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30 de março de 2010

Militar refém das Farc é libertado na Colômbia

Pablo Emilio Moncayo foi entregue pela guerrilha.
Helicóptero emprestado pelo Brasil participa da missão.

Do G1, com agências internacionais

O sargento Pablo Emílio Moncayo, um dos reféns há mais tempo em poder da guerrilha colombiana das Farc, está livre e foi entregue a uma comissão humanitária no sul do país, informou nesta terça-feira (30) a Cruz Vermelha.

De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, o helicóptero com Mocayo ainda não decolou de volta devido ao mau tempo. A informação também foi confirmada pelo pai de Pablo Emilio, Gustavo Moncayo, em declarações transmitidas ao vivo pela televisão, segundo a BBC Brasil.

Foto: Reprodução / AFP
Imagem de TV mostra o sargento Pablo Emilio Moncayo na selva pouco antes de ser oficialmente libertado, após mais de 12 anos em poder das Farc (Foto: Reprodução / AFP)

O helicóptero brasileiro com a missão humanitária para resgatar Emilio Moncayo partiu rumo à selva para realizar a operação com três horas de atraso por causa das fortes chuvas na região. 

A aeronave, pilotada pelo coronel Carlos Aguiar, da Força Aérea Brasileira (FAB) partiu do aeroporto de Florencia, no departamento de Caquetá (sul da Colômbia), às 11h15 local (13h15 de Brasília). Ele já havia participado de missões de libertação de reféns das Farc em ocasiões anteriores.

A missão é integrada pela senadora colombiana Piedad Córdoba, mediadora das negociações com as Farc, dois delegados do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o bispo Leonardo Gómez, em representação da Igreja Católica, e seis militares brasileiros.
 
Foto: AFP
A senadora colombiana Piedad Córdoba (à dir) e um integrante da Cruz Vermelha acenam, de dentro de helicóptero brasileiro, no começo de operação para resgatar o militar Pablo Emilio Moncayo nesta terça-feira (30), em Florencia, no departamento colombiano de Caquetá. (Foto: AFP)
Foto: AFP
Familiares de Moncayo acenam na partida do helicóptero. (Foto: AFP)

Córdoba disse que partia na busca de Moncayo com um rosário para pedir a Deus "que tudo saia bem".

Pablo Emilio Moncayo, sequestrado em dezembro de 1997, será o último refém que as Farc libertarão por decisão unilateral, já que os demais 22 reféns, segundo números do Governo, só serão libertados mediante uma troca humanitária.

Essa é a condição imposta pela guerrilha para libertar os demais reféns. Segundo as Farc, os demais reféns totalizam 21, e não 22 como afirma o governo.


http://g1.globo.com/


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20 de março de 2010

Serra diz que crescimento de Dilma não assusta


AE - Agencia Estado

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), falou ontem abertamente, pela primeira vez, sobre sua candidatura à Presidência da República e disse que o crescimento da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Planalto, nas pesquisas de intenção de voto "não assusta".



"São cinco pontos de diferença. Mas não me assusta não, até porque eu estava prevendo", afirmou o tucano em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, do programa SP Acontece, um dos mais populares da TV Bandeirantes. Pesquisa CNI-Ibope divulgada na quarta-feira mostrou Serra com 35% e Dilma com 30%. Em fevereiro, a vantagem do tucano era de 11 pontos porcentuais, segundo o mesmo instituto.


Depois de um silêncio absoluto sobre eleição nos últimos dias, Serra admitiu, no dia em que comemorou 68 anos, que será candidato quando confirmou a data de sua saída do governo estadual. "Faltam poucos dias. No começo de abril", afirmou o governador.


Diante da declaração do apresentador de que o tucano estava ali anunciando sua postulação, ele minimizou - a oficialização será em evento em Brasília no dia 10 -, mas falou como se fosse candidato no restante da entrevista. "Não estou negando. Apenas dizendo que neste momento, enquanto eu estiver no governo, não vou fazer campanha."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo



www.estadao.com.br/


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11 de março de 2010

Gates perde o posto de o homem mais rico para dono da Claro

Mexicano Carlos Slim Helu superou o fundador da Microsoft, com uma fortuna de 53,5 bilhões de dólares.

Por Network World/EUA

Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft, não é mais o homem mais rico do mundo. É o que mostra o último ranking da revista Forbes, que acaba de ser divulgado.

Segundo o levantamento, Carlos Slim Helu, empresário mexicano do setor de telecomunicações, proprietário de empresas como a operadora de telefonia Claro, tomou o posto, graças a uma fortuna estimada em 53,5 bilhões de dólares.

A ascensão do mexicano ao topo do ranking foi impulsionada pelo crescimento da América Movil, que teve um crescimento de 35% em relação ao ano anterior. Segundo a Forbes, ele tem uma participação na companhia avaliada em 23 bilhões de dólares.

Gates, que mudou seu foco profissional para a atuação na área da filantropia, afastando-se da Microsoft, aparece no novo ranking com 53 bilhões de dólares. Apesar de perder o posto, sua fortuna também cresceu por conta da subida das ações da Microsoft.

Logo atrás de Gates surge o investidor norte-americano Warrem Buffet, com 47 bilhões de dólares. Na lista também está Larry Ellison, fundador da Oracle, que tem uma fortuna estimada em 28 bilhões de dólares. E há um brasileiro entre os dez mais: o empresário Eike Batista ficou com o oitavo lugar, com 27 bilhões de dólares.


http://computerworld.uol.com.br


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5 de março de 2010

Julgamento de Arruda mostra que não há casta privilegiada, diz Marco Aurélio

Em julgamento nesta quinta, STF decidiu manter prisão por 9 votos a 1.
Arruda está detido na Polícia Federal desde 11 de fevereiro.



Robson BoninDo G1, em Brasília


"A mensagem que fica desse julgamento é de que a lei é universal. Não há no Brasil casta privilegiada"



Acostumado a ser “vencido” em suas teses no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Marco Aurélio Mello acordou nesta sexta-feira (5) com um gosto de vitória, em função do resultado do julgamento do habeas corpus que pedia a liberdade do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM).

Relator da matéria, Marco Aurélio, em 32 páginas de um duro voto, recomendou a rejeição da libertação de Arruda, entendimento apoiado por oito de seus colegas e rejeitado apenas pelo ministro Dias Toffoli. “Para um ministro que sempre se vê vencido, uma vitória acachapante como essa de 9 votos a 1 é muito boa”, confidenciou ao G1, por telefone, o ministro Marco Aurélio.

Na avaliação do ministro, o julgamento do habeas corpus, que durou quase cinco horas, passou um recado da Suprema Corte à população brasileira. “A mensagem que fica desse julgamento é de que a lei é universal. Não há no Brasil casta privilegiada. Esse é o posicionamento que a República, a democracia e a sociedade exigem”, afirmou Marco Aurélio, lembrando trecho de sua decisão lida no plenário do STF.

Questionado sobre os supostos maus tratos que Arruda estaria sofrendo na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde está preso desde o dia 11 de fevereiro, o ministro disse não acreditar que o governador “esteja na mesma situação de tantos brasileiros que estão no sistema prisional”, e finalizou o pensamento lembrando que Arruda está na condição de preso. “É claro que ele não pode querer ter o mesmo conforto do palácio.”

Julgamento
Preso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por supostamente tentar subornar uma testemunha do inquérito do mensalão do DEM de Brasília, Arruda enfrentou um rígidojulgamento na Suprema Corte. O ministro Carlos Ayres Britto, em sua reflexão, lamentou as cenas proporcionadas pelo escândalo de corrupção no DF. “Dói em cada um de nós, dói na alma, dói no coração ver um governador sair de um palácio direto para a cadeia. Acabrunha um país como um todo e constrange a cada um de nós, com seres humanos”, afirmou. “Infelizmente, há quem chegue às maiores alturas para cometer as maiores baixezas”, complementou o ministro. 

O habeas corpus que pedia a liberdade de Arruda foi apresentado pelo advogado do governador, Nélio Machado, poucas horas após a prisão, em 11 de fevereiro. No dia 12, em caráter liminar, o ministro Marco Aurélio já havia negado a soltura, vindo a consolidar a decisão no plenário. Dos 11 magistrados que compõem a Suprema Corte, apenas o ministro Eros Grau não participou da sessão por estar em viagem.

Seguindo o voto do relator, ministro Marco Aurélio, os ministros Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Celso de Mello, Ellen Gracie, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, e o presidente do STF, Gilmar Mendes, entenderam não haver fatos novos na tese elaborada pelos advogados para conceder o pedido de liberdade ao governador.



http://g1.globo.com


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4 de março de 2010

Deputados distritais adiam votação de impeachment de Arruda

Votação está confirmada para acontecer 18h desta quinta-feira (4).
Motivo alegado é prazo de 48 horas entre publicação do parecer e votação.



Rafael TarginoDo G1, em Brasília


Os deputados distritais adiaram para as 18h desta quinta-feira (4) a votação para decidir sobre o impeachment do governador afastado do DF José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). A razão para o adiamento da sessão - inicialmente marcada para acontecer às 10h - é o prazo de 48 horas que deve ser respeitado entre a publicação do parecer na comissão especial no Diário da Câmara Legislativa e a votação em plenário. Esse prazo se encerra por volta das 17h desta quinta. A sessão para as discussões começou às 10h30.

Esse era um dos argumentos apresentados pela defesa de Arruda em documento enviado à Câmara nesta quarta (3), no qual pedia o adiamento. O presidente interino da Casa, Cabo Patrício (PT), no entanto, manteve a sessão de abertura das discussões.


Existe a possibilidade, no entanto, de os parlamentares decidirem começar a sessão somente após o julgamento do habeas corpus de Arruda no Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para o final da tarde. Os suplentes devem participar desta sessão.

Caso o pedido seja aprovado no plenário, por maioria simples, o governador afastado tem 20 dias para se defender. A comissão especial, então, vai analisar os argumentos de Arruda e mais uma vez votará sobre a abertura ou não de um processo. Se a decisão for novamente pelo julgamento do governador, a decisão vai novamente ao plenário, na qual precisa ser aprovada por 2/3 dos deputados.

De acordo com a legislação federal, até antes dessa votação em plenário, o governador pode renunciar e conseguir que o processo seja extinto, evitando assim o risco de perder os direitos políticos numa eventual condenação. Se renunciar após essa fase, o processo continua e ele fica sujeito à punição. Um parecer da Procuradoria da Câmara confirmou a norma.


Defesa
No documento apresentado na quarta, que é assinado também por Arruda, os advogados pedem para a Câmara aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade de suplentes de parlamentares participarem da votação. Atualmente, sete suplentes ocupam vaga na Câmara em substituição aos titulares.

“Um parlamentar só deixa o mandato em caso de morte, por vontade própria, por decisão judicial de última instância transitado em julgado [quando não cabe mais recursos] ou em processo de cassação parlamentar –mas nunca, no exercío do mandato, poderá ser retirado o direito ao voto no parlamento”, diz o textro assinado pela defesa e pelo governador afastado.

Arruda está preso na Superintendência da Polícia Federal do DF desde o dia 11 de fevereiro, acusado de tentar subornar uma testemunha do processo que investiga a suposta cobrança de propina e pagamento de verbas ilegais a aliados do governo. O caso veio à tona em novembro do ano passado, com a operação Caixa de Pandora, da PF, e ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília. 



http://g1.globo.com


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