Economia
Categoria pedia aumento de 11%, mas Fenaban ofereceu 7,5%;
sindicatos deverão aceitar
Do R7
A greve dos bancários pode terminar nesta quarta-feira (13), quando a categoria
se reúne em assembleias por todo o país para decidir se mantém ou suspende a
paralisação que já dura 15 dias. Na segunda-feira (11), a Fenaban (Federação
Nacional dos Bancos) ofereceu um reajuste de 7,5% para os funcionários, além da
valorização dos pisos salariais e maior participação nos lucros das
empresas.
Como pagar contas durante a greve? Veja aqui
A Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), que é ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores), defende a aceitação das novas propostas. Se os bancários aprovarem as condições oferecidas pela Fenaban, a greve se encerra e os bancos voltam a funcionar normalmente nesta quinta-feira (14).
A Fenaban ofereceu o reajuste de 7,5% para quem ganha até R$ 5.250 – medida que afeta 85% dos bancários. Quem ganha mais do que isso vai receber um adicional fixo de R$ 393,75, ou a correção de 4,29%, índice que corresponde à inflação do período – cerca de 5% dos bancários se encaixam nessa faixa. Neste caso, valerá o maior valor.
Em relação ao piso salarial, o escriturário passará a ganhar R$ 1.250 – alta de 11,54% em relação ao valor atual. O caixa, incluindo a gratificação e outras verbas, passará a receber R$ 1.709 - um aumento de 13,82%.
O presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, disse que a paralisação dos bancários foi decisiva para a conquista do aumento dos salários e as melhores condições de trabalho.
Como pagar contas durante a greve? Veja aqui
A Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), que é ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores), defende a aceitação das novas propostas. Se os bancários aprovarem as condições oferecidas pela Fenaban, a greve se encerra e os bancos voltam a funcionar normalmente nesta quinta-feira (14).
A Fenaban ofereceu o reajuste de 7,5% para quem ganha até R$ 5.250 – medida que afeta 85% dos bancários. Quem ganha mais do que isso vai receber um adicional fixo de R$ 393,75, ou a correção de 4,29%, índice que corresponde à inflação do período – cerca de 5% dos bancários se encaixam nessa faixa. Neste caso, valerá o maior valor.
Em relação ao piso salarial, o escriturário passará a ganhar R$ 1.250 – alta de 11,54% em relação ao valor atual. O caixa, incluindo a gratificação e outras verbas, passará a receber R$ 1.709 - um aumento de 13,82%.
O presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, disse que a paralisação dos bancários foi decisiva para a conquista do aumento dos salários e as melhores condições de trabalho.
Com a unidade nacional da categoria e a força da maior greve dos últimos 20
anos, que chegou a paralisar 8.280 agências de bancos públicos e privados, os
bancários quebraram a intransigência dos banqueiros e arrancaram reajuste de
7,5%, o que garante aumento real de 3,08%, valorização dos pisos de até 16,33% e
melhoria na PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
O Brasil tem cerca de 19,5 mil unidades bancárias, segundo o site do Banco Central. Portanto, a greve, no seu ápice, atingiu 42,3% das agências do país, segundo o dado divulgado pela Contraf-CUT. A Fenaban não mencionou, em nenhum momento da paralisação, a quantidade de agências afetadas pela greve.
A Contraf-CUT comemorou ainda os progressos em assuntos como o combate ao assédio moral e a segurança contra assaltos e sequestros.
- No caso de assalto, haverá atendimento médico ou psicológico para os bancários que forem vítimas, logo após o ocorrido. O banco registrará Boletim de Ocorrência Policial em caso de assalto, tentativa e sequestro. Haverá também a possibilidade de realocação para outra agência ao bancário que for vítima de sequestro. Além disso, a Fenaban apresentará semestralmente a estatística nacional de assaltos e ataques a bancos.
Primeiras reivindicações
Os empregados das instituições financeiras pediam, no início da paralisação, reajuste de 11% nos salários, mas a Fenaban queria repassar 4,29% de aumento - valor que representa apenas a reposição da inflação acumulada entre setembro de 2009 e agosto passado.
O Brasil tem cerca de 19,5 mil unidades bancárias, segundo o site do Banco Central. Portanto, a greve, no seu ápice, atingiu 42,3% das agências do país, segundo o dado divulgado pela Contraf-CUT. A Fenaban não mencionou, em nenhum momento da paralisação, a quantidade de agências afetadas pela greve.
A Contraf-CUT comemorou ainda os progressos em assuntos como o combate ao assédio moral e a segurança contra assaltos e sequestros.
- No caso de assalto, haverá atendimento médico ou psicológico para os bancários que forem vítimas, logo após o ocorrido. O banco registrará Boletim de Ocorrência Policial em caso de assalto, tentativa e sequestro. Haverá também a possibilidade de realocação para outra agência ao bancário que for vítima de sequestro. Além disso, a Fenaban apresentará semestralmente a estatística nacional de assaltos e ataques a bancos.
Primeiras reivindicações
Os empregados das instituições financeiras pediam, no início da paralisação, reajuste de 11% nos salários, mas a Fenaban queria repassar 4,29% de aumento - valor que representa apenas a reposição da inflação acumulada entre setembro de 2009 e agosto passado.
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