rejeitou nesta quarta-feira as exigências feitas pelo Hamas de controlar a fronteira da Faixa de Gaza e mandou que o grupo islâmico encerre "seu golpe" naquele território. O Hamas, que assumiu o controle da Faixa de Gaza em junho após expulsar as forças do Fatah, um grupo secular ligado a Abbas, abriu as fronteiras do território com o Egito na semana passada, desafiando um bloqueio imposto por Israel e permitindo que os moradores da região ingressassem no país vizinho a fim de comprar produtos em falta ali.

O presidente palestino, que se reuniu com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, e com outras autoridades em negociações de emergência ocorridas no Egito com vistas a restabelecer a ordem na fronteira, já conquistou o apoio dos EUA, da Europa e de outros países árabes para assumir o controle da passagem de Rafah, excluindo o Hamas.

- O Hamas precisa encerrar seu golpe na Faixa de Gaza, aceitar todas as obrigações internacionais e aceitar a realização de eleições antecipadas. Depois disso, nossos corações estarão abertos para o diálogo - afirmou Abbas em uma entrevista coletiva na qual descreveu o Hamas como um partido "ilegítimo."

" O Hamas precisa encerrar seu golpe na Faixa de Gaza, aceitar todas as obrigações internacionais e aceitar a realização de eleições antecipadas "

- Não aceitamos nenhum novo acordo (sobre a fronteira) - disse, acrescentando que a Autoridade Palestina dispunha-se a assumir o controle dos postos de fronteira segundo prevê um acordo internacional em vigor antes de o Hamas tomar conta do território costeiro.

Repudiado pelo Ocidente por se recusar a abrir mão das ações violentas lançadas contra Israel, o Hamas, que venceu as eleições gerais palestinas de dois anos atrás, deu sinais de que pode impedir o Egito de fechar novamente a fronteira se não tiver seu governo reconhecido.

- Falar sobre uma competência limitada contradiz a realidade - disse Mahmoud al-Zahar, um importante líder do grupo, ao cruzar a fronteira pelo posto de Rafah, ingressando no Egito a fim de participar de negociações com o governo egípcio a respeito do futuro da fronteira.

- A realidade é que há um governo legítimo no poder. Não vamos abrir mão de nossa legitimidade em nome de ninguém - afirmou.

Não se sabe ainda como Abbas, líder da Fatah, conseguiria controlar Rafah em vista da oposição do Hamas, cujas forças ocupam a área.

Sob intensas pressões internacionais para abrandar o bloqueio, Israel permitiu que combustível custeado pela Europa chegasse à principal usina de força da Faixa de Gaza. Mas a principal agência de ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que estão se acabando os estoques de carne com os quais alimenta quase 1 milhão de palestinos do território.

O governo israelense permitiria que 70 caminhões de trigo e outros grãos ingressassem na Faixa de Gaza por meio da passagem de Karni, entre Israel e o território, disse uma autoridade de Karni à Rádio Israel.

Os postos de fronteira da Faixa de Gaza transformaram-se no principal campo de batalha da luta pelo poder travada entre o Hamas e Abbas, cujo governo controla, desde junho, apenas a Cisjordânia ocupada pelas forças israelenses.

O presidente palestino sugeriu assumir o controle sobre todos os postos de fronteira, incluindo os que estão nas mãos de Israel. O Hamas interpreta esse esforço como parte de uma campanha para limitar seus poderes.

Romney diz que McCain não acompanha cúpula

Agencia Estado
Mitt Romney disse ontem que John McCain está fora da tendência conservadora do Partido Republicano. Romney, ex-governador de Massachusetts, disse que McCain votou duas vezes contra o corte de impostos sugerido pelo presidente George W. Bush e foi favorável a reformas de financiamento de restringiam a arrecadação e os gastos de campanha, enquanto a cúpula do partido aprovou a questão tributária.
"Essas visões são contrárias à opinião do pensamento da cúpula republicana", disse Romney na abertura do debate entre os dois pré-candidatos na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan. McCain, senador pelo Arizona, respondeu: "Eu tenho orgulho de meu passado conservador". Ele afirmou que Romney deixou Massachusetts com impostos mais altos do que no início de seu mandato e com déficit maior. "A criação de empregos no governo dele foi a terceira pior do país".
http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=830683

30 de janeiro de 2008

Tucanos rejeitam efeito nacional de aliança PT-PSDB

da Agência Folha, em Belo Horizonte

Os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) procuraram ontem minimizar os efeitos de uma possível aliança entre PT e PSDB na eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte. Ambos afastaram a idéia de que um eventual acordo tucano-petista em BH irá aproximar as siglas nacionalmente. Aécio e o prefeito Fernando Pimentel (PT) costuram o lançamento de uma única candidatura em outubro.

Divulgação
Governadores tucanos José Serra e Aécio Neves se encontraram na residência oficial do governo de Minas Gerais
Governadores tucanos José Serra e Aécio Neves se encontraram na residência oficial do governo de Minas Gerais

Serra e Aécio se encontraram na noite de ontem na residência oficial do governo mineiro. Com discurso afinado, avaliaram que as eleições municipais têm características próprias.

"Eu acho que o partido analisa e avalia sua estratégia em cada local. Eleição municipal é eleição municipal, não vamos perder isso de vista", afirmou o governador paulista.

Ao falar sobre o tema, Aécio seguiu a linha de Serra. "Acho que não podemos dar às eleições municipais um caráter maior do que elas têm. São eleições fundamentais, mas que se decidem nos municípios, em função das características políticas locais, nomes locais. Não vejo um link direto, por exemplo, das eleições municipais com eleição nacional", afirmou o mineiro.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u368134.shtml

Venezuela vive nova crise de reféns

Assaltantes mantêm mais de 30 pessoas em seu poder por 25 horas em banco e, após fuga frustrada, libertam as últimas 5

Efe e AFP Caracas

A população venezuelana acompanhou com apreensão uma outra crise de reféns. Desta vez, os seqüestradores não eram guerrilheiros colombianos, mas delinqüentes comuns. Armados com pistolas e pelo menos uma granada, quatro assaltantes mantiveram durante 25 horas mais de 30 pessoas retidas num banco na cidade de Itagracia de Orituco, no Estado de Guárico, a 100 quilômetros de Caracas. No meio da tarde de ontem, após acordo com a polícia, os seqüestradores libertaram a maioria dos reféns e fugiram numa ambulância, levando cinco voluntários como escudo. Duas horas depois, a ambulância foi interceptada pela polícia numa estrada, onde os criminosos soltaram os últimos reféns e se entregaram.

link Veja galeria de imagens do seqüestro

Imagens dramáticas dos reféns exibindo cartazes com pedidos de ajuda foram acompanhadas pela TV em todo o país. De manhã, seus parentes pediram a intervenção de Hugo Chávez. “Presidente, o senhor, que está atuando como mediador para a paz e a libertação dos reféns colombianos, ajude a salvar essas pessoas. Aqui é o seu povo que implora”, disse a uma rádio Brigiet de Goitia, mãe de um dos seqüestrados. Até o fim da tarde, Chávez não havia feito declarações sobre o caso.

Uma grávida de 8 meses, uma criança de 10 anos e um bebê de colo estavam ente os reféns, segundo Enrique Cottin, presidente do Banco Provincial, uma filial do espanhol BBVA. O drama começou na segunda-feira à tarde, quando os assaltantes foram surpreendidos por um policial que entrou no banco para retirar dinheiro do caixa automático. Após uma troca de tiros, o banco foi cercado pelas forças de segurança. “Conseguimos trazer os parentes (dos assaltantes) a tempo para negociar com eles”, disse o governador de Guárico, Eduardo Manuitt. Ontem, depois que os criminosos ameaçaram começar a executar reféns em 20 minutos, as autoridades concordaram em deixá-los partir na ambulância, que acabou interceptada a leste de Caracas.

O aumento da violência é uma das questões que hoje mais comprometem a popularidade do governo Chávez. Em 1998, ano em que ele foi eleito, 6.477 pessoas foram assassinadas no país. Em 2007, os homicídios passaram de 12 mil, de acordo com as fontes oficiais, e 387 pessoas foram seqüestradas. Há indícios, porém, de que a dimensão do problema seja ainda maior. Jornais e ONGs acusam o governo de mascarar os indicadores de criminalidade para não causar alarde. Mudanças na classificação dos crimes também contribuiriam, segundo esses meios, para ocultar o aumento da criminalidade. Hoje um “crime passional”, uma “morte ao resistir à prisão” e um “acerto de contas”, por exemplo, não são registrados como homicídio.

NÚMEROS

100 por cento foi o aumento no número de homicídios desde 1999, quando Chávez assumiu o governo

387 seqüestros foram registrados em 2007

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/01/30/int-1.93.9.20080130.9.1.xml

Autoridades indonésias suspendem alerta de tsunami

da Efe, em Jacarta

da Folha Online

Autoridades da Indonésia suspenderam o alerta de tsunami declarado depois que um terremoto de 6,2 graus de magnitude na escala Richter foi registrado nesta quarta-feira no mar de Banda, a nordeste da ilha do Timor. Não há informações sobre vítimas.

O terremoto ocorreu às 16h33 (5h33 de Brasília), 268 km ao nordeste de Díli, a capital do Timor-Leste, e 415 km ao sul da cidade indonésia de Manado, nas Ilhas Molucas, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que controla a atividade sísmica no mundo todo.

A Indonésia está localizada no Anel de Fogo do Pacífico, área de grande atividade sísmica e vulcânica atingida por cerca de 7.000 tremores ao ano, a maioria de baixa intensidade.

Há pouco mais de três anos, um terremoto de 9 graus na escala Richter, registrado pouco acima da ilha de Sumatra, causou um tsunami que deixou cerca de 220 mil mortos. A maior parte deles estava na Indonésia.

As ondas gigantes devastaram diversas cidades da Indonésia, do Sri Lanka, da Índia e da Tailândia.

Leia mais

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u368165.shtml

Bush precisa deixar de lado a retórica vazia

The New York Times*

Há seis anos, o presidente Bush começou seu discurso sobre o Estado da União com duas frases poderosas: “Enquanto nos reunimos nesta noite, nossa nação está em guerra, nossa economia está em recessão e o mundo civilizado enfrenta perigos sem precedentes. No entanto, o estado de nossa união nunca foi tão forte.”

Na noite de segunda-feira, depois de seis anos de promessas não cumpridas ou falsas e erros de proporções históricas, os EUA lutavam em duas guerras, a economia rumava para a recessão e o mundo civilizado ainda enfrentava perigos aterrorizantes - e tinha bem menos simpatia e respeito pelos EUA.

A nação está dividida em relação à guerra no Iraque, estilhaçada por políticas partidárias desumanas, borbulhando de temor econômico e atolada no debate sobre praticamente todas as questões que Bush enfrentava em 2002. E o melhor que Bush pôde oferecer foi um chamado à participação individual - idéia nobre, mas, nas mãos de Bush, só mais uma desculpa para abdicar da responsabilidade governamental.

O discurso de segunda-feira à noite nos fez pensar como ele poderia ter sido diferente se Bush tivesse aproveitado a unidade que se seguiu aos ataques do 11/9 para unir a nação, em vez de tomar para si cada vez mais poder e lançar sua desventura no Iraque. Como o discurso poderia ter sido diferente se Bush tivesse falado sério sobre o conservadorismo compassivo ou mesmo se tivesse seguido a disciplina fiscal do conservadorismo à moda antiga. Como poderia ter sido diferente se ele tivesse feito um verdadeiro esforço para obter o bipartidarismo que prometeu em 2002 e em tantas ocasiões posteriores.

Ele poderia ter usado o discurso de segunda-feira para celebrar um orçamento equilibrado, no qual os impostos levantassem dinheiro suficiente para pagar pelas necessidades genuínas da nação, incluindo serviços de saúde para as crianças pobres e a reconstrução de New Orleans. Em vez disso, Bush pediu - de novo - que seus cortes de impostos se tornem permanentes e ameaçou vetar projetos de lei que contenham gastos clientelistas excessivos, uma idéia ausente de sua agenda quando os republicanos controlavam o Congresso.

Se Bush tivesse feito seu trabalho direito ao menos nas últimas semanas, poderia ter usado o discurso para celebrar um acordo genuinamente bipartidário sobre um plano de estímulo econômico sólido. Além dos incentivos fiscais já combinados entre a Casa Branca e a Câmara, Bush poderia ter anunciado propostas sensatas para a expansão dos benefícios a desempregados e um aumento temporário nos cupons de alimentação para os cidadãos mais vulneráveis. Estas idéias não são só democratas. O independente Escritório de Orçamento do Congresso considera essas políticas de estímulo muito mais eficazes que os incentivos fiscais.

Se Bush tivesse permitido que a compaixão e o bom senso prevalecessem sobre a ideologia, teria podido usar o discurso de segunda-feira para celebrar a concessão do seguro-saúde a dezenas de milhões de crianças com pais trabalhadores. Bush vetou uma expansão do programa S-chip (que destina fundos a Estados para que eles forneçam seguro-saúde infantil a famílias de renda modesta) e nem sequer concordou em pagar por toda a cobertura existente, pois acreditava que muitos pais trocariam seus planos privados por públicos se recebessem assistência governamental para comprá-los.

Em 2003, o presidente propôs o benefício dos medicamentos com receita no programa Medicare, sua grande façanha na reforma da saúde. A proposta quase foi barrada pelos republicanos conservadores no Congresso e a vontade de Bush de tornar a saúde acessível e barata para todos os americanos desapareceu.

Bush incluiu um chamado à reforma da imigração em todos os discursos anteriores sobre o Estado da União. Mas nunca combinou essa retórica com idéias fortes ou paixão política. Um esforço no ano passado na direção de uma reforma abrangente foi derrubado pela ala direita de seu partido, que continua a espalhar ódio na campanha eleitoral. Sua solução na noite de segunda-feira: “A imigração ilegal é complicada.”

Em 2002, Bush falou da coalizão internacional que invadira o Afeganistão, do consenso das nações civilizadas em torno da necessidade de combater o terrorismo, do modo como os ataques do 11/9 uniram as nações sob a liderança dos EUA. A guerra justa no Afeganistão foi rapidamente ofuscada - e defraudada - pela loucura de Bush no Iraque. Seis anos depois, os EUA e seus aliados ainda lutam e morrem no Afeganistão e o Taleban está de volta à ativa.

Ele nem foi capaz de garantir aos americanos que a guerra no Iraque terminará num futuro próximo. Em vez disso, fez a mesma promessa vazia repetida todo ano: quando o Iraque puder se defender sozinho, os soldados americanos voltarão para casa. O ministro da Defesa do Iraque disse recentemente ao New York Times que suas forças não seriam capazes de manter a paz e defender o país plenamente antes de 2018.

O reforço de tropas de Bush conseguiu estabilizar partes de Bagdá e diminuir as baixas. Mas 2007 ainda foi o ano mais violento no Iraque desde a invasão de 2003. E o mais importante é que Bush pouco conseguiu em termos de reconciliação política, a única garantia de uma paz duradoura. Bush não fez nenhum esforço real para obter ajuda dos vizinhos do Iraque na estabilização do país.

No fim das contas, quando o assunto for o Iraque, os pronunciamentos anuais de Bush serão lembrados principalmente por suas falsas alegações - o fictício “eixo do mal”, os tubos de alumínio e o urânio africano inexistentes, armas perigosas que não eram reais. Nenhum presidente pode querer que este seja seu legado. Bush ainda tem um ano pela frente - e muitos problemas graves a enfrentar. Já é hora de ele finalmente deixar de lado o partidarismo, a fanfarrice e a retórica vazia. O estado da união é problemático. A nação anseia por liderança.

*Editorial publicado ontem pelo jornal americano

http://txt.estado.com.br/

26 de janeiro de 2008

Com Obama em vantagem, democratas votam na Carolina do Sul

Reuters/Brasil Online

Por John Whitesides

COLUMBIA, Carolina do Sul (Reuters) - Os eleitores democratas da Carolina do Sul votam neste sábado em uma apertada corrida pela indicação do partido à Casa Branca, com Barack Obama à frente de Hillary Clinton nas pesquisas e contando com o forte apoio dos negros para conseguir a necessária vitória.

A votação foi intensa desde pouco após a abertura das urnas, às 7h da manhã (10h de Brasília), sob um céu nublado e com tempo abafado na maior parte do Estado. Longas filas se formaram em diversos locais de votação pela manhã.

Um recorde de mais de 300.000 eleitores são esperados para a primeira prévia democrata no Sul, onde os eleitos negros devem representar metade do eleitorado. A votação se encerra às 24h (22h de Brasília).

"Estou absolutamente convencido de que podemos vencer aqui, e podemos vencer em qualquer lugar do país", disse Obama, senador por Illinois, durante um debate em Columbia.

A Carolina do Sul representa o mais novo teste para Obama e Clinton, senadora por Nova York, na crescente disputa entre ambos pelo direito de representar o partido Democrata nas eleições presidências de novembro.

Após duas derrotas seguidas, em New Hampshire e Nevada, Obama precisa de uma vitória neste sábado para seguir com boas chances para a 'superterça' em 5 de fevereiro, quando 22 Estados farão suas prévias.

Obama aumentou para 15 pontos percentuais sua vantagem sobre a rival a caminho da disputada na Carolina do Sul, segundo pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada no sábado.

O senador ganhou dois pontos sobre Hillary de sexta para sábado, ficando com 41 por cento contra 26 por cento horas antes do início da votação deste sábado. John Edwards aparece em terceiro, caindo dois pontos, para 19 por cento.

Obama vem liderando sobre Hillary com mais de 10 pontos percentuais nos quatro dias de pesquisas realizadas na Carolina do Sul, graças à enorme vantagem entre os eleitores negros.

Obama, que pode vir a ser o primeiro presidente negro dos EUA, tem o apoio de 62 por cento dos eleitores negros, contra 18 por cento para Hillary e 5 por cento para Edwards.

Edwards, ex-senador pela Carolina do Norte que venceu no Estado durante sua fracassada candidatura à Casa Branca em 2004, e Hillary ficaram empatados entre os eleitores brancos com 35 por cento cada um. Obama tem 19 por cento.

"VANTAGEM SÓLIDA"

"Obama tem uma vantagem sólida em todo o estado, tanto entre homens quando entre mulheres", disse John Zogby, um dos responsáveis pela pesquisa.

Hillary e Obama combateram duramente na semana passada num duelo cada vez mais rancoroso pelo direito de representar o Partido Democrata na eleição de novembro.

Enquanto Obama passou a semana fazendo campanha pelo estado, Hillary ficou fora dois dias e estará longe quando os resultados forem anunciados. Cerca de 10 por centos dos eleitores democratas continuam indecisos.

Do lado republicano, onde os pré-candidatos se enfrentam terça-feira numa primária crucial na Flórida, John McCain tem uma vantagem apertada de 3 pontos percentuais sobre o rival Mitt Romney, 31 por cento contra 28 por cento, na primeira pesquisa no estado.

Ambas as pesquisas têm margem de erro de 3,4 pontos percentuais.

A primária republicana na Flórida traz empatados tecnicamente McCain, senador pelo Arizona, e Romney, ex-governador de Massachusetts, que dividiram duas disputas na semana passada -McCain venceu a primária republicana na Carolina do Sul e Romney ganhou em Michigan.

O vencedor na Flórida ficará numa valiosa posição de vantagem com a aproximação da "Super Terça", quando 22 estados realizarão primárias republicanas ou democratas.

Atrás dos dois aparece o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, que já liderou as pesquisas nacionais, mas viu sua posição cair ao não participar das primárias iniciais para se concentrar na Flórida.

Giuliani ficou em terceiro com 15 por cento, com o ex-governador do Arkansas Mike Huckabee, vencedor em Iowa, com 10 por cento. O republicano do Texas Ron Paul tem 5 por cento.

Romney lidera com folga entre os eleitores que se identificam como "muito" conservadores, enquanto McCain tem vantagem de 2-por-1 entre os moderados.

Os conservadores religiosos incentivaram a vitória de Huckabee no Iowa, que é ministro batista, mas ele fica atrás de McCain e Romney na Flórida entre os que dizem ter "nascido de novo".

Nove por cento dos eleitores republicanos na Flórida continuam indecisos.

"Está muito disputado", disse Zogby. "Com quase um em cada 10 republicanos indecisos, muita coisa pode acontecer."

A pesquisa na Flórida, como a da Carolina do Sul, mostrou que a economia é a maior preocupação dos eleitores, com 38 por cento. Na Flórida, a guerra contra o terrorismo ficou em segundo lugar, com 14 por cento, à frente da guerra no Iraque, com 12 por cento.

25 de janeiro de 2008

Homem que feriu pessoas na Sé gritava 'SP me mata', diz padre

Homem foi reconhecido por testemunhas como morador da Praça da Sé. Para padre, ele estava bêbado e não tinha intenção de cometer um 'atentado'.
Silvia Ribeiro Do G1, em São Paulo

Foto: Márcio Fernandes/Agência Estado
Márcio Fernandes/Agência Estado
O homem, que foi identificado como morador de rua da Praça da Sé, foi detido depois de ferir duas pessoas (Foto: Márcio Fernandes/AE)

Testemunhas que viram o tumulto provocado por um homem na missa na Catedral da Sé na manhã desta sexta-feira (25) disseram que o acusado tinha nas mãos uma faca e um cavaquinho e, mesmo após ser imobilizado, gritava: “São Paulo me mata!”.

O homem, que foi identificado como morador de rua da Praça da Sé, foi detido depois de ferir três pessoas que estavam na missa e tentaram detê-lo quando viram a faca. “Ele não tinha a intenção de fazer um atentado. Não sabia o que estava fazendo, estava bêbado”, disse o padre Juarez Pedro de Castro, secretário de comunicação da Arquidiocese de São Paulo que presenciou o tumulto.

Segundo o padre, o tumulto aconteceu a cerca de 20 metros das autoridades que estavam no local. O acusado estava atrás de um cordão de isolamento, onde se acumulavam fiéis que acompanhavam a missa. Estavam presentes o prefeito Gilberto Kassab (DEM), os ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e da Previdência Social, Luiz Marinho, o senador Eduardo Suplicy e o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão.

O arcebispo de São Paulo, cardeal d. Odilo Scherer, não interrompeu a homilia em razão do tumulto. À Agência Estado, ele disse ter sido lamentável a invasão do homem na missa. Porém, na sua avaliação, o ocorrido não prejudicou a celebração religiosa. "Certamente foi um incidente lamentável e isso indica que se deve ter o máximo de atenção à segurança, mesmo na igreja, embora certamente esse não seja o lugar para se praticar violência", afirmou ele, após a missa.

As vítimas, um professor da pastoral da Igreja e dois policiais militares - um de 41 anos e outro de 42 anos. Pelo menos um dos policiais fazia a segurança de Marzagão. Eles teriam se ferido ao tentar imobilizar o suspeito.

De acordo com o coronel Álvaro Camilo, comandante do policiamento do Centro, o homem era um morador de rua que vivia na região da Sé. “Ele é um cidadão conhecido daqui. Sempre faz algum tipo de bagunça", disse. O coronel informou que o suspeito responde a processos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele tem passagens por furto, roubo e lesão corporal. Ainda de acordo com Camilo, o homem não tinha objetivos definidos ao entrar na igreja nesta manhã. Mesmo assim, o coronel defendeu a imobilização dele. “Se os seguranças não fizessem isso, ele poderia ter ferido mais pessoas”, disse.

Dois feridos foram levados ao pronto-socorro do Hospital Vergueiro. Após serem medicados, eles foram liberados. Eles tiveram ferimentos leves. De acordo com a SSP, a confirmação do terceiro ferido só ocorreu durante a elaboração do boletim de ocorrência e não há informação de que ele tenha passado por atendimento médico.

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Fórum de Davos apresenta face generosa da globalização

DAVOS (AFP) — O Fórum de Davos, preocupado em atribuir uma face humana ao capitalismo, debateu nesta sexta-feira a responsabilidade social das empresas e o desenvolvimento, enquanto eram anunciadas diversas iniciativas de caráter filantrópico.

O bilionário americano Bill Gates anunciou uma doação de 306 milhões de dólares em favor do setor agrícola na África e na Ásia.

Um grupo de empresários se reuniu em torno do fundador da Microsoft para advertir sobre os riscos de fracasso das metas de desenvolvimento do milênio da ONU fixadas para 2015.

O primeiro-ministro britânico Gordon Brown afirmou que o mundo não atingiria o objetivo de reduzir em 75% a mortalidade infantil antes de 2050. Quanto à ambição de escolarizar todas as crianças do planeta, este não será atingido antes de 2115, lamentou.

"As crianças do mundo não podem esperar mais um século", disse Brown.

"Conseguimos mandar o homem para a lua, mas não conseguimos colocar as crianças na escola", afirmou o cantor Bono Vox.

O presidente da Nigéria Umaru Yar'Adua reconheceu que as metas do milênio eram "um grande desafio", mas que a África estava determinada a atingir as mesmas.

"Devemos ser os defensores dos fracos, deserdados, daqueles que são excluídos", declarou o secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, considerando "inaceitável que uma criança morra de fome a cada cinco segundos".

A reunião do Fórum Econômico Mundial é a cada ano uma oportunidade para os líderes econômicos e políticos de apresentar promessas generosas.

O fórum é freqüentemente criticado, em particular pelos militantes antiglobalização que fizeram dele o principal alvo de suas críticas, por anunciar grandes idéias em público, embora os interesses privados sempre sejam priorizados nas conversas de bastidores.

A doação anunciada pela fundação criada por Bill Gates e sua esposa Melinda, será destinada para a melhora do solo, para a produção de leite e café e para a irrigação na África e na Ásia. A fundação é dotada de 37,6 bilhões de dólares.

"Se vocês olharem para os países que conseguiram seu desenvolvimento econômico, todos, à exceção dos produtores de petróleo, fizeram da agricultura um elemento essencial", ressaltou Gates.

Entre as outras iniciativas, o Fórum Econômico Mundial e as Nações Unidas anunciaram o estabelecimento de regras de conduta para encorajar a cooperação entre empresas privadas e organismos especializados em ajuda humanitária.

Um acordo específico prevê a ajuda de três empresas de transporte e logística (Agility, TNT e UPS) para futuras ações de urgência em situações de catástrofe humanitária.

Sob a bandeira do "civismo das empresas", 15 presidentes de grandes empresas assinaram um apelo para incitar seus pares a colaborar com as instituições para aumentar a eficácia das políticas públicas. A maioria dos signatários dirigem companhias americanas.

No início da semana, a Federação Internacional das Ligas pelos Direitos Humanos (FIDH) pediu aos Estados, em ocasião do Fórum de Davos, que "desenvolvam instrumentos jurídicos de forma que as empresas apliquem uma norma mínima em matéria de respeito aos direitos humanos".

Outras iniciativas foram anunciadas nesta sexta-feira para a educação em Ruanda ou ainda para a luta contra a malária.

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Policial é afastado após tirar fotos sensuais de menores com armas

Diário de S. Paulo

SÃO PAULO - Um investigador da polícia de Ribeirão Corrente, a 428km de São Paulo, foi afastado do cargo por suspeita de ter tirado fotos de jovens de 13 a 18 anos dentro da delegacia da cidade. O policial civil, que tem 28 anos e é casado, teria permitido que as adolescentes entrassem na delegacia durante o horário de almoço e que fossem fotografadas com roupas curtas e em poses sensuais com um revólver na mão.

As fotografias foram parar no site de relacionamentos "Orkut" e passaram a circular em Ribeirão Corrente e pelas cidades vizinhas por meio de e-mail. Em pouco tempo a polícia teve acesso a esse material. As cinco garotas que aparecem nas imagens foram identificadas e admitiram que fizeram as fotos a convite do investigador.

De acordo com o Delegado Seccional de Franca, Maury de Camargo Segui, responsável por Ribeirão Corrente, o investigador foi removido de seu cargo e vai sofrer um processo administrativo. A arma usada pelo policial foi recolhida e, durante a investigação, ele vai assumir funções administrativas na seccional de Franca. O delegado ainda disse que o suspeito tinha um relacionamento indevido com as meninas e que sua arma não deveria ter sido emprestada a elas. Ele também afirmou que o funcionário já teve problema em outras duas delegacias.

Como o policial está em estágio probatório - período de experiência de um funcionário público em que ele pode ser demitido e que dura três anos - um pedido para que ele não seja efetivado foi enviado à Corregedoria da Polícia Civil. A investigação tem tempo estimado de 90 dias e pode resultar na exoneração do investigador e impedir que ele assuma outro cargo público.

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24 de janeiro de 2008

Imperatriz, no Maranhão, está sem vacina contra febre amarela

mirante.com

IMPERATRIZ - Está faltando vacina contra febre amarela em Imperatriz, no Maranhão, há mais de uma semana. A expectativa da Secretaria de Saúde do município é que novas doses cheguem até domingo. Desde que surgiu o primeiro caso de vítima da doença no país, começou uma correria aos 37 postos de saúde de Imperatriz e os estoques de vacina logo se esgotaram.

A coordenadora do setor da Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelas vacinas, Simone Marques, informou que a Diretoria Regional de Saúde ainda fez um repasse de emergência, mas isso não foi suficiente para atender à demanda que pode ter aumentado também em razão do fim do período de férias escolares.

Do início de janeiro até sexta-feira passada, mais de cinco mil pessoas foram vacinadas contra a febre amarela só em Imperatriz, mas a previsão é de que mais de 80 mil pessoas ainda devam se vacinar nos próximos dias assim que as vacinas chegarem.

A gestora em Saúde da Regional de Imperatriz, Luiza Queiroga, negou que o estado tivesse estoque baixo de vacina para distribuir aos municípios. Segundo ela, o que ocorreu foi um mal-entendido da população com relação ao comunicado do Ministério da Saúde.

- Não há motivo para preocupação, não tivemos registro de casos de febre amarela em macacos e nem em humanos. O que aconteceu foi um mal-entendido porque o Ministério da Saúde convocou as pessoas a se vacinarem, mas somente aquelas que se deslocarão para os locais de risco e que não se vacinaram nos últimos 10 anos - tranqüilizou a gestora.

Queiroga disse ainda que percebeu, em visita a postos de saúde, que muita gente que está imunizada contra a doença vem procurando pela vacina.

- Estive em postos de saúde e vi que tem gente que vai aos postos, diz que perdeu a carteirinha de vacinação e quer vacinar novamente. Não é assim - observou a técnica, acrescentando não ser aconselhável que uma pessoa tome a vacina já estando imunizada.

Ainda de acordo com ela, o índice de vacinação contra a febre amarela na Regional de Imperatriz é em torno de 90%, o que é muito bom. Queiroga adiantou que em fevereiro o Governo Federal deverá realizar uma grande campanha contra a doença em todo o país.

do http://oglobo.globo.com

Governo discute novas medidas de combate ao desmatamento

Agência Brasil

BRASÍLIA - Novas medidas de combate ao desmatamento no país devem ser discutidas nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, em uma reunião de emergência convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Agricultura, Reinhold Stephanes. O encontro, às 12h, deve contar com a participação do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e de outras autoridades governamentais.

Na quarta-feira, o governo divulgou um levantamento preliminar feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que mostra a devastação de uma área de 3.233 quilômetros quadrados de floresta somente nos últimos cinco meses de 2007. No período, os campeões de desmatamento foram Mato Grosso, Pará e Rondônia.

Ainda nesta quinta-feira, antes da reunião com Marina Silva, Lula participa de cerimônia comemorativa dos 85 anos da Previdência Social. Estarão presentes representantes de entidades nacionais de aposentados e pensionistas.

Durante a solenidade, às 11h, no Salão Leste do Planalto, será assinado acordo de cooperação técnica pelos Ministérios da Cultura e da Previdência para promover o Programa de Voluntariado de Terceira Idade em museus brasileiros e incentivar a divulgação do acervo da Previdência Social.

Israel quer parar de abastecer Gaza, diz vice-ministro da Defesa

O Globo OnlineAgências internacionais

Palestino volta a Gaza com carroça carregada de combustível - Reuters

JERUSALÉM - O governo israelense reagiu duramente à passagem de milhares de palestinos para o Egito, em busca de suprimentos não encontrados na Faixa de Gaza devido ao bloqueio imposto por Israel. Depois que extremistas explodiram o muro na fronteira do território palestino com o Egito, o vice-ministro da Defesa israelense, Matan Vilnai, disse que Israel gostaria de cortar o restante de seus laços com a Faixa de Gaza. Hoje, o teritório controlado pelo Hamas - que, segundo o jornal "Haaretz", planejou durante meses a derrubada do muro - dependende de Israel para receber suprimentos básicos, como alimentos, medicamentos, combustível para geração de energia e gasolina.

" Quando Gaza é aberta para o outro lado, perdemos responsabilidade "

- Precisamos entender que quando Gaza é aberta para o outro lado, perdemos responsabilidade por ela. Assim sendo, gostaríamos de nos desconectar dela - disse o vice-ministro israelense à Rádio do Exército.

Israel, que ocupou a Faixa de Gaza em 1967, começou a se separar do território em 2005, ao retirar tropas e colonos da região. O país ainda controla as fronteiras norte e leste de Gaza, assim como o espaço aéreo e as águas costeiras. Agora, o vice-ministro da Defesa israelense disse que os esforços de Israel para se distanciar de Gaza "continuam".

" Queremos parar de abastecer eletricidade para eles, parar de abastecer água e remédios "

- Queremos parar de abastecer eletricidade para eles, parar de abastecer água e remédios, para que possam vir de outros lugares - disse Vilnai. - Somos responsáveis enquanto não houver outra alternativa.

Forças egípcias foram mobilizadas para a fronteira sul de Gaza, onde extremistas usaram bombas e escavadeiras, na quarta-feira, para destruir o muro. Depois de entrar em confrontos com palestinos na passagem de Rafah, na terça-feira, deixando pelo menos 60 mulheres feridas e outras 15 presas, as forças de segurança egípcias não reagiram após a derrubada do muro. Na manhã desta quinta-feira, milhares de palestinos continuavam atravessando a fronteira.

Postura do governo do Egito enfurece autoridades em Israel

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Egito anunciou, na quarta-feira, que as fronteiras continuarão abertas "enquanto houver crise humanitária".

" Estamos abrindo porque há uma crise humanitária terrível "

- Nós não estamos abrindo a passagem de Rafah apenas para todo mundo cruzar a fronteira. Estamos abrindo porque há uma crise humanitária terrível - disse o porta-voz Hassam Zaki. - Nós esperamos que todos voltem para suas casas em Gaza em um curto período de tempo.

A postura do Egito enfureceu o governo de Israel, que afirma que extremistas palestinos costumam receber armas contrabandeadas pela fronteira egípcia. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse na quarta-feira que não permitirá uma crise humanitária na Faixa de Gaza, mas que seus moradores não podem esperar uma vida normal enquanto houver foguetes atingindo o território israelense, fazendo um alerta sobre possíveis bombardeios contra Israel.

O governo israelense disse esperar que as autoridades no Cairo impeçam a passagem de mais palestinos e fechem a fronteira. Israel estima que mais de 100 mil pessoas já atravessaram a fronteira.

" Eu acredito que o Egito sabe qual é seu trabalho "

- Eu acredito que o Egito sabe qual é seu trabalho, e nós esperamos que eles cumpram sua tarefa - disse o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, na quarta-feira, em uma entrevista à emissora de televisão francesa Canal 10, durante uma visita à França.

Autoridades da área de segurança disseram que a conduta do Egito aumenta a preocupação de que o Cairo esteja ignorando propositalmente as demandas de Israel. O governo egípcio teria se recusado repetidamente a combater o contrabando de armas na fronteira.

23 de janeiro de 2008

Sindicato desiste de pedir interdição de prédio do HC em São Paulo

da Folha Online

Após anunciar que avaliava pedir a interdição do Prédio dos Ambulatórios do HC (Hospital das Clínicas) de São Paulo, o Sindicato dos Funcionários informou na tarde desta quarta-feira ter descartado a possibilidade. Um incêndio atingiu no início da manhã uma sala do prédio, usada para guardar equipamentos de endoscopia. Ninguém se feriu.

Ainda pela manhã, o presidente do sindicato, Itamar Fernando Marinho da Costa, havia afirmado que o prejuízo causado aos pacientes com o fechamento temporário do prédio seria compensado com a garantia de segurança do local. "Eu não posso correr o risco de deixar [o fato do novo foco de fogo] passar e, depois, ocorrer um incêndio de grandes proporções, com vítimas", disse.

Na tarde de hoje, ele informou ter descartado a idéia de apresentar o pedido de interdição após reunião com a Superintendência do hospital. Ele disse ter sido informado, durante o encontro, que o Corpo de Bombeiros e o Contru (Departamento de Controle de Uso de Móveis) são favoráveis ao funcionamento do prédio e que a polícia deve investigar o incêndio.

Susto

Nesta quarta, o fogo atingiu uma sala e não deixou vítimas. O local ficará interditado para perícia, mas o atendimento no hospital não foi interrompido.

Ontem (22), o posto da Fundação Pró-Sangue, que ocupa o primeiro andar Prédio dos Ambulatórios, ficou sem energia elétrica por causa de um curto-circuito. No momento da pane, duas pessoas doavam sangue e outras quatro esperavam atendimento.

De acordo com tenente Flávio Legnaioli, do Corpo de Bombeiros, o curto-circuito ocorrido ontem teve causa externa --uma árvore que atingiu um fio de alta tensão.

Na noite de 24 de dezembro último, véspera de Natal, um incêndio atingiu o prédio, a fumaça provocou correria e obrigou a remoção dos pacientes. A unidade ficou fechada até o dia 2 de janeiro. Milhares de consultas e exames tiveram que ser remarcados.

do site

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u366300.shtml

Gaza vive em condição aberrante, diz comissária da ONU

Agencia Estado
Israel deve colocar fim às restrições para a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, ajudando a melhorar as "condições aberrantes" em que se encontram os habitantes da região, disse hoje Louise Arbour, comissária para direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Arbour declarou que o "grau de desespero" entre os palestinos se tornou evidente na manhã de hoje, quando dezenas de milhares de habitantes de Gaza invadiram o Egito depois que homens armados usaram minas terrestres para derrubar parte de uma barreira construída por Israel entre os dois territórios.
"A população de 1,4 milhão de pessoas em Gaza vive em condições aberrantes", disse a comissária em um encontro de emergência de 47 membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU, convocado por Síria e Paquistão, e apoiado por outros 20 países. Israel impediu a circulação da maioria dos bens e pessoas entre a fronteiras de Gaza há uma semana, em resposta ao lançamento de foguetes em seu territórios por militantes palestinos.
O bloqueio foi levemente levantado ontem quando Israel transferiu combustível para que a única usina de Gaza voltasse a funcionar e também enviou gás de cozinha, comida e remédios. Países árabes e muçulmanos propuseram uma resolução condenando a ação militar israelense em Gaza e na Cisjordânia, pedindo o fim do bloqueio e ação internacional para proteger civis palestinos.
Autoridades chinesas, russas e européias pediram que os dois lados parem com a violência e esperam que as restrições à entrada humanitária sejam suspensas. Diplomatas americanos e israelenses não participaram da sessão de emergência do conselho - a quarta para discutir a situação de Israel desde que ele foi criado, há dois anos. A reunião foi adiada para amanhã, quando os membros do conselho devem votar a resolução proposta, condenando Israel. O conselho, que não tem poder de força, substitui a desacreditada e muito politizada Comissão de Direitos Humanos, mas sofre as mesmas críticas, inclusive de que gasta muito tempo criticando Israel. O Senado americano votou em setembro pelo corte de fundos ao conselho, acusando-o de tendencioso.
do site: http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=827425

22 de janeiro de 2008

Mantega mantém corte de R20 bi mesmo com aumento de receita

Reuters/Brasil Online

BRASÍLIA (Reuters) - Embora o Congresso trabalhe com uma nova estimativa de receita que reduza os cortes no Orçamento para compensar o fim da CPMF, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, manteve a redução de 20 bilhões de reais para 2008, disse o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN).

"Eu esperava uma boa notícia do ministro na medida em que uma reestimativa de receita poderia diminuir os cortes, mas não foi isso que ele me disse. O ministro me disse que o corte permanece", disse Garibaldi Alves a jornalistas após receber Mantega.

Esta semana, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), relator de receita do Orçamento, apresenta à Comissão Mista de Orçamento uma reestimativa da receita para 2008. Versões que circulam no Congresso falam numa estimativa para cerca de 700 bilhões de reais, 22 bilhões de reais acima do previsto.

Diante dessa estimativa, o Congresso esperava reduzir de 2 bilhões de reais a 4 bilhões de reais o corte inicialmente previsto de 20 bilhões de reais.

Para compensar a perda de uma receita estimada em 40 bilhões de reais com a não renovação da CPMF, o governo decidiu cortar 20 bilhões de reais de suas próprias despesas, aí incluídas as emendas parlamentares. Os outros 20 bilhões de reais viriam do aumento de receita e da elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Mantega disse que foi ao Congresso para uma "visita de cortesia" e para apresentar algumas idéias de pauta do governo. Segundo Garibaldi, o ministro lhe apresentou um cronograma de tramitação da reforma tributária ainda no primeiro semestre.

"Esse cronograma só é realista com base nas pretensões do governo, porque reforma tributária chega de um jeito e pode sair de outro, todos sabemos", disse o presidente do Senado. (Texto de Mair Pena Neto)

do site:

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/01/22/mantega_mantem_corte_de_r20_bi_ mesmo_com_aumento_de_receita-328150727.asp

Irã diz que política nuclear não mudará com resolução da ONU

da Efe, em Teerã

Teerã minimizou nesta terça-feira a importância de uma nova resolução do Conselho de Segurança (CS) da ONU que impõe mais sanções ao Irã, e disse que isso "não afetará" os iranianos.

O porta-voz do governo, Gholam Hossein Elham, comentou desta forma a reunião que as seis potências envolvidas no dossiê do programa nuclear iraniano devem celebrar nesta terça-feira em Berlim para aprovar um projeto para uma nova resolução.

Segundo fontes diplomáticas, o projeto de resolução seria enviado "nos próximos dias" ao Conselho de Segurança da ONU pelos cinco membros permanentes dessa instituição internacional --EUA, Rússia, China, Reino Unido e França-- mais a Alemanha.

"A adoção de uma nova resolução não afetará o povo iraniano, já que atua no marco de seus direitos legítimos e legais para conseguir seus objetivos", disse o porta-voz do governo iraniano, segundo a agência Irna.

Reiterou que para o Irã, "é injustificável e ilegal a intervenção do Conselho de Segurança no caso nuclear iraniano", já que "o lugar adequado para tratar esse assunto é a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica)".

O porta-voz se referiu às negociações entre essa agência nuclear e as autoridades iranianas para solucionar as "questões pendentes" no caso atômico, e considerou que uma nova resolução do Conselho de Segurança contra o Irã "prejudicaria a imagem da AIEA".

Elham pediu que as seis potências envolvidas no caso iraniano discutam "com lógica este assunto, já que uma decisão ilegal teria resultados negativos e não seria aceita pela opinião pública internacional". Apesar de receber combustível nuclear russo para a usina atômica que constrói no litoral do golfo Pérsico, o Irã insiste que não abandonará o enriquecimento de urânio no interior de seu território, ao contrário do que exige a comunidade internacional.

O Conselho de Segurança adotou até agora duas resoluções de sanções contra o Irã para forçar o país a suspender suas atividades do enriquecimento de urânio.

Os iranianos alegam que seu programa é para uso pacífico, enquanto os EUA e a União Européia (UE) suspeitam de que o país tenha a intenção de construir uma bomba atômica, e pressionam para que Teerã cumpra as resoluções da ONU.

do site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u365795.shtml

21 de janeiro de 2008

Lula garante fornecimento de energia no país

Em discurso, presidente assegura que não haverá novo apagão. Segundo ele, são ‘pessimistas’ os que prevêem falta de energia.
SANDRO LIMA Do G1, em Brasília

Ao discursar nesta segunda-feira (21) na posse do senador Edison Lobão como novo ministro de Minas e Energia, o presidente Lula tratou da possibilidade de crise no fornecimento de energia no país.

“O ministro Lobão toma posse no momento em que são publicadas notícias que corremos um risco de apagão. E muitas vezes as perguntas são feitas e as respostas levam a qualquer cidadão a entender que vai ter apagão. Se o mundo acabar, vai ter apagão. Se não chover nunca mais, vai ter apagão”, afirmou o presidente.

Lula reclamou dos “pessimistas” que vendem a idéia de vai faltar energia e repeliu a repetição de um novo apagão, tal qual ocorreu em 2001. “Ou não querem que as coisas aconteçam nesse país ou parece que querem contribuir com o aumento do preço da energia”, reclamou. “O trabalho do governo não é ficar brigando com as especulações, é fazer obras”.

Indicação

O senador foi indicado para o cargo pelo PMDB e, apesar de ter gerado visível desconforto a Lula, foi aceito por ele para comandar a pasta. Lobão vai substituir Nelson Hubner, que exercia interinamente a função desde junho de 2007, após a saída de Silas Rondeau por suposto envolvimento em um esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal durante a Operação Navalha.

O presidente Lula aproveitou o discurso de posse para incentivar o novo ministro. “Com sua experiência política, você terá uma surpresa extra na hora que tiver acesso a todas as obras de energia que estão acontecendo nesse país. As novas formas de produzir energia, como a biomassa, eólica, e que já tiveram experiências bem sucedidas”, disse.

“Você exercerá a sua pasta com a grandeza da sua carreira política e vai desmontar uma série de preconceitos que se cria neste país. Eu não poderia ser presidente porque sou metalúrgico, você não poderia ser ministro porque não é técnico, como se qualquer técnico de futebol fosse o melhor jogador do país”, comparou.

Fornecimento de gás

Lula garantiu, no discurso, o fornecimento de energia. "Temos uma decisão do governo, uma decisão da Petrobras, de todo o setor. Queremos fornecer gás para carro, ônibus, para para a indústria, mas todo mundo tem que ter claro que a prioridade número 1 é garantir energia para esse país", garantiu.

"Queremos é que esse país tenha energia de sobra, de preferência farta e de preferência por um preço extraordinário."

Suplente

A vaga de Lobão no Senado será ocupada pelo seu suplente e filho, Edison Lobão Filho (DEM-MA), que é alvo de denúncias sobre o uso de "laranjas" para ocultar a participação numa distribuidora de bebidas.

Ele é suspeito de ser sócio oculto de uma distribuidora de bebidas no Maranhão que teria sonegado R$ 42 milhões nos últimos oito anos. Segundo o novo ministro, o filho deve assumir a cadeira no Senado e se licenciar, em seguida, para se defender.

Currículo

Advogado e jornalista, Edison Lobão nasceu em 1936 em Mirador, Maranhão, estado que governou de 1991 a 1994. Está no terceiro mandato como senador, tendo sido 1º vice-presidente do Senado em 2001 e presidente interino de julho a setembro do mesmo ano.

Também presidiu as Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania, de Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária, e de Fiscalização e Controle e participou das Comissões de Assuntos Sociais, de Legislação Participativa, de Assuntos Econômicos e da Subcomissão do Poder Judiciário e do Ministério Público.

Lobão também foi deputado federal, de 1979 a 1987. Antes disso, foi membro do Conselho de Administração da Companhia Telefônica de Brasília e assessor no Ministério do Interior, na Prefeitura do Distrito Federal e no Ministério de Viação e Obras Públicas, em Brasília.

do site: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL268382-9356,00-LULA+GARANTE+ FORNECIMENTO+DE+ENERGIA+NO+PAIS.html

Lula: governo não vai aumentar impostos

Por Milton F. da Rocha Filho

Agência Estado O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente", que o Governo não vai aumentar imposto, mas vai aumentar a eficiência da arrecadação, e que a política industrial a ser adotada, "possivelmente tenha um processo de desoneração".

Lula salientou: "Nós não vamos aumentar imposto... Nós não queremos aumentar imposto, mas vamos aumentar a eficiência da arrecadação. Tem muita gente que não paga imposto e ainda se queixa que o imposto é alto. Então o que nós queremos é que todos paguem, porque, quando todos pagarem, aí todos podem pagar menos", disse Lula.

O presidente confirmou que o Governo arrecadou no ano passado, sem aumentar impostos, mais de R$ 600 bilhões. Ele considerou o fato como muito importante: "Você aumentar a arrecadação sem aumentar os impostos. E por que isso aconteceu? Pelo crescimento econômico. É só você pegar o balanço das 100 maiores empresas brasileiras e você irá perceber que elas lucraram como jamais lucraram na história desse País. Ora, se nós estamos com crescimento econômico no País, se as empresas tiveram mais lucros, se houve aumento salarial, houve combate à sonegação, a abertura de capitais de empresas no mercado de ações, intensificação do controle sobre declarações e, mais importante, nós criamos a Super Receita, que é a unificação da Receita Federal e da Receita da Previdência, em 2007. Tudo isso contribui para a gente aperfeiçoar o sistema da arrecadação", disse o presidente.

Empregos

Lula lembrou que com o crescimento das empresas, cresce também a receita das companhias e, conseqüentemente, o número de empregos no País. "É por isso que a gente está percebendo que o Brasil caminha mais rapidamente porque nós estamos com a combinação perfeita: a economia cresce, o governo arrecada mais, o governo investe mais. É por isso que nós podemos falar que a economia brasileira vai continuar crescendo em 2008", explicou.

O presidente Lula também analisou a geração de empregos no País, salientando que o que o Brasil precisa nesses próximos anos é que a economia continue crescendo para que se possa gerar a quantidade de empregos que o País precisa. "Em 2007, foram gerados com carteira assinada 1,617 milhão de novos empregos, um crescimento de 31,6% em relação a 2006. Na verdade, nós tivemos uma média de criação de 134 mil empregos por mês. O número foi recorde desde a criação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)".

E concluiu: "É importante lembrar que a expansão do emprego ocorreu em todo o território nacional. Tendo um pequeno destaque para as regiões Sudeste e Nordeste brasileiro. E é isso que eu quero que continue acontecendo no Brasil: crescimento econômico, aumento de geração de empregos, aumento da massa salarial, aumento do poder de compra do povo, porque é isso que o povo brasileiro precisa para ser feliz".

do site:

http://portalexame.abril.com.br/ae/economia/m0149579.html

Manifestações de apoio confortam pais de Mari Luz

IVAN QUINTERO/epa
Pais de Mari Luz pediram à filha, ontem, que fosse forte e não tivesse medo em momento algum
Cerca de duas mil pessoas concentraram-se, ao fim da tarde de ontem, em mais uma manifestação de apoio aos pais de Mari Luz, a menina de 5 anos que há uma semana desapareceu misteriosamente da casa onde vivia, em Huelva, Espanha. Uma concentração que teve, essencialmente, o valor simbólico da solidariedade que os cidadãos entenderam expressar aos pais da menina, no final de um dia em que, uma vez mais, se concretizaram diversas buscas populares pelas imediações de Marismas del Tinto e de Odiel.
A investigação policial pouco ou nada avançou, ontem, mantendo-se válidas todas as hipóteses que possam explicar o mistério. A menina desapareceu na rua Margarita, onde uma vizinha garante ter visto Mari Luz com alguém que não reconheceu e onde os cães pisteiros perdem o rasto à criança. A partir daí há uma imensidão de perguntas sem resposta, pelo que, ontem, a Polícia voltou a efectuar o trajecto atribuído à criança à procura de novas pistas.
Casa "contaminada"
Uma das pistas da investigação policial que, aparentemente, está a perder força aponta para um vizinho cuja habitação foi já objecto de inspecção detalhada e que não terá proporcionado resultados de maior. O problema é que a casa desta pessoa, que tem antecedentes criminais por abusos sexuais, foi "contaminada" durante uma investigação paralela a cargo da família de Mari Luz e, portanto, eventuais provas terão desaparecido. O indivíduo em causa abandonou a zona na segunda-feira da semana passada, um dia depois do desaparecimento da pequena, mas foi localizado na Andaluzia e prestou declarações à Polícia. Continua a ser suspeito, mas de momento não há qualquer acusação.
Outra possível pista sustenta-se no testemunho de uma vizinha relativamente à matrícula de uma carrinha suspeita e no de outras pessoas que falam de uma carrinha branca em que, supostamente, a menina terá sido transportada. De referir que algumas informações referem a existência de uma vizinha que terá declarado à Polícia que viu três pessoas a meter Mari Luz num veículo.
O Governo pediu já alguma contenção na forma como as informações estão a chegar às autoridades, por forma a não ser dado qualquer falso alarme que, inclusive, atrapalhe ou confunda a investigação em curso.
Pai mais animado
Logo pela manhã, a população montou um verdadeiro dispositivo de busca, a partir da residência de Mari Luz, em várias frentes. Onze grupos constituídos cada um por cerca de 15 voluntários varreram praticamente toda a zona, sem resultados.
O rastreio ficou completo com outras acções a cargo da Protecção Civil, Polícia Municipal, bombeiros, associações e organizações não-governamentais, que pesquisaram áreas com cerca de dez quilómetros quadrados.
Ao fim da tarde, numa concentração que reuniu em Huelva cerca de duas mil pessoas, incluindo autoridades e políticos locais, Juan José Cortés, pai de Mari Luz, manifestou-se mais animado e convencido de que a sua família está mais perto de encontrar a criança, apesar das infrutíferas buscas realizadas até ao momento. Daí que, num palco que encabeçava a manifestação, Juan José Cortés tenha enviado à filha uma mensagem para que fosse forte, que não tivesse medo nem nenhum momento de fraqueza, porque o regresso ao seio da família estaria para breve.
do site: http://jn.sapo.pt/2008/01/21/primeiro_plano/manifestacoes_apoio_confortam_pais_m.html