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26 de julho de 2015

O que Jesus disse sobre sua vinda?



Sobre o universo existem muitas teorias. Astrônomos, Cientistas, o Governo e a população de modo geral divergem entre si. Algumas vezes convergindo apenas em parte, ou até mesmo em nada.

Algumas teorias em parte batem com o que a Bíblia afirma, os cristãos concordam plenamente que Deus criou os céus e a terra e o que conhecemos da vida nela, após criar os seres viventes também criou o homem, e este não é permanente em sua existência: nasce cresce e morre. Isto porquê, segundo a Bíblia Sagrada, o homem foi criado para servir ao seu Criador e não para ser uma criação caída e servir de escravo ao pecado: obra de Satanás; anjo caído que deixou sua habitação por causa de suas pretensões contrárias a Deus que o criou. O pecado levará a humanidade rebelada à rebelião final, aí sim, a natureza descansará. A Bíblia diz que o lago de fogo é a estação definitiva da obra se Satanás, a segunda morte, o fim do pecado.

Deus providenciou seu filho como meio para resgatar o homem entregando-o ao mundo, exatamente para que todo aquele que nele crê, seja levantado da morte, mas quem não crer, permanece sob a ira de Deus. (João 3:36)

Deus é irado contra o mal que o homem contraiu por aceitar a proposta da serpente no Éden, por isso o pecado foi condenado na carne, esta é a causa de Deus fazer-se carne propositalmente para desfazer o pecado, através da morte de Cristo, o homem que crer em Jesus será salvo e viverá pela fé(Habacuque 2.4) (Gálatas 3.11).

1-As promessas deixadas por Jesus
Jesus falou para seus discípulos que voltaria para levar os seus. Disse ele; "E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." (João 14.3) Jesus manifestou aos discípulos que virá buscá-los, e em outra ocasião deu informações referentes a sua vinda. Essas informações dizem como será o comportamento do mundo desde seu retorno para o céu, até que ele venha para levar os que o amam e guardam a sua palavra, esperando o Libertador dos filhos de Deus, “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus”. (Rm 8.19,21)

Jesus foi interrogado por seus discípulos no Monte das Oliveiras em função do que disse quando eles lhe mostram o Templo que estava muito lindo. Ele interagiu dizendo: “não ficará pedra sobre pedra”, eles queriam saber sobre isto, e mais ainda: “E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo”? É necessário antes saber que os discípulos haviam admirado a estrutura e beleza do Templo, e Jesus lhes havia dito que o Templo seria derrubado, e não ficaria pedra sobre pedra (Mt 24.3; Mc 13.3; Lc 21.5). A expressão “essas coisas” é referente ao que Jesus lhes havia dito a respeito do Templo. Em outras palavras: quando aconteceria a destruição do Templo que Herodes havia reformado, do qual Mateus fala da estrutura, Marcos das pedras e estrutura, e Lucas da beleza das formosas pedras e dádivas que ornamentavam o Templo. Jesus explica o tempo que “essas coisas” deveriam acontecer com o sinal mais perfeito possível para eles entenderem, e foi além dizendo como deveriam salvar suas vidas da morte durante os acontecimentos que alcançariam ainda aquela geração (Mt 24.15-22 Mc 13.14-20 Lc 21.20-24). Se Mateus e Marcos não são claros em suas informações quanto ao tempo e fatos, Lucas não deixa dúvidas sobre a que tempo e realizações essas informações fazem referência.

Os cristão resolveram escapar  fugindo para Pela, na Cisjordânia, enquanto o general Tito organizava o cerco final à santa cidade. Aquele dia era sábado 09 de Av no calendário hebraico, dia 25 de julho do ano civil, de 70 da era cristã, sobre o qual Jesus havia dito: Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado. Entre si haviam concordado que não pegariam em armas para se defenderem,  antes deviam aceitar o que Jesus  dissera no Sermão do monte (Dn 9.24 e Mt 24.15,16,20).

Após uma cuidadosa leitura em Lucas 21.20-24, não haverá quem, em sã consciência, possa dizer que Jesus falava unicamente do tempo de sua futura vinda, e não também, da queda de Jerusalém com o seu suntuoso Templo, ocorrida no ano 70 da era cristã, pelas forças romanas. Em função dos acontecimentos, os judeus foram espalhados para todas as nações como disse Jesus em Lucas 21.24, forçadamente, deixando sua terra em mãos dos gentios em prejuízo do direito de habitarem nela como cidadãos nativos que eram, restando-lhes somente o futuro direito de a possuírem como sua Pátria novamente nas dimensões do que disseram os profetas na Bíblia Sagrada (Is 66.8). Cumpre-se cabalmente a profecia de Jesus, no sermão profético e em Lucas (Lc 13. 34,35) “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.”. Portanto, não há mais espaço para outro cativeiro de Israel, além deste: o da Diáspora, tendo em vista que a Bíblia não menciona dois retorno de Israel para sua terra depois de voltar à Jerusalém vindo do cativeiro de Babilônia. Haverá uma terceira matança (Is 10.22; Ez 21.14; Ez 28.25,26), mas dessa vez não existirá cativeiro, porém, os que restarem habitarão seguros.

Na revelação de João, em Apocalipse 13.10, está escrito que no governo da besta haverá cativeiro para os que escaparem, foi exatamente o que aconteceu quando Jerusalém, o templo e a nação de Israel caíram. Os que conseguiram escapar da espada romana se refugiaram em todas as nações do mundo. O profetizado retorno de Israel à sua terra é o regresso do cativeiro originado com a queda de Jerusalém no ano 70 dC. A besta foi o governo romano. O Apocalipse diz que a besta que impôs o cativeiro foi a que subiu do mar, confirmando a profecia de Daniel. Ele escreveu o que viu dizendo: “Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.” (Impérios: babilônico; medo-persa; grego e romano) Dn 7.2,3. Em Daniel 9.24 não deixa dúvidas de que as setenta semanas profetizadas por Daniel fecharam-se no ano 70 da era cristã, sobre Jerusalém e Israel. Sobre o que escreve o profeta: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo”, fato confirmado em Lucas 4.16-20. Jesus, o próprio Santíssimo, declarou em Mateus 24.15-22, Marcos 13.14-20 e Lucas 21.20-24 que se tratava da entrega de Jerusalém aos gentios até os tempos desses se completarem. Em outras palavras, até ao tempo da vinda de Jesus (Lc 21.24).

1.1-A primeira parte da pergunta dos discípulos
Jesus antes de começar a responder a pergunta dos discípulos, como o Bom Pastor, alerta-os para que não se enganem e nem se deixem enganar (Lc 21.8). Jesus conhece todas as coisas, sabe que o homem é suscetível ao engano, podendo ser ludibriado pela ignorância, indução ou por outro meio, como por exemplo: o descuido com a leitura da palavra de Deus, muitos que se declaram cristãos não têm o hábito de ler a palavra de Deus, esses talvez não possam resistir ao poder do engano dos últimos tempos. Esta advertência é para todos os que se entregam a servir a Deus.

Em Mateus 24.5-8 Jesus diz: “muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Se levantará nação contra nação, e reino contra reino, haverá fomes, pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores.”.

A lista de sinais acima dada aos judeus como antecedentes à queda de Jerusalém foi para que eles pudessem identificar a aproximação dos fatos preditos com antecedência por Jesus, e pudessem atender as formas de salvarem suas vidas, nela informadas.

Os vv 9,10 de Mateus 24, são referentes à perseguição iniciada com a morte de Estevam, e daí por diante todos os apóstolos foram perseguidos e mortos com a exceção de João (o evangelista) que sofreu prisão e até onde se sabe, não foi assassinado, (o evangelista). O Senhor Jesus, olhando para os doze disse a todos: “vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.”.

1.2-Segunda parte da pergunta dos discípulos de Jesus
Deixando para trás o tempo da perseguição à Igreja primitiva, Jesus começa a falar dos sinais futuros na vida da Igreja, através dos séculos. Eles culminarão com a vinda de Jesus com os anjos, na glória de Deus, para julgar as nações e galardoar sua Igreja com a vestimenta da imortalidade arrebatando-a para junto de si, como declara Jesus sua vontade em João 17. 24: "Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo." .

Jesus relaciona os sinais a seguir, relatados por Ele nos vv. 11-14 e 23- 28 de Mateus Cap.24, como antecedentes da sua vinda para julgar as nações eliminando os poderosos da terra e livrando o seu povo (a Igreja) da corrupção, revestindo de incorruptibilidade e introduzindo-o na sua Glória, eternamente como é a sua vontade, porém, antes acontecerá isto que ele mesmo disse: “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.

Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.”. Diz o profeta Naum no cap. 1.15 “Eis sobre os montes os pés do que traz as boas novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos, porque o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado.”.

Jesus disse que os dias antecedentes à sua vinda serão semelhantes aos anteriores ao dilúvio. Apesar de ouvirem Noé dizer que Deus estava prestes a destruir aquela humanidade com águas, ninguém acreditava e nem ao menos viam indício disto acontecer: Noé e sua família para eles eram apenas delirantes.

Os dias próximos ao da vinda de Jesus não demonstrarão praticamente diferença dos atuais, referente a este assunto, no mundo moderno, entre as nações.  O evangelista Mateus nos adverte (Mt 24 37-39) que para Israel não será necessariamente assim: as nações estarão cercando a cidade de Jerusalém, como profetizou em Ezequiel 38.2-6, 15-19, 22,23 “Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal; e te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada; persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo. Virás, pois, do teu lugar, do extremo norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande ajuntamento, e exército poderoso, E subirás contra o meu povo Israel, como uma nuvem, para cobrir a terra. Nos últimos dias sucederá que hei de trazer-te contra a minha terra, para que os gentios me conheçam a mim, quando eu me houver santificado em ti, ó Gogue, diante dos seus olhos. Sucederá, porém, naquele dia, no dia em que vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor DEUS, que a minha indignação subirá à minha face. Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, certamente, naquele dia haverá grande tremor. E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo, e enxofre farei chover sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele. Assim eu me engrandecerei e me santificarei, e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o SENHOR”.

O cerco a Jerusalém naquele dia será o fato que fará a diferença de Israel em relação às demais nações do mundo, que à distância verão muitos povos empenhados em destruir o povo judeu que não terá forças para salvar-se, enquanto que as demais nações estarão vivendo em plena atividade como disse Jesus que o dia da sua vinda será como foram os dias anteriores ao dilúvio, onde tudo fluía normalmente, até que as águas caíram e todos morreram, Israel será solvo, assim como foi Noé, milagrosamente pelo Senhor em sua vinda gloriosa.

1.3-Terceira parte da pergunta dos discípulos de Jesus 

Após Jesus falar dos sinais calamitosos menciona que a natureza sofrerá grandiosas alterações e os céus manifestarão grande revolta devido aos feitos da humanidade na terra, a qual será incapaz de reter nela, ainda, os filhos de Deus, pois todos serão ceifados (arrebatados) pelos anjos do Senhor, porém os ímpios, antes dos justos, serão ceifados (mortos) na vinda do Senhor Jesus. Os justos subirão ao encontro do Senhor, como diz Paulo e os mansos herdarão a terra como disse o próprio Jesus no sermão da montanha ( Mt 5.5).

Segundo o apóstolo Paulo: “E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labaredas de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer admirável naquele dia em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).

Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; (II Ts 1.7-10; 2.1-8). Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados (I Co 15:52). Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (I Tes 4:16) depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor (I Tes 4:17)”. João em Apocalipse fala: “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos." (Ap 10:7).

Na visão do Apocalipse, o que Jesus revelou a João não altera nada do que Ele disse no sermão da montanha sobre sua vinda. Esses são os sinais mais pesados de todos: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”.

É impossível fechar este assunto com outras palavras que não sejam estas do apóstolo Paulo e do próprio Senhor Jesus Cristo: "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, Jesus disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; “(II Ts 2:3; Mt 24.4).

Jesus manifestou aos doze discípulos seu desejo de ter junto de si os que creem em sua palavra, e passa a dizer-lhes: “tenho de voltar para meu Pai, mas não vos deixarei sós, voltarei para vós”. E acrescenta dizendo: “E rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”.

Judas (não o Iscariotes) sem compreender o que Jesus dizia, disse; SENHOR, de onde vens que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo? Isto, por que ele não entendia que Jesus falava de sua manifestação através do outro Consolador (o Espírito Santo) que haveria de vir e ficar com eles: aquele que o mundo não o ver e nem pode receber, por que não crer.

Muitos como Judas, dizem que Jesus está dizendo é que virá buscar sua Igreja e o mundo não tomará conhecimento disto imediatamente. Negando assim, que Jesus mesmo disse que sua vinda será vista por todos no mundo inteiro, quando estiver nas nuvens do céu. Mateus, Marcos e Lucas escreveram isto.

O profeta Isaias diz no capítulo 52.8-10: “Eis a voz dos teus atalaias! Eles alçam a voz, juntamente exultam; porque olho a olho verão, quando o SENHOR fizer Sião voltar. Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de Jerusalém; porque o SENHOR consolou o seu povo, remiu a Jerusalém. O SENHOR desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.”.

Apocalipse 1.7 diz: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”.

Jesus quando disse que se manifestaria a eles, referia-se à vinda do Espírito Santo, pelo qual estaria com eles para sempre, e não da sua vinda para tomar seu povo deste mundo para está com ele para sempre.

Ninguém pode dizer que Paulo não foi revelado por Jesus sobre o que escreveu a respeito da vinda de Jesus aos coríntios e aos tessalonicenses. A Bíblia não fala de um arrebatamento da Igreja antecipado ao dia da vinda de Jesus, em sete, ou três anos e meio, devemos crer no que o próprio Jesus disse ensinando a todos.

Estejamos atentos ao que a Bíblia diz, e não o que dizem por ouvir de outros que também não leem a Escritura Sagrada sistematicamente. Examinemos nós mesmos a palavra de Deus, assim fizeram os bereanos, comparando o que ouviam com as santas Escrituras, dia após dia (At 17.11). Não devemos nos esquecer de que Jesus disse: “Vede que ninguém vos engane” (Mt 24.4)!
Que Deus nos abençoe e nos guarde. Assim seja, amem.



Min. do Evang. Domingos Teixeira Costa



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