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28 de outubro de 2016

Contra os maus hábitos


UM APELO ÀS AUTORIDADES BRASILEIRAS

Todos os bons brasileiros estão vivendo dias difíceis, por causa da violência e falta de respeitos que estão quase fora de controles, parte da juventude desta nação, há uma grande quantidade que já se habituou aos maus costumes de dizer palavrões em plena via pública, elas não têm a menor consideração com ninguém, dizem o que bem querem, envergonhando a nós diante das nossas crianças que tanto queremos ensinar o caminho de um bom convívio.

As crianças da ONU e UNESCO são as piores de todas, por terem o direito de praticarem todo erro que quiserem e não terem que pagar à justiça pelos seus crimes que vitimam a sociedade.

Entendo que nossas leis devem ser obedecidas tanto pelas autoridades com pela sociedade de modo geral, não deixem a ONU e a UNESCO mandarem em nossas leis quebrando a  nossa constituição e bons hábitos, assim como os políticos mal intencionados mandarem na educação dos brasileiros tirando os bons costumes querendo ensinar maus hábitos às nossas crianças.

Encontrem maneiras de uma boa educação para o nosso povo. Aos homens e mulheres, se não querem aprender de Deus que os criou, então observem como aconteceu às quatro cidades que iraram ao Deus Todo-Poderoso e por ele foram incendiadas. Tomem-nas como exemplo, e sejam o que a natureza diz que sois.


O CIDADÃO TEM DIREITO DE:

Fazer o que quiser desde que seu feito seja para o bem e não incomode e nem cause dano ou prejuízo algum à sociedade ou a qualquer seguimento da mesma.

 O indivíduo não é igual a mais pessoa alguma, essa diferença quem fez foi o Criador da humanidade. O que mais pode haver são pontos em comum entre pessoas, igualdade não.

Os indivíduos foram criados para entenderem suas diferenças uns dos outros e usarem o devido consenso.

Cada pessoa é responsável por seus atos diante do seu semelhante e do Criador da humanidade (Dt 32.41; II Rs 9.26; Jr 25.14).

O Criador da humanidade se quisesse impedir sua criação de errar, faria isso, mas ele não intervém, por que o homem ele criou para fazer o bem, com a capacidade de raciocinar, escolher e decidir o que quiser fazer, mas, com a condição de ser avaliado e julgado pelo próprio Deus, querendo ou não, isso acontecerá ( Rm 14.11).

Não prejudique ao seu semelhante, aquele que há de julgar o mundo odeia ao que entrega seu coração ao mal. Deus abençoa com a salvação ao que é sábio e teme o seu nome.


ATENTADO À SOCIEDADE
Há na sociedade muitos costumes que envolvem todas as sociedades em todos os recantos do mundo desde o princípio da humanidade.
A religião também nunca ficou de fora dos grupos sociais, os rituais religiosos nunca foram ausentes em nenhuma sociedade do mundo.
Acho muito estranho que indivíduos eleitos pelo povo para representar o povo, queira o mal da sua sociedade, isso é mesmo muito estranho, querendo eliminar os bons costumes de quem só deseja o bem de sua sociedade e nada faz por imposição da força.
Na democracia infelizmente existe muitos políticos infiltrados como representantes do povo, que nada tem de democráticos e começam mostrar as unhas que estão escondidas como fazem os felinos, eles andam com suas unhas encobertas e as mostram quando iniciam xingamentos à seguimentos sociais e religiosos de cidadãos honestos que vivem e respeitam os bons costumes estabelecidos desde o princípio da humanidade, como se os tais cidadãos não tivessem um direito inegável de pensar e decidir o que lhe convier sem prejuízo ou dano ao restante da sociedade.

Entendo que qualquer indivíduo que tem a ideia de suplantar direitos que nunca foram danosos à ninguém, seja considerado como aquele que atenta ao bem comum da sociedade e que tais indivíduos atualmente eleitos para representar o povo e atenta contra os antigos marcos de uma sociedade, seja  punido por desacato ao pudor e aos cidadãos que vivem e contribuem  para o bem comum de sua nação e dos demais povos.                      

Domingos Teixeira Costa


8 de outubro de 2016

Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus


Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus,... É preciso determinação, responsabilidade e coragem para fazer esta declaração e publicá-la ao mundo como fez o autor do Salmo 91 versículo 2, todo cristão autêntico está capacitado pelo Espírito de Deus para dizer “o Senhor é meu Deus”, por que nele habita um sentimento sincero consciente que de Deus ninguém pode esconder nada (At 5.1-6). Eu não posso dizer que o Senhor é meu Deus, se Ele não tiver em primeiro lugar em minha vida (Mt 6.33).

No mundo existem muitas religiões e entre todas o cristianismo em 2015 tem o maior número de adeptos de todas as religiões, uma coisa me deixa triste, é que a maioria desse povo banaliza o cristianismo de tal modo que parte deles são adoradores do dinheiro e de toda e qualquer riqueza, até mesmo sem procedência legal, e nada importa, desde que estejam no topo da pirâmide, outros são sem nenhum respeito à doutrina ao Evangelho, fazem o que passa nos pensamentos, e até mesmo dizem que todos os caminhos levam a Deus, se apegam aos deuses fabricados do Gesso, pau, ou de qualquer metal que seja, a Bíblia afirma que estes caminhos não levam a Deus. Qualquer cristão tem que considerar isto.

Esses cristãos entre aspas, se equiparam à nação de Israel dos dias do profeta Oséias que dos tais chegou Deus a dizer: O meu meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento, Eu, diz Deus, também te rejeitarei, por que te esqueceste da lei do teu Deus, também Eu me esquecerei dos teus filhos (Os 4.6).

Os que servem às imagens de esculturas e recebem ou não seus milagres, precisam lê a palavra de Deus para descobrirem em que porco-espinho estão montados, de Deus não se zomba e se fica impune, Deus não aceita ser trocado por obras das mãos humanas, e por esta e outra causa, o dia da ira vem, onde todos receberão o salário que tem direito, e tenham certeza que o pagante é justo, e agirá como tal.

O cristão que não conhece a Deus, não merece ser chamado de cristão e muito menos dizer como o autor do Salmo 91. Pratique o bem, deixe de tentar enganar-se, sei que você é inteligente, penso que não esteja tentando enganar a Deus. Ame a justiça do Deus eterno, procure fazer o bem ao próximo para agradar a Deus, isto não é uma troca, a única moeda de troca entre os homens e Deus, chama-se sangue de Cristo que foi derramado na cruz do Calvário, lá em Jerusalém,  procure conhecer e obedecer a Deus e serás escondido no dia da ira de Deus (Sf 2.3; Ap 6.16,17).  

Ainda há tempo para você dizer: Direi do Senhor Ele é o meu Deus, o meu refúgio, e minha fortaleza, e nele confiarei. Entrega os teus caminhos ao Senhor, confia nele e o que tu não podes fazer, ele fará por ti. A salvação é dele e ele dará a quem ele quer. Não esqueça que ele só salvará àquele que invocar seu nome até o fim, e você sabe o significado da palavra invocar, chame ele para dentro de você e ande nele, por ele e para ele, e estarás seguro.


Pr. Domingos Teixeira Costa






7 de outubro de 2016

Os problemas do mundo no tempo da Igreja cristã


O Templo de Salomão por ocasião do cativeiro de Judá foi queimado por Nabucodonosor. Após o cativeiro foi reconstruído pelos judeus, e no domínio de Antíoco Epifânio o rei do Norte dominou Israel (Dn 11.36,40, 41) e apoderou-se do templo, saqueou-o, proibiu o sacrifício ao Deus de Israel, ofereceu sacrifícios diversos a Júpiter, denominando o Templo dos judeus de templo de Júpiter. Mais tarde Herodes reforma-o e acontece nos dias de Jesus a festa da dedicação do novo Templo reconstruído conforme profetizou Daniel. Os discípulos ficaram empolgados com a beleza do Templo, mostrando- o para o Senhor Jesus, ouviram dele com muita preocupação o que não lhes foi agradável: ”não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24.2) diante desta afirmativa vem da parte deles uma pergunta tríplice: Diz-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?

Jesus querendo responder-lhes disse: ”não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada”, os discípulos interrogaram-no; “dizendo, quando serão essas coisas,” eles queriam saber quando o lindo Templo seria demolido, isso para eles soou estranho às suas mentes, parecia ser isto impossível, para os judeus, e se isto um dia viesse realmente acontecer, deveria ser única e exclusivamente só no fim do mundo, quando eles não tivessem mais necessidade alguma de reunirem-se nele, nem mesmo de oferecer o mínimo sacrifício que fosse. Os discípulos não duvidaram das palavras de Jesus, mas, ficaram bastante apreensivos, nunca, tal pensamento havia passado em suas mentes, e por isso foi o que primeiro quiseram saber. Este foi o primeiro problema do futuro que atribulou a mente dos discípulos de Cristo Jesus, o fim do suntuoso Templo, a casa onde o Deus Eterno habitava em Jerusalém (Ed 1.3,4; Js 22.19; Sl 26.8 Ex 29.42-46).

A vinda de Jesus a este mundo outra vez, tem com sinal os seguintes pontos especificados pelo próprio Senhor Jesus Cristo: O perigo do engano por muitos falsos profetas que virão dizendo, eu sou o cristo e enganarão a muitos (Mt 24.4,5,11,23-26).
Notícias de guerras e rumores de guerras entre as nações, na forma predita nas Escrituras, guerras sempre existiram entre as nações desde que há nações no mundo, porém, nos dias da Igreja isto se tornou necessário, mas, com o limite nas condições e controles de Deus que antes não existiam como agora, para o cumprimento das profecias, ninguém fique assustada, não é ainda o fim, apenas princípio das dores (Mt 24.6-8).
Os que servem ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, serão odiados de todas as nações, perseguidos, escandalizados, traídos, torturados e mortos por amarem a Jesus, tudo isto começou a acontecer com os discípulos logo após a ascensão de Jesus para o céu, muitos passarão por estes problemas na história da Igreja, até Jesus voltar para salvar os seus e vingar-se dos seus inimigos, eles não aceitaram o perdão de Jesus oferecido na cruz do Calvário (Mt 24;9,10).
Parece contraditório, mas, durante o tempo da Igreja, o Evangelho do Reino será pregado no mundo inteiro e depois virá o fim, este é o período de maior evolução da ciência no mundo, e também de degradação moral no mundo inteiro, no amor ao próximo, e a fé em Deus estará em declínio, alguns por amor à sua própria vida negarão a fé em Jesus, outros permanecerão até o fim e serão salvos (Mt 24.12-14).
Nos versículos 15 a 20 do capítulo 24 de Mateus, refere-se Jesus ao capítulo 9 e versículo 26 do profeta Daniel dizendo, quem lê entenda. Ele passa a explicar o que os judeus deveriam fazer, inclusive ensina-os que devem orar para que aquele dia não fosse um sábado e nem no  tempo de inverno. Seria um problema exclusivo dos judeus. O profeta Daniel disse que assolações estão determinadas, as setenta semanas serão sobre o teu povo e a tua santa cidade (Dn 9.24)
De acordo com o que escreve Paulo aos romanos, judeus e gentios em Cristo, formam o povo de Deus. Jesus diz nos versos 21 e 22 de Mateus 24, que haverá uma grande tribulação como nunca houve e jamais haverá, ele está falando de um momento que parece exterminar a população mundial, mas, por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias, por amor à sua Igreja, que está em plena atividade às portas da vinda Jesus. Este fato será um problema para o mundo inteiro e para a Igreja de Deus na terra. É por isso que está escrito: “...Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanham.” (Ap 14.13).
Os filhos da luz (a Igreja) serão salvos por Cristo e se manifestarão imediatamente com ele em glória, no momento em que o governo humano outra vez terá seu fim definitivamente, para que os mansos da terra possam participar do Governo de Cristo na terra (Sf 2.3; Mt 5.5). Enquanto isso os que antes formavam à Igreja, estarão em corpo glorioso desde a ressurreição ou transformação ocorridas no dia da vinda do Senhor Jesus Cristo, como são os anjos de Deus (Mt 22.30; I Ts 4.15-17).
Diante de todos os problemas que já vimos e falamos, resta ainda resta o de mais importância, e automaticamente o de maior peso para o mundo, o nome deste evento é; vinda de Jesus. A vinda do Senhor  Jesus é o evento mais desejado por ele mesmo, para ver ao seu lado o resultado do seu penoso trabalho, livre da possibilidade de perdição existente neste mundo, sabendo que a Igreja aqui geme desejando sua liberdade para está eternamente ao seu lado participando da glória que lhe aguarda ao lado de Jesus e do Pai eterno.
Jesus é o Verbo de Deus, fez-se carne, esteve entre nós, veio para os seus, porém, eles não o receberam, antes perseguiram, maltrataram, prenderam, o fizeram maldito pendurando-o em uma cruz (Gl 3.13), e por fim o mataram. Era inocente, nunca conheceu o pecado, se fez pecado por nós para nos resgatar do pecado. Era Deus reconciliando os homens com ele mesmo, todos nós estávamos separados de Deus, mas, por ele hoje temos acesso a Deus, com uma condição: Se por ele desfizermos a desobediência a Deus, que houve no Édem; abraçando sem distinção todos os ensinos de Jesus e o seu perdão, assim como fez um daqueles que com ele também foi crucificado, e tenha o sim de Jesus o Cristo de Deus, sim, este terá a salvação.
Toda bondade de Jesus por amor ao mundo mostrada na cruz do Calvário, no dia da sua vinda outra vez ao mundo, o que foi amor por ocasião da sua crucificação, será ira no dia da sua vinda sobre os que não beijaram o filho de Deus (Sl 2.12) no “ano aceitável do Senhor” (Is 61.2; Lc 4.19). Se você perguntar que tempo é este? Eu lhe respondo; é o tempo entre o ministério terreno de Jesus e sua vinda. Não fique assustado amigo leitor, com o que você acaba de ler. Não esqueça que Deus é amor, mas, também é justiça e aborrece o mal.

O dia do Senhor Jesus é indesejável para o mundo, é dia de justiça, e o pior mal para o mundo é a justiça de Deus sendo aplicada contra o mal que há no mundo; o que o Senhor fará naquele dia.

Observe as qualidades do dia do Senhor na lista de alguns adjetivos acompanhados de suas devidas localizações bíblicas, este dia foi decretado desde o princípio pelo Criador dos céus e da terra. Escreve o profeta Daniel: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna...” (Dn 9.24).

O Dia do Senhor (I Ts 5.2)
O Dia do Senhor vem de surpresa (II Pe 3.10)
O Dia de Cristo (II Ts 2.2)
O Dia da ira do Senhor (Sf 2.2)
Dia de vingança do Senhor (Is 34.8; Sf 1.15)
Dia da vingança do nosso Deus (Is 61.2)
Dia de poder e grande glória de Deus (Mc 13.26; Lc 21.27; 2.20)
Dia de lamentação (Mt 24.30; Ap 1.7)
Dia da ira do Cordeiro (Ap (6.16,17)
Dia de Assolação do Todo-Poderoso (Is 13.6,9; Jl 1.15; Sf 1.15)
Dia horrendo (Is 13.9)
Dia de furor e ira ardente (Is 13.9)
Dia de peleja (Ez 13.5)
Dia nublado (Ez 30.3; Sf 1.15)
Dia dos gentios (Ez 30.3)
Dia de perturbação (Jl 2.1)
Dia grande e mui terrível (Jl 2.11,31)
Dia de multidões, multidões no vale da decisão (Jl 3.14)
Dia de trevas e não de luz (Am 5.18,20; Sf 1.15)
Dia de completa escuridade (Am 5.29; Sf 1.15)
Dia do sacrifício do Senhor (Sf 1.7,8)
Dia amargo para os poderosos (Sf 1.14)
Dia do Senhor Jesus (I Co 5.5; II Co 1.14)
Dia de indignação (Sf 1.15; 18)
Dia de tribulação e (Sf 1.15)
Dia de alvoroço (Sf 1.15)
Dia de trombeta e alarido (Sf 1.16; )
Dia de destruir os pecadores da terra (Is 13.9).

Este será o último e grande problema dos dias e tempo da Igreja no mundo, o tempo dos gentios que começou com a Igreja do Senhor Jesus e acabará com a sua vinda outra vez ao mundo, conforme o próprio Senhor, “E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu” (Mc 14.62).

Você quer escapar! Aqui está o remédio, leia a bula e siga-a: “E angustiarei os homens, que andarão como cegos, porque pecaram contra o SENHOR; e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne será como esterco”. Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do SENHOR, mas pelo fogo do seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada. CONGREGAI-VOS, sim, congregai-vos, ó nação não desejável; Antes que o decreto produza o seu efeito, e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre vós o furor da ira do SENHOR, antes que venha sobre vós o dia da ira do SENHOR. Buscai ao SENHOR, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do SENHOR.

Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo. Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.”  (Sf 1.17,18; 2.1-3; I Ts 5.8,9; Ap 22.14,18; 1.3).

Amigo leitor, o meu desejo perante o Deus que criou os céus e a terra é que você possua tudo que é bom neste mundo, e possa permanecer para sempre. Isso só existirá se estiver ao lado do Criador, te desejo a eternidade com Deus. SUCESSO.


Pr. Domingos Teixeira Costa   






24 de setembro de 2016

Recomendações de uma mãe a seu filho


A mãe do rei Lemuel, da cidade denominada Massá, um dos lugares onde Israel quando em viagem do Egito para Canaã, pela sua dureza de coraão provocou a ira ao Senhor no deserto, portanto Fora do território de Israel, essa era uma mulher com as qualificações de virtudes que ela mesma mencionava e desejava que assim fosse a esposa do seu filho, advertindo-o por amor próprio, para que ele pudesse enfrentar seu futuro com segurança, lhe informa as qualidades de uma Mulher virtuosa. Parece difícil que tais qualidades sejam encontradas,  é o que ela transparece em suas firmes palavras com a seguinte frase:  quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias. Exatamente o valor é muito alto e por isso fica difícil ser encontrado, porém, não é impossível, as verdadeiras servas de Deus possuem essas preciosidades e o filho sábio encontra entre muitas mulheres tais qualidades ainda existentes.

A beleza da mulher virtuosa é encantadora, nela existe a abstenção dos prazeres carnais, o temor do Senhor ocupa o devido espaço em sua vida (Pv 31.3), a justiça é seu prezer, assim como uma das qualidades vistas em Pv 31.8,9, a confiança do marido está nela, é como um envoltório a cem por cento  (Pv 31.11,12), ela pratica as diversas atividades necessárias do seu lar e nada deixa faltar, o que na sua época era bem mais complicado que atualmente (Pv 31.13-19,22,24,27), o amor ao próximo é ativo em seu coração (Pv 31.20), o que ela fala é completa sabedoria (Pv 31.26), sinceridade e decência são indivisíveis partes da sua vida (Pv 31.25), suas habilidades para os negócios da casa são inerentes da vida inteligente (Pv 31.27), a mulher virtuosa é totalmente amada por todos da casa e conhecidos (Pv 31.28). 

A mulher virtuosa sobrepuja-se às notáveis, por mais belas que sejam, a formosura física passa, o fruto para Deus permanece, mas, a recompensa vem do Eterno que a todos a entrega o que a cada indivíduo pertence, o bem ou o mal (Pv 31.30,31).

Ainda existem mulheres virtuosas no mundo,  e devem ser encontradas por homens justos, que vivem em Deus, e tudo quanto fazem é milimetrado  no temor ao Todo-Poderoso, suas práticas são a retidão, por que sabem que o futuro lhe exigirá contas de todos. Sábio despreza o erro, aborrece a decepção e ama a paz de espírito em Deus, sabendo que Deus lhe receberá nos tabernáculos eternos, eternamente. Seja você um destes no mundo, servindo àquele de é sem um princípio e sem fim, ame o Eterno.




Pr. Domingos Teixeira Costa




19 de setembro de 2016

DATAS BÍBLICAS – Cronologia do tempo de Adão a Cristo.


Em primeiro lugar chamo a atenção do leitor para as seguintes abreviaturas: d. A. e, a. C. significam; d.= depois de, A.= Adão, a.= antes de, C. = Cristo.
          
Este texto trata das datas registradas na Bíblia Sagrada conferindo o tempo a partir de Adão até Cristo. Os cálculos aqui encontrados não são conforme registram os fatos históricos fora da Bíblia, nossos cálculos estão todos baseados nas datas registradas na Bíblia Sagrada ela mesma diz: “Antes, porém, eu te declararei o que está escrito no Livro da Verdade. E nessa batalha ninguém me ajuda contra eles, senão Miguel, o príncipe celeste de Israel. Esta palavra é uma afirmação digna de todo crédito e plena aceitação!” (Dn 10.21; I Tm 4.9) Os versículos  deste texto bíblico são originados na versão oline da Bíblia King James.
                                           
Adão existiu conscientemente desde o ano 4.188 a. C.
Enoque nasceu no ano 622 d. A. e 3.566 a. C.
Noé nasceu no ano 1.056 d. A. e 3.132 a. C.

O dilúvio veio sobre a terra no ano 1.656 d. A. e 2.532 a. C.
As águas diluvianas cobriram a terra durante um 1 ano e 10 dias, do ano 1.656 a 1.657 d. A. e secaram-se em 2.531 a. C.
De Adão à saída de Noé da Arca, passaram-se 1.657 anos, e era ano 2.531 a. C.

Da saída de Noé da Arca até Abraão, houveram 357 anos
Abraão nasceu no ano 2.014 d. A. era o ano 2.174 a. C.

Abraão entra em Canaã em 2.089 a. A. e 2.099 a. C.
Isaque Nasceu no ano 2.114 d. A. e 2.074 a. C.
Jacó nasceu no ano 2.174 d. A.  e 2.014 a. C.
Jacó entra no Egito aos 130 anos de idade, era o ano 2.304 d. A. e 1.884 a. C.

Moisés nasceu no ano 2.654 d. A. e 1.534 a. C.
Israel Sai do Egito no ano 2.734 d. A. e 1454 a. C. após 430 anos de peregrinação, trabalhando como escravo para F .
Israel entra em Canaã no ano 2774 d. A. e 1.414 a. C.

Saul foi o 1º rei de Israel, ungido por Samuel no ano 3.130 d. A. e 1.058 a. C. morre no ano 3.170 d. A. e 1.018 a. C.
Davi reina em Hebrom, sobre Judá no ano 3.170 d. A. era o ano 1.018  a. C. até 3.177 d. A. era o ano 1.011 a. C. toda a nação de Israel voluntariamente vem a Davi e o faz seu 2º rei até o ano 3.210 d. A. e 978 a. C.                                                                                                                                                             Salomão filho de Davi foi o 3º rei sobre a nação de Israel de 3.210 d. A. que era o ano 978 a. C. até o ano 3.250 d. A. era o ano 938 a. C.
Salomão começa a construir o Templo em Jerusalém no ano 4º do seu reinado que era o ano 3.214 d. A. e o ano 974 a. C. era também o ano 480 da saída de Israel do Egito.
4º Roboão filho de Salomão, subiu ao trono no ano 3.250 até 3.267 d. A. era o ano 921 a. C.
5º Abião subiu ao trono no ano 3.267 até o ano 3.270 d. A. era o ano 918 a. C.
6º Asa subiu ao trono no ano 3.270 até o ano 3.311 d. A. era o ano 877 a. C.
7º Josafá subiu ao trono no ano 3.311 até o ano 3.336 d. A. 852 a. C.
8º Jorão subiu ao trono no ano 3.336 até o ano 3.344 d. A. era o ano 869 a. C.
9º Acazias subiu ao trono no ano 3.344 até o ano 3.345 d. A. era o ano 843 a. C.
10º Atalia (melher mãe de Acazias) subiu ao trono no ano 3.345 até o ano 3.351 era o ano 837 a.C.
11º Joás subiu ao trono no ano 3.351 até o ano 3.391 d. A. e era o ano  797 a. C.  
12º Amazias subiu ao trono no ano 3.391 até o ano 3.420 d. A. era o ano 768 a. C.
13º Uzias subiu ao trono no ano 3.420 até o ano 3.475 d. A. era o ano 713 a. C.        
14º Jotão subiu ao trono no ano 3.475 até o ano 3.491 d. A. era o ano 697 a. C.
15º Acaz subiu ao trono no ano 3.491 até o ano 3.507 d. A. era o ano 681 a. C.
16º Ezequias subiu ao trono no ano 3.507 até o ano 3.536 d. A. era o ano 652 a. C.
17º Manassés subiu ao trono no ano 3.536 até o ano 3.591 d. A. era o ano 597 a. C.
18º Amom subiu ao trono no ano 3.491 até o ano 3.593 d. A. era o ano 595 a. C.
19º Josias subiu ao trono no ano 3.593 até o ano 3.624 d. A. era o ano 564 a. C. quando foi morto por Neco rei do Egito.
20º Joaquim subiu ao trono no ano 3.624 até o ano 3.635 d. A. era o ano 553 a. C.
21º Eliaquim subiu ao trono no ano 3.635 d. A. era o ano 553 a. C. Só reinou 3 meses e foi deposto por Nabucodonosor.
22º Zedequias subiu ao trono no ano 3.635 até o ano 3.646 d. A. era o ano 542 a. C. o fim do reino de Judá.

De Abraão até o cativeiro de Judá existiram 1.632 anos, e era o ano 3.635 d. A. e 553 a. C. Lembrando que o cativeiro de Judá iniciou-se no ano 553 a. C. quando Ezequias foi colocado no trono por Nabucodonosor e reinou 11 anos e também foi levado para o cativeiro de Babilônia, avançando dentro do cativeiro 11 anos, e terminando o reino de Judá no ano 542 a. C.

O cativeiro de Judá teve a duração 70 anos, começou no ano 3.635 d. A., que era o ano 553 a. C. e foi até o ano 3.705 d. A. ano 483 a. C. quando Ciro o rei medo-Persa, no primeiro ano do seu reinado faz o seguinte decreto: “Assim fala Ciro, rei da Pérsia: ‘Yahweh, o Deus do universo, entregou em minhas mãos todos os reinos da terra; ele me encarregou de construir para sua pessoa uma Casa em Jerusalém, nas terras de Judá. Sendo assim, todo aquele que, dentre vós, pertence ao seu povo, sê livre desde agora e parta para Jerusalém de Judá, e construa de novo o Templo de Yahweh, o SENHOR, o Deus de Israel. Ele é o Deus cujo Nome é adorado e habita em Jerusalém. E que todo sobrevivente, qualquer que seja o lugar em que esteja morando, seja ajudado pelos homens de sua vizinhança com prata, ouro, bens e animais, além das ofertas voluntárias para a reedificação da Casa de Deus em Jerusalém!”    
“No primeiro ano do reinado de Córesh, Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a Palavra de Yahweh, o SENHOR, anunciada por Jeremias, Yahweh moveu o coração de Ciro, rei da Pérsia, para que fizesse esta proclamação”...(Ed 1.1-4; Jr 25.11,12; 29.19; Is 44.28). A isto podemos chamar de fiel cumprimento do que o Profeta Daniel viu e escreveu em sua visão da parte do Grande Deus de Israel, que antecipa para o conhecimento das nações em mais de 200 anos o nome do rei Ciro, e o traz ao mundo no tempo certo e lhe assenta no trono para fazer a vontade do soberano Senhor, libertando a Israel conforme o Deus Eterno havia dito antecipadamente (Dn 9.25; Is 44.28; 45.1-6). 
Somam-se um total de 3.646 anos d. A. segundo registros encontrados na Bíblia Sagrada, de Adão até o fim do reinado de Israel em Judá, e era o ano 542 a. C.

Nabucodonosor subiu ao trono da Babilônia no ano 3.616 d. A. era o ano 572 a. C. 19 anos antes do cativeiro de Judá (2º Rs 25.9).

Nabucodonosor levou Joaquim rei de Judá e também alguns vasos do Templo para Babilônia (II Cr 36.7,8), portanto, o cativeiro começou 11 anos antes do fim reinado de Judá no ano 3.635 d. A. ano 553 a. C.                                                    
O cativeiro de Judá terminou no ano 3.675 depois de Adão, e 483 a. C. (II Cr 36.10). O último rei de Israel foi Zedequias, II Cr 36.17-19 O fim do cativeiro aconteceu como profetizaram Isaías e Jeremias (II Cr 36.20-23; Is 44.28; 45.1-3; Jr 25.9,11,12; 26.6,7; 29.10).

Isaías viu ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono no ano 3.475 d. A. era o ano 713 a. C.

O rei Ezequias é curado de sua enfermidade no ano 3.521 d. A. e era o ano 667 a. A.
O rei de Judá, Ezequias, nasceu no ano 3.482 d. A. no ano 706 a. C. 
O rei Ezequias de Judá, morreu aos 54 anos de idade no ano 3.536 d. A. e era o ano 652 a. C.

A Bíblia como registro incontestável da Palavra de Deus, revela também registros históricos da humanidade desde a criação, revelados pelo próprio Deus aos seus servos os profetas, essas são coisas que nenhum outro livro no mundo registra, por mais antigo que seja. Deus fez isto uma só vez, revelando a Moisés como comprovação ao povo que Ele era o Deus Eterno, Criador dos céus e da terra, Ele diz: ”Os primeiros grandes eventos já foram todos realizados; portanto, Eu vos anuncio novos e magníficos acontecimentos; Eis que Eu vos dou a saber antes que ocorram! Desde o princípio anunciei o futuro, desde a antiguidade, aquilo que ainda não acontecera. Eu afirmo: O meu propósito será realizado, certamente farei tudo o que me apraz” (Is 42.9; 46.10).




                                                                               Pr. Domingos Teixeira Costa                   
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

5 de setembro de 2016

A septuagésima Semana de Daniel, o tempo do fim


As 70 (setenta) semanas da profecia de Daniel são divididas em três etapas, cada uma delas trata de uma parte da história de Israel no espaço e no tempo. Segundo Nm 14.34 onde Deus converteu 40 dias  (quarenta) em 40 anos  para Israel, e também em Ez 4.5,6 outra vez Deus querendo fazer-se conhecido dos homens em um dos seus planos, o de salvação, não só para Israel mas desta vez a toda população do mundo. Deus estabelece o princípio e o fim do seu projeto para o mundo inteiro, convertendo o tempo em semanas de anos. Dar a Daniel uma visão de setenta semanas para que nesse tempo tudo seja processado infalivelmente, e divide a visão em três partes distintas em seus acontecimentos, indicando os fatos da primeira e segunda parte, e deixando um imenso silêncio sobre a terceira parte da visão. Agora é importante compreendamos que as setenta semanas sejam conhecidas por todos, já que elas virão sobre todos e logo seus resultados incidem sobre todos.

I – A primeira parte cobre quarenta e nove anos, ou seja, sete semanas de anos destinados para a edificação do Templo como citado no decreto de Ciro rei Medo-Pérsia para o reparo dos muros, praças e da cidade de Jerusalém, tendo-se em vista que quando Nabudonosor invadiu Judá esta cidade teve seus os muros derrubados, as casas foram queimadas e o Templo hebreu destruído e etc.

II – A segunda parte compreende sessenta e duas semanas de anos, cobrindo o tempo de quatrocentos e trinta e quatro anos que somados ao tempo da primeira parte, temos quatrocentos e oitenta e três anos, exatamente o tempo referido em Dn 9.25 determinado por Deus para que o Messias viesse ao mundo como profetizaram os diversos profetas ao longo do Antigo Testamento.

 III – A terceira e última parte da profecia, a septuagésima semana de anos, dela nada foi revedo a Daniel neste capítulo sobre esses últimos sete anos, temos algo no capítulo doze selado  para o tempo do fim, esta semana de anos é para nós como uma carta lacrada totalmente, enquanto as duas primeiras partes são explicadas pelo anjo, esta é deixada em completo silêncio por ele, esta parte da profecia.

Israel é um povo que Deus escolheu para si de entre os demais povos, o casal Abrão e Sarai, eles tiveram seus nomes mudados por ocasião da separação para esta missão, Abrão para Abraão e Sarai para Sara. Deus querendo ser conhecido pelos homens, para isso elegeu a descendência de Abraão. Deus deu as instruções devidas para Israel ensinar os povos, porém, inverteu-se os lados, os povos ensinaram a Israel a desobedecer as leis de Deus, e por ser assim, eles tiveram que aprender voltar para Deus lá no meio do cativeiro em Babilônia, e por isto tiveram o prejuízo perdendo sua auto-direção de governo e todos os direitos sobre sua terra e bens que possuíam escaparam de suas mãos, Babilônia apoderou-se de tudo. Os cativos teriam que voltar do seu cativeiro, mas tudo estava destruído, Deus com bastante antecedência havia dito que o rei Ciro providenciaria a condição que os judeus necessitariam ter.

Muitos estudiosos da escatologia bíblica dizem que a última das setenta semanas de Daniel, são sete anos da grande tribulação que virá sobre o mundo, eles estão divididos em duas grande correntes de pensamentos, a primeira diz que esses anos serão destinados para o derramamento da ira de Deus sobre o mundo, como vingança contra o pecado, e para que a Igreja de Deus não sofra nesse tempo, o Senhor Jesus Cristo virá e arrebatará sua Igreja tirando-a do mundo e imediatamente começará os sete anos de sofrimento no mundo que nada menos é, que a septuagésima semana da profecia de Daniel.

A segunda linha de pensamento diz que virão sim os sete anos de grande tribulação, mas que a Igreja só será arrebatada no meio da grande tribulação, no fim dos primeiros três anos e meio, e logo em seguida acabará o tempo da primeira besta do Apocalipse e começarão as ações da segunda, a qual será presa por Cristo em sua vinda gloriosa, ela e o falso profeta vivos, juntamente serão lançados no lado de fogo com enxofre o lugar da segunda morte Ap (19.29; 21.8).

O número sete aperece muitas vezes no livro do apocalipse, e como prova disto temos aqui sem repetição, uma lista do número sete  como se pode vê:

01 - Sete Igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia”. Ap 1.4
02 - os sete espíritos Ap 1.4
03 - sete candelabros de ouro as 1.12
04 - sete estrelas na mão direita 1.16
05 - sete lâmpadas de fogo, que são Ap 4.5
06 - os sete selos. Ap 5.5
07 - sete chifres e Ap 5.6
08 - sete pontas Ap 5.6
09 - sete olhos, Ap 5.6
10 - sete trombetas. Ap 8.2
11 - os sete trovões Ap 10.4
12 - sete mil homens;  Ap 11.13
13 - sete anjos, Ap 15.1
14 - os sete flagelos. Ap 15.6
15 - sete taças de ouro, Ap 15.7
16 - sete cabeças Ap 17.3
17 - são sete colinas. Ap 17.9
18 - sete reis. (Ap 17.10).

 Voltando às profecias de Daniel, precisamos observar que os quatro animais todos subiam do mar como se o mar fosse seu ambiente natural, diz Daniel: ”vi quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, que subiam do mar.” (Dn 7.3) “O primeiro assemelhava-se a um enorme leão, e tinha asas de águia”... (Dn (7.4), o segundo animal, “se parecia com um grande urso”... (Dn 7.5), “e vi outro animal, agora um semelhante a imenso leopardo; tinha nas costas. quatro asas de ave e quatro cabeças, e foi-lhe dada toda a autoridade para governar.” (Dn 7.6), “vi ainda um quarto animal, Este era um monstro diferente de todas as feras anteriores e tinha dez chifres. Enquanto eu analisava os chifres, encontrei um outro chifre, pequeno, que apareceu entre eles; e três dos primeiros chifres foram arrancados para dar lugar a ele. Esse chifre que surgiu entre os demais tinha olhos como os olhos de um ser humano e uma boca que falava com soberba e arrogância” (Dn 7.7,8).


Esses estranhos animais vistos por Daniel, seriam reinos mundiais que já estavam sendo estabelecidos, lembrando que o primeiro deles foi o de Nabucodonosor em Babilônia, disse Daniel para Nabucodonosor; “tu és a cabeça de ouro” (Dn 2.38). Embora esta visão tenha chegado já muito próximo do fim do Império babilônico, no reinado do neto Belsazar, à apenas 16 anos do final do império. Depois de Babilônia vieram os reinos Medo-Persa, grego e romano.

Como vimos acima, o reino de Babilônia tinha a semelhança de Leão com asas de águia, isto é estranho! Elas representavam os 2 reis que vieram depois de Nabucodonosor; Nabonido e Belsazar.

O reino Medo-Persa era sua semelhança a de um grande Urso (Dn 7.5) como reino grande e poderoso Ciro, "o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne."  (Dn 7.5) No capítulo (8.3,4,6,7,20) o Urso passa a ser representado por um Carneiro, observe o que diz Daniel; “Então levantei o olhar, e avistei diante de mim, em pé junto ao rio, um carneiro com dois chifres. Os dois chifres eram longos, mas um era mais comprido que o outro, entretanto o mais longo começou a se desenvolver algum tempo depois do outro. Fiquei observando o carneiro enquanto ele avançava para o Ocidente, a Oeste; depois para o Norte e para o Sul. Notei que nenhum outro animal conseguia resistir-lhe, e ninguém era capaz de se livrar do seu poder; ele, no entanto, podia fazer tudo o que desejava e a cada dia ficava maior e mais forte. Enquanto eu fiquei refletindo sobre isso, de repente um bode, com um longo chifre entre os olhos, veio do Ocidente, do Oeste, percorrendo toda a face da terra, mas sem tocar no chão. Ele se voltou na direção do carneiro que tinha dois chifres, o qual eu tinha observado em pé, parado diante do rio, e avançou contra ele com grande furor e violência. Eu o vi atacar furiosamente o carneiro, atingi-lo com muita força e quebrar os seus dois chifres. O carneiro não conseguiu reunir forças para resistir-lhe, e o bode o jogou por terra e o pisoteou; também não havia quem pudesse livrar o carneiro do poder e da cólera do bode. Sendo assim, os dois longos chifres que viste crescerem na fronte do carneiro representam os reis da Média e da Pérsia.” O reino de bi-representação como urso e carneiro, é um devorador de carnes, como carneiro esse império prestou um grande serviço a Deus: Libertando Israel do cativeiro de Babilônia, trabalho esse foi determinado por Deus com pelo menos 285 anos de antecipação para que o grande rei Ciro executasse tal atividade, foi ele o primeiro rei persa a governar Babilônia. Compreenda a fidelidade da palavra de Deus a respeito de Ciro, diz o profeta Isaías: “Ele é meu pastor e realizará tudo o que me agrada; ele ordenará acerca da Cidade de Jerusalém: Tu serás reedificada!, e quanto ao templo: ‘Eis que teus alicerces sejam lançados! Assim, pois, ao seu ungido: a Ciro, cuja mão direita Eu controlo com firmeza para subjugar nações e desarmar reis; para abrir diante dele as portas, de tal maneira que estas não possam ficar trancadas: Eu irei adiante de ti e arrombarei portas de bronze e romperei trancas de ferro. Dar-te-ei tesouros ocultos e riquezas escondidas, a fim de que saibas que Eu Sou Yahweh, aquele que te chama pelo teu nome, o Deus de Israel. Foi por causa do meu servo Jacó, por causa de Israel, o meu escolhido que Eu te convoquei pelo teu nome, e te concedo um título de grande honra, embora tu não reconheças quem sou. Eis que Eu Sou Yahweh, o SENHOR, e não existe nenhum outro; além da minha pessoa não há Deus! Eu te cinjo e te concedo poder, ainda que não percebas quem sou. Para que saibam todos, que do nascente ao poente, não há ninguém além de mim. Eu Sou o Eterno, e não existe nenhum outro!” (Is 44.28;45.1-6) Tudo referente a esta profecia cumpriu-se cabalmente.

Quanto ao terceiro animal diz Daniel: ”vi outro animal, agora um semelhante a imenso leopardo; tinha nas costas. quatro asas de ave e quatro cabeças, e foi-lhe dada toda a autoridade para governar.” (Dn 7.6), O animal também era muito estranho, quem já viu um leopardo assim? Só mesmo Daniel em sua visão, além de tudo contendo quatro  cabeças, estranho mesmo! Outra coisa ainda, esse animal não era um leopardo, apenas a sua semelhança era de um imenso leopardo, o animal na verdade era um Bode peludo, aqui a visão é explicada pelo anjo a Daniel “Mas o bode peludo significa o rei da Grécia; e o grande chifre que lhe nasceu entre os olhos é o primeiro rei. Os quatro chifres que se levantaram no lugar do que foi quebrado, referem-se aos quatro reinos que brotarão da mesma nação, mas não com o mesmo poder dele.” (Dn 8.21,22) Quando falamos do segundo animal à semelhança de um carneiro, vimos que ele prestou um grande serviço a Deus, e falando do terceiro animal, ele prestou desserviço, fazendo exatamente o trabalho de um leopardo, oprimiu a Israel, blasfemou contra Deus, profanou o Templo e etc.

O quarto animal é o mais estranho de todos, era de aparência inexplicável. Escreve Daniel: “vi ainda um quarto animal, horrível, apavorante e extremamente poderoso. Possuía grandes dentes de ferro, com os quais estraçalhava e devorava avidamente suas vitimas, e pisoteava tudo o que sobrava. Este monstro era diferente de todas as feras anteriores e tinha dez chifres. Enquanto eu analisava os chifres, encontrei um outro chifre, pequeno, que apareceu entre eles; e três dos primeiros chifres foram arrancados para dar lugar a ele. Esse chifre que surgiu entre os demais tinha olhos como os olhos de um ser humano e uma boca que falava com soberba e arrogância.”

Este animal é o poderoso Império romano que se levanta derrubando o império grego que mesmo diante da morte de Alexandre o Grande, continuou nas mãos dos seus quatro generais, eles brigaram entre si, mais governaram o mundo, em fim, os reinos do norte e do sul foram os mais poderosos e muito brigaram um com o outro, por fim, o rei do norte (Síria)  veio contra o rei do sul (Egito) e os rumores lhe fizeram voltar, e muito irado voltou-se conta Israel e a subjugou. Israel pertencia ao reino do sul. Os reinos do Egito e Síria permaneceram ativos e independentes, e em seguida se levanta o império romano. Assim muito estranho, chega o quarto império mundial, o mais poderoso de todos os impérios já vistos, ele começa na era antiga e entra na era cristã. Um seu agente julga e condena Cristo à morte de cruz, no ano 70 d. C. um general romano por causa de revolta israelense invade Jerusalém, Poe fogo no Templo e demule-o, faz uma grandiosa matança em Israel e os sobreviventes fogem para todas as nações do mundo. Isto e muito mais fez o quarto e estranho animal.

A visão de Daniel referente os quatro animais tem muita semelhança com os capítulos 12 e 13 da visão de João no livro de Apocalipse, lembra muito a visão de Daniel, observe a tabelinha a baixo.
ESTES ANIMAIS SUBIRAM DO MAR EM DANIEL
ANIMAL
SEMELHANÇA
REFERÊNCIA
Império Babilônico
Leão
Dn 7.4
Império Medo-Persa
Urso
Dn 7.5
Império grego
Leopardo
Dn 7.6
Império romano
Com 10 chifres
Dn 7.7
O chifre
Falava arrogâncias
Dn 7.8
ESTES TAMBÉM SUBIRAM DO MAR NO APOCALIPSE
Dragão (reinos)
7 cabeças e 10 chifres
Ap 12.3;17.12,13
A Besta
7 cabeças e 10 chifres
Ap 13.1
A Besta
Leopardo
Ap 13.2
A Besta
Pés de Urso
Ap 13.2
A Besta
Boca como de Leão
Ap 13.2
A Besta      
É o 8º rei o chifre peq.
Ap 17.11
A semelhança entre as bestas do Antigo e Novo Testamentos nos dizem se tratar da mesma besta, Daniel viu que os animais representativos todos vieram do mar, a besta que sobe da terra é a única do Novo Testamento, sendo esta a continuação daquela que veio à existência no reino de Babilônia e continuou até a destruição de Jerusalém com seu Templo. No Apocalipse diz que ela era e já não é (Ap 17.10,11). A segunda sobe da terra e não do mar, ela só possui dois chifres (Ap 13.11), um dos chifres é o dragão através dos reinos que a apoiam, o outro é o falso profeta, os dois são enganadores a besta e o falso profeta, ela é a mesma porquê vem dos sete reinos, onde Roma foi o sexto ela o oitavo rei, a besta que sobe da terra, para ser mais claro, ela é o chifre pequeno visto no quarto animal (Dn 7.8). Por falar em Dragão, ele é o poder do inferno incorporado no sistema governamental da besta, o poder do dragão opera neles, primeiro no anti-cristo e semelhantemente no falso profeta e os dois enganam a todos os que não forem achados seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro, e como ela, também estes seguem para a perdição.

A segunda besta só é manifestada no tempo do fim, ela é continuação da primeira, tanto é que ela é o oitavo rei e vem dos sete. (Ap 17.11; II Ts 2.3) A primeira besta morreu após a destruição de Jerusalém, quando o império romano destruiu o povo santo com seu Templo, isto foi uma providência de Deus para que não houvesse mais o Sacrifício Continuo, não havia mais necessidade dele, sem Templo não podia permanecer o sacrifício continuo, Cristo já havia sido sacrificado, a Nova Aliança no sangue de Jesus já estava feita com muitos, isto é, com os que creem em seu Nome (Hb 7.27; 8.8; 9.12,26,28; 10.10; 12.24; I Co 11.25; I Pe 3.18). Nos dias que João recebeu a visão a besta que era já não era mais, a penas existia o sexto reino, o sétimo ainda não era vindo e depois dele vem o oitavo no tempo do fim, portanto, o governo da segunda besta (Ap.17.11).

A besta que vem desde a Babilônia até a destruição de Jerusalém, sobre ela escreve Daniel: “E ele tornava-se cada vez maior e mais forte, até desafiar o comandante desse exército; quando suprimiu o sacrifício diário do holocausto, o próprio exército lhe foi entregue, juntamente com o holocausto diário, por causa do seu poder e a vitória da sua rebelião. O chifre tinha sucesso em tudo que empreendia, e a verdade e o direito foram lançados por terra. Oferecido ao Príncipe, e destruiu todo o santuário e o seu Templo. Todas as honrarias foram prestadas a esse grande chifre;”Dn 8.11,12) continua o sexto reino, depois dele vem a espera do sétimo, e depois dele vem a segunda besta, o oitavo e último reino humano da terra. Isto deixa claro que mesmos vivendo já nos últimos tempos, ou tempos do fim, a septuagésima Semana da profecia de Daniel, o tempo dos gentios está se cumprindo segundo as Santas Escrituras, só não vê isto quem não quer ver mesmo que a primeira besta veio e já foi embora. 

Entre tudo o que há nas Escrituras, fica para nós um grande recado dizendo que devemos ler a palavra de Deus com muito cuidado e grande responsabilidade, nós devemos ensinar a verdade como ela é, nos esforçando o possível.




                                                                               Pr. Domingos Teixeira Costa