Resultados de Pesquisa

.

24 de dezembro de 2015

As setenta semanas de Daniel




Cumprindo-se os últimos dias do cativeiro de Israel em Babilônia, o profeta Daniel, tomou a atitude de orar e confessar seus pecados e os do seu povo a Deus. Essa foi uma ideia brilhante, não só para Israel, mas para o mundo todo, em vista de que este gira em torno de Israel, nada foi revelado de Deus ao mundo senão através de Israel, até Cristo. Deus respondeu a oração de Daniel, isto bastava.

Estando Daniel ainda orando, o Senhor enviou o anjo Gabriel para declarar que empregasse-lhe total atenção a fim de entender a visão. O povo de Israel estava prestes a retornar do cativeiro para reconstruir Jerusalém e habitar novamente sua terra que a setenta anos estava abandonada.

A visão começa com o aparecimento do mensageiro Gabriel incumbido de  fazer Daniel entender a visão que se desenrolaria por setenta semanas de anos a respeito exclusivamente de Israel.

Há quem diga que a visão salta sobre o tempo ocorrido entre  os dias de Cristo na terra, e os sete últimos anos que antecedem à vinda gloriosa de Cristo ao mundo. Sendo assim, a encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus, todos esses eventos, estão fora da visão que Deus deu a Daniel. Na verdade, tudo perderia o sentido na visão, ela se tornaria desnecessária, se isto fosse certo. O anjo disse a Daniel, que Cristo apareceria no cenário da visão, após as sessenta e nove semanas. Se o Messias faz parte da visão e a visão acontece neste mundo, então ela tem princípio e fim como tudo, a duração dela é de setenta semanas. 

Segundo entendo, o evento final conforme da visão, é a destruição de Jerusalém com seu templo. E se é, como posso afirmar que o fim da visão não foi no ano setenta, se Cristo faz parte da visão, e veio segundo ela, após a semana sessenta e nove, claro, Cristo entra na visão, só na septuagésima semana. Se está escrito; Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade. A Cidade e o Santo dos Santos serão destruídos pelo povo do governante que virá. O fim chegará como uma inundação: guerras continuarão até o último dia, e assolações de todo tipo já foram determinadas. 

No ano 33 da era cristã, o próprio Cristo disse, "não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam (Mt 24.34). O exemplo da figueira tanto foi exemplo para israel naqueles dias, quanto é para a Igreja nos últimos dias, sua aplicação atinge as duas épocas, é por isso que Jesus disse; "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim". Nos dias da queda de Jerusalém havia muitas guerras, e elas continuam até o fim, mesmo como afirma a própria visão.


A visão é de clara compreensão quanto ao tempo declarado para o cumprimento dos fatos nominados, local, início e fim. Olhe oque diz a visão: Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações".

Por qual povo Daniel orou a Deus confessando os seus pecados? Não foi esse o povo que por decreto do rei Ciro, retornou à Jerusalém para a reconstruir? Foram seus descendentes que fecharam a reconstrução de Jerusalém reconsagrando o templo de Herodes (ungindo o santíssimo lugar para os judeus)? Completamente admirados com a beleza do Templo os discípulos de Cristo, mostraram a Jesus a suntuosidade do Templo mencionado na visão. Tudo isso está envolvido na profecia de Daniel, é esse povo e lugar que são cobertos pela profecia que abrange 490 anos, terminados no ano 70 da era cristã.

Vele apena lembrar que a visão esclarece que o Messias só se faria presente segundo a conversa do anjo com Daniel, e seria morto após a segunda sessão de semanas escaladas na visão, ou seja, depois de sessenta e nove semanas, que somam 483 anos a contar do decreto de Ciro, rei medo persa, dando ordens para que Israel voltasse para a sua terra, que por desobediência de Israel à palavra de Deus,  encontrava-se abandonada a 70 anos. 

Já que a morte de Jesus o Cristo, acontece na septuagésima semana, não vejo como separar essa semana das anteriores a ela, uma vez que a visão diz que setenta semanas estão determinadas, e depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias; como desconectar a septuagésima semana se os últimos eventos continuam acontecendo; a morte e ascensão de Jesus, são listadas na visão, o que é mencionado nessa revelação como fatos, e não faz parte dela?

Depois do anjo fazer referências a Jesus, e ao povo do príncipe que há de vir, fala do general Tito, que era o filho mais velho e sucessor de Vespasiano, imperador romano, Tito era príncipe verdadeiramente, pôs a profecia não pode mentir. Por isso o anjo Gabriel informa que ele (o príncipe) destruirá a cidade e o santuário, fato ocorrido no ano 70 d.C. Lembre-se que estamos tratando dos últimos eventos das setenta semanas de Daniel.

É conveniente lembrar que os discípulos de Jesus ficaram abismados com a beleza do Templo de Herodes reinaugurado, "Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada" (Mt 24.2). E até ao fim haverá guerra, estão determinadas as assolações. É exatamente disto que Jesus fala em Mateus capítulo 24 versos 2-22. Aqui fecham-se todos os eventos da visão, com a queda de Jerusalém confirmando o que Jesus disse sobre a destruição Templo, deixando a casa de Israel deserta (Mt 23.38).

Quando Jesus diz, orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado, ele está dizendo que haverá quem escape daquela situação com vida, correndo pelos lugares mais difíceis para quem não conhecia, e para as grávidas e as que amamentavam naqueles dias, situação quase que intransponível por essas pessoas para salvarem suas vidas. Nunca isto faz referência ao tempo em que as nações cercarem a Jerusalém no ataque final, pensando que eliminarão a Israel da face da terra. Nesse tempo serão os exércitos das nações, enquanto que no ano 70, era o exercito romano, no dia do Senhor, não haverá fuga e nem eliminação de Israel, o Senhor será a sua salvação naquele dia. No ano 70, muitos escaparam, os quais deram origem aos que hoje estão entre nós, como cumprimento das Escrituras.

Jesus tratando sobre o fim da visão determinada para a nação de Israel, disse: "Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam". Vejam o tempo do verbo usado por Jesus, em quanto explicava o assunto aos seus discípulos, ele foi cortado da terra no ano 33 da e.C. e logo no ano 70 d.C. a visão foi concluída com exatidão na vida daquela geração, com a destruição do templo e de Jerusalém, conforme disse Jesus: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mt 24.35).


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa



 

22 de dezembro de 2015

Sobre Comentários natalinos




Tenho observado que várias pessoas ficam confusas quando vêm matérias na internet dizendo que festejar o natal é pecado, em função deste ter sido instituído através de decreto romano, dizem, utilizando até mesmo referencias bíblicas como base em seus comentários, mas que não dizem nada sobre o natal, isso pesa na mente de quem deseja ser fiel a Deus e ainda não domina o conhecimento este assunto. Antes, ajudem a edificar e não a desconstruir o que já existe de Deus na mente de alguém.

A Bíblia mostra o comportamento errado de Israel diante de Deus, servindo os deuses dos povos vizinhos. Não existe a relação natal e legisladores romanos na Bíblia, aliás, eles nada têm na Bíblia Sagrada. Vale para Deus, é o que existe na mente do indivíduo e não o que pensam ou dizem os outros. Aproveitar a oportunidade em que a população se envolve em nome do natal, e oferecer verdadeiro culto a Deus, isso não tem nada a vê com festividade profana que religiosos possam fazer.

Deus conhece o interior de cada pessoa, o que vale mesmo é o conteúdo da mente, tanto é que em Rm 12.1,2 está escrito: “Portanto, caros irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto espiritual. E não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Como servir por meio dos dons”. É com a mente que dizemos não ou sim para Deus.

Se alguém se envolve religiosamente com ações contrárias à verdade bíblica, esse tal está longe de Deus e não adianta aparentar aos olhos de alguém, por que Deus não se deixa enganar. O que se fizer para Deus, faça com a mente, e não ligue para os que avaliam seu sacrifício a Deus, eles darão conta de si mesmo a Deus, como todos farão.


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa
 

4 de dezembro de 2015

A vinda do Filho do homem




"E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória."  (Mc 13.26)

Desde o princípio da Igreja, é muito comum se dizer: A vinda de Jesus está perto. A Igreja em Jerusalém nos dias dos apóstolos já dizia isto, e se passaram 2.000 anos e continuamos repetindo a frase.

O escritor aos hebreus disse: “Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas” (Hb 2.1). Quanto ao tempo, precisamos entender que ele cabe a Deus, e está escrito, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia (II Pe 3.8).

O Espírito de Deus usando o profeta Oséias, diz: "Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele" (Oséias 6.2). Conforme a versão KJA (da King James) que nos diz, “Tão certo como nasce o sol, sua vinda ocorrerá sobre todos nós como as boas chuvas que vivificam a terra nos tempos apropriados!” (Os 6.3) O mundo precisa ver o Filho do homem vindo sobre as nuvens, em outras palavras, os moradores da terra estão necessitados de suas recompensas. "Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras"  (Mt 16.27).

O que hoje anda segundo a palavra de Deus, sabe que a vinda de Jesus não se dará a qualquer hora desta época, porque apesar dos muitos sinais já presente no mundo, ainda faltam alguns, que, sem a presença deles, é necessário que o indivíduo seja mesmo despreparado para poder dizer que a vinda de Jesus pode ser a qualquer momento. Também poderá ser o contrário, se o assunto estiver sendo relacionado um indivíduo, pois o amanhã não nos pertence.

É sabido que este assunto é polêmico, por isso entendo que uns vêm o arrebatamento da Igreja sete anos antes da vinda de gloriosa de Jesus, outros acham que o arrebatamento da dela será três anos e meio antes vinda visível de Jesus, e por fim os demais, entendem que o arrebatamento da Igreja acontecerá no mesmo instante que Jesus receber a Igreja nas nuvens, e então ao recebê-la, se apresentará nas nuvens e todo olho o verá, como diz o versículo tema deste texto sagrado. Logo sabemos que só Deus é dono do saber, e mais ninguém, ele é a ciência de tudo no universo, ele não nasceu a dez mil anos atrás, ele é o que ele é, sem princípio e fim, ele é antes de tudo, é por isso que ele é Deus e fora dele não há outro. "Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus"  (Is 44.6).
  
A certeza que temos quanto o dia e hora da vinda do Senhor, é que só Deus é quem sabe, mas a época é perfeitamente visível, Jesus mesmo se encarregou de nos informar sobre o assunto. Sua vinda só surpreenderá o mundo, à Igreja não. Mundo, é o que não é Igreja de Jesus, os que se julgam parte da Igreja, e não temem a Deus, esses serão confundidos naquele dia, infelizmente, não devemos ser um desses, porém, sejamos fieis até a morte (Ap 2.10). Amém, (certa é a vinda de Jesus).


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa