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31 de março de 2008

Pai da menina que caiu de prédio teria discutido com pedreiro

Wagner Gomes, O Globo Online

SÃO PAULO - A polícia vai ouvir nesta tarde o depoimento do pedreiro Mizael dos Reis Santos, de 31 anos, funcionário da construtora Terral Atlântica. Ele foi citado durante depoimento dado pelo consultor jurídico Alexandre Nardoni, pai da menina Isabella Nardoni, que morreu após cair do sexto andar de um prédio na zona norte da capital. Alexandre contou à polícia que teve uma discussão com o pedreiro um mês atrás. A princípio chegou a ser divulgado que Alexandre havia discutido com um engenheiro da obra. Mizael disse que trabalha para a empresa que construiu o prédio e que agora trabalha numa obra há cerca de 50 metros do prédio onde a menina caiu na Rua Santa Leocádia, número 138.

O pedreiro Mizael nega a discussão com o consultor jurídico.

- Não houve briga, foi apenas uma conversa. Eu precisava entrar no apartamento dele para arrumar a antena. Alexandre ficou nervoso porque ligaram da portaria umas três ou quatro vezes e ele tinha orientado a mulher dele a não atender ninguém quando ele estivesse fora. Assim que chegou, Alexandre desceu e veio conversar comigo. Ele chamou a mim e à vizinha do apartamento 52 de imbecis. Esse não é um problema para tornar alguém um inimigo. Quando Alexandre fala isso, ele quer fugir do problema - diz o pedreiro.

O pedreiro disse que conversou com Alexandre uma única vez, não conheceu a mulher e seus filhos e nem entrou em seu apartamento. No final de semana seguinte à discussão, a antena acabou sendo consertada por uma pessoa especializada, disse o pedreiro.

Os peritos já estiveram duas vezes no apartamento onde ocorreu a queda. Levaram a tela e utensílios de cozinha que pudessem ter sido usados para cortar a rede de proteção da janela. Um dos investigadores que acompanha o caso, e não quis se identificar, disse que a polícia vê com reservas a versão do pai.

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Rice pede a Israel para deter assentamentos na Cisjordânia

EFE

Amã- A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, pediu hoje que Israel pare os assentamentos na Cisjordânia, e considerou que a expansão destes não está de acordo com as obrigações contraídas por Israel com o Mapa de Caminho.

"Continuamos expressando a posição dos EUA de que as atividades de assentamento devem acabar, que sua expansão deve parar e que certamente estas coisas não estão de acordo com as obrigações derivadas do Mapa de Caminho", disse Rice em entrevista coletiva conjunta com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

Esta é a segunda reunião com Abbas em menos de 24 horas, dentro da intensa atividade diplomática iniciada por Rice junto às autoridades israelenses e palestinas.

Rice acrescentou que as conversas entre israelenses e palestinos sobre os temas centrais "estão se movimentando na direção certa" e reiterou o compromisso dos EUA de "continuar o caminho traçado em Annapolis", com o objetivo de alcançar um acordo de paz para a criação de um Estado palestino antes do final de 2008.

"O melhor que podemos fazer é buscarmos conseguir este acordo", assegurou a chefe da diplomacia americana.

Em relação ao pacote de medidas anunciado durante sua visita ontem a Israel, que prevê o desmantelamento de 50 postos de controle hebreus na Cisjordânia, Rice observou que as medidas não são a solução, mas apenas o começo do que é preciso ser feito.

Abbas, por sua vez, mostrou-se confiante no êxito de um acordo apoiado pelos EUA e explicou que recebeu um convite do presidente americano, George W. Bush, para visitar Washington no final de abril.

"Seguiremos cumprindo nossos compromissos com o Mapa de Caminho e esperamos que a mediação dos EUA garanta que Israel cumpra com suas obrigações, e, sobretudo, que interrompa a criação de assentamentos, particularmente em Jerusalém", apontou.

Além disso, Abbas anunciou que espera realizar uma reunião com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, no dia 7 de abril.

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www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=859906

Rádio diz que Ingrid Betancourt precisa de transfusão de sangue

Política colombiana estaria com malária, leishmaniose e hepatite B. Ela foi seqüestrada em fevereiro de 2002.
Da Efe

AFP
Ingrid Betancourt e Clara Rojas, seqüestradas pelas Farc (Foto: AFP)

Refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a política colombiana Ingrid Betancourt precisa com urgência de uma transfusão de sangue, afirmaram nesta segunda-feira (31) emissoras de rádio locais. Seu estado de saúde é delicado.

Segundo a rádio colombiana "Caracol", Betancourt estaria com malária, leishmaniose e hepatite B, afirmou um correspondente em San José del Guaviare, capital do departamento de Guaviare, na selva, onde acredita-se que os rebeldes a estejam mantendo.

O correspondente afirmou que por causa da malária Betancourt "precisa de uma transfusão urgente de sangue, que não pôde ser realizada".

A ex-candidata à Presidência colombiana "não foi levada a nenhum posto de saúde" da região, contra insistentes versões que dizem que ela foi internada em um centro médico no final de fevereiro, e se recusa a tomar medicamentos, acrescentou a fonte, que afirmou que os remédios de que necessita estão disponíveis em Guaviare.

Fuga frustrada

O correspondente também acrescentou que Betancourt recentemente tentou "escapar por um dos rios da região, o que dificultou o tratamento das três doenças".

O enviado especial da "Caracol" a Guaviare atribuiu a versão a "uma fonte de inteira credibilidade que teve contato direto com a guerrilha das Farc, justamente no local onde Ingrid Betancourt é mantida seqüestrada".

6 anos no cativeiro

Betancourt está em poder das Farc desde 23 de fevereiro de 2002, e é uma das 40 reféns que a guerrilha pretende trocar por 500 insurgentes presos em uma negociação de um acordo humanitário com o Governo colombiano.

Apesar de o estado de saúde de Betancourt ser preocupante desde outubro, quando foi divulgado um vídeo no qual ela aparece abatida e muito magra, o temor por sua vida aumentou desde fevereiro, com os testemunhos de ex-companheiros de cativeiro e versões de colonos que acreditam tê-la visto em aldeias de Guaviare.

www.blogger.com/post-create.g?blogID=37984252

30 de março de 2008

Após cessar-fogo, Iraque suspende toque de recolher em Bagdá

da Folha Online

O toque de recolher imposto em Bagdá pelo Exército será suspenso na manhã desta segunda-feira, depois do anúncio de cessar-fogo feito em comunicado pela milícia comandada pelo clérigo radical xiita Moqtada al Sadr, informou neste domingo a TV estatal.

"O comando militar em Bagdá decidiu suspender o toque de recolher a partir das 6h (0h de Brasília) desta segunda-feira", informou a rede de TV Al Iraqiya. A medida havia sido imposta na noite da última quinta-feira (27), dois dias depois do início dos confrontos entre tropas do governo e homens do Exército de Mehdi, que mataram 125 apenas em Bagdá.

Neste domingo, Al Sadr anunciou que seus seguidores deixarão as ruas do Iraque, dando fim aos confrontos, que tiveram início na segunda-feira (24) em Basra e se espalharam para outras cidades do sul do Iraque, e também para Bagdá.

"Devido à responsabilidade religiosa, para deter o derramamento de sangue de iraquianos, manter a unidade do Iraque e dar fim à sedição que os invasores querem espalhar entre o povo iraquiano, convocamos o fim das ações armadas em Basra e em outras Províncias", disse Al Sadr em comunicado. "Qualquer homem armado que estiver nas ruas, alvejando instituições do governo iraquiano, não será um de nós [Exército de Mehdi]", diz o texto.

Tropas do governo se confrontaram com partidários de Al Sadr em Basra durante seis dias, deixando ao menos 300 mortos nos no sul do país, que também se espalharam para Bagdá.

Em Basra, 550 quilômetros ao sul de Bagdá, onde a violência teve início, o número de vítimas civis chegou a 125 e o de feridos, a 500, segundo fontes do Ministério do Interior, que não ofereceram dados sobre o número de mortos pertencentes ao Exército.

Os mortos em Bagdá chegaram a 125 e os feridos, a 892, segundo fontes médicas citadas pela agência de notícias independente Aswat al Iraq. O bairro que mais sofreu a violência entre o Exército iraquiano --apoiado pelos EUA-- e os milicianos xiitas partidários de Al Sadr, é o Cidade de Sadr, situado a leste da capital e baluarte do clérigo em Bagdá.

No comunicado, o clérigo radical negou que seus partidários possuam armamentos pesados.

Segundo ele, o governo iraquiano deveria dar fim às prisões em massa de seus seguidores, e conceder anistia aos prisioneiros detidos.

Diálogo

O primeiro-ministro iraquiano rejeitou na sexta-feira (28) o diálogo com a milícia xiita, comparando-a com a Al Qaeda e qualificando o grupo de "criminosos e delinqüentes", postura apoiada pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

Frente à insistência governamental por uma solução armada, o grupo de Al Sadr solicitou reiteradamente o diálogo e a busca de uma solução pacífica do conflito.

A milícia de Al Sadr, segunda força xiita do Iraque, se mantinha inativa desde agosto de 2007, quando seu líder se comprometeu a não fazer uso da violência, o que contribuiu para a melhora da segurança no país.

Os enfrentamentos entre o Exército iraquiano e a milícia xiita eclodiram na segunda-feira, coincidindo com o começo de uma operação de segurança em Basra supervisionada no terreno por Al Maliki, batizada com o nome de "Carga de Cavalaria", com o objetivo de "impor na cidade o império da lei".

com Associated Press e Efe

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u387233.shtml

29 de março de 2008

Dilma defende braço direito e descarta demissão de Erenice

Ministra voltou a negar que o 'banco de dados' montado pela Casa Civil seja um 'dossiê' contra FHC

Julio Cesar Lima, de O Estado de S. Paulo - Agencia Estado

Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil

AE

Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil

CURITIBA - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu neste sábado, 29, o seu braço direito no ministério, a assessora Erenice Guerra, no episódio do vazamento de informações sobre o "banco de dados" com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e descartou a demissão de sua funcionária. Erenice é apontada como a responsável pelo levantamento das informações de FHC.

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Dilma voltou a dizer que o tal "banco de dados", de onde teriam saído as informações divulgadas à imprensa, tem um conceito diferente de dossiê. "Ele (dossiê) é usado para denúncias políticas e isso não cabe em uma democracia, é uma manipulação dos dados para esse tipo de política", afirmou. Dilma aproveitou para defender a secretária Erenice Guerra e descartou a demissão de sua funcionária.

Ministra não acredita que o vazamento seja uma tentativa de minar sua participação no governo e negou que seja candidata à sucessão do presidente Luis Inácio Lula da Silva, em 2010. "Eu já disse várias vezes que eu não sou candidata nem me considero", afirmou. As afirmações foram feitas durante entrevista coletiva na sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep)

Dilma lembrou ainda que Erenice participou do processo de formação do banco de dados, por meio da Norma 230/06. "Foi uma recomendação do Senado e do Tribunal de Contas da União, em junho de 2005, e depois retroagimos às contas de 2004, 2003 e 2002 a pedido do próprio tribunal".

A ministra acredita que em questão de tempo o caso será resolvido. Na última terça-feira, ela abriu sindicância na Casa Civil para apurar o vazamento. "Eu creio que muita gente viu, ou sabe, e logo teremos um acesso a essas informações", afirmou, lembrando que gastos com transporte e hospedagem (foco do vazamento) são gastos absolutamente normais. "A quem interessa isso? Ao governo não interessa".

Sobre a possibilidade de depor à CPI do Cartão Corporativo, Dilma disse que iria, caso a comissão apresentasse sugestões ou melhorias para os controles de gastos. "Se não for isso, eu prefiro passar minhas 13, 14 horas dentro do Planalto tratando do PAC", afirmou.

www.estadao.com.br/nacional/not_nac147945,0.htm

Milícia xiita desafia ultimato para depor armas

Membros da milícia xiita Exército Mehdi, do clérigo antiamericano Muqtada al-Sadr, negaram-se ontem a depor as armas como exigido pelo premiê iraquiano, Nuri al-Maliki. Na sexta, Maliki ultimou que os milicianos depusessem as armas até o dia 8, oferecendo dinheiro para aqueles que se rendessem. O desafio ao ultimato foi anunciado ontem por dois membros graduados do grupo.
"Sadr nos disse para não entregarmos as armas enquanto o Estado não se livrar do ocupante", afirmou à France Press Haidar al-Jabiri, responsável pelo grupo em Nayaf, referindo-se às forças da coalizão liderada pelos EUA no país árabe. À BBC, o principal representante de Sadr em Basra, Hareth al-Ethari, afirmou que as armas só serão entregues a um governo iraquiano que deseje pôr fim à ocupação.
Jatos americanos intensificaram os bombardeios em Basra ontem, lançando duas bombas de precisão em duas supostas fortalezas em que pessoas atiravam contra as forças iraquianas", afirmou o porta-voz do Exército britânico, Tom Holloway. O porta-voz afirmou que ainda não era possível divulgar o número de mortos nos recentes confrontos.
O Exército americano participou pela primeira vez diretamente da ofensiva em Basra na sexta-feira, quando tropas iraquianas encontraram dificuldades para lutar contra a resistência dos milicianos. Os confrontos disseminaram combates retaliatórios em Bagdá e outras cidades xiitas do Iraque.
Maliki viajou a Basra no começo da semana, e disse ontem que não vai deixar a cidade enquanto a segurança não for recuperada.
"Nós vamos continuar lutando contra essas gangues em cada polegada do Iraque. Essa é a nossa decisiva e última batalha", afirmou o primeiro-ministro do país árabe.
Basra é o principal porto e pólo petrolífero do Iraque. A região era controlada por militares britânicos até dezembro, quando a segurança foi transferida para os iraquianos. Por causa da violência, a Unicef, a Cruz Vermelha e outras organizações interromperam a ajuda humanitária na região. Segundo o Ministério da Saúde do Iraque, que é próximo do movimento miliciano,os conflitos em Cidade Sadr e outros bairros de Bagdá já deixaram pelo menos 75 mortos e outros 500 feridos.
www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=859007

27 de março de 2008

Nova empresa aérea aposta em serviços diferenciados para conquistar mercado

Valor Online

SÃO PAULO - Uma das principais armas da nova empresa aérea nacional para conquistar o mercado brasileiro será oferecer um serviço de qualidade e diferenciado, diz o dono, David Neeleman. A companhia ainda não tem nome, mas já se sabe que ela terá em seus aviões monitores individuais com programação ao vivo de TV, além de revestimento de couro em todos os assentos.

Vamos oferecer um padrão de conforto de classe executiva com tarifas de classe econômica, diz Neeleman. O que é mais importante: um sanduíche quente no avião ou poder assistir ao jogo ou à novela? Por isso decidimos colocar o dinheiro no que faz mais sentido para o passageiro, afirmou.

Segundo ele, a alimentação nos aviões da nova empresa seguirá o padrão adotado pela JetBlue. Na norte-americana, não são distribuídas refeições quentes, mas é oferecida uma grande variedade de snacks doces e salgados aos passageiros, que podem se servir à vontade, além de refrigerantes em lata. Quem aqui pega um avião pensando na boa comida que vai degustar no vôo? Ninguém. Sabemos disso e, por isso, teremos snacks. Para quem quer jantar, o melhor é ir a um bom restaurante, brincou durante a apresentação da companhia.

Segundo Neeleman, a empresa já está negociando com a Sky/DirecTV o fornecimento do sinal de TV para os aviões. Para o futuro, terá a possibilidade de oferecer serviços de transmissão de dados sem fio (Wi-Fi) em seus aviões, para o uso de notebooks. Isso, porém, ainda deve demorar um pouco.

Sobre o assento de couro, afirma que ele, na verdade, não representa uma grande diferença de custo. Ele demanda maior capital no começo, é claro. Mas, se custa duas vezes mais, também dura o dobro que um assento comum. No fim, custa a mesma coisa, explica.

Outro diferencial apontado pelo empresário é a configuração interna dos aviões EMB 195 da Embraer. Segundo ele, o espaçamento entre poltronas e seu tamanho, mas particularmente o fato de não haver assento do meio (que não seja na janela ou no corredor), são fatores de conforto importantíssimos para a empresa. Ninguém gosta de ficar no assento do meio. Com as fileiras de dois assentos do 195, isso está resolvido, diz.

Além disso, o avião da nova empresa, que será configurado com 118 assentos (apesar da capacidade máxima de 122), tem janelas maiores que as de aeronaves semelhantes, afirma o diretor de marketing Gianfranco Beting. Segundo ele, o serviço mesmo em terra também já dará o tom da qualidade da companhia, servindo para fidelizar cada vez mais os passageiros.

A intenção é ter, já desde os primeiros estágios da operação, metade das vendas de passagens fechadas pela internet. Segundo Neeleman, inventor do conceito do e-ticket (bilhete eletrônico), isso permite grande redução de custo e aumento significativo na eficiência da empresa. Os agentes de viagem, diz, continuarão sendo importantes no país e, por isso, a companhia também irá trabalhar com eles, mas sempre avaliando cuidadosamente distintas propostas de política de remuneração e distribuição, com o objetivo de flexibilizar comissões e descontos, diz.

(José Sergio Osse | Valor Online)

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/03/27/nova _empresa_aerea_aposta_em_servicos_diferenciados_ para_conquistar_mercado-426566226.asp

Ufba emite nota contra prisão de estudantes na Irlanda

A Tarde On Line

Em repúdio ao tratamento dispensado pela polícia de imigração irlandesa aos estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a instituição de ensino superior emitiu uma nota pública contra a prisão dos universitários Maria Almeida Dias (estudante de medicina) e André Luiz Santos São Pedro (farmácia).

Os dois fazem intercâmbio em Portugal, na Universidade de Porto, e viajaram para a Irlanda, onde passariam sete dias. Na quinta-feira passada, os dois, além de uma outra estudante de jornalismo da Universidade Federal Fluminense, foram detidos pelo serviço de imigração do Aeroporto de Dublin, na Irlanda.

Os jovens foram impedidos de entrar em Dublin e, em seguida, levados para prisões comuns, onde estavam detidas pessoas que cometeram crimes graves, como homicídios, roubos, tráfico de drogas e estupros. Lá, os três permaneceram por 48 horas, mesmo com toda a documentação exigida pelo setor de imigração e com dinheiro suficiente para permanecer no país no tempo programado.

Na nota, o reitor Naomar Almeida diz que “A Universidade Federal da Bahia manifesta seu veemente repúdio a este gesto arbitrário, contrário ao espírito de fraternidade entre os povos, alheio às práticas comuns de intercâmbio acadêmico vigentes internacionalmente, de teor jurídico precário e de absoluta falta de humanidade”, diz a nota assinada pelo reitor Naomar de Almeida Filho que requereu explicações às autoridades irlandesas. Leia aqui a nota na íntegra.

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www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=857834

26 de março de 2008

Vencedor do 'BBB 8', Rafinha pede namorada em casamento

O Globo Online com informações do site oficial do 'BBB 8'

Rafinha vence o 'BBB 8'. Foto Kiko Cabral / Divulgação TV Globo

RIO - Casório à vista para o mais novo milionário do país. Assim que deixou o confinamento do "BBB 8", Rafinha, o vencedor do reality show com 50,15% dos votos, pediu a namorada, Luiza, em casamento. Ela aceitou na hora, claro. Uma das madrinhas já foi escolhida: a colega de jogo Natália. "A Nat é muito querida e eu gosto de gente simples que nem ela", justificou o músico de Campinas (SP), de 26 anos.

Você achou o resultado justo? Vote aqui!

Saiba como foi a vitória de Rafinha na grande final desta terça-feira, com direito a show de Pitty

Veja a fotogaleria com os melhores momentos de Rafinha

Marcelo foi o participante mais polêmico

Veja como foram os paredões do 'BBB 8'

Big Fone arrancou risos e lágrimas dos confinados

Paredão triplo mexeu com os nervos dos brothers

Lado Monstro dos Anjos teve de nega maluca a coelhinha

Pedro Bial fala do enredo dramático desta edição

A cobertura completa do 'BBB 8' está no 'BBBlog', do Extra

'Extra': não perca o divertido vídeo nas ruas: o que você faria com R$ 1 milhão?

Clique aqui e saiba mais e ouça música da banda de Rafinha, a Mipt

Boninho confessa que torcia por Natália

Rafinha chegou para a coletiva de imprensa aos gritos de "uh-hu" e com uma câmera na mão. O equipamento foi emprestado pelo "Fantástico", que pediu a ele que registrasse em imagens seus primeiros três dias como vencedor do "BBB 8".

Sincero e apaixonado pela namorada, a quem deu o primeiro beijo depois de deixar o confinamento, Rafinha disse que cortou um dobrado para não sucumbir ao assédio feminino dentro da casa. "Segurei a maior onda. Nossa, com a Ju foi pesado. Ela tem o jeito da minha namorada, morena, cabelo comprido, pernão... Mas eu amo muito a minha namorada e sabia que se beijasse seria só mais uma. Eu amo a minha namorada", reforçou o músico.

Ele comentou também sobre as agruras do confinamento. "A Thalita e o Marcelo falaram coisas que eu não gostei, mas eu também falei coisas e fiz brincadeiras que eu mesmo não gostei. Agora tenho amizade com todo mundo, mas sei que também errei", reconheceu o rapaz.

Além do casamento, Rafinha tem outro sonho para empregar o prêmio de R$ 1 milhão: tocar para frente o trabalho com sua banda Mipt. "Sabe aquela coisa do seu pai falar desde moleque 'vai estudar'? Eu insisti, acreditei, foram sete anos... E agora que saí, falei: 'Viu, pai? Eu consegui!", desabafou Rafinha, que pretende também ajudar sua família - que faz entregas de verduras - e completar os estudos.

" Eu não sou 'emo'. Gosto de guitarra, bateria e baixo. Mas na casa aprendi a quebrar preconceitos, dancei pagode e vou até ouvir o CD de funk que eu ganhei "

Apesar de estar nas prioridades do rapaz a partir de agora, a banda não esteve tão presente durante os 78 dias de confinamento de Rafinha. Ele fez apenas uma breve participação durante a visita do cantor Paulo Ricardo. "Quando entrei não queria relacionar a banda porque a gente estava um tempo meio separado e estava voltando quando entrei. Entrei para mostrar quem eu era e para ganhar por ser eu quem eu sou", justificou o vencedor do reality show.

Negando o rótulo de "emo" (roqueiros emotivos), Rafinha reconheceu que quebrou preconceitos com outros estilos musicais durante seu período no "BBB 8". "Eu não sou 'emo'. Gosto de guitarra, bateria e baixo. Mas na casa aprendi a quebrar preconceitos, dancei pagode e vou até ouvir o CD de funk que eu ganhei".

Relax, Rafinha está feliz e seguro sobre seu futuro. "Cair no esquecimento é reflexo do que você é. O esforço é o que vale", finalizou o mais novo milionário do pedaço.

http://oglobo.globo.com/cultura/revistadatv/mat/2008/03/26/vencedor _do_bbb_8_rafinha_pede_namorada_em_casamento-426541645.asp

Imprensa chinesa destaca apoio do PC do B contra Tibete

Pequim, 26 mar (Lusa) - A imprensa oficial chinesa divulgou a mensagem enviada pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B) em relação à crise no Tibete. O texto acusa manifestações de tentar "sabotar o desenvolvimento da região".

Segundo a agência Nova China, o presidente do PC do B, Renato Rabelo, afirmou em mensagem ao Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC), que os comunistas brasileiros condenam os distúrbios em Lhasa e consideram os atos como uma tentativa de "desacreditar os esforços do governo chinês para promover o desenvolvimento social e econômico do Tibete".

Diante de críticas generalizadas da comunidade internacional, o governo comunista chinês tem utilizado todas as manifestações de apoio internacional para legitimar a repressão dos manifestantes tibetanos, quando faltam menos de cinco meses para os Jogos Olímpicos, que acontecem em Pequim entre 8 e 24 de agosto.

A agência oficial chinesa destacou o apoio do Partido Comunista do Brasil “aos esforços chineses para manter sua integridade política e territorial” e afirma que os comunistas do Brasil apóiam a China "na forma como lidou com os tumultos em Lhasa e opõem-se firmemente às ações dos separatistas".

O governo chinês continua afirmando que as manifestações, iniciadas em Lhasa em 10 de março e que se tornaram violentas quatro dias depois, foram organizadas pelo Dalai-Lama para separar o Tibete da China e para boicotar os Jogos Olímpicos.

O Dalai Lama rejeita as acusações chinesas de organizar os protestos, que se espalharam também às províncias fronteiras ao Tibete onde vivem importantes minorias tibetanas.

Segundo a versão chinesa, os manifestantes mataram 19 "civis inocentes" e um policial, enquanto os tibetanos no exílio e as organizações pró-Tibete dizem que a repressão chinesa das manifestações fez 140 mortos.

www.agencialusa.com.br/index.php?iden=14909

25 de março de 2008

Entrevista exclusiva: Pedro Bial

Sem favoritos para a final, apresentador faz um balanço desta edição do programa

Big Brother Brasil 8

Bial em ação: contato com os heróis da nave louca

O jornalista Pedro Bialbuscar costuma dizer que quando está trabalhando no Big Brother fica monotemático. É verdade. Durante três meses, pelos corredores dos bastidores da casa mais vigiada do Brasil, sua voz alta ecoa em análises - sempre precisas - sobre os confinados.

Mesmo tendo experiência suficiente para ser chamado de "Mr. Big Brother", o apresentador viveu um novo desafio durante os últimos 78 dias de confinamento: jogadores "reativos" que, ao invés de agirem naturalmente, pautaram suas atitudes basicamente nos participantes dos BBs anteriores.

Mesmo assim, Bial é só elogios aos 14 heróis da "nave louca" - que considera jogadores profissionais - e também ao público. Confira abaixo o balanço que Pedro Bial faz do Big Brother Brasil 8.

Qual o balanço que você faz do formato do programa ao final desta oitava edição?

Nesta oitava edição, o grupo selecionado logo se revelou reativo, e não proativo. O diretor Boninho entendeu rapidamente isso e passou a provocar os confinados, com o Big Fone e o Anjo/Monstro, por exemplo. Eu também tive que alfinetá-los com mais freqüência, puxar por seus brios.

'O programa mostrou novos aspectos de sua versatilidade'

Em alguns momentos, houve quase um embate entre os participantes que queriam fabricar falsas afinidades em vez de encarar suas diferenças e a direção e a apresentação do programa que insistiam em levantar o tapete e a poeira.

Como formato, o programa mostrou novos aspectos de sua versatilidade e as muitas possibilidades de adaptação e evolução.

Sobre esta edição, especificamente, o que você avalia de mais positivo e o que ficou a desejar na postura dos confinados?

'Talvez o BBB8 tenha marcado o fim da inocência dos participantes'

Acho que o enredo dramático dessa edição foi desconcertante, absolutamente original. Não houve um conflito central, houve tensões escamoteadas e escancaradas, uma ausência de mocinhos e/ou bandidos, um aprimoramento de jogadores "profissionais" de Big Brother. Talvez o BBB8 tenha marcado o fim da inocência dos participantes.

Acima de tudo, os espectadores sofisticaram muito a sua capacidade de observação, julgando comportamentos não apenas por ações e palavras, como também por omissões e silêncios. Não consigo ver as coisas no BBB como algo a desejar ou deixar a desejar. Um dos atrativos do jogo é a liberdade total dos participantes: até onde eles podem ir, até onde vão os seus escrúpulos? Como diz a canção, "se você soubesse quem você é...".

Houve um falso coleguismo - essa coisa de "sou muito seu amigo", "quero ser seu amigo fora da casa", "voto em fulano porque ele se afastou?" - entre os confinados? Ou seria imaturidade? Como você avalia isso?

Eles assumem uma amizade instântanea pelo orgulho de terem sido os "eleitos". Com o tempo e o aprofundamento das relações, amizades e inimizades podem florescer ou murchar. Esse sintoma do falso coleguismo é bem representativo da cultura brasileira, que prefere apregoar uma "união nacional" em vez de reconhecer os interesses distintos dos diversos grupos sociais e os negociar no jogo democrático.

Qual foi sua maior surpresa neste BBB8?

'O isolamento da Gyselle é exógeno e endógeno'

Ver a que ponto chegou o isolamento de Gyselle, comendo sozinha no escuro do quarto, enquanto Nat, Marcos e Rafinha jantavam na cozinha. A cena me chocou. O isolamento da Gyselle é exógeno e endógeno, isto é, abriga os dois vetores: ela foi perseguida sim e ela esnobou os outros sim. Gyselle é um personagem tão intrigante quanto foi inusitada a trajetória do protagonista Marcelo.

Sobre a final, continua achando que não há favoritos? Por quê?

'Será uma final decidida no último minuto de votação'

Será uma final decidida no último minuto de votação. A polarização entre as torcidas de Rafinha e Gyselle beira o fanatismo. A paixão do brasileiro pelo BBB se equivale a nossa paixão pelo futebol. Só que o futebol tem regras e no BBB só não vale violência física.

Se você fosse confinado, chegasse ao final do programa e tivesse que defender o motivo de você ser o escolhido para levar o prêmio, em 30 segundos, quais argumentos seriam os mais eficientes?

"Se cheguei até a final, foi porque muita gente gostou de mim. Se gostaram de mim, devo ter desenhado uma história bacana no confinamento. Se o número de pessoas que gostam de mim é maior do que os que gostam do outro finalista, mereço um milhão."

Sobre o discurso para o futuro eliminado, como você o constrói?

Além de procurar construir um suspense antes do anúncio fatal, tento fazer uma reflexão que sirva ao eliminado, ao jogo dos que ficaram e a todo o público espectador. Desde a véspera fico rabiscando frases sobre os oponentes e dando sentido ao caminho que traçaram. E, quase sempre, aprendemos alguma coisa com cada um dos nossos heróis.

Arrisca um palpite para o resultado? Ou, agora que o programa está acabando, pode revelar se estava torcendo para alguém?

'Já me apaixonei por uns e já odiei outros, mas nunca torci por ninguém. Só torço pelo Fluminense'

Em 8 edições, já me apaixonei por uns e já odiei outros, mas nunca torci por ninguém. Só torço pelo Fluminense. Impossível arriscar um palpite para a final. Como se diz em inglês "it's too close to call", "está muito apertado para apostar"...

Para finalizar, você gostaria de fazer algum desabafo?

'Eu não tenho medo das palavras, e palavras têm derivação de sentido, denotação e conotação ... Meu ouvido é penico só até certo ponto'

Sim. Não suporto mais a demagogia que se faz na internet, condenando o meu uso da palavra 'heróis' para me referir aos participantes. Eu não tenho medo das palavras, e palavras têm derivação de sentido, denotação e conotação. Ora, então os locutores esportivos não podem mais chamar, por exemplo, o Diego Tardelli de herói rubro-negro da Copa Guanabara de 2008. Francamente, meu ouvido é penico só até certo ponto...

http://bbb.globo.com/BBB8/Noticias/0,,MUL363128-9451,00- ENTREVISTA+EXCLUSIVA+PEDRO+BIAL.html

24 de março de 2008

Gillani, novo premiê paquistanês já foi preso pelo regime de Musharraf

O eleito hoje a primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gillani, presidiu o Parlamento durante o segundo mandato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto e passou quase seis anos na prisão no início do regime do presidente Pervez Musharraf.

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O dirigente do Partido Popular do Paquistão (PPP) na região do Punjab (nordeste) vem de uma família rica e religiosa que por quatro gerações teve uma grande participação na vida política, principalmente no âmbito local.
Gillani nasceu há 55 anos na cidade de Karachi, capital da província de Sindh (sudeste), mas suas raízes estão na importante localidade de Multan, em Punjab.
O político veterano começou sua carreira em 1978 na Liga Muçulmana (PML, partido do fundador do Paquistão, Ali Jinnah, que já sofreu várias cisões) após a morte de seu pai, Makhdom Alamdar Hussain, e foi eleito para o Parlamento pela primeira vez durante a ditadura do general Zia ul-Haq.
O novo chefe do Governo também é amigo pessoal do líder do PPP, Asif Ali Zardari, e foi um colaborador próximo de Benazir, a quem Gillani aponta como a resposponsável por recolocar o Paquistão no caminho da democracia.
No primeiro Governo de Bhutto (1988-1990), Gillani ocupou as pastas de Turismo e de Ferrovias durante um breve período, e no segundo Governo de Benazir (1993-1996) foi presidente do Parlamento.
No entanto, sua experiência em tarefas de Governo remonta há quase uma década, já que entre 1985 e 1988 tinha dirigido os Ministérios do Trabalho e de Ferrovias no Gabinete de Muhammad Khan Junejo, após ter sido eleito para uma cadeira como candidato independente.
Nas eleições legislativas de 18 de fevereiro deste ano, Gillani conseguiu pela quarta vez uma cadeira com o PPP, legenda à qual se filiou em 1988 e da qual foi nomeado vice-presidente dez anos depois.
Contudo, o novo premiê não era deputado há mais de uma década, já que nas eleições de 1997 seu partido não conseguiu nenhuma cadeira na província de Punjab, reduto de votos da Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PML-N), do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, que venceu aquele pleito.
Em 2001, foi preso após ser condenado a dez anos de prisão por um Tribunal Anticorrupção sob o regime de Musharraf, que amanhã será encarregado de presidir a sessão de posse do novo primeiro-ministro.
Também foi acusado de abuso de autoridade no período em que presidiu a Assembléia paquistanesa e passou seis anos na prisão, onde escreveu um livro.
Gillani é o 22º chefe de Governo na História do Paquistão e o terceiro político do PPP a assumir o cargo, depois do fundador do partido, Zulfikar Ali Bhutto (1973-1977) e Benazir (1988-1990 e 1993-1996).
O novo primeiro-ministro paquistanês é casado, tem cinco filhos e graduou-se em 1976 em Jornalismo pela Universidade de Punjab - formação que foi ampliada com estudos de Magistério no Reino Unido.
EFE igb/wr/fb
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/03/24/gillani_ novo_premie_paquistanes_ja_foi_preso_pelo_regime _de_musharraf_1240797.html

23 de março de 2008

Dalai-lama diz ter mesmo sentimento de "impotência" que há 50 anos

da Efe, em Nova Déli

O líder espiritual tibetano, o dalai-lama, assegurou ter o mesmo "sentimento de desesperança e impotência" que há quase 50 anos, quando se exilou na Índia após a fracassada revolta tibetana contra a China, informou neste domingo (23) a agência Ians.

Em um encontro na capital indiana neste final de semana com artistas e diplomatas, o dalai-lama rejeitou o ódio e a violência para encontrar uma solução para a situação do Tibete, mas disse que isto não significa que seu povo deva se mostrar "submisso" perante as autoridades chinesas.

18.mar.2008/AP
O dalai-lama, líder tibetano, disse ter mesmo sentimento de "impotência" que há 50 anos
O dalai-lama, líder tibetano, disse ter mesmo sentimento de "impotência" que há 50 anos

Apesar de se sentir seguro em território indiano, reconheceu sentir "o mesmo sentimento de desesperança e impotência" que após a insurreição tibetana de 1959 contra os comunistas chineses, que causou 10 mil mortes e obrigou cerca de 100 mil seguidores do dalai-lama a se exilar.

Segundo ele, se os chineses não se "conterem seu 'carma' negativo, sofrerão as conseqüências". Embora o dalai-lama apenas fale esporadicamente da situação no Tibete, admitiu antes de iniciar uma de suas conferências que normalmente vê claramente os pontos a desenvolver, mas que desta vez sua mente estava em branco.

Nas últimas semanas, protestos e manifestações tomara as ruas do Tibete. Os conflitos em Lhasa (capital tibetana), considerados os piores em quase 20 anos, começaram com as manifestações pacíficas que os monges budistas promoveram no último dia 10 de março por ocasião do 49ª aniversário da fracassada rebelião tibetana contra o domínio chinês.

Eles se intensificaram como uma reação à notícia de que monges budistas teriam sido presos depois da passeata de 10 de março. Centenas de monges tomaram então as ruas, e os protestos ganharam força com a adesão dos tibetanos. Os protestos se espalharam para províncias chinesas próximas, principalmente aquelas com considerável presença de grupos de origem tibetana.

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u384885.shtml

22 de março de 2008

Assessor de Obama está envolvido em escândalo dos passaportes

da Folha Online

O presidente da companhia cujo empregado é acusado de acessar sem autorização os documentos dos candidatos presidenciais dos Estados Unidos é um consultor da campanha de Barack Obama.

A informação foi divulgada pela rede de televisão norte-americana CNN.

John Brennan, presidente da Analysis Corporation aconselha o candidato democrata em política internacional e assuntos de inteligência, segundo fonte ouvida pela CNN.

O executivo era oficial da CIA, agência de inteligência norte-americana e ex-diretor do centro nacional de contraterrorismo. Em janeiro, ele contribuiu com US$ 2.300 para a campanha de Obama.

O funcionário da empresa norte-americana trabalha na companhia há vários anos e, segundo a fonte que não se identificou, tem uma extensa experiência.

Na sexta-feira, a companhia divulgou um documento informando que colaboraria completamente com a investigação federal. A empresa, segundo a CNN, deu o mesmo parecer ao funcionário que não foi demitido.]

Seguindo as declarações do departamento de Estado norte-americano, que investiga o caso, a fonte ouvida pela TV afirmou que tudo aconteceu por simples curiosidade, no que classificou como um "evento isolado".

Escândalo

Na sexta-feira, o departamento de Estado dos EUA revelou que os passaportes de Obama e dos outros dois possíveis candidatos-- democrata Hillary Clinton e republicano John McCain foram acessados sem autorização três vezes neste ano.

Os arquivos contêm imagens digitalizadas de pedidos de passaporte, com data de nascimento, informações biográficas, inclusive sobre cidadania, e datas de renovações de passaporte.

O incidente causa um embaraço na administração do presidente George W. Bush e remete ao controverso caso de 1992, quando oficiais do Estado acessaram os arquivos vinculados ao passaporte do ex-presidente Bill Clinton, então candidato democrata à Casa Branca.

Também na sexta-feira, a secretária de Estado norte-americana, Condoleeza Rice afirmou que conversou com Obama sobre o acesso irregular a seus arquivos. 'Eu disse a ele que sinto muito e que eu estaria bem perturbada se alguém tivesse consultado os arquivos do meu passaporte. Estarei à frente das investigações e chegarei ao fundo do caso', afirmou Rice.

Dois funcionários foram demitidos e um terceiro recebeu uma medida disciplinar pelo caso. O porta-voz do departamento de Estado afirmou que já ligou para Hillary para se desculpar e ainda irá falar com McCain, que está em viagem na Europa.

McCain disse que não tem muito a dizer sobre o caso por possuir poucas informações. "Se a privacidade de alguém é violada, essa pessoa merece um pedido de desculpas e uma investigação completa. E eu acredito que isso vai acontecer".

Com Reuters e Efe

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u384823.shtml

20 de março de 2008

Europa terá de «prestar contas», diz Bin Laden

Bin Laden advertiu a Europa que terá de «prestar contas» pelas caricaturas do profeta publicadas nos jornais dinamarqueses. O líder da Al-Qaeda acrescentou que os «pactos selvagens» entre Estados Unidos e UE fortalecem a vontade de «vingança».
Osama bin Laden advertiu a Europa que terá de «prestar contas» pelas caricaturas do profeta publicadas nos jornais dinamarqueses, de acordo com um novo vídeo atribuído ao líder da rede Al-Qaida.
Neste novo vídeo, de cinco minutos, divulgado no dia em que se cumprem cinco anos da invasão norte-americana no Iraque, a suposta voz de Bin Laden pede aos «homens sensatos» da União Europeia que respeitem as normas das lutas e as disputas morais.
A meados de Fevereiro, 17 jornais dinamarqueses publicaram, em nome da liberdade de expressão e em sinal de solidariedade, uma caricatura do profeta Maomé, cujo autor foi alvo de uma tentativa de atentado frustrada pela polícia.
O líder da Al-Qaeda aparece numa imagem estática, vestido de branco e com uma metralhadora com uma bandeira da União Europeia à frente, que termina desintegrada.
«Os europeus bombardearam os nossos povos» de forma intencionada, disse Bin Laden, acrescentando que «não é um segredo para ninguém que os pactos selvagens», entre Europa e os Estados Unidos, «não acabaram com a guerra, antes fortaleceram a nossa determinação em insistir no direito de vingar a nossa gente».
A alegada voz de Bin Laden aparece sem apoio de imagens, sendo impossível adivinhar se continua vivo ou se está morto o homem que continua a ser o mais procurado do mundo.
http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp? id_artigo=TSF189713

19 de março de 2008

Premiê chinês está pronto para dialogar com dalai-lama, diz Brown

Colaboração para a Folha Online

O premiê chinês, Wen Jiaobao, está preparado para dialogar com dalai-lama, desde que ele renuncie à independência do Tibete, afirmou o primeiro-ministro inglês, Gordon Brown, nesta quarta-feira. O líder britânico também afirmou que pretende encontrar o líder tibetano em maio, durante a visita do dalai-lama a Londres.

A China afirmou nesta terça-feira ter provas de que as revoltas em Lhasa (capital tibetana) na semana passada foram "estimuladas e organizadas pelo grupo do dalai-lama", e pediu mais uma vez que o líder espiritual renunciasse à independência do Tibete.

O líder espiritual negou que tenha arquitetado os motins, e disse que só quer maior autonomia para sua terra, e não a independência em relação à China.

Arte Folha Online
Mapa Tibete

O diálogo entre Pequim e os enviados de dalai-lama estão prejudicados desde 1979. A última tentativa de contato terminou em julho do ano passado, sem progresso aparente.

Os conflitos no Tibete incentivam as sugestões de boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim, que ocorrem em agosto deste ano.

Tocha Olímpica

A China confirmou hoje que vai levar a tocha Olímpica ao Tibete, mesmo com os motins e protestos. O vice-presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, Jiang Xiaoyu, afirmou que a situação no Tibete já está estabilizada, e que irá proceder exatamente como o planejado.

Quando a tocha chegar em Pequim, no dia 31 de Março, uma segunda tocha será acesa e levada ao Tibete, onde escaladores chineses irão levá-la para o topo do monte Everest, de acordo com os organizadores da competição.

A tocha ainda deve voltar ao Tibete em junho. Ativistas tibetanos rejeitam as comemorações olímpicas e querem que a tocha passe longe de seu território.

Protestos e Rendições

Ao menos 105 tibetanos que participaram dos protestos em Lhasa contra a repressão chinesa se entregaram à polícia até a noite de terça-feira, informou nesta quarta-feira (19) a agência oficial Xinhua. O governo tibetano no exílio negou a informação e disse que as pessoas foram detidas "arbitrariamente de casa em casa".

O anúncio das rendições foi feito pelo governo da região autônoma do Tibete, mais de um dia após o fim do prazo que havia sido dado pela China --que expirou à 0h de segunda (13h de Brasília)--, que prometeu "clemência" aos que se entregassem e fez ameaças de duros castigos aos que não procurassem as autoridades.

Segundo o vice-presidente do governo tibetano, Baema Chilain, aqueles que se entregaram participaram diretamente dos confrontos, dos saques e dos incêndios registrados desde sexta-feira. "Alguns devolveram o dinheiro que roubaram", acrescentou.

Os protestos de Lhasa, considerados os piores em quase 20 anos, começaram com as manifestações pacíficas que os monges budistas promoveram no último dia 10 de março por ocasião do 49ª aniversário da fracassada rebelião tibetana contra o domínio chinês.

O governo chinês assegura que Lhasa recupera a normalidade. Grupos de direitos humanos tibetanos no exílio dizem que a situação segue muito tensa, com a polícia patrulhando as ruas da cidade.

Imprensa

O governo chinês informou estar indignado com a cobertura "escandalosa e hostil" feita pela imprensa estrangeira --que tem o acesso proibido ao Tibete e cujas informações estão censuradas em toda a China--sobre os distúrbios em Lhasa.

"Alguns veículos de comunicação ocidentais deformaram intencionalmente os fatos e descreveram graves crimes como protestos pacíficos, para caluniar nossos esforços legítimos de manter a estabilidade social", disse Ragdi, um funcionário do governo tibetano citado pela agência Xinhua.

As declarações de Ragdi, nascido na região tibetana e ex-presidente do Comitê Permanente da Assembléia Nacional Popular (Legislativo), acontecem enquanto Pequim aumenta a censura de toda a imprensa internacional que tenta informar sobre os protestos em Lhasa.

Alguns sites estão praticamente inacessíveis na China, incluindo o popular o YouTube, onde era possível assistir a vídeos sobre os protestos.

A imprensa estatal chinesa continua publicando a versão oficial do país, na qual 13 "civis inocentes" morreram em função da violenta incitada pelo "entorno" do dalai-lama, líder espiritual dos tibetanos. A versão nega também que existisse repressão por parte das forças de segurança chinesas, como denunciaram organizações de direitos humanos e o governo tibetano no exílio.

"Sem conhecer até mesmo os fatos básicos sobre os crimes cometidos pelos arruaceiros, alguns meios de comunicação ocidentais afirmam hipocritamente que o governo chinês não deve suprimir as manifestações pacíficas e o respeito aos direitos humanos", disse Ragdi.

Com Reuters

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u383776.shtml

18 de março de 2008

Avião com deportados causa tumulto no Recife

Aeronave que levava 405 passageiros de maioria espanhola em vôo Madri-Buenos Aires faz pouso de emergência

Angêla Lacerda, de O Estado de S.Paulo

RECIFE - Um problema na turbina de um avião que fazia o percurso Madri-Buenos Aires e levava 405 passageiros fez um pouso de emergência no aeroporto internacional dos Guararapes, em Recife, nesta madrugada. Entre os passageiros do vôo 1135 da Aerolineas Argentinas - a maioria espanhóis, segundo o jornal El Pais -, estavam nove deportados da Espanha por "motivos administrativos": sete argentinos, um paraguaio e um chileno.

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Cerca de 35 deles tentam chegar ao destino pegando vôos de empresas brasileiras. Um argentino acusado de 42 homicídios e escoltado por policiais da argentina é o único que não pode deixar o aeroporto. Ele esta sendo extraditado para seu país.

A diretora da companhia aérea no Brasil, Eliane Pucciariello, disse ao estadao.com.br que, na verdade, o vôo levava 385 passageiros de maioria argentina. A diretora desmentiu também o fato de que o pouso forçado teria sido causado por problemas técnicos. "Venceu o horário da tripulação", disse.

Os passageiros estão sendo acomodados em hotéis e devem embarcar para Buenos Aires por volta das 22 horas. Uma outra aeronave da empresa está sendo aguardada no Recife para levá-los.

Todos os passageiros serão alojados num hotel, assinalou a companhia aérea, depois de permanecerem no aeroporto brasileiro "durante sete horas sem poder sair". Os viajantes também criticaram a incompetência da companhia, que "não deu nenhuma explicação".

Ao El Pais, os passageiros classificaram como "seqüestro" a ação das autoridades brasileiras, que impedem os impede de sair do aeroporto durante a longa espera.

"É intolerável essa atitude das autoridades do Brasil", declarou um dos passageiros presos, destacando que em circunstâncias normais poderiam abandonar o aeroporto somente com o passaporte.

O incidente acontece durante a crise nos aeroportos entre Brasil e Espanha. Nas últimas semanas, as autoridades brasileiras impediu a entrada no País de estrangeiros que não cumprem os requisitos necessários, em represália às deportações de brasileiros na Espanha.

Segundo fontes do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha, o cônsul espanhol em Salvador, Antonio Polidura, já começou a tomar medidas para resolver o impasse desta terça-feira.

(Com Gabriel Pinheiro, do estadao.com.br)

www.estadao.com.br/cidades/not_cid142243,0.htm

Dalai Lama pede fim de violência e ameaça

O Dalai Lama pediu nesta terça-feira o fim dos protestos violentos no Tibete e negou a acusação do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, que o acusou de incitar a atual onda de violência na região.

"Até o primeiro-ministro me acusou de ter iniciado todas estas coisas", afirmou. "Na verdade, não. Se vier aqui e investigar nossos arquivos, todos os registros de meus discursos, o primeiro-ministro saberá o quanto foi distorcido por autoridades locais."

"Violência é contra a natureza humana", acrescentou. "Nós não deveríamos desenvolver sentimentos anti-chineses. Nós precisamos viver juntos lado a lado."

Durante a entrevista em Dharamsala, na Índia, onde vive exilado, o Dalai Lama sugeriu que os protestos contra a China saíram de controle e ameaçou deixar o posto de chefe do governo tibetano no exílio.

"Se as coisas estão fugindo ao controle, então a opção é renunciar totalmente (como líder político)", afirmou o líder tibetano. "Este movimento está além do nosso controle."

Domínio chinês

A atual onda de violência que tomou conta do Tibete começou no último dia 10, quando começaram os novos protestos de tibetanos contra o domínio chinês.

Segundo as autoridades chinesas, 13 pessoas foram mortas por manifestantes em Lhasa, a capital do Tibete.

No entanto, tibetanos que vivem no exílio dizem que 99 manifestantes foram mortos pelas forças de segurança chinesas durante a repressão aos protestos.

Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao fez os primeiros comentários desde o início da onda de violência.

Além de acusar o Dalai Lama de incitação à violência, Jiabao também afirmou que a alegação do líder espiritual tibetano de que autoridades chinesas cometeram um "genocídio cultural" no Tibete "não passa de mentira".

Protestos

Os protestos começaram como uma reação à notícia de que monges budistas teriam sido presos depois de realizar uma passeata para marcar os 49 anos de um levante tibetano contra o domínio chinês.

As manifestações tibetanas dos últimos dias já são consideradas os maiores e mais violentos protestos do tipo dos últimos 20 anos.

O Dalai Lama - que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1989 por sua oposição ao uso de violência na busca pela autonomia do Tibete - já apelou várias vezes pelo diálogo com a China.

Na segunda-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar preocupado com a violência no Tibete e pediu que a China seja tolerante com os manifestantes.

Os protestos entraram em sua segunda semana e se espalharam para províncias próximas da região do Himalaia, como Gansu, Qinghai e Sichuan.

Em Lhasa, é grande o número de policiais nas ruas. Na segunda-feira, venceu um prazo do governo chinês para que os manifestantes se entregassem à polícia ou ficassem sujeitos a punições, mas ainda não há informações de uma ação dos militares.

De acordo com Daniel Griffiths, correspondente da BBC que está no oeste da China, longos comboios de veículos militares se dirigiram para o Tibete pelas montanhas. Há informações não confirmadas de que soldados estão isolando cidades na região.

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