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12 de julho de 2023

Visão do profeta Daniel



No ano terceiro do rei Belsazar, o último rei da Babilônia, o profeta Daniel teve uma visão em que, os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande (Mediterrâneo). Os quatro ventos aqui, representam os quatro poderosos reinos da terra, que são figurados por quatro animais: o primeiro era como um Leão, o segundo era semelhante um Urso, o terceiro assemelhava-se a um Leopardo e o quarto era um animal terrível, muito forte com sete cabeças e dez chifres.

Os reinos foram distribuídos na ordem acima, na visão do profeta, segundo o surgimento dos animais. O primeiro reino foi o da Babilônia; o segundo foi o Medo-Persa; o terceiro reino foi o da Grécia; e por fim, o quarto reino foi o de Roma. Sendo este, considerado o mais sangrento do mundo, como é conhecido entre os habitantes da terra, o que não era destruído pela espada, era esmagado pelos pés do malvado animal.

O quarto animal foi visto pelo profeta como espantoso, forte e devorador, os dentes dele eram de ferro, tinha sete cabeças e dez chifres. Em Apocalipse 17.7-12 está escrito: Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher: a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição. Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora”. Quanto a esta hora, refere-se ao tempo correspondente o tamanho da duração do governo da besta. A vinda de Jesus dará cabo ao reinado da besta que é o oitavo rei, o anti-cristo.

Quando o profeta Daniel recebe esta visão, podemos deduzir  Deus e nos dizendo que o mundo o é como um campo que possui animais, e também tipos variados de bestas feras devoradoras, onde as pessoas eram os animais a serem abatidos, os grandes reis eram, as bestas famintas, e em Apocalipse são também comparados a montes. A mulher que está sobre a besta, representa a maldade deles, em todos os sentidos, cometida contra as pessoas a quem perseguem.

No Antigo testamento, as nações que não pertenciam aos grandes reinos, eram os perseguidos, já no Apocalipse também existe uma mulher que é perseguida pela besta, a mulher é a Igreja de Deus, e como nação, o povo israelita, como um povo no qual Deus a muito escolheu para si, de onde também procede o nosso Senhor Jesus Cristo.

Sabemos que a visão de Daniel e do Apocalipse, são simbolismos espirituais de Deus, para seu povo. Aqueles reis perseguiram as nações e a Israel como povo de Deus desde o Egito, segue-se assim até hoje como também com a Igreja de Deus. Só com a segunda vinda de Jesus à terra, a sua Igreja será libertada dessa maligna perseguição. Foi para isto que Jesus veio a primeira vez, para separar para si um povo, para o propósito de Deus e para o qual Deus fez o homem.

Jesus propôs várias parábolas em seu Evangelho, mostrando pontos do seu retorno e sinalizando, que alguns acontecimentos ocorrerão. E quando Ele voltar, a vingança de Deus contra o pecado do mundo, juízo contra a maldade dos homens. O fim dos reinos da terra, o fim da vida na terra. Ela passará pelo fogo e grandes estrondos. Os céus e a terra desaparecerão. Contudo, diz Deus, que haverá novo céu e nova terra para os que creram e guardaram as palavras do seu Evangelho.

A estes Deus diz; habitarei com os homens e eles, serão o meu povo e enxugarei dos seus olhos toda lágrima. Queira sempre ser um destes, Jesus veio para te dar este direito, obedece-o, diz a Bíblia nos salmos: “Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam” (Sl 2.12).

 

                                                                                                                Domingos Teixeira Costa