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31 de agosto de 2008

Com número recorde de inscritos, provas do Enem serão aplicadas hoje

Com número recorde de inscritos, provas do Enem serão aplicadas hoje

Foto de divulgação Clique para ampliar a imagem

Brasília - Quatro milhões de candidatos participam hoje (31) da 11ª edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Criado em 1998, o exame já avaliou o desempenho de 18 milhões de alunos de escolas públicas e particulares que concluíram a educação básica. As provas terão início às 13h e serão aplicadas em 8,5 mil locais.

A primeira edição do Enem contou com a participação de pouco mais de 157 mil estudantes. Este ano, o número de inscritos bateu mais um recorde: 4.004.715. A participação no exame é voluntária. O Enem é usado como critério de seleção para concessão de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e em processos seletivos de cerca de 500 instituições de ensino superior.

Segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pel prova, o maior número de candidatos está concentrado no Sudeste: 1.887.779. O Nordeste teve 1.017.634 inscritos, seguido pelo Sul, com 484.948; o Centro-Oeste, com 324.704; e o Norte, com 289.360.

Os candidatos que não receberam em casa o cartão de confirmação de inscrição podem consultar a lista dos locais de prova no site do Inep. Para fazer a prova, é preciso apresentar carteira de identidade, de trabalho, ou de habilitação com foto. Também serão aceitas cédulas de identidade expedidas pelas Secretarias de Segurança, pelas Forças Armadas e pelas Polícias Militar e Federal (inclusive passaporte).

Os estudantes terão cinco horas para responder à prova, que terá 63 questões objetivas e uma redação dissertativa. A previsão é de que os boletins individuais sejam enviados aos candidatos na segunda quinzena de novembro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 616161 ou no site do Inep.

Fonte: Amanda Cieglinski Agência Brasil
http://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=3&id=12761

29 de agosto de 2008

PF já prendeu 15 suspeitos de cometer crimes eleitorais no Rio

Dos presos, dez são policiais militares e uma é candidata a vereadora. Onze detidos foram levados para presídio de segurança máxima no Paraná.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Foto: Reprodução/Tv Globo

Operação Voto Livre (Foto: Reprodução/Tv Globo)

A Polícia Federal prendeu mais três pessoas no fim da tarde desta sexta-feira (29), durante a Operação Voto Livre , de repressão a crimes eleitorais no Rio. Os presos são suspeitos de formação de quadrilha armada, homicídio e coação eleitoral - obrigar alguém a votar ou deixar de votar em determinado candidato usando de violência.

Com as prisões, a PF já cumpriu 15 dos 22 mandados de prisão expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Dos detidos, dez são PMs.

Durante a madrugada, 11 pessoas foram presas, incluindo a candidata a vereadora Carminha Jerominho - filha do vereador Jerominho Guimarães e sobrinha do deputado estadual Natalino Guimarães, que estão presos acusados de comandar a milícia conhecida como Liga da Justiça, na Zona Oeste. Outra pessoa, um PM identificado como Kennedy, também foi presa no início da tarde.

Presos em Catanduvas

Onze presos, incluindo Carminha Jerominho, embarcaram no avião da Polícia Federal, nesta tarde. Por determinação do TRE, eles vão cumprir prisão temporária no presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná

Os que não embarcaram ficaram no Batalhão Prisional, em Benfica, no presídio de Bangu 8 e na sede da Polícia Federal.

A tranfesrência dos presos foi adotada porque o TRE entendeu que, estando num presídio no Rio, havia o risco de o grupo promover articulações de dentro da cadeia.

Investigação

Há 90 dias a PF, com o apoio do Ministério Público e do TRE vem investigando as 22 pessoas suspeitas de crime eleitoral. Segundo o superintendente da Polícia Federal, Valdinho Caetano, Carminha vinha se beneficiando em sua campanha de atos cometidos pelo grupo de milicianos, conhecido como Liga da Justiça, que atua principalmente em Campo Grande, na Zona Oeste da cidade.

"O grupo, formado em sua maioria por PMs fazia a sustentação da campanha pela força. Eles obrigavam moradores a deixar suas casas e houve duas tentativas de homicídio de pessoas que se recusaram a permitir a colocação de propaganda eleitoral em suas casas. A candidata também se beneficiava do esquema de venda de gás. Os revendedores da comunidade eram obrigados a comprar de um intermediário, que elevava o preço de R$ 21 para R$ 32 do botijão para obter mais recursos para a campanha da candidata", explicou Caetano.

Operação permanente para prender suspeito

Caetano afirmou que vai manter uma operação permanente para prender o irmão da candidata. Segundo ele, Luciano Guinâncio Guimarães - suspeito de ter comandado a chacina na Favela do Barbante, Campo Grande, na Zona Oeste – agora é também um foragido federal.

“Com esta operação e com o apoio da Secretaria de Segurança Pública, posso afirmar que a milícia conhecida como Liga da Justiça sofreu um duro golpe”, disse Caetano.

O advogado Ésio Lopes, que defende a candidata Carminha Jerominho, entregou à desembargadora federal Maria Helena Cisne, do TRE, os documentos que seriam anexados numa notícia-crime da candidata contra o delegado Marcus Neves da 35ª DP (Campo Grande). Segundo a candidata, o delegado está perseguindo sua família.

“Não tivemos tempos de tomar todas as providências para apresentar a notícia-crime antes da prisão da Carminha. Por isso, procurei a desembargadora para conversar e entregar os documentos. Esse delegado (Marcus Neves) está numa alucinante perseguição contra qualquer candidatura na Zona Oeste. Tudo isso é uma ação orquestrada para acabar com a candidatura da Carminha, que estava em terceiro lugar nas intenções de voto na região. Essa prisão é coisa de gente de muito alta, politicamente falando, querendo destruir a Carminha”, disse o advogado, lembrando que no último dia 21 a candidata procurou a PF para se queixar do delegado.

Defesa

Enquanto estava sendo presa, Carminha Jerominho disse ao telefone para a equipe do RJTV que esteve na semana passada na PF para pedir orientação e ajuda na campanha, alegando estar sofrendo perseguição do titular da 35ª DP. Ela disse que é falsa a acusação de que estaria sendo favorecida por uma suposta milícia em Campo Grande. Ela informou ainda que há 15 anos sua família realiza trabalhos sociais que atendem a população e que tentar ligá-la a pessoas envolvidas com milícia não tem fundamento.

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL742004-5606,00-PF+JA+PRENDEU+SUSPEITOS+DE+COMETER+CRIMES+ELEITORAIS+NO+RIO.html

27 de agosto de 2008

Medvedev afirma que não buscou conflito com a Geórgia

'Este não foi um conflito que escolhemos. Não temos interesse no território georgiano', diz líder russo

Efe

LONDRES - O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, defendeu nesta quarta-feira, 27, sua decisão de reconhecer a independência das regiões separatistas georgianas da Ossétia do Sul e a Abkházia, e assegurou que não buscou o conflito com a Geórgia.

Veja também:

linkBush critica decisão da Rússia de reconhecer separatistas

linkOtan e UE condenam decisão russa de reconhecer separatistas

linkEntenda o conflito separatista na Geórgia

Em artigo publicado pelo diário Financial Times, Medvedev afirmou que não teve "outra opção" a não ser fazer frente ao ataque da Geórgia contra Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, no começo de agosto, a fim de salvar vidas.

"Este não foi um conflito que escolhemos. Não temos interesse no território georgiano", insistiu. O governante russo também acusou o presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, de assassinar centenas de civis, a maioria deles cidadãos russos, ao atacar a cidade.

"Ele acreditava que a Rússia ficaria parada enquanto suas tropas 'de paz' disparavam contra os camaradas russos na Ossétia do Sul?", acrescentou.

"Nossas tropas entraram na Geórgia para destruir bases usadas para o ataque e depois deixaram o país. Restabelecemos a paz, mas não conseguimos acalmar os temores e aspirações dos moradores da Ossétia do Sul e da Abkházia", ressaltou Medvedev.

O governante disse ainda que os presidentes das duas repúblicas solicitaram à Rússia o reconhecimento de sua independência. Como era o desejo destas regiões, e baseado nos princípios das Nações Unidas, Medvedev assinalou que assinou o reconhecimento da independência dos dois territórios.

Após lembrar a dissolução da União Soviética, que supôs a "perda" de 14 repúblicas soviéticas, o presidente russo disse que algumas destas nações não foram capazes de tratar as minorias com o respeito que mereciam.

Assim, Medvedev acrescentou que a Geórgia retirou a autonomia das regiões da Ossétia do Sul e da Abkházia. "É possível imaginar o que foi para os abkhazes ver fechada sua universidade de Sujumi pelo governo de Tbilisi, sob o argumento de que supostamente não tinham uma língua adequada ou uma história ou cultura, e por isso não precisavam de uma universidade?", comentou.

A Geórgia enfrentou as minorias e motivou o deslocamento de milhares de pessoas, argumentou o presidente russo.

Além disso, se queixou que os países ocidentais ignoraram a advertência da Rússia quando se apressaram para reconhecer a "declaração ilegal" de independência do Kosovo.

"Argumentamos constantemente que seria impossível, depois disto, dizer à Ossétia do Sul e à Abkházia que o que era bom para os albano-kosovares não era bom para eles. Nas relações internacionais, não se pode ter uma regra para uns e outra para outros", afirmou.

www.estadao.com.br/internacional/not_int231491,0.htm

26 de agosto de 2008

Blog do Josias: Cúpula do PSDB receia vitória de Marta no 1º turno

da Folha Online

Apoiada nos resultados das pesquisas e na divisão entre o PSDB e o DEM, a petista Marta Suplicy pode vencer o primeiro turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo, segundo dirigentes tucanos consultados pelo blog do Josias. A hipótese causa temor no partido.

Um dirigente nacional e outro da liderança estadual em São Paulo, que não quiseram ter seus nomes revelados, afirmaram ao blog que o partido vê com maus olhos o avanço de Gilberto Kassab (DEM) nas pesquisas em detrimento de Alckmin.

De acordo com pesquisa do Datafolha publicada ontem, Marta tem 41% das intenções de voto, contra 24% de Alckmin, 14% de Kassab e 9% de Paulo Maluf (PP). Em relação ao levantamento anterior, o tucano caiu oito pontos e o democrata subiu três, menos de uma semana após o início do horário eleitoral gratuito.

Além de se mostrarem surpresos com o avanço da petista, os dirigentes tucanos afirmaram que, para vencer, Alckmin terá de subir o tom nos ataques a Kassab. "Resta ao Geraldo realçar dois pontos: primeiro, tem de mostrar os problemas da cidade, o que será lido como crítica ao Kassab. Segundo, tem de deixar claro que, como governador, foi generoso nos repasses de verbas à prefeitura."

Segundo o blog, a estratégia é perigosa pois poderia dificultar uma união entre DEM e PSDB no segundo turno e aumentar ainda mais a vantagem da campanha de Marta sobre os demais concorrentes.

www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u437820.shtml

25 de agosto de 2008

Parlamento russo pede o reconhecimento de províncias separatistas da Geórgia

grafia 1 de 4

Sessão na Duma, Câmara Baixa do Parlamento russo

©2008 Google - Map data ©2008 AND, Geocentre Consulting - Terms of Use

MOSCOU (AFP) — O Parlamento russo se pronunciou nesta segunda-feira a favor de um reconhecimento das duas repúblicas separatistas pró-russas da Geórgia, enquanto Moscou está sob pressão dos ocidentais para retirar de vez suas tropas do território georgiano.

O Conselho da Federação (câmara alta) e a Duma (câmara baixa) votaram por unanimidade uma declaração pedindo ao presidente russo, Dmitri Medvedev, que reconheça a independência da Abkházia e da Ossétia do Sul.

A decisão agora será do executivo russo, que tem uma série de opções, do reconhecimento à anexação pura e simples destes dois territórios, o que impediria a Geórgia de entrar para a Otan, segundo especialistas.

"A Rússia respeitou durante mais de 15 anos a integridade territorial da Geórgia", declarou o presidente do Conselho da Federação, Sergueï Mironov, na abertura da sessão.

"Hoje, após a agressão da Geórgia contra a Ossétia do Sul, as relações não serão nunca mais as mesmas", acrescentou, chamando de "genocídio" a ofensiva das forças georgianas nesta república separatista em 7 de agosto.

"Nem a Abkházia, nem a Ossétia do Sul viverão no mesmo Estado que a Geórgia", disse o presidente abkházio Sergueï Bagapch.

O presidente da Ossétia do Sul, Eduard Kokoïti, declarou que Tskhinvali, a capital da província, se tornou o "Stalingrado do Cáucaso" numa alusão à batalha de Stalingrado em 1943.

Seis meses após a proclamação da independência de Kosovo, reconhecida pelo ocidente, mas muito criticada por Moscou, que advertiu na ocasião contra um "efeito dominó", o precedente da província sérvia está bem vivo na memória nesta segunda-feira.

"A Abkházia e a Ossétia do Sul têm mais razão do que Kosovo para ter sua independência", afirmou o presidente da comissão dos Assuntos Estrangeiros da Duma, Konstantin Kossatchev.

Sergueï Markov, cientista político e deputado pró-Kremilim, deu a entender que o reconhecimento destas duas regiões separatistas "não é a única solução para Moscou garantir a segurança da população destas duas repúblicas".

"Se os instrumentos existentes são suficientes, então continuaremos o processo de negociações e, se não são suficientes, então teremos que criar outros instrumentos, como o reconhecimento da independência, que permitiria às forças russas ficarem numa base legal nestes territórios", explicou.

O presidente georgiano, Mikhail Saakachvili, numa entrevista ao jornal francês Libération, denunciou o eventual reconhecimento dos dois territórios como uma "tentativa de mudar as fronteiras da Europa pela força que terá resultados desastrosos".

Berlim e Roma pediram ao governo russo que tenha prudência.

A Alemanha espera do presidente e do governo russos que "eles não realizem o voto no Parlamento". "A soberania e a integridade territorial da Geórgia não devem ser questionadas", declarou o porta-voz adjunto, Thomas Steg.

O chefe da diplomacia italiana Franco Frattini sugeriu à Rússia que seja "particularmente prudente", considerando a delicadeza desta situação atual na região.

Na prática, Tbilisi acusou os separatistas da Ossétia do Sul de terem reforçado sua presença em Akhalgori, um centro georgiano tomado pelos ossetas e os russos em 17 de agosto.

"Os rebeldes ossetas enviaram 16 veículos blindados a Akhalgori e estão aterrorizando a população etnicamente georgiana", afirmou o porta-voz do ministério georgiano do Interior, Chota Outiachvili.

No resto do país, "nada mudou", acrescentou, numa alusão às posições avançadas das forças russas, principalmente em torno da cidade portuária de Poti.

Enquanto os russos insistem em suas posições, os europeus pedem a adoção de um dispositivo internacional na Geórgia sob controle da OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação da Europa).

A Cúpula européia extraordinária convocada pela França para 1º de setembro deve "estudar a retirada russa", declaroun esta segunda-feira o chefe da diplomacia francesa, Bernard Kouchner, destacando que será necessário acertas politicamente as coisas.

Segundo ele, é preciso enviar observadores por intermédio da OSCE e também observadores da União Européia para analisar os movimentos das tropas russas.

http://afp.google.com/article/ALeqM5ibZIh5B58VZKXst574InPsftUkYA

24 de agosto de 2008

Marta tem maior vantagem sobre Alckmin nos extremos sul e leste de SP

da Folha Online
A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, tem sua maior vantagem sobre o adversário Geraldo Alckmin (PSDB) na periferia da capital, nos extremos sul e leste, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (23) e publicada na edição da Folha deste domingo (a íntegra da reportagem está disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Em toda a zona sul --somando extremo sul ao sudeste-- Marta tem 49% das intenções contra 22% de Alckmin e 13% do atual prefeito. O tucano também perdeu posição em relação ao prefeito e candidato pelo Democratas, Gilberto Kassab, que teve avanço na zona norte. Alckmin enfrenta forte queda nessas três regiões da cidade, sobretudo no extremo leste, parte populosa onde o tucano perdeu 17 pontos percentuais --nesta região, Marta apresentou um crescimento de seis pontos, enquanto Kassab teve uma variação positiva de quatro pontos.

Em um eventual segundo turno entre Marta e Alckmin, a petista venceria com 49% das intenções de voto, contra 44% do tucano --foi a primeira vez, desde a primeira pesquisa Datafolha sobre sucessão municipal, que Marta aparecer à frente de Alckmin no 2º turno.

Contra Kassab, Marta venceria com 55% das preferências, contra 35% do democrata. Alckmin venceria Kassab por 57% a 28%.

Segundo o Datafolha, a intenção de voto espontânea também sinaliza a consolidação de Marta na liderança: na pesquisa, 30% dos entrevistados disseram que votariam na petista para prefeita, antes da apresentação dos cartões circulares com os nomes dos candidatos, contra 22% na pesquisa anterior.

Para Marta, a população "começou a pensar na campanha". "A população sabe qual é o meu parceiro [...]. E vê qual é o clima de parceria que os outros candidatos apresentam. Acho que isso conta e isso está sendo muito vantajoso para nós", disse.

Já o atual prefeito diz esperar subir conforme a campanha for avançando. "Estou muito feliz com esses números. Isso mostra que nossas expectativas estavam corretas", afirmou Kassab.

Alckmin minimizou a pesquisa e disse que não vai mudar sua estratégia na disputa, mas sim intensificar sua campanha de rua. "Essas oscilações são normais no início da campanha eleitoral. [...] A eleição não é domingo, a eleição é no dia 5 de outubro."

O candidato Paulo Maluf (PP), por sua vez, demonstrou otimismo. "Estou satisfeito com o resultado, que mostra empate técnico com o atual prefeito, já que a campanha está apenas começando", afirmou.

Rio

No Rio de Janeiro, o cenário é mais equilibrado: Marcelo Crivella (PRB) tem 20% das intenções de voto, Eduardo Paes (PMDB) alcançou 17%, e Jandira Feghali (PCdoB) obtém 15%.

Paes conseguir se consolidar na disputa, segundo a pesquisa: entre 3 e 4 de julho ele tinha 9% das intenções de voto, passando para 13% em 23 e 24 do mesmo mês. Já Crivella perdeu cinco pontos percentuais em relação ao mês passado (quando tinha 24%). Jandira manteve-se estável.

Fernando Gabeira (PV) ficou com 8% na pesquisa divulgada ontem; Solange Amaral (DEM) ficou 7%; e Chico Alencar (PSOL) e Molon (PT), estão agora com 4% cada. Paulo Ramos (PDT) figura com 1%. Já Eduardo Serra (PCB), Filipe Pereira (PSC), Vinícius Cordeiro (PTdoB) e Antonio Carlos (PCO) não atingem essa taxa. Os votos brancos e nulos ficaram em 14% e os que ainda não decidiram como votar chegaram a 9%.

Na pesquisa da intenção de voto espontânea, Crivella foi citado por 10%; Eduardo Paes, por 6%; Jandira Feghali, por 5%; e Gabeira, por 4%.

Outras capitais

Na disputa pela prefeitura da capital mineira, Márcio Lacerda (PSB) ficou com 21% das intenções de voto e Jô Moraes (PC do B), com 17%. Leonardo Quintão (PMDB) ficou com 13% (contra 9% na pesquisa anterior). Vanessa Portugal (PSTU) caiu de 6% para 4% --mesmo percentual de Sérgio Miranda (PDT), que antes tinha 5%.

Em Recife (PE), João da Costa (PT) ficou com 37% das intenções de votos, um crescimento de quinze pontos percentuais. José Mendonça Filho (DEM) ficou com 26% (há um mês ele liderava com 30%); e Carlos Eduardo Cadoca (PSC) ficou com 13%.

Em Curitiba (PR), Beto Richa (PSDB) segue como líder isolado, com 71% das intenções de voto. Gleisi Hoffmann (PT) ficou em segundo, com 15%. A seguir aparecem Fabio Camargo (PTB), com 2%, e Reitor Moreira (PMDB), com 1%. Bruno Meirinho (PSOL), Maurício Furtado (PV), Ricardo Gomyde (PC do B) e Lauro Rodrigues (PT do B) não atingiram 1%. Declaram votar em branco ou nulo, 4% e os indecisos somam 5%.

Em Porto Alegre (RS) o atual prefeito e candidato à reeleição, José Fogaça (PMDB), lidera a disputa, com 29% das intenções de voto, seguido por Maria do Rosário (PT), com 20%, e Manuela D'Ávila (PC do B), com 18%. Vêm a seguir Luciana Genro (PSOL), com 8%, Onyx Lorenzoni (DEM), com 5%; Nelson Marchezan Junior (PSDB), Vera Guasso (PSTU) e Rogowski (PHS), com 1%, cada.

Em Fortaleza (CE), Moroni Torgan (DEM) e a atual prefeita e candidata à reeleição Luizianne Lins (PT) dividem a liderança, com 30% das intenções de voto, cada. Patrícia Saboya (PDT) ficou em segundo, com 22%. Renato Roseno (PSOL) ficou com 2%; Adahil Barreto (PR), Aguiar Jr. (PTC), Pastor Neto (PSC) e Sílvio Frota (PAN) atingem 1% cada; e Luiz Gastão (PPS), Fernandes Filho (PSDC) e Carlinhos (PCB) não atingiram 1%.

www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u437251.shtml

23 de agosto de 2008

Estados vêem brecha para manter parentes

da Agência Folha da Folha de S.Paulo, no Rio da Folha de S.Paulo, em Brasília

Governadores que empregam parentes na administração pública disseram ontem que a súmula vinculante do STF (Supremo Tribunal Federal) não atinge parte dos familiares que atuam nos governos.

Em Alagoas, Maranhão, Pará e Tocantins, parentes dos governadores são secretários de Estado. A súmula foi aprovada anteontem e veta a contratação de familiares de até terceiro grau nos três Poderes.

No Pará, a governadora Ana Júlia Carepa (PT) tem dois parentes trabalhando em órgãos estaduais. Um irmão é secretário-adjunto de Esportes e um primo é funcionário da Secretaria dos Transportes. Para o governo, os dois não se enquadram nas proibições da súmula. O irmão tem cargo de "caráter político", e primo é parente de quarto grau, diz o governo.

No Tocantins, o pai e um tio do governador Marcelo Miranda (PMDB) são secretários de Estado. Em Alagoas, a irmã do governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) é secretária da Fazenda. Os dois governos alegam que o secretariado não é atingido pela norma do STF.

O governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), disse que irá cumprir a decisão e exonerar parentes que ocupam cargos comissionados no Executivo. O governo não informou quantos estão nessa situação.

Lago, no entanto, irá manter o irmão na Secretaria de Representação Institucional em Brasília e o genro, que é secretário da Indústria e Comércio.

O governo de Minas, administrado por Aécio Neves (PSDB), não considera nepotismo o caso de Andréa Neves, que foi presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social, do grupo técnico de Comunicação Social e é irmã do governador. Ela está fora do governo.

O governo argumenta que as funções não eram remuneradas. E afirma desconhecer casos de nepotismo no governo.

Paraná

No Paraná, o governador Roberto Requião (PMDB) não disse se vai ou não demitir parentes empregados no Estado. A Secretaria da Casa Civil diz que o caso está sob análise jurídica.

No site do governo, porém, o nepotismo foi tema de editorial que critica a abordagem do tema. A mulher de Requião, Maristela, é diretora de museu e um dos irmãos comanda o porto de Paranaguá. Um sobrinho está na companhia de habitação e outro, na rede de TV educativa. O vice, Orlando Pessuti (PMDB), emprega a mulher na vice-governadoria, e o irmão na companhia de energia.

A súmula do STF derrubou uma lei estadual em Goiás que criou "cotas" para parentes no poder público. A legislação, de 1997, autorizava a admissão "de até dois parentes" por autoridades em cargos de comissão.

Em Rondônia e Santa Catarina, já havia normas contra contratação de parentes.

Treze parentes do prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (PMDB), candidato à reeleição, foram exonerados um dia antes da edição da súmula, em cumprimento a uma decisão judicial em ação movida pelo Ministério Público Estadual.

Reis empregou na prefeitura a mulher, o sogro, dois irmãos, cinco tios, três primos e o cunhado. A prefeitura afirmou apenas, por meio de sua assessoria de imprensa, que a decisão judicial foi cumprida no prazo determinado.

Com pelo menos cinco familiares em cargos comissionados, o prefeito do Rio, César Maia (DEM), afirmou que seus familiares serão exonerados após parecer da Procuradoria Geral do Município.

Ministro

Hoje ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima indicou o irmão Afrísio a uma diretoria da Câmara em 2001, quando era líder do PMDB.

Afrísio é servidor concursado da Câmara, mas o cargo que exerce até hoje, o de diretor legislativo, é preenchido por indicação. Por meio de sua assessoria, o ministro negou que tenha nomeado o irmão, mas integrantes da cúpula do PMDB confirmam o apadrinhamento.

www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u436907.shtml

22 de agosto de 2008

Congresso articula "jeitinho" para parentes

Congresso articula "jeitinho" para parentes
Izabelle Torres - Correio Braziliense
Brasília – Pegos de surpresa pela decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir a contratação de parentes até 3º grau em todos os poderes, os parlamentares já estão procurando uma alternativa para flexibilizar a decisão: criar cotas para parentes. Inspirados no sistema de cotas para o ingresso de negros em universidades, políticos defendem que o Congresso aprove uma lei abrindo brechas para a contratação de parentes. "Já estão falando por aqui em criar cota para parentes", disse o senador Heráclito Fortes (DEM-PI).
Contrário à criação de cotas destinadas a parentes, Heráclito Fortes confirmou apenas que a idéia sobre essa possibilidade teria surgido ontem. "Sou absolutamente contrário. Estou de acordo com o que o Supremo aprovou integralmente", afirmou. Para ele, não há ambiente político que faça prosperar a proposta de cotas para parentes. "Não há ambiente para isso, até porque decisão do Supremo Tribunal Federal deve ser cumprida por todos", disse.
O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) afirma que o Supremo não proibiu o nepotismo, apenas orientou os entes públicos a esse respeito. Ele disse que iria aguardar a edição da súmula (texto final que formaliza a decisão) para entender a conclusão dos ministros. A súmula esclarecerá os limites e os critérios da proibição.
"O STF apenas deu a entender que os poderes podem se pronunciar a respeito. O que ficou claro para mim é que o Congresso tem de se posicionar", disse o deputado. Aleluia apóia a adoção de um sistema menos rigoroso para contratação de parentes, sobretudo em municípios pequenos. "Se a regra valer, o prefeito de uma cidadezinha não encontrará funcionário para trabalhar, pois todo mundo é parente de todo mundo", disse o democrata. "Se optarmos por criar uma cota, tem de ser uma cota pequena. Não se pode nomear a família toda", acrescentou.
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, indicou que a idéia de criar cotas para parentes deverá ser contestada na Suprema Corte. Segundo ele, a Constituição e o texto da súmula, aprovado ontem (leia na página 4), são claros na proibição da contratação de familiares. "Certamente uma lei desta natureza, e não quero me antecipar a isso, poderá ser testada perante o STF e confrontada com esses princípios, que são exatamente o da moralidade, da impessoalidade e da eficiência. São princípios basilares da administração pública", afirmou o ministro.
Os parlamentares também devem jogar para o Judiciário a responsabilidade de se pronunciar sobre casos específicos abrangidos pela proibição, provocando a corte a indicar quais providências devem ser adotadas pelos chefes de cada poder para coibir a prática. Para isso, estudam apresentar uma ação questionando o STF sobre casos específicos.
Eles querem saber, por exemplo, como proceder nas situações em que o parentesco se deu depois da nomeação, ou quando o servidor já ocupa o cargo de confiança há mais de 10 anos. “São dúvidas que precisam ser sanadas antes de tomarmos uma providência ou elaborarmos uma resolução. Para isso, um caminho adequado é questionar o próprio Supremo sobre esses casos”, disse o primeiro-secretário da Câmara, Osmar Serraglio (PMDB-PR).
A provocação legislativa para que o Judiciário formalize a proibição de forma detalhada considerando diferentes hipóteses é mais do que uma simples atitude de quem pretende apenas dirimir dúvidas. Representa uma estratégia para evitar o desgaste dos integrantes das mesas diretoras da Câmara e do Senado com os colegas adeptos do nepotismo. (Com agências)
www.uai.com.br/UAI/html/sessao_3/2008/08/22/em_noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=76506/em_noticia_interna.shtml

21 de agosto de 2008

Acidente de avião em Madri atrasa início de viagem do presidente do Uruguai

Montevidéu, 21 ago (EFE).- O começo da viagem do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, por Israel, Suíça e Coréia do Sul atrasou oito horas devido ao acidente sofrido por um avião da Spanair na quarta-feira em Madri, informaram hoje fontes oficiais.

A princípio, a delegação uruguaia deveria viajar às 13h50 (mesma hora de Brasília) de hoje em um vôo da Iberia para Madri, escala prévia de sua viagem a Israel.

No entanto, o vôo da Iberia que tinha que chegar hoje a Montevidéu vindo de Madri está com um atraso de várias horas, como conseqüência do acidente ocorrido ontem no aeroporto de Barajas, que deixou um saldo de 153 mortos.

Fontes do Aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, disseram à Agência Efe que esse vôo deve chegar à capital uruguaia às 20h30 e sua partida a Madri deve acontecer às 22h10.

Por isso, a partida do presidente Vázquez e da delegação oficial que o acompanha "foi adiado para a noite", disseram fontes oficiais à Agência Efe.

No entanto, a agenda de Vázquez não sofrerá modificações, pois sua primeira atividade oficial em Israel está prevista para a manhã da próxima segunda-feira, acrescentaram as fontes. EFE

jf/an

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL732106-5602,00-ACIDENTE+DE+AVIAO+EM+MADRI+ATRASA+INICIO+DE

+VIAGEM+DO+PRESIDENTE+DO+URUGUAI.html

20 de agosto de 2008

Michael Phelps visita vestiário e inspira astros do basquete dos EUA

Maior vencedor de medalhas de ouro em Olimpíadas, nadador confraternizou com jogadores na vitória americana sobre os alemães

Das agências de notícias Pequim

Phelps serviu de inspiração para os astros do basquete americano

O vestiário dos Estados Unidos estava cheio de astros após o massacre de 106 a 57 contra a Alemanha, pelas quartas-de-final do torneio de basquete masculino das Olimpíadas de Pequim.

Entretanto, o brilho mais forte não irradiava de Kobe Bryant ou outro membro da seleção favorita ao ouro nas cestas. Quem chamava atenção no vestiário do "Redeem Team" era o herói da natação americana Michael Phelps, de 23 anos, que bateu o recorde de oito medalhas de ouro em uma edição de Jogos Olímpicos, uma a mais que o compatriota Mark Spitz em Munique-1972, além da marca de 14 medalhas douradas no total, em suas duas participações olímpicas.

Idolatrado em várias partes do mundo, o ala LeBron James era um dos mais empolgados com a visita de Phelps.

- Ele é, definitivamente, um dos maiores atletas que eu já vi na minha vida. É uma honra para mim e também para o Kobe Bryant. Para mim, é inacreditável - admitiu o jogador ao site Fiba.com.

Um dos destaques na vitória sobre os alemães, com 22 pontos e nove rebotes, o pivô Dwight Howard disse, na coletiva de imprensa, que teve em quem se espelhar para conseguir tal atuação.

- Eu tive a chance de conhecer Michael Phelps e foi por isso que eu fiz uma boa partida - afirmou.

Carlos Boozer, que assim como LeBron James, disputa os Jogos Olímpicos pela segunda vez, viu Phelps fazer história no domingo:

- Foi ótimo sair e vê-lo ganhar o oitavo ouro. Ele provavelmente é o maior atleta olímpico de todos os tempos.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Pequim2008/Noticias/0,,MUL729956-9823,00-MICHAEL+PHELPS+VISITA+VESTIARIO+E+INSPIRA+ASTROS+DO+BASQUETE

+DOS+EUA.html

19 de agosto de 2008

Venezuela assume controle de fábricas de cimento

Agencia Estado
O governo da Venezuela assumiu, ontem à noite, o controle da fábrica de cimento de propriedade da mexicana Cemex, depois de falhar a tentativa de acordo nos termos de sua proposta de nacionalização. Acompanhados de tropas da Guarda Nacional, funcionários do governo e trabalhadores nacionalistas ocuparam pelo menos duas fábricas da Cemex no país.
O presidente Hugo Chávez chamou a nacionalização das indústrias de cimento como um dos muitos "passos em direção ao socialismo", seguindo as nacionalizações das empresas de telecomunicações e eletricidade, dos principais projetos de petróleo e do maior fabricante de aço do país.
Logo após a meia-noite, o Ministro do Petróleo, Rafael Ramirez, disse que o governo estava expropriando a subsidiária da Cemex porque "nós não conseguimos chegar a um acordo nos termos de compensação".
Duas outras fabricantes de cimento, a francesa Lafarge e a suíça Holcim, concordaram com os termos da nacionalização para suas subsidiárias na Venezuela na manhã de ontem. Outras duas empresas também concordaram em permanecer como parceiras minoritárias.
A Cemex confirmou, em comunicado, a intenção da Venezuela de assumir o controle operacional de suas fábricas, mas não quis fazer nenhum comentário.
www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=937885

18 de agosto de 2008

Santa Cruz rejeita interferência de Morales

O prefeito (governador) do departamento (Estado) de Santa Cruz, na Bolívia, Rubén Costas, afirmou que não aceitará que o governo central do país assuma o comando da polícia local depois da renúncia do comandante, Wilge Obleas, no domingo.

Obleas pediu o afastamento do cargo depois de um violento confronto, no qual foi inclusive agredido, entre policiais deficientes e membros da oposição ao governo do presidente Evo Morales em Santa Cruz.

Com sua renúncia, o governo central tem a atribuição constitucional de indicaro comandante policial de cada departamento.

No entanto, Costas argumenta que os eleitores de Santa Cruz votaram, em maio passado, pela autonomia do governo central - fato que não é reconhecido porMorales.

"Não aceitarei uma escolha do governo central. O novo comandante será definido com a minha decisão e aprovação", disse Costas num discurso, segundo a imprensa boliviana.

Confronto

O confronto de domingo em Santa Cruz deixou pelo menos 21 pessoas feridas.Os deficientes têm realizado protestos para cobrar do governo o pagamento de uma bonificação anual de três mil pesos bolivianos (cerca de US$ 420).

Costas responsabiliza o presidente pela violência.

"Vamos dizer ao senhor presidente assassino dos bolivianos, o senhor é o responsável, um verdadeiro criminoso. Não respeita mulheres e nem deficientes", afirmou o prefeito.

A atitude de Rubén Costas, líder do departamento mais rico da Bolívia, levou o ministro de governo, Alfredo Rada, a criticá-lo, neste domingo, de acordo com a agência de notícias oficial ABI.

"Quem não respeita as leis e as autoridades não respeita a democracia", disse Rada.

O ministro afirmou ainda que a segurança já foi reforçada nos prédios públicos do Estado nacional em Santa Cruz.

Para ele, os "mesmos grupos radicais" que atuaram na sexta-feira vão pretender "atacar as instituições públicas" nesta semana.

Em contrapartida, Costas pediu aos moradores que fiquem de "vigília" para evitar "ações" do governo central.

Oposição

O novo capítulo da disputa entre oposição e governo ocorre próximo da greve geral anunciada para esta terça-feira em cinco dos nove departamentos (equivalentes a Estados) do país.

Governados pela oposição, Santa Cruz, Tarija, Beni, Pando e Chuquisaca exigem que o governo central volte atrás na decisão de diminuir os repasses das verbas obtidas com a exploração de recursos naturais, inclusive do setor petroleiro.

O governo central diz que diminuiu os repasses aos departamentos para pagar um bônus mensal aos idosos do país.

Juntos, os cinco departamentos representam mais de 50% do PIB (Produto Interno Bruto) da Bolívia.

Além disso, o conflito acontece poucos dias depois do referendo revogatório, realizado no dia 10 de agosto, quando a maioria (67,41%) dos eleitores votou pela continuidade de Morales no cargo - em 2005, ele tinha sido com 53,7% dos votos.

No referendo, os principais opositores ao líder boliviano, como os prefeitos da chamada "meia lua", também foram ratificados. Foram eles, junto com a prefeita de Chuquisaca, Savina Cuellar, que anunciaram a greve desta terça-feira.

Cuellar já foi aliada do governo Morales e hoje forma parte da oposição. Um dia depois do referendo, diferentes analistas ouvidos pela BBCBrasil observaram que aquela votação não resolveria os problemas do país.

Na semana passada, Morales e os prefeitos (governadores) dos cinco departamentos dominados pela oposição fracassaram na tentativa de chegar a um acordo para acabar com os protestos, na primeira tentativa de diálogo entre eles desde a realização do plebiscito.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/08/18/santa_cruz_rejeita_interferencia_de_morales-547799905.asp

17 de agosto de 2008

Ex-diretor da Petrobras critica idéia de criar nova estatal para o setor

Ex-diretor da Petrobras critica idéia de criar nova estatal para o setor
São Paulo - O professor titular da Universidade de São Paulo e ex-diretor da Petrobras Ildo Luís Sauer é contra a proposta do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de criar uma estatal específica para administrar a exploração de petróleo na camada pré-sal, onde ocorreram as maiores descobertas recentes de petróleo.

“A proposta que o governo tem veiculado até agora tem pouquíssima chance de funcionar. A idéia de vilipendiar a Petrobras, dizer que a Petrobras, que tudo isso permitiu, não é mais do povo brasileiro, que é preciso criar outra empresa, isso é uma vilania que não pode prosperar”, disse à TV Brasil.

Para o professor, a criação de uma nova estatal neste momento não seria eficiente. “No regime jurídico atual, não é necessário e é perigoso criar uma empresa. Porque nenhuma empresa criada às pressas terá condições de cumprir a tarefa de coordenar a produção desta riqueza em escala e ritmo adequado”.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse no último dia 25 que a proposta de criação de uma estatal específica para administrar o pré-sal não é definitiva. “Eu não desejo que aquilo que eu propus seja uma imposição. Não é. É apenas um ponto de partida”.

Lobão disse que existem outras sugestões, inclusive apresentadas pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. E acrescentou que a comissão interministerial, constituída pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está incumbida de encontrar o melhor caminho.

Fonte: Bruno Bocchini Agência Brasil
http://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=3&id=12507

16 de agosto de 2008

Crise no Zimbábue é principal assunto em cúpula africana

da Efe, em Johanesburgo

A 26ª cúpula de chefes de Estado e de Governo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) começou neste sábado em Johanesburgo sob o lema de "Crescimento, Desenvolvimento e Criação de Riquezas" mas, como era previsto, predominaram as discussões sobre a crise no Zimbábue.

"A SADC é um importante catalisador para a integração regional, a harmonização de políticas e uma plataforma central que continuará respaldando o renascimento africano", disse em discurso inaugural o presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, que ocupa a Presidência rotativa da organização.

Após resumir os objetivos da cúpula, Mbeki destacou que o final das negociações entre o governo e a oposição do Zimbábue "não está longe".

"Esta cúpula nos permitirá atender às partes zimbabuanas para finalizar suas negociações de modo que, juntas, possam trabalhar pela reconciliação nacional", disse Mbeki.

A governamental União Nacional africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF) e o opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC), retomaram nesta sexta-feira suas conversas e o organismo para Assuntos de Segurança da SADC anunciou ontem mesmo que um acordo para resolver a crise pode ser assinado durante a cúpula.

Mbeki foi designado pela SADC para mediar as negociações no Zimbábue, imerso em uma profunda crise após a reeleição do presidente Robert Mugabe em eleições rejeitadas pela comunidade internacional.

O governante sul-africano explicou que a cúpula se concentrará em fazer frente à pobreza, aprofundar a democracia em seus Estados-membros e fortalecer a estabilidade da região.

"Como líderes e povos da África Meridional é importante que estejamos conscientes o tempo todo de que, qualquer coisa que façamos ou deixemos de fazer nos levará a levantar vôo ou a afundarmos juntos", declarou o chefe de Estado sul-africano.

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u434307.shtml

14 de agosto de 2008

EUA enviam ajuda para Geórgia e pressionam Rússia

Avião com mantimento chegou à ex-república soviética; Rice deve discutir hoje crise com Sarkozy
Reuters
WASHINGTON - O exército dos Estados Unidos começou a enviar ajuda humanitária para a Geórgia na madrugada desta quinta-feira,14. A secretária de Estado, Condoleezza Rice, está a caminho da ex-república soviética e deve discutir o conflito no Cáucaso com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. Ontem, a Rússia rompeu o cessar fogo estabelecido na véspera com uma operação militar na cidade de Gori, na Geórgia.
O presidente americano, George W. Bush, exigiu que Moscou coloque um ponto final na crise. "Os EUA apóiam o governo democrático da Geórgia. Insistimos que a integridade territorial e a soberania do país devem ser respeitados", disse Bush em entrevista na Casa Branca.
O conflito entre Rússia e Geórgia começou há uma semana, quando tropas russas invadiram a ex-república soviética em defesa da província separatista da Ossétia do Sul. Um acordo de paz foi costurado na quarta-feira por Sarkozy, mas ontem a Geórgia acusou a Rússia de violar a trégua.
Ainda na quarta, o governo da Rússia reconheceu que soldados do país desmontaram e destruíram equipamentos militares encontrados em uma base da Geórgia perto da cidade de Gori, que fica a cerca de 25 quilômetros da região separatista da Ossétia do Sul. Um comunicado divulgado pelas Forças Armadas russas diz que a medida foi tomada para desmilitarizar a região.
Um comboio de cerca de 60 veículos militares russos foi visto também nesta quarta-feira numa estrada ao sul de Gori que leva à capital georgiana, Tbilisi - mas Moscou negou a alegação de que suas forças estivessem avançando rumo à capital. Testemunhas que abandonaram Gori disseram que a cidade tem sido palco de saques e ataques a tiros supostamente realizados por separatistas ossetianos.
Um avião militar americano chegou a Tbilisi com mantimentos e uma segunda carga é esperada para esta quinta-feira. Bush espera que a Rússia permita a entrada de ajuda humanitária na Geórgia e pediu que as linhas de comunicação e transportes do país O conflito na região, vital para o transporte de petróleo e gás do Mar Cáspio para a Europa, irritou os EUA, a União Européia e deixou investidores nervosos.
A Rússia diz que 1,6 mil civis foram mortos na Ossétia do Sul durante o ataque georgiano e que 74 soldados foram mortos, mas não há fontes independentes que confirmem este número. Segundo o governo de Tbilisi, há 175 vítimas civis, sem contar os mortos na província rebelde.
A Human Rights Watch, uma ONG de direitos humanos baseada nos Estados Unidos com escritório na Geórgia, afirmou que seus funcionários testemunharam saques em vilas georgianas na Ossétia do Sul - cuja maioria da população é russa.
3Em Moscou, o chanceler russo, Sergei Lavrov, criticou estas ações. "Disse desde o começo que se estes fatos forem comprovados reagiremos seriamente. A população civil deve ser protegida. Vamos investigar".

13 de agosto de 2008

Dantas depõe à CPI nesta quarta com habeas corpus para ficar calado

Justiça concedeu direito de o banqueiro não responder a perguntas. CPI dos Grampos abordará prisão de Daniel Dantas em ação da PF.

Do G1, em Brasília e em São Paulo

José Luís da Conceição/Ag. Estado/AE

Daniel Dantas ao chegar para depor da Justiça Federal em razão da Operação Satiagraha, da PF (Foto: José Luís da Conceição / Agência Estado)

O banqueiro Daniel Dantas, sócio-fundador do Opportunity, presta depoimento na tarde desta quarta-feira (13) à CPI dos Grampos amparado por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que o autoriza a não responder a todas as perguntas dos membros da CPI dos Grampos. O habeas corpus foi concedido na noite de terça (12) pelo ministro Joaquim Barbosa, que destacou, em sua decisão, que o banqueiro terá direito de ser assistido por um advogado e ficar em silêncio se preferir. Se o pedido tivesse sido negado, ele teria de responder a todas as perguntas feitas pelos deputados membros da CPI dos Grampos, sob o risco de ser preso em caso de recusa.

Não será a primeira vez que Daniel Dantas falará em uma CPI. Em 2005, ele prestou depoimento à CPI dos Correios em razão das denúncias de que empresas do grupo Opportunity teriam dado dinheiro para o publicitário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão. O dinheiro seria repassado por deputados da base aliada para que votassem a favor do governo.

Desta vez, Daniel Dantas foi convocado pela CPI para falar sobre a contratação da Kroll, empresa suspeita de ter realizado interceptações telefônicas ilegais a mando do banqueiro. Dantas responde a processo na Justiça Federal de São Paulo em razão da acusação.

Os deputados da comissão parlamentar de inquérito, no entanto, devem abordar no depoimento a prisão de Dantas na Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que o acusa dos crimes de gestão fraudulenta, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha. Além disso, ele também é réu em um processo que o acusa de corrupção por suposta tentativa de suborno a um delegado da PF para que seu nome fosse retirado da investigação. Na Operação Satiagraha também foram presos o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.

Juiz

Na (13) terça, em depoimento à CPI, o juiz da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, disse que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, teria entendido a segunda prisão do banqueiro Daniel Dantas como um “ato pessoal”.

Um dia após o presidente do STF conceder habeas corpus ao banqueiro, o juiz determinou novamente a presião de Daniel Dantas. O caso provocou uma disputa entre o STF e juízes federais. Mendes chegou a dizer que o novo pedido de prisão de Dantas era uma "via oblíqua de desrespeitar decisão do STF". http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL722022-5601,00-DANTAS+DEPOE+A+CPI+DOS+GRAMPOS+NESTA+QUARTA+COM+HABEAS+CORPUS+PARA+FICAR+CA.html

11 de agosto de 2008

Putin acusa os EUA de perturbar a operação militar russa na Geórgia

O presidente Dmitri Medvedev (E) e o premier Vladimir Putin (D) participam de reunião do comando central russo, em Moscou

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MOSCOU (AFP) — Os Estados Unidos estão tentando perturbar as operações mililtares russas na Geórgia usando seus aviões para transportar as tropas georgianas do Iraque para as zonas em conflito, denunciou nesta segunda-feira o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin.

"É uma lástima que alguns de nossos aliados não nos ajudem e tentem, inclusive, nos perturbar, e com isso me refiro principalmente ao deslocamento do contingente militar da Geórgia no Iraque para a zona de conflito (oseta) pelos Estados Unidos e seus aviões de transporte militar", declarou Putin.

O premier russo fez estas declarações durante uma reunião do governo difundida pela televisão.

As operações militares russas na Ossétia do Sul terminaram "em grande parte" após a tomada de Tskhinvali, capital da região separatista georgiana, declarou mais cedo o presidente russo Dimitri Medvedev, citado pela agência Interfax.

"Grande parte das operações para impor a paz no lado georgiano, às autoridades georgianas, terminou", disse o mandatário russo.

"Tskhinvali se encontra sob controle do contingente reforçado das forças russas de manutenção da paz", acrescentou durante um encontro com o ministro da Defesa Anatoli Serdiukov.

O presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, advertiu os países ocidentais que abandonar a Geórgia debilitaria a democracia em todo o antigo bloco soviético, em artigo de opinião publicado na edição européia desta segunda-feira do Wall Street Journal.

"Se a Geórgia cair, isto significará também a queda do Ocidente em toda a antiga União Soviética e mais além", afirma Saakashvili.

"As autoridades dos Estados vizinhos - sejam Ucrânia ou outros países do Cáucaso e da Ásia central - deverão decidir se o preço da liberdade e da independência é muito importante", acrescentou.

As tropas russas prosseguiram no domingo com a ofensiva na Ossétia do Sul, apesar da Geórgia ter solicitado à Rússia o início de negociações para acabar com as hostilidades.

Segundo o governo georgiano, a Rússia enviou 6.000 homens adicionais à Ossétia do Sul e 4.000 soldados russos desembarcaram de navios de guerra na Abkhazia, duas regiões separatistas georgianas pró-russas.

"A Rússia se transformou em uma parte ativa do conflito e atualmente atua como um agressor", denunciou o presidente georgiano.

http://afp.google.com/article/ALeqM5gmmeO9vOSA1hZNyf-5yYC8yUiGQg