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30 de novembro de 2007

Sudaneses pedem execução de professora britânica

gencia Estado Cerca de 10 mil sudaneses, muitos armados com facas e porretes, protestaram hoje na frente do palácio presidencial, em Cartum, exigindo a execução da professora britânica Gillian Gibbons, de 54 anos, condenado por insultar o Islã. Ela teria permitido que seus alunos dessem a um ursinho de pelúcia o nome de Maomé.
Os manifestantes, saindo das mesquitas após as orações muçulmanas de hoje, seguiam caminhões com alto-falantes que divulgavam mensagens contra a professora, sentenciada ontem a 15 dias de prisão e posterior deportação. Ela está detida na penitenciária feminina em Oumdurman, cidade-irmã de Cartum. Os protestantes se concentraram na Praça dos Mártires, na frente do palácio, por cerca de uma hora, enquanto centenas de policiais da tropa de choque observavam a manifestação. Os participantes queimaram fotos de Gibbons e gritaram: "Sem Tolerância: Execução" e "Levem-na ao paredão de fuzilamento". Centenas de pessoas marcharam então até o escola onde Gibbons trabalhava, a cerca de 2 km da praça. Depois de gritar palavras de ordem, eles seguiram até a Embaixada da Grã-Bretanha, mas foram parados por forças de segurança dois quarteirões antes de chegarem ao destino. Durante os sermões de hoje, clérigos na Mesquita dos Mártires, a principal da capital, disseram que Gibbons insultou intencionalmente o Islã, mas não convocaram para os protestos. "A prisão dessa lady não satisfaz a sede dos muçulmanos no Sudão. Mas aplaudimos a prisão e a expulsão", disse o clérigo Abdul-Jalil Nazeer al-Karouri, aos fiéis. "Trata-se de uma mulher arrogante que veio ao nosso país, ganhando em dólares, para ensinar às nossas crianças ódio ao nosso profeta Maomé", acrescentou. Clérigos radicais, que têm considerável influência sobre o governo islâmico do Sudão, têm tentado explorar a revolta do público com o caso Gibbons, dizendo que ele faz parte de um complô do Ocidente para enfraquecer o Islã. Gibbons foi detida no domingo após reclamações feitas ao Ministério da Educação de que ela havia insultado o profeta Maomé, personagem maior do Islã, ao permitir que seus alunos de uma exclusiva escola particular dessem o nome do profeta a um animal de brinquedo. A penalidade máxima para o delito, que atraiu a atenção mundial, são 40 chicotadas e seis meses de prisão.

Loterias da Caixa podem pagar mais de R$ 30 milhões

Agencia Estado A mega sena acumulada poderá pagar um prêmio de R$ 26 milhões a quem acertar as seis dezenas do concurso 924. O sorteio acontecerá neste sábado, às 20 horas, horário de Brasília. Já a dupla sena, que está acumulada há 15 concursos, estima pagar prêmio de R$ 4,2 milhões para quem acertar os seis números do primeiro sorteio. O concurso 613 ocorre nesta sexta-feira, às 20 horas, em Teresópolis, no Rio. As apostas podem ser feitas nas nove mil unidades lotéricas espalhadas por todo Brasil até 19 horas (horário de Brasília) do dia do sorteio.

'CPMF é um imposto justo', diz Lula

Sem CPMF, 'quem sairá prejudicado é o povo', afirmou. Governador do Rio, Sérgio Cabral, também defendeu o tributo.
Aluízio Freire Do G1, no Rio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta sexta-feira (30), durante assinatura de contratos da Transpetro com o Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), a aprovação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011.

Em um discurso inflamado, Lula afirmou que os que são contra o tributo "são as pessoas que não querem o sucesso do país". "Eles são contra a CPMF porque é um imposto justo, para combater sonegadores", disse.

Lula destacou que, no caso de não aprovação do tributo no Senado, "quem sairá prejudicado é o povo". O presidente também voltou a negar que esteja em seus planos um terceiro mandato em 2010. "Não sou mais candidato. Mas, toda vez que o país está indo bem aparece alguns para prejudicar. O Brasil está vivendo um momento extraordinário, com crescimento da economia sem aumento da inflação. A casa está arrumada, os trabalhadores voltaram para a fábrica. Os empresários voltaram a acreditar e a investir no país. É preciso acabar com essa inveja, soberba e mesquinhez de poucos. Temos a oportunidade de transformar o Brasil, no século XXI, numa grande potência econômica", disse. O governador do Rio, Sérgio Cabral, e o prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, também defenderam a aprovação da CPMF em seus discursos. "Esta é uma questão que está acima do Lula, do Mané, do Joaquim. O governo não pode se dar ao luxo de abrir mão de uma receita de R$ 35 bilhões anuais", disse Cabral.

Tranqüilo

Nesta sexta-feira, Lula já havia falado sobre a votação da CPMF no Senado. Depois de visitar o arquiteto Oscar Niemeyer em Copacabana, no Rio, ele afirmou que está tranqüilo com relação à aprovação da CPMF por uma questão de responsabilidade.

Ele insistiu que nem o governo federal, nem governos estaduais nem municípios podem prescindir de R$ 40 bilhões do tributo. Para ele, o que acontece neste momento no Congresso é que os partidos estão se deixando influenciar pelo discurso da oposição, em especial do DEM (ex-PFL).

“O governador do DEM é nosso aliado. Temos 26 governadores que querem a CPMF, e o PSDB que tem governos em estados importantes, como São Paulo, onde os governadores também querem a CPMF. Não podem os partidos políticos ficar reféns do discurso de um partido como o PFL [atual DEM], que não tem nada a perder. Quem tem responsabilidade neste país, sabe que precisamos desse dinheiro para o PAC”, disse Lula.

do Site:

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL200188-5601,00-CPMF+E+UM+IMPOSTO+JUSTO+DIZ+LULA.html

Reféns em escritório de campanha de Hillary são libertados nos EUA

da Folha Online

Duas pessoas feitas reféns por um homem que dizia possuir uma bomba no escritório de campanha da pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton em Rochester, New Hampshire, foram libertadas nesta sexta-feira, informou a CNN. Nenhum dos dois reféns se feriu no incidente, de acordo com a rede de TV local WCVB.

Segundo a imprensa local, Hillary --que não estava presente no local, cancelou um discurso que faria em Vienna, na Virgínia, de acordo com informações do Partido Democrata.

Não ficou claro de imediato se o homem teria feito exigências. A liberação dos reféns se deu após uma negociação com unidades de especialistas que foram enviadas ao escritório.

De acordo com testemunhas, o homem, que aparentava ter cerca de 40 anos, invadiu o escritório por volta das 13h (16h de Brasília) e permaneceu por cerca de duas horas no local.

"Uma jovem mulher com um bebê veio correndo até nossa loja e disse para chamarmos a polícia, porque alguém teria invadido o escritório de campanha, aberto o casaco e mostrado o que seria uma bomba presa ao seu peito com fita adesiva", disse Lettie Tzizik à WMUR TV.

Anthony Ejarque, 42, dono de um restaurante localizado na mesma rua do escritório, afirmou que a polícia retirou os cerca de 30 ou 40 clientes que estavam no estabelecimento.

"Eles vieram até aqui e pediram que todos os clientes e funcionários saíssem", disse Ejarque à rede WMUR TV. "Há equipes de especialistas em explosivos em frente ao escritório".

Segundo a polícia local, o escritório do também pré-candidato democrata à Presidência, Barack Obama, localizado na região e vários comércios foram esvaziados por precaução.

Clinton e Obama são os principais nomes para a candidatura democrata à Casa Branca em 2008. O escritório de Hillary não comentou imediatamente o episódio, mas o responsável pela campanha em New Hampshire, Bill Shaheen, confirmou que um homem invadiu o local.

Localizada 120 km ao norte de Boston, Rochester tem cerca de 30 mil habitantes e abriga um dos 16 escritórios de Hillary no Estado, segundo o site da campanha.

29 de novembro de 2007

Americanos querem acordo para a despedida de Bush

Gerald Herber / ap Décadas de apertos de mão tornam cépticos os mais optimistas

Pedro Olavo SimõesIsraelitas e palestinianos traçaram, em Annapolis, uma meta ambiciosa negociar um tratado até ao fim do ano que vem. Embora as máquinas de propaganda, em especial a dos EUA, não poupem loas ao êxito, a verdade é que daqui para a frente só pode esperar-se trabalho duro. Se deve reconhecer-se a importância de a Administração Bush ter relançado um processo que descurou nos últimos sete anos, há sempre de ter em conta que o verdadeiro acordo entre as duas partes passará por questões muito pouco consensuais, como o desmantelamento dos colonatos judaicos na Cisjordânia, a definição de fronteiras , o estatuto de Jerusalém e a sorte de quatro milhões de refugiados que tiveram de deixar Israel.

Traçar o fim de 2008 como linha de meta é, claramente, resultado da vontade de Washington, que pretende o brilharete antes do fim do mandato de Bush. Porém, também o presidente americano terá muito que pedalar para que tal objectivo se cumpra. Caber-lhe-á, ao longo do próximo ano, o esforço de tentar forçar israelitas e palestinianos a cedências mútuas em questões que, desde 1979, têm encravado sistematicamente todas as esperanças de acordo.

"Encontrámo-nos para lançar as fundações do estabelecimento de uma nova nação um Estado palestiniano democrático, que viverá ao lado de Israel em paz e tranquilidade", disse Bush, em Annapolis, perante os representantes de 49 países. Porém, todas as circunstâncias têm vindo a demonstrar a demagogia desse tipo de declarações. O Hamas disse, logo à partida, que ignoraria tudo o que sucedesse nesta conferência de paz. Na rua, tem-se vivido o resultado dessa clivagem entre palestinianos: incidentes violentos na Cisjordânia e multidões em protesto também na Faixa de Gaza, zona que o movimento islamista domina.

A encenação norte-americana (é disso que se trata sempre) valerá, portanto, menos pelos resultados relativos ao conflito israelo-palestiniano do que pelo objectivo de isolar o Irão, hoje em dia a verdadeira besta negra de Washington. A presença em Annapolis de um membro da família real saudita e as preocupações expressas, por países árabes, relativamente à crescente influência da república islâmica foram, afinal, a chave do êxito.

Embora faça parte do quarteto para o Médio Oriente (a par das Nações Unidas, dos EUA e da Rússia), a União Europeia está, nesta fase do processo, resignada a deixar que Washington tome as rédeas. A delegada geral da Palestina junto da UE, Leila Chahid, diz mesmo, em declarações à France-Presse, que Bruxelas está totalmente "fora" das negociações de paz. Tal circunstância, nota uma analista da agência noticiosa francesa, deve-se à circunstância de Israel confiar nos Estados Unidos, mas não na Europa. As próprias instâncias europeias estão bem cientes dessa realidade, e a alternativa de protagonismo poderá ser encontrada no apoio à criação de um Estado palestiniano. Segundo Javier Solana, alto representante da UE para a política internacional, "a União Europeia aguarda impacientemente estar implicada, de forma estreita, em todos os aspectos do período posterior a Annapolis".

Austrália assina Protocolo de Kyoto

SÃO PAULO, 29 de novembro de 2007 - Um dia após se eleger, o primeiro ministro australiano Kevin Rudd se encontrou com os oficiais do governo para discutir a ratificação do Protocolo de Kyoto, o pacto internacional para cortar a emissão so gases causadores do efeito estufa. [...]Rubb também aceitou o convite de comparecer na conferência climática das Nações Unidas em Bali, Indonésia.

SÃO PAULO, 29 de novembro de 2007 - Um dia após se eleger, o primeiro ministro australiano Kevin Rudd se encontrou com os oficiais do governo para discutir a ratificação do Protocolo de Kyoto, o pacto internacional para cortar a emissão so gases causadores do efeito estufa.

11 anos de poder dos conservadores ao derrotar Jonh Howard, que era aliado do presidente dos século no país fez com que os aspectos ambientais se tornassem prioridade na campanha eleitoral.

A Austrália apresenta grande quantidade per capita de emissão de gases causadores do efeito estufa, porém os 2007, mas países em desenvolvimento são isentos das restrições do Protocolo de Kyoto. Cerca de 170 nações já assinaram o tratado. (Redação com Agências Internacionais - InvestNews)

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Agora civil, Musharraf inicia o 2º mandato

O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, deu início nesta quinta-feira ao seu segundo mandato, desta vez como chefe de estado civil. Um dia antes, ele entregara sua farda e abandonara o status de chefe das Forças Armadas. Ao ser novamente empossado, nesta quinta, Musharraf disse que seu país vivia um "dia histórico" e pediu uma grande "reconciliação política" -- o país vive uma profunda crise institucional.

Musharraf conquistou o segundo mandato no início de outubro, numa eleição legislativa de legitimidade contestada pela oposição. Seu primeiro mandato, iniciado em 1999, foi conquistado à força, num golpe de estado em 1999. Desta vez, ele apareceu para a posse trajando uma vestimenta tradicional ao invés da farda. Musharraf insisitiu em dizer que as eleições parlamentares de janeiro não serão adiadas, atendendo assim aos pedidos da oposição.

Falta, porém, cumprir outra exigência dos adversários: encerrar o estado de exceção declarado pelo presidente no início do mês. Fortemente pressionado pela comunidade internacional, ele aceitou largar o comando das forças militares, encerrando assim uma perigosa concentração de poder. Mas Musharraf resiste aos chamados pelo fim do estado de emergência, dizendo que é necessário mantê-lo por algum tempo.

Enquanto o presidente era empossado, cerca de 200 advogados protestavam contra Musharraf em Lahore. Eles entraram em confronto com a polícia e doze ficaram feridos. No seu discurso, Musharraf garantiu ser a favor do fortalecimento dos valores democráticos e dos direitos humanos em seu país. "Mas faremos isso da nossa forma, no nosso ritmo. Entendemos nossa sociedade melhor que qualquer um no Ocidente."

Mega-Sena pode pagar R$ 26 milhões neste sábado

da Folha Online

Ninguém acertou as dezenas sorteadas pela Caixa Econômica Federal na noite desta quarta-feira (28) no concurso 923 da Mega-Sena. A expectativa é de que o concurso pague R$ 26 milhões no próximo sorteio, no dia 1º de dezembro.

Os números sorteados em Teresópolis (RJ) foram: 02 - 15 - 39 - 50 - 53 - 57.

Outros 90 bilhetes marcaram as dezenas da Quina. Cada um deve ficar com o prêmio de R$ 19.370,44. Na Quadra, 6.122 bilhetes acertaram os números e cada um levará R$ 283,68.

As apostas para concorrer ao prêmio acumulado podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (1º).

28 de novembro de 2007

Aguinaldo Silva diz que é impedido de viajar e que já voltou a trabalhar

da Folha Online

Após gerar muita polêmica nas últimas duas semanas, Aguinaldo Silva não vai mais tirar férias da novela "Duas Caras". O autor diz que foi impedido de viajar para Portugal por estar com o passaporte vencido e decidiu voltar ao trabalho.

A informação pode ser também mais uma forma de chamar a atenção, por parte do autor. O baixo ibope da novela é um dos fatores agravantes do descontamento de Aguinaldo. Até o último sábado (24), a trama registrou 37,4 pontos de média, uma das mais baixas audiências de novela das 21h da Globo.

Em seu blog, Aguinaldo conta que, ao chegar ao setor de embarque no aeroporto do Galeão, no Rio, foi informado por um atendente que seu passaporte havia vencido no dia 27 de outubro de 2007, o que impossibilitou a viagem.

Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem

Após ser impedido de viajar, Aguinaldo Silva já voltou ao trabalho na novela "Duas Caras"

Diante do suposto incidente, o autor teria tomado a decisão de voltar a comandar a novela.

"Chega de bancar o garoto mimado. Antes mesmo de começar minhas férias acabaram. A partir de agora volto a ser o operário padrão de sempre, disposto a derramar até o sangue pelo bom andamento do meu trabalho. Mas agora sem aceitar provocações, sem ligar para implicâncias, futricas ou ódios, centrado apenas no que vale a pena --a viagem que levará 'Duas Caras' ao bom porto", diz o autor em seu blog.

"Agora, até o fim da novela, estarei zen de novo... E duvido que alguém mais consiga me tirar desse estado", finalizou.

A decisão de Aguinaldo Silva se afastar de "Duas Caras" chegou a provocar preocupação em seus amigos mais próximos, que cogitam que o autor esteja passando por uma crise de estresse.

do Site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u349396.shtml

Sudão indicia professora por batizar brinquedo de Maomé

Agencia Estado

A justiça sudanesa indiciou hoje a professora britânica Gillian Gibbons por incitação ao ódio religioso depois de ter autorizado seus alunos a chamarem um bicho de pelúcia de Maomé, informou a agência estatal de notícias do Sudão. Caso seja condenada, a professora estará sujeita a punição de até 40 chibatadas, seis meses de prisão e pagamento de multa, disse Abdul Daem Zumrawi, subsecretário do Ministério da Justiça. Gibbons foi presa depois de os pais de um de seus alunos ter apresentado queixa. O indiciamento estremeceu ainda mais as já conturbadas relações entre o Sudão e a Grã-Bretanha.

O sistema judiciário do norte do Sudão é baseado na lei Sharia, código judicial baseado no Corão, o livro sagrado do Islã. A Sharia prevê punições rigorosas contra qualquer blasfêmia ao profeta Maomé. Depois do anúncio formal da medida, a Secretaria de Exterior britânica convocou o embaixador sudanês em Londres para tratar do assunto, segundo porta-voz do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown. O procurador-geral do Sudão, Salah Addin Abuzeit, informou que Gibbons foi enquadrada no artigo 125 do código civil sudanês, que prevê a punição de chibatadas, prisão e multa.

A Embaixada da Grã-Bretanha em Cartum informou que seus diplomatas foram autorizados a visitá-la na prisão hoje. "Ela disse que está sendo bem tratada e passa bem", disse Omar Daair, porta-voz da representação diplomática. A Escola Unidade, onde Gibbons trabalhava, defendeu a professora dizendo que ela nunca pretendeu insultar o Islã e pediu desculpas às pessoas que se sentiram ofendidas. Funcionários da escola disseram que ela estava ensinando sobre os animais a alunos de sete anos e pediu a uma menina que levasse um ursinho de pelúcia à escola. Gibbons então pediu aos estudantes que escolhessem nomes e a maioria da classe votou por Maomé.

RepercussãoEm Cartum, onde funciona a escola, as autoridades locais buscaram minimizar o caso. Diplomatas sudaneses na Grã-Bretanha e na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York disseram acreditar que a professora será libertada em breve. Ao mesmo tempo, os principais clérigos islâmicos do país divulgaram nota hoje exigindo que a lei seja rigorosamente aplicada contra Gibbons. Eles disseram considerar que o incidente foi intencional e faz parte de um "complô" mais amplo do Ocidente contra o Islã.

As leis islâmicas proíbem a divulgação de qualquer tipo de imagem ou retrato do profeta por temer idolatria. No ano passado, caricaturas do profeta Maomé reproduzidas pela imprensa européia desencadearam revoltas em diversos países islâmicos.

General dos EUA supervisionará forças palestinas

Por Adam Entous

WASHINGTON (Reuters) - Um general dos fuzileiros navais norte-americanos, com histórico na diplomacia, será nomeado na quarta-feira para analisar questões de segurança no Oriente Médio, em especial forças palestinas, um dia após israelenses e palestinos concordarem em retomar as negociações formais de paz, depois de sete anos.

Segundo fontes norte-americanas, israelenses e ocidentais, o general James Jones, que foi comandante supremo da Otan na Europa até 2006, deve assumir o posto, que ficou definido na conferência de paz que aconteceu na terça-feira em Annapolis.

Na conferência, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, concordaram em retomar as negociações com o objetivo de chegar a um acordo definitivo até o fim de 2008.

Mas Olmert já tinha afirmado antes que Israel não fechará nenhum acordo de paz enquanto os palestinos não cumprirem suas obrigações no que diz respeito à segurança, como determinava o "mapa do caminho," de 2003.

Abbas também pressiona os israelenses a cumprir suas obrigações, como suspender o crescimento dos assentamentos judaicos.

A expectativa é que Jones faça uma análise mais ampla das questões de segurança entre Israel e os Palestinos, assim como de outros vizinhos, como Jordânia e Egito, em vez de fazer declarações sobre se um ou outro lado cumpriram suas promessas.

O Departamento de Estado dos EUA não quis confirmar a nomeação, mas a secretária de Estado, Condoleezza Rice, faria um anúncio na própria quarta-feira. Segundo o departamento, o titular do posto deve trabalhar ao lado do general Keith Dayton, o atual coordenador de segurança entre israelenses e palestinos, no planejamento da estrutura de segurança palestina.

Os EUA querem reforçar as forças palestinas ligadas a Abbas para contrabalançar o Hamas, grupo radical que detém o controle da Faixa de Gaza --as forças de Abbas dominam a Cisjordânia.

do Site:

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRB8971120071128

27 de novembro de 2007

IDH do Brasil vai melhorar até 2010

SÃO PAULO, 27 de novembro de 2007 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje acreditar que o Brasil melhorará sua posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) até 2010. Durante a cerimônia de lançamento do Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Lula fez o convite para que o estudo de 2012 também seja lançado no país.

Integra do texto

SÃO PAULO, 27 de novembro de 2007 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje acreditar que o Brasil melhorará sua posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) até 2010. Durante a cerimônia de lançamento do Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Lula fez o convite para que o estudo de 2012 também seja lançado no país.

"Gostaria que o Pnud aceitasse, eu não diria um desafio, mas um convite para que voltasse ao Brasil em 2012 para apresentar o seu relatório', disse. 'Estou convencido que a partir daí todo governo que vier vai se sentir na obrigação de o Brasil crescer um ponto a cada relatório" completou. , P <>

O documento divulgado hoje revela que pela primeira vez em sua história o Brasil entra no grupo de países classificados na categoria Alto Desenvolvimento Humano, ainda que continue distante do patamar de outras nações em desenvolvimento, como 2005. Em uma variação de 0 a 1, o Brasil alcançou 0,800, índice considerado o marco para se falar em alto desenvolvimento humano (o índice da Islândia, país que lidera o ranking, é de 0,968).

As informações são da Agência Brasil. (Redação - InvestNews)

do Site:

http://www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param=3%2C0%2C+%2C1137646%2CUIOU

O tratado de paz sai até 2008, diz Bush

O presidente americano George W. Bush anunciou nesta terça-feira que palestinos e israelenses concordaram em assinar um tratado de paz até 2008. A decisão foi comunicada após a reunião da cúpula de Annapolis (EUA), em que se discutem soluções para a pacificação do Oriente Médio.

Ao término do encontro com os líderes de Israel e da Palestina, Bush afirmou que os esforços devem se concentrar na criação de um estado palestino que consiga conviver pacificamente com Israel. "Nós concordamos em nos engajar em negociações vigorosas e contínuas e faremos todo esforço para concluir um acordo antes do fim de 2008", disse o presidente americano. "Para isso, um comitê liderado em conjunto pelos chefes de cada delegação vai se encontrar repetidamente, como combinado". Um novo encontro foi marcado para o dia 12 de dezembro.

Segundo Bush, para que a paz venha de fato é preciso que Israel encerre a expansão dos seus assentamentos, e que os estados árabes apoiem o presidente palestino Mahmoud Abbas, a fim de demonstrar em "palavras e ações" que o estado Judeu tem um lugar permanente no Oriente Médio. O líder dos Estados Unidos prometeu sua "dedicação pessoal" e o envio de recursos para solucionar os conflitos na região.

Para Abbas, as negociações devem trazer a paz completa e justa que resulte no fim da ocupação israelense e as atividades de assentamentos, na libertação de prisioneiros e que ajude os palestinos a estabelecer a força da lei. O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse que Israel não está alheio às tragédias que os palestinos sofrem. Segundo ele, o país vai ajudar refugiados palestinos a encontrar um futuro no novo estado palestino. Olmert também disse que as negociações devem solucionar todos os principais temas do conflito.

Governador da Bahia se antecipa e anuncia implosão da Fonte Nova

Salvador (BA) - O primeiro desdobramento da tragédia ocorrida no último domingo na Fonte Nova, com sete pessoas mortas pela queda da arquibancada durante o jogo entre Bahia e Vila Nova, foi conhecido nesta terça-feira. O governador da Bahia, Jacques Wagner, antecipou o prazo dado para sua decisão e anunciou a demolição do cinqüentenário estádio baiano.

A medida foi divulgada pelo governante após uma reunião com seus secretários. A idéia de Wagner é a construção de um novo estádio no local da Fonte Nova, que foi concluída nos anos 50 e não passa por reforma há 37 anos. Até a segunda-feira, Jacques Wagner via a demolição apenas como uma possibilidade e prometia esperar até o final da perícia do acidente para decidir o que faria com a arena.

Segundo a assessoria do governo, a intenção existe desde a confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, e a única duvida era se a nova arena seria construída no mesmo local da Fonte Nova ou em outra região de Salvador.

Jacques Wagner também garante que o acidente do final de semana acelerou a sua decisão. “Todos sabem da minha inclinação em implodir a Fonte Nova, isso foi dito diversas vezes antes da tragédia do domingo. Já temos um projeto em andamento que prevê, além da construção do estádio, um shopping center e estacionamento”, declarou o governador. “Vamos apagar essa velha Fonte Nova e proporcionar aos torcedores baianos um estádio digno”, promete.

Ainda não há previsão da conclusão do novo estádio, mas o governo baiano assegura que já há um projeto e que isto é um fator positivo para a construção. De início, a expectativa é pela formação de uma arena a partir no modelo de Parceria Público-Privada (PPP), abrindo a licitação para empresas se associarem ao empreendimento.

O governador, no entanto, assegura que a PPP não é a única possibilidade de construção do estádio. “Estamos estudando essa possibilidade. Mas se não for possível, o estado irá arcar com o custo de implantação”, disse Jacques Wagner.

No anúncio, o governo baiano afirmou que a decisão de implodir a Fonte Nova não afetará as investigações sobre o ocorrido na tragédia de domingo. A previsão é que o laudo oficial da perícia técnica saia nos próximos dez dias.

Ainda não há data para a implosão do estádio.

Reino Unido ainda não revelou quem o representará em Lisboa

O Reino Unido continua sem revelar como estará representado na Cimeira UE/África, agora que o presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, confirmou a sua presença, inviabilizando a do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.

«Ainda não tomámos nenhuma decisão», disse hoje à Agência Lusa uma porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, afirmando que o governo de Londres mantém a posição já tornada pública pelo primeiro-ministro.

Em Setembro, Gordon Brown declarou em Setembro que não estaria presente, nem nenhum dos seus «ministros seniores», na cimeira se Robert Mugabe participasse, invocando o desrespeito dos direitos humanos naquele país.

Hoje, falando à Lusa em Moçambique, Robert Mugabe garantiu que se deslocará a Lisboa para participar na cimeira UE/África, marcada para 08 e 09 de Dezembro.

O Presidente do Zimbabué está actualmente proibido de viajar para a União Europeia, no âmbito de sanções em vigor contra o seu regime, que deverão ser levantadas para a cimeira organizada pela presidência portuguesa da União Europeia.

A diplomacia britânica estava ainda esperançada que «fosse encontrada uma solução diplomática como a que foi usada com a Birmânia numa cimeira da ASEAN [Associação das Nações da Ásia do Sul]», admitiu a mesma fonte.

Para essa reunião em 2004, a Birmânia esteve representada a um nível inferior, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, após a União Europeia rejeitar a presença dos dirigentes militares, que são alvo de sanções internacional.

Todavia, esse cenário foi hoje afastado pelo próprio presidente zimbabueano, que garantiu à Lusa, à chegada a Moçambique, onde irá onde vai assistir à cerimónia de entrega da barragem de Cahora Bassa ao estado moçambicano.

«Sim, vou» foi a resposta de Mugabe, antecedida de um sorriso, quando interrogado pela Lusa sobre a sua participação na cimeira UE/África, prevista para 08 e 09 de Dezembro, em Lisboa.

A presença de Mugabe tinha sido considerada indesejável pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, por temer que cause «ruído» e desvie a atenção dos assuntos mais importantes a discutir.

O argumento é também usado pelo Reino Unido, que está convencido que Mugabe vai «desviar as atenções» da cimeira.

Ainda assim, a diplomacia britânica mantém o desejo de que a cimeira «seja um sucesso» e deixa ao critério dos restantes países europeus a sua posição quanto a Mugabe. «Cabe a cada país decidir o que fará», afirmou a porta-voz do MNE.

Digital / Lusa

do Site:

26 de novembro de 2007

Líderes pedem fim de protestos contra Constituição na Bolívia

Confrontos entre manifestantes e policiais deixam três mortos e pelo menos 130 feridos no final de semana

Agências internacionais

Efe

Constituição foi aprovada durante reunião no sábadoLA PAZ - As televisões locais mostraram imagens da cidade sem policiais, mas com sinais da onda de violência, com dezenas de instalações e veículos oficiais queimados e saqueados no início desta segunda-feira, 26. Líderes cívicos de Sucre, capital oficial porém não efetiva da Bolívia, e o bispo da cidade, o espanhol Jesús Pérez, pediram que os manifestantes que interrompessem os incidentes.

Veja também:Protestos na Bolívia matam 3; Morales confirma Constituição

A polícia deixou a cidade após três dias de distúrbios e que provocaram a morte de três pessoas e deixaram mais de 130 feridos. A população protestava contra a aprovação de uma nova Constituição para o país.

O presidente do Comitê Interinstitucional de Sucre, Jaime Barrón, acusou o governo de instigar os protestos e afirmou que o presidente do país, Evo Morales, pretende que o caos impere na cidade com a decisão de retirar todos os policiais da cidade e liberar todos os presos.

O comandante da polícia de Sucre, coronel José Galván, confirmou a retirada dos policiais, que foram enviados para a vizinha cidade de Potosí. Ele disse que três metralhadoras foram roubadas de delegacias e usadas num ataque ao presídio de Sucre, de onde 102 detentos escaparam.

Nos últimos três días, Sucre vem sendo palco de confrontos entre a polícia e manifestantes que se opõem à aprovação em primeira instância pela Assembléia Constituinte, de uma nova Constituição. As mobilizações começaram na sexta-feira, em rechaço à decisão da base do governo de instalar a Assembléia Constituinte em um colégio militar e aprovar a nova Carta Magna sem a presença da oposição.

Os mortos durante os distúrbios são o advogado Gonzalo Durán, morto a tiros no sábado; o carpinteiro Juan Carlos Serrudo, morto por traumatismo no tórax e o policial Jimmy Quispe Carazas, linchado pela população. Pelo menos 130 pessoas foram feridas e algumas estão em estado grave.

Evo afirmou que a ratificação do seu projeto da nova Carta Magna está segura, já que ele foi aprovado por 136 dos 255 constituintes. Segundo a BBC, o líder da oposição e ex-presidente Jorge Quiroga disse que "é uma verdadeira vergonha" o que ocorreu em Sucre e pediu a intervenção de organizações internacionais no país.

Em uma mensagem transmitida em rede nacional pela emissora estatal, Evo declarou que a sua proposta "será referendada e aprovada mediante consulta pública em um referendo pelo povo boliviano".

O texto aprovado no sábado estabelece um Estado plurinacional (com respeito às diferentes etnias e culturas), a possibilidade de reeleição do presidente da República, a autonomia das populações indígenas e um Estado comunitário.

Evo negou ainda todas as denúncias da oposição de que a aprovação seria ilegal e não mencionou o projeto de Constituição ou os mortos nos tumultos. Ele apenas pediu uma investigação "urgente e imparcial" para apurar os responsáveis pelos distúrbios e acusou Quiroga de promover e "prever" a violência em Sucre.

O governante disse que a nova Carta Magna garante a autonomia departamental e indígenas, assegura a nacionalização dos hidrocarbonetos e declara como "direitos humanos" os serviços básicos de água, energia e telecomunicações, para que não se tornem negócios privados.

Evo também garante, segundo Morales, a luta contra a corrupção, para investigar fortunas suspeitas e coloca a possibilidade de revogar os mandatos dos prefeitos, governadores regionais e do próprio presidente.

do Site:

Colombiano quer ajuda de Lula para conter Chávez

Um senador da Colômbia quer a intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar impedir uma escalada no conflito diplomático com Hugo Chávez, presidente da Venezuela. Desde a semana passada, o ditador faz pesados ataques e provocações a Álvaro Uribe, presidente colombiano, que suspendeu a mediação de Chávez com as Farc por causa do desrespeito do venezuelano à hierarquia de poder -- Chávez foi procurar o chefe das Forças Armadas do país vizinho sem consultar Uribe.

Em declaração feita na noite de domingo, o parlamentar Juan Manuel Galán, filho do candidato presidencial assassinado Luis Carlos Galán, defendeu que Lula convoque os vizinhos para uma reunião urgente, ainda nesta semana, "para que Uribe e Chávez sentem-se para dialogar". O senador colombiano considera que o brasileiro é o único no continente capaz de intermediar a conversa, pois tem boa relação com ambos. Recentemente, fez um afago no venezuelano ao defender a democracia do vizinho.

No fim de semana, Chávez mostrou-se disposto a provocar um conflito a qualquer custo. No sábado, disse que foi "traído" por Uribe e avisou que as relações bilaterais vão ficar prejudicadas. O colombiano respondeu de forma sensata, reiterando sua intenção de manter um "diálogo construtivo" com Chávez e lembrando que é de interesse das Farc "criar fissuras e antagonismos entre Colômbia e Venezuela". Não adiantou: no domingo, Chávez adotou tom ainda mais provocador em relação ao vizinho.

O ditador venezuelano disse que a relação com os colombianos estava "congelada" e que Uribe "cuspiu" em seu rosto. "Que triste que haja um presidente tão mentiroso. A Colômbia merece outro presidente." Ao contrário do que costuma fazer Lula diante das provocações de Chávez ao Brasil, Uribe respondeu de forma séria ao venezuelano -- disse para ele não "incendiar o continente" e acusou o ex-aliado de promover um "projeto expansionista". "O senhor parece não desejar a paz da Colômbia."

25 de novembro de 2007

Estréia em horário nobre

Com 60 anos de carreira, a veterana Marília Pêra atua em sua primeira novela das oito

Gabriela Germano

Marília Pêra é abordada nas ruas por pessoas que acham sua personagem Gioconda, em Duas caras, engraçadíssima. Por mais que na novela de Aguinaldo Silva ela esteja envolvida em uma discussão séria: o preconceito racial. De acordo com a atriz, muita gente se identifica com a madame que ela encarna no folhetim das oito. “As mulheres se aproximam e dizem que são iguais a Gioconda. A personagem sabe que é racista, mas se recrimina. Ela só não imaginava que a filha ia namorar um negro e deixá-la em pânico”, resume Marília, com um sorriso discreto.

ano a atriz está completando 60 anos de carreira. Pisou pela primeira vez nos palcos ao lado de seus pais, que eram atores de teatro, quando tinha quatro anos. Apesar de já ter vivido figuras inesquecíveis na tevê como a Serafina Rosa Petrone, em Uma rosa com amor, de 1972, e Rafaela, de Brega e chique, em 1987, Duas caras é a primeira novela das oito que Marília faz. E ela está feliz com a estréia no horário nobre. “Acho importante a tevê tocar em assuntos sérios como o preconceito. A novela do Aguinaldo faz isso com muita graça. Vejo que ele escreve o meu texto com muito carinho”, acaricia.

Com uma carreira estável e aclamada no teatro, Marília, hoje com 64 anos, é uma das poucas atrizes brasileiras que poderia viver única e exclusivamente dos palcos. Mesmo assim, ao contrário de muitos atores, diz gostar de fazer tevê. “Sobretudo quando o texto é bom. Aí não ligo se tiver de decorar 20 cenas em um dia. É um bom personagem que faz um bom ator na televisão”, acredita.

PERGUNTA - Em Duas caras, sua personagem Gioconda está diretamente envolvida com a discussão do preconceito racial. Como é para você defender uma figura com esse perfil?

MARÍLIA PÊRA - É obrigação da tevê aberta tocar em alguns pontos e ter uma função educativa. E aqui não devemos confundir educativo com chato ou didático. Duas caras levanta algumas discussões sensibilíssimas com muita graça. A minha personagem e também a do Stênio Garcia dizem verdadeiras barbaridades. Em determinado capítulo, a Gioconda falou que se recusava a pensar na possibilidade de sua filha ser namorada do Evilásio e que não queria discutir o assunto porque se dissesse o que pensa, mereceria ser apedrejada na rua e xingada de racista. Ela se recrimina porque sabe que é racista, mas gostaria de não ser. Muita gente se identifica com ela nesse sentido.

P - Você já teve respostas do público em relação à postura de sua personagem?

MP - Algumas pessoas já vieram até mim para dizer que morrem de rir com a Gioconda, porque enxergam nela seus próprios defeitos, suas feridas abertas. Era uma personagem toda correta. Quer dizer, a única incorreção dela era tomar comprimidos. Mas a vida lhe pregou uma peça que ela nunca esperava: sua filha se apaixonou por um rapaz negro. Eu represento, através da Gioconda, milhares de mulheres que são assim. E em relação às pessoas que são as mais atingidas pelo racismo no Brasil, também não tive uma reação negativa. As pessoas sabem que sou uma atriz que estou ali a serviço de um personagem.

P - Este ano você está completando 60 anos de carreira. O fato de Duas caras ser a sua primeira novela das oito não é curioso?

MP - Sim. Fiz muitas novelas das 22h, quando esse horário existia, e também atuei em várias novelas das sete. Mesmo a maneira como fiquei sabendo que faria Duas caras foi curiosa. Vi várias notas em jornais dizendo que o Aguinaldo Silva tinha me visto quatro vezes no teatro, mas não tinha tido coragem de vir me chamar. Depois, quando finalmente conversamos, cheguei a relutar porque achei que havia muitas atrizes com a mesma idade que a minha na novela e poderia ser complicado. Mas ele está dosando a história de cada uma muito bem e estou achando ótimo fazer esse trabalho.

P - Além de atuar na novela das oito, você está dirigindo um espetáculo infantil no Rio de Janeiro e ensaiando outras peças suas que fizeram sucesso no passado e serão remontadas no ano que vem. Trabalhar sem parar é a melhor maneira de comemorar 60 anos de carreira?

MP - Só penso nessa comemoração quando alguém me lembra disso. Mas é muito bom depois de tantos anos trabalhando como atriz ainda ter paixão e desejo de fazer. Esse espetáculo infantil – Um lobo nada mau – montei em três semanas com os meus próprios recursos - resolvi não esperar patrocínio. E trabalho com muita alegria nele. Ao mesmo tempo, ensaio aulas de dança e de canto com o Reinaldo Gianecchini e a Camila Morgado, que farão minha peça Doce deleite em 2008. Tudo isso ao mesmo tempo em que gravo a novela das oito. As pessoas me perguntam: “Você não pára?” Paro em alguns momentos e ouço música, viajo, vou ver musicais, concertos, vou ler. Sou muito versátil nos meus quereres. Mas o trabalho na maioria das vezes também me diverte muito.

P - O estar bem no trabalho não é apenas fazer sucesso?

MP - É melhor quando você faz sucesso e está feliz consigo mesma. Consegue caminhar com todos os problemas do cotidiano e se livrar deles de maneira íntegra.

P - Você é uma atriz que poderia viver exclusivamente de teatro, o que é o sonho de muitos atores. Por que você ainda faz televisão?

MP - Minha formação de berço é o teatro. Eu vi minha família inteira apaixonada pelos palcos, mas muito pobre. Eles tinham dificuldades financeiras, muitas mágoas, ressentimentos. Fui criada dentro de uma família de muito talento, mas frustrada. No tempo deles havia três ou quatro companhias de teatro e nem tinha televisão. Então cresci com o ímpeto de fazer do teatro a minha sobrevivência e vencer nos palcos. Tudo porque vi a paixão de minha família pela produção não ser retribuída. Nunca deixei de fazer uma peça para atuar na tevê. Neste momento tenho um contrato de longo prazo com a Globo, mas eles sabem que daqui a um tempo vamos combinar para que eu possa fazer coisas compatíveis com o teatro. Nunca tinha assinado contrato longo com a Globo. Sempre por obra.

P - Mas você gosta de televisão?

MP - Gosto. Ainda mais quando o texto é bom. O Aguinaldo Silva fala uma coisa que é verdade: “Quem é o melhor ator ou atriz da televisão? Depende do personagem”. Ele tem razão. O autor é Deus e o diretor é um semideus. Se o autor não escreve e o diretor não deixa, o ator não aparece. O ator não tem poderes na televisão. Em Duas caras, estou tendo uma alegria de sentir que o autor escreveu com muito carinho para mim e os diretores também tratam com muito carinho minhas cenas.

P - Quando você viveu a vilã Custódia, em Meu bem querer, ficou descontente com os rumos que a personagem tomou por influência do público e do Ibope. E em relação à Gioconda, você teme o que poderá acontecer com ela em Duas caras?

MP - Na época de Meu bem querer, fiquei preocupada com o fato de a personagem mandar matar duas criancinhas. Achei que não era adequado para uma novela das sete. Mesmo assim não pude impedir que isso acontecesse. Na televisão, o negócio é o Ibope. Você não pode querer exercer o papel de artista em sua plenitude quando está nesse veículo. O papel do artista é estar à frente de seu tempo, surpreender, fazer o que as pessoas ainda não conhecem, abrir novos caminhos. Para isso existe o teatro. Quando sou obrigada a obedecer as opiniões de um grupo de discussão na tevê – o que é bem recente – às vezes fico triste. Mas não brigo com essa realidade porque sei que Ibope e anunciantes mandam. ***

Alta produtividade

Marília Pêra tem muitos planos para 2008. Em setembro do próximo ano, uma nova montagem de O mistério de Irma Vap, interpretada por Marcelo Médici e Cássio Scapin, será apresentada ao público. A atriz dirigiu por 12 anos esse espetáculo com os atores Marco Nanini e Ney Latorraca. “Minha advogada vivia perguntando porque eu não remontava a peça. Sem me contar, ela foi aos Estados Unidos, comprou os direitos e me convidou para dirigir”, conta Marília, feliz com a surpresa. Além disso, ela deve dirigir Fafi Siqueira contando a vida de Dercy Gonçalves nos palcos, apresentar uma peça intitulada Condessa em São Paulo e participar de um espetáculo de Ivaldo Bertazzo sobre o teatro musical brasileiro.

Como todo mortal, no entanto, há um antigo projeto que Marília não acredita mais conseguir concretizar. Ela gostaria de ter um programa na tevê sobre a arte de interpretar. “Poderia ser às três da manhã. Uma escola de arte dramática na televisão. Mas eu teria de mandar em tudo e por isso nunca ninguém vai me deixar fazer isso”, prevê a atriz.

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Líbano segue sem presidente e afunda na crise

BEIRUTE (AFP) — Fuad Siniora, primeiro-ministro do Líbano, sem presidente desde sábado, afirmou que trabalha para que a eleição de um novo chefe de Estado aconteça o mais rápido possível, encerrando, assim, a crise política que afeta o país.

Siniora, cujo governo se encontra em posse de todos os poderes presidenciais, como prevê a Constituição, disse à imprensa que seu gabinete mobilizará todos os esforços para a realização da eleição.

O mandato do ex-presidente pró-sírio Emile Lahoud chegou ao fim à meia-noite de sexta-feira. A maioria parlamentar anti-síria e a oposição, apoiada por Damasco e Teerã, foram incapazes de designar seu sucessor, que deve ser nomeado pelo Parlamento.

"Continuaremos com nosso dever, como está previsto pela Constituição", acrescentou Siniora, depois de uma reunião com o patriarca da Igreja maronita, Nasrallah Sfeir. O chefe de Estado no Líbano sai, de maneira tradicional, da comunidade maronita.

Fuad Siniora rejeitou a decisão de Lahoud, tomada horas antes do fim de seu mandato, de confiar a segurança do país ao Exército. O presidente argumentou que existiam "condições e riscos que poderiam levar a um estado de exceção".

"Não é necessário um estado de exceção. O Exército cumpre seu dever", declarou Siniora, cujo governo é considerado ilegítimo por Lahoud e pela oposição desde a demissão de seis ministros em 2006.

O Exército, que não reagiu aos últimos movimentos políticos, tenta manter a ordem pública desde o assassinato do ex-premier Rafic Hariri em 2005.

"A situação é tensa, mas existe uma confiança total no Exército libanês e em sua capacidade de manter a ordem em todas as regiões", afirmou o deputado Ali Khreiss, do movimento xiita Amal. A falta de consenso entre maioria e oposição provocou um novo adiamento na sexta-feira da eleição parlamentar de um novo presidente, pela quinta vez em dois meses. O posto vacante na chefia do Estado desperta a preocupação dos libaneses e da comunidade internacional sobre o futuro do país.

"Há, no entanto, um status quo, pois ambos os lados se temem mutuamente", declarou à AFP um diplomata árabe em Beirute.

"Há temores de que a situação resulte em um conflito entre sunitas e xiitas ou entre cristãos e, por isso, todos se mostram reservados", completou.

A crise política é a pior no Líbano desde o fim da guerra civil (1975-90). A maioria acusa a oposição de seguir instruções de Damasco e Teerã para permitir que a Síria, antiga potência tutora, recupere sua influência.

A oposição denuncia que os anti-sírios no poder estão submetidos ao Ocidente, especialmente aos Estados Unidos, e desejam impor um presidente submisso a Washington.

Preocupados com o vazio presidencial, EUA, ONU e União Européia pediram que todas as partes libanesas cheguem a um compromisso o mais rápido possível.

22 de novembro de 2007

PF diz que mulher de Beira-Mar comandava negócios do marido

Do Diário OnLine

A mulher do traficante Luiz Fernando da Costa, o ‘Fernandinho Beira Mar’, Jaqueline Alcântara de Morais, foi acusada pela Polícia Federal de comandar os negócios do marido fora da cadeia. Ela foi detida com US$ 200 mil, em sua residência em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira, durante a Operação Fênix.

Segundo as investigações da PF, Jaqueline, a cunhada e advogados recebiam ordens de Beira-Mar nas visitas e as executavam fora da cadeia. O traficante está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) - ele já foi transferido 11 vezes desde a sua prisão em 2001.

Além da esposa do traficante, pelo menos outras dez pessoas já foram presas nesta manhã. Entre os detidos estão Ronaldo Alcântara Moraes e Rubens Norberto Outeiro Pinto – ambos presos no Mato Grosso do Sul.

A Operação Fênix, que contou com mais de 300 agentes divididos em 30 equipes, foi deflagrada depois que investigações iniciadas há um ano e meio provaram que, mesmo preso, ‘Beira-Mar’ distribuía ordens. Os envolvidos com o bandido são acusados de tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro e homicídio.

Também foram apreendidos mais US$ 130 mil na Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias. A PF ainda pretende cumprir outros 20 mandados de prisão e de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Amor bandido – Depois de um namoro de 15 anos, Jaqueline se casou com Beira Mar no final de setembro na própria penitenciária. Advogada, ela é acusada pela polícia de ser a número 2 da organização, apenas abaixo do traficante.

do Site:

http://home.dgabc.com.br/materia.asp?materia=617713

CORREÇÃO: Emprego: Taxa de desocupação atinge 8,7% em outubro

SÃO PAULO, 22 de novembro de 2007 - Ao contrário do que foi informado anteriormente pelo IBGE , a taxa de desocupação de outubro (8,7;[...]), houve uma queda de 0,3 ponto percentual, variação não considerada estatisticamente significativa.

Integra do texto

SÃO PAULO, 22 de novembro de 2007 - Ao contrário do que foi informado anteriormente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (outubro (8,7%) foi a terceira menor da história e não a segunda. Em dezembro de 2005 o índice chegou a 8,3% e dezembro de 2006, 8,4%. Segue matéria corrigida:

A taxa de desocupação foi estimada em 8,7% da população economicamente ativa em seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em outubro deste ano. Na comparação com setembro (9,0%), houve uma queda de 0,3 ponto percentual, variação não considerada estatisticamente significativa. Apesar disso, o indicador atingiu o terceiro menor valor desde o início da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (março de 2002) e o menor valor para um mês de outubro. Em relação a outubro de 2006 (9,8%), houve queda de 1,1 ponto percentual.

Duas regiões metropolitanas apontaram queda na passagem de setembro para outubro: Rio de Janeiro 0,7 ponto percentual e Porto Alegre 0,8 ponto percentual. Em relação a outubro de 2006, houve queda em Belo Horizonte (1,8 ponto percentual ), São Paulo (1,0 ponto percentual ) e 2,1 pontos percentuais).

Em outubro, dois milhões de pessoas (nas seis regiões metropolitanas) estavam desocupadas, uma recuo para 3,4% (cerca de 72 mil pessoas) face setembro, o que não é considerado uma variação estatisticamente significativa. Em relação a outubro de 2006, houve queda (-9,8%), no total das seis regiões pesquisadas.

Regionalmente, em relação a setembro, houve quedas no Rio de Janeiro (9,7%) e em Porto Alegre (11,5%) e, na comparação anual, quedas em Recife (-13,0%), Belo Horizonte (-19,2%) e Porto Alegre (-23,4%). (Vanessa Stecanella - InvestNews)

do Site:

http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=28%2C0%2C1113355%2CUIOU

Venezuela reage ao fim da mediação de Chávez na Colômbia

Da AFP

A Venezuela foi surpreendida pela decisão do governo da Colômbia de pôr fim à mediação do presidente Hugo Chávez, e as primeiras reações de líderes oficialistas foram, nesta quinta-feira, que o presidente colombiano, Alvaro Uribe, obstaculizou o processo.

O líder governista no Congresso, Mario Isea, afirmou que "Uribe jogou essa carta sob pressão. Cada vez que Chávez tomava uma iniciativa para tentar flexibilizar posições, havia uma resposta muito dura do governo colombiano. Acho que o governo colombiano não fez tudo o que devia fazer".

O presidente da Comissão de Política Externa do Congresso, Saúl Ortega, afirmou que "a cúpula militar do Exército colombiano e os setores mais conservadores da política têm razões de peso pelas quais não estão interessados nem na troca humanitária, nem no fim do conflito armado". O legislador Ortega disse ainda que o narcotráfico também "financia as condições da guerra para poder cultivar, com impunidade, a coca na Colômbia". Segundo ele, "muita gente vive da guerra na Colômbia".

Em sua primeira reação, mais comedida, a senadora colombiana Piedad Córdoba comentou que "é preciso ver isso (o fim da mediação de Chávez e de seu papel de facilitador) com muita serenidade, com tranqüilidade, sem fazer disso uma guerra".

Chávez - Na quarta à noite, Chávez foi recebido de uma viagem por Ásia e Europa por uma multidão de estudantes pró-governo, no Palácio de Miraflores, onde o presidente chegou a dizer com otimismo: "Colômbia e Venezuela são uma só pátria".

Após uma escala em Havana, onde se reuniu com seu amigo Fidel Castro, Chávez desembarcou um dia depois de se reunir, em Paris, com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. "Temos o apoio para conseguir esse acordo humanitário e a libertação de muitas pessoas", disse ele, bastante animado.

Mediações - O pessimismo começou a surgir quando Fabrice Delloye, ex-marido da política colombiano-francesa Ingrid Betancourt, declarou que "se, nos próximos 15 dias, não houver provas de vida, a mediação estará terminada".

Sarkozy apoiou Chávez, mas insistiu em que "essas provas de vida são indispensáveis, tanto para dar garantias sobre a sorte dos reféns, como para assegurar a sinceridade das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)", revelou sua porta-voz David Martinon.

Uribe reclamou que Chávez revelou uma conversa privada, na qual ele teria sugerido que, se as Farc libertassem um primeiro grupo de reféns, seria possível instalar na selva colombiana uma mesa de diálogo que contaria, inclusive, caso todos os seqüestrados fossem soltos, com a participação do próprio Uribe.

Essa informação, que Chávez revelou à imprensa, em Paris, era "para ser administrada em segredo como ferramenta de negociação", explicou o governo colombiano. "Nunca me foi pedido que não a revelasse", rebateu Chávez.

O presidente Uribe encerrou a mediação, após saber que seu amigo venezuelano se comunicou nesta quarta por telefone com o comandante do Exército colombiano, general Mario Montoya, e lhe fez perguntas sobre os seqüestrados, apesar de sua oposição a que tivesse contatos diretos com comandos militares.

21 de novembro de 2007

Mercosul ajuda democracia venezuelana, diz Amorim

Para chanceler brasileiro, ingresso de Caracas no bloco sul-americano será bom para estabilização institucional do país comandado por Chávez

Denise Madueño e Vannildo Mendes, BRASÍLIA

Uma semana depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que há democracia na Venezuela, a cúpula do Itamaraty defendeu ontem o ingresso do país presidido por Hugo Chávez no Mercosul. Para o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a entrada da Venezuela será boa tanto para o Mercosul como para a estabilização democrática da América do Sul. link Opine: A Venezuela deve fazer parte do Mercosul? O ingresso do país precisa ser aprovado pelo Congresso. "Estamos confiantes de que a adesão ao Mercosul será boa econômica e politicamente pela estabilidade que produzirá na região. Será boa para o Mercosul porque teremos uma vértebra maior para a integração de toda América do Sul, que passará da Patagônia ao Caribe. Será boa para a Venezuela porque o convívio com as democracias do Mercosul ajudará a consolidar ainda mais o esforço democrático da Venezuela", afirmou Amorim, que participou no Palácio do Planalto da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra. DEFESA Em audiência na Câmara, o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães, que foi à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), defendeu a entrada do país vizinho no Mercosul com o mesmo discurso de Lula e Amorim. O embaixador foi alvo de perguntas dos deputados majoritariamente contrários ao ingresso da Venezuela no bloco durante audiência pública. O professor Carlos Roberto Pio, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, também convidado, alertou para o risco de a Venezuela não cumprir contratos e prejudicar o Mercosul. Apesar de o embaixador ter ficado quase sozinho na defesa da Venezuela durante audiência pública na CCJ, a tendência é que o projeto de ingresso do país no Mercosul seja aprovado hoje. O governo tem maioria na CCJ, assim como na Comissão de Relações Exteriores onde a proposta já foi aprovada. Além de afirmar que não há rompimento da ordem democrática naquele país, o embaixador resumiu o Mercosul a um acordo de tarifas. "O Mercosul não é uma união econômica. O Mercosul é uma união aduaneira, não um mercado comum", afirmou, ao tentar afastar a possibilidade de influência política de Hugo Chávez nos demais países do bloco. A polêmica ficou mesmo por conta da discussão da democracia na Venezuela. Pinheiro Guimarães disse que há ampla liberdade de imprensa no país e que as eleições foram acompanhadas por observadores internacionais que não acusaram irregularidades. "Não há jornalistas ou políticos presos ou notícia de fechamento do Congresso ou do Judiciário. Isso significaria o rompimento da democracia", afirmou. "As minorias têm se manifestado nas ruas, protestado, sem que estejam presas", continuou o embaixador. "Se a qualquer momento houver ruptura (da ordem democrática), que a juízo do governo não há, haverá a possibilidade de acionar o Protocolo de Ushuaia", afirmou. O Protocolo de Ushuaia estabelece a cláusula da existência de democracia como critério para os países integrarem o Mercosul. O professor da UnB disse aos deputados que há risco para o Mercosul com a entrada da Venezuela no bloco. "No curto prazo, poderá haver ganho para alguns setores empresariais, porém, ao custo de um crescente risco de violação dos contratos", afirmou Pio. Ele disse que a estabilidade das regras, dos contratos e das garantias tem sido abalada no caso venezuelano, cujo sistema político atual se personaliza na figura de Chávez. Por isso, é inevitável, para ele, a análise de questões internas da Venezuela quando se trata de estabelecer uma política comercial comum. Pio contestou os argumentos do embaixador. "A Venezuela está em uma trajetória de violação dos princípios básicos da democracia", acusou. "A disputa pelo poder não estabelece que os governantes podem fazer o que bem entendem depois de eleitos. Eles devem ser fiscalizados por outros poderes independentes", argumentou.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071121/not_imp83188,0.php

Em menos de 12 horas, cinco militares são assassinados no Rio

Entre os mortos, está um integrante do Bope, considerado a tropa de elite da polícia militar fluminense

Solange Spigliatti e Clarissa Thomé, da Agência Estado

RIO - A cidade do Rio de Janeiro foi palco para cinco assassinatos de militares, em menos de 12 horas, entre o início da noite de terça-feira, 20, e o fim da madrugada desta quarta-feira, 21. Um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), considerado a tropa de elite da polícia fluminense, três homens da Polícia Militar e um capitão do Exército foram vítimas de atiradores em pontos diferentes da cidade. Aparentemente, as ações não são coordenadas.

Integrante do Bope, o cabo Adonay Cavalcante Xavier foi morto a tiros quando estacionava seu carro em casa, no bairro da Tijuca, na zona norte Rio de Janeiro. Segundo a assessoria da PM, o policial estava de folga e os criminosos teriam fugido logo após os disparos, sem roubar nada. Xavier chegou a ser socorrido no Hospital Geral da Polícia Militar.

O capitão do Exército Vander Cerqueira de Lima, de 36 anos, foi morto em uma falsa blitz em Deodoro, na zona oeste do Rio. A mulher dele, a psicóloga Cláudia, de 34 anos, que está grávida de sete meses, também foi atingida na perna. O filho do casal Mateus, de 2 anos, não foi atingido. O oficial havia passado próximo ao piscinão de Deodoro quando foi parado na falsa blitz.

Lima desceu do carro e quando percebeu que se tratava de uma falsa blitz teria dito "perdi, perdi" e logo depois teria pedido que sua família não fosse agredida. Foi quando começou o tiroteio. O policial foi atingido por um tiro de fuzil e sua mulher ferida por uma bala de pistola. Ela está internada no Hospital Central do Exército e não corre perigo.

Três policiais militares, lotados no 23º BPM, no Leblon, no Rio de Janeiro, foram mortos a tiros no final da madrugada desta quarta-feira, 21. Os soldados Avelar, Calheiros e Aurélio saíram de casa para trabalhar quando foram rendidos por homens encapuzados e armados que estavam em um Gol.

Segundo informações da PM, provavelmente eles sofreram uma tentativa de assalto e foram reconhecidos pelos bandidos durante a abordagem, na Estrada Carvalho Ramos, em Inhoaíba, zona oeste do Rio, e foram alvejados. O registro será feito na 35ª DP, em Campo Grande. A polícia ainda não tem pistas sobre os criminosos.

do Site:

http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid83218,0.htm

20 de novembro de 2007

GAZETA: Iniciativa privada vai participar de campo de Tupi

Integra do texto

BRASÍLIA, 20 de novembro de 2007 - O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse ontem que a exploração dos 41 blocos de petróleo do campo de Tupi, recentemente descobertos na Bacia de Santos, vai contar com a participação do setor privado e que o governo não tem pressa para licitá-los. O Ministério das Minas e Energia excluiu as novas descobertas da 9ª Rodada de Licitação e Petróleo e Gás, cujo leilão está marcado para os dias 27 e 28 e vai licitar outros blocos espalhados pelo País.

Segundo Hubner, o governo não pensa em entregar Tupi para a Petrobras. "A idéia que circula no governo é a de continuar as concessões e a parceria com a iniciativa privada", enfatizou. O governo decidiu retirar os blocos do leilão depois que foi anunciada a descoberta de reservas gigantes de Tupi, calculada entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo pelos técnicos da Petrobras, que é a principal acionista dos blocos, com 65% do total de participação. Hubner disse que os blocos não serão leiloados nem no próximo ano. "Ainda não temos prazo para licitar. Temos que avaliar o real potencial desses blocos e as pesquisas ainda estão incipientes", disse.

Em Tupi foram perfurados oito poços que deram resultados positivos, mas, de acordo com o ministro, ainda é muito cedo para uma avaliação mais criteriosa da real capacidade da reserva que está em águas ultra-profundas, entre seis e sete mil metros, na camada de pré-sal. No entanto, Hubner reconheceu que o tempo e o custo de perfuração dos postos já foi reduzido pela Petrobras. O primeiro poço perfurado levou um ano e custou US$ 240 milhões. Os últimos foram feitos em 60 dias por US$ 60 bilhões. "Pode ser que em pouco tempo seja mais rápido e barato perfurar novos poços em Tupi", especulou. Uma das dificuldades para explorar a reserva é o transporte de gás. O campo está a 300 quilômetros de distância da costa. Segundo Hubner, o transporte via gasoduto seria muito difícil devido à distância e à pressão em águas muito profundas. "A solução poderia ser liquefazer o gás e levar por navio até a costa", opina.

O ministro de Minas e Energia admitiu ontem que está em estudo a mudança na arrecadação do governo com a produção em Tupi, mas que o percentual não foi decidido. Hoje o governo pode ficar com até 50% da receita da exploração de petróleo, incluindo 10% de royalties e até 40% participação especial, percentual que as concessionárias devem pagar ao governo para explorar reservatórios grandes e de alta produtividade. (Rivadavia Severo - Gazeta Mercantil

do Site:

http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=29%2C0%2C1100064%2CUIOU

Brasil e Argentina planejam ''''desdolarização'''' para 2008

Lula e Cristina Kirchner acertaram medida em reunião, segundo assessor Tânia Monteiro e Fábio Graner

A eliminação do dólar como moeda de transação comercial entre Brasil e Argentina pode ocorrer já no início do ano que vem. O acerto foi feito ontem, em reunião de cerca de duas horas entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, no Planalto, segundo o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

Também foi acertado, segundo Cristina, que Brasil e Argentina terão duas reuniões anuais para discutir questões de interesse comum e reforçar suas relações e o Mercosul. A primeira foi marcada para fevereiro em Buenos Aires. "O mais importante é que se tenha a percepção de que o processo de integração avance", disse ela.

Para Garcia, a "desdolarização" entre os dois países "dará nova qualidade à relação comercial", pois a troca direta de moedas permitirá reduzir custos e desburocratizar o comércio. O Brasil exportou US$ 11,7 bilhões para a Argentina em 2006 e importou US$ 8 bilhões."

A desdolarização é importante, mas implica a criação de um sistema de pagamentos entre os dois países que é complexo", contou Garcia. Ele destacou que Lula "tem muito empenho em que o comércio de Brasil e Argentina se equilibre" e o real valorizado tornará mais competitivo o produto argentino em relação aos brasileiros.

Na reunião, Cristina e Lula falaram também da área energética, desde os novos investimentos da Petrobrás na Bolívia e a construção da Hidrelétrica de Garabi, na Argentina até a cooperação na área nuclear. Lula, segundo Garcia, "insistiu muito na necessidade de cooperação entre a Enarsa (petrolífera argentina) e a Petrobrás".

Ele negou a possibilidade de que uma maior integração entre Brasil e Argentina cause ciúmes nos demais países do Mercosul. "De maneira nenhuma, Isso é uma visão tacanha e mesquinha da política sul-americana. A política sul-americana só se beneficiará de uma boa relação de Argentina e Brasil."

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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071120/not_imp82727,0.php

Crimes motivados pelo ódio sobem nos EUA

Os crimes motivados por discriminação e incitação ao ódio aumentaram 7,8%, em 2006, nos Estados Unidos, segundo um relatório da Polícia federal americana (FBI).

O relatório abordou crimes motivados por discriminação contra raça, religião, orientação sexual, etnia, nacionalidade, incapacidade mental ou física.

As estatísticas do último relatório do FBI sobre crimes motivados pelo ódio revelam que em 2006 foram registrados 7.722 incidentes deste tipo nos EUA, contra 7.163 de um ano antes.

Além disso, foram registrados 9.080 ataques motivados pelo ódio, o que representa uma alta de 8,4% em relação a 2005.

O FBI diferencia em seu relatório os incidentes que foram registrados com um ou mais delitos cometidos pelo mesmo motivo, e os incidentes nos quais ocorreram mais de um tipo de crime e pelo menos dois motivos diferentes.

Segundo o relatório, houve 4.737 crimes motivados pelo ódio racial, dos quais 66,2% foram direcionados contra afro-americanos, e 21,3% contra caucasianos. Deste total, 6,1% foram perpetrados contra grupos formados por mais de uma raça.

Na última sexta (16), milhares de afro-americanos se concentrassem em frente ao Departamento de Justiça dos EUA para exigir uma punição mais severa a crimes relacionados ao ódio racial.

O mal-estar dos manifestantes tem sua origem nos muitos incidentes que ocorreram no último ano e meio nos Estados Unidos contra os negros.

O relatório do FBI indica ainda que dos 9.080 ataques registrados em 2006, 60% foram dirigidos contra pessoas e 39,6% contra propriedades.

Dos 5.449 ataques cometidos contra pessoas, 46% foram intimidações, 31,9% agressões e 21,9% agressões com lesões. Além disso, foram cometidos três homicídios nesse período. Fonte: EFE

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19 de novembro de 2007

Reino Unido: Rainha Isabel II celebra 60 anos de casamento

A Rainha Isabel II e o marido, o príncipe Filipe, entram hoje de novo pelas portas da Abadia de Westminster, em Londres, para celebrar o 60º aniversário de casamento no mesmo local em que decorreu a cerimónia.

A celebração ocorre na véspera da data em que se completam os 60 anos, pois o casamento foi celebrado a 20 de Novembro de 1947, o que faz de Isabel II, de 81 anos, a primeira monarca britânica a comemorar as bodas de diamante.

Cerca de dois mil convidados, entre os quais vários membros da família real, personalidades britânicas e empregados da monarca, são esperados no serviço religioso desta manhã, que será transmitido em directo pela BBC.

Para a ocasião foram igualmente reunidos alguns súbditos que contribuíram para que aquele dia em 1947 fosse especial, como uma das costureiras do vestido e alguns dos elementos que faziam parte do coro.

O neto e segundo na linha de sucessão, príncipe Guilherme, vai ler uma passagem religiosa, enquanto a actriz Judi Dench recitará um poema escrito propositadamente por Andrew Motion, o poeta oficial da família real.

Está também anunciada a presença de alguns familiares alemães do príncipe Filipe, o que não foi permitido em 1947, quando o clima ainda vivo de hostilidade contra os inimigos da II Guerra Mundial determinou que não fossem convidados.

Realizado apenas dois anos após o fim do conflito militar, o casamento real foi uma das primeiras ocasiões que interrompeu a época de escassez de bens e austeridade no país.

De acordo com as regras da altura, a então princesa teve de poupar e usar os seus cupões de racionamento para comprar o material e tecidos para o vestido, encomendado ao estilista Normal Hartnell.

Segundo alguns relatos, muitas mulheres enviaram os seus próprios cupões para ajudar Isabel, mas a transmissão de cupões era proibida por lei e foram devolvidos, o que não impediu que o vestido fosse feito de cetim e debruado de pérolas.

O bolo de casamento recebeu a contribuição exterior, e a maioria dos ingredientes foi enviada da Austrália, ajudando a ultrapassar as dificuldades do racionamento pós-guerra.

Milhares de pessoas festejaram então o casamento nas ruas de Londres e os noivos receberam mais de 2.500 presentes de casamento de todo o mundo.

Hoje, após o final da missa, a rainha Isabel II e o príncipe Filipe inauguram um novo painel panorâmico na praça do Parlamento, em Westminster, que faz parte do percurso criado em 1977 para marcar o jubileu de prata da coroação da rainha, em 1952.

Uma exposição com fotografias e objectos relacionados com os casamentos de cinco soberanos entre 1840 e 1947 está aberta ao público no palácio de Windsor até 11 de Março de 2008 para comemorar a efeméride.

Na terça-feira, o dia do aniversário, o casal parte para a ilha de Malta, onde irá passar alguns dias, revivendo o tempo que ali passaram durante a comissão de serviço do príncipe Filipe enquanto oficial da Marinha.

De seguida, deverão viajar para o Uganda, onde se realizará entre 23 e 25 de Novembro uma reunião de chefes de governo da Commonwealth, a aliança composta por 53 Estados, incluindo o Reino Unido, e que é liderada por Isabel II. Diário Digital / Lusa

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http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=305212