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24 de junho de 2010

Novo tremor assusta médicos e pacientes do Hospital do Fundão


Funcionários chegaram a deixar o prédio.
Obra de reforço dos pilares do prédio anexo vai levar sete dias.

 

 Do G1 RJ

 

 

Um novo tremor no prédio do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Hospital do Fundão), na Ilha do Fundão, no Rio, assustou médicos e pacientes, na manhã desta quinta-feira (24). De acordo com a assessoria do hospital, funcionários chegaram a deixar o prédio temporariamente com medo de desabamento. Alguns já retornaram a seus postos de trabalho.
Os pacientes que estão internados no hospital não foram removidos.
A Defesa Civil do município foi chamada pela direção. Ainda não há informações se o abalo ocorreu no prédio anexo, que está sendo escorado, e teve reflexos no prédio do hospital. Ou se o tremor foi no próprio hospital.
Obras de escoramento
As obras de escoramento do prédio que sofreu abalos estruturais, anexo ao Hospital do Fundão, da UFRJ, vão levar mais tempo do que o previsto inicialmente. De acordo com a direção do hospital, serão necessários sete dias de reformas. Com o novo prazo, uma parte do prédio vai permanecer interditada e o hospital vai funcionar de maneira parcial.
Na terça-feira (22), o hospital informou que as obras terminariam na quarta-feira (23). Mas após uma inspeção mais detalhada, os técnicos aumentaram o tempo de reformas. Desde o início da semana, já foram canceladas 105 cirurgias e, somente nesta quarta-feira, cerca de 1,5 mil pessoas deixaram de ser atendidas nos ambulatórios.
Nos próximos dias ainda estarão suspensas as consultas nos ambulatórios, a triagem de novos pacientes, as internações e as cirurgias eletivas, além das aulas. Continuam em funcionamento normal o atendimento aos pacientes já internados, a farmácia e o tratamento de doentes com quimioterapia, hemodiálise e outras terapias que não podem ser interrompidas.
Suspensão de serviços surpreende pacientes
O problema começou na madrugada de segunda-feira (21), quando quatro colunas cederam. O abalo foi na área abandonada, ao lado do hospital em funcionamento. Por segurança, em cada um dos 13 andares, 150 metros quadrados foram interditados, e sete salas cirúrgicas e duas UTIs foram fechadas.
A UFRJ informou que uma comissão técnica vai decidir sobre o futuro do prédio que sofreu abalos na estrutura.

http://g1.globo.com





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