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29 de março de 2018

Sem segredo



No Evangelho de João capítulo 14 versículo 21, Jesus faz quatro afirmações. Na primeira ele diz: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama”; Jesus está sendo muito claro quando explica para seus discípulos as últimas coisas que eles precisavam saber do seu Mestre, quanto ao futuro deles, tendo em vista que Jesus se ausentaria deles fisicamente, em muito breve, eles precisavam entender isto mesmo antes de sua morte. Caro leitor, você já havia considerado que o que ama a Jesus, é o que tem e guarda os seus mandamentos? Se você pensava ser difícil ter o amor de Jesus e Deus em sua vida, saiba que só existe este procedimento para ser amado por Deus em Jesus, e que isto significa a salvação da sua alma por Jesus Cristo, nosso Senhor.

A segunda afirmação no versículo citado acima, fala do amor do Pai por aquele que tem em seu viver e guarda os mandamentos de Jesus: “e aquele que me ama será amado de meu Pai”. O Senhor Jesus, afirma que o que ama a ele é amado por seu Pai, isto é o bastante para se ter a certeza de nossa salvação, porque agora somos amados por Deus em Cristo, já não somos mais inimigos, entes fomos feitos filhos de Deus por meio da morte e ressurreição do seu Filho, que nos comprou pelo seu sangue, lá na cruz do Calvário. Você já sabia que é necessário ter em si os mandamentos de Jesus, guardá-los e amá-lo, para ser amado por Deus? Pois bem, nunca esqueça de fazer este procedimento em sua vida, e terás a vida eterna.

A terceira a afirmação é esta: “e eu o amarei”, neste mundo uma coisa depende de outra, até mesmo as espirituais, para que chegássemos onde estamos por causa do nosso pecado, Deus que prometeu seu Filho amado, mandou-o através de Maria sua fiel serva, segundo a sua promessa declarada ainda ao primeiro casa, lá no Jardim do Éden, confirmada na lei e nos profetas, passando por Davi, o Filho de Deus nasceu e viveu em Israel, foi condenado e morto a pedido dos judeus, mas ressuscitou ao terceiro dia como havia dito. E você antes não sabia que é necessário ter em si os mandamentos de Jesus, guardá-los e amá-lo, para ser amado por Deus, e que Jesus ama a todos quantos seguirem estes passos?  Continue fazendo assim até o fim de sua vida terrena, e reinará com o Pai e seu Filho Jesus Cristo na eternidade.

A quarta parte deste versículo é esta: “e me manifestarei a ele”. Esta parte nos traz a esperança de continuarmos com sua presença entre nós, assim como ele diz: “e me manifestarei a ele”. Jesus está dizendo que estaria conosco para sempre, por isso ele complementou dizendo que iria para o Pai mas não nos deixaria órfãos, mas rogaria ao Pai e ele mandaria o Consolador, o Espírito Santo de Deus. É através de Espírito Santo que Jesus se manifesta atualmente à sua Igreja, ela tem os seus mandamentos e os guarda, ela é quem o ama; e consequentemente é amada de seu Pai. É a ela que Jesus ama e a ela se manifesta. É assim que ele permanece conosco todos os dias das nossas vidas, se manifestando a nós por seu Espírito Santo, que ele enviou exatamente no dia de Pentecoste em Jerusalém como  dissera aos seus discípulospara sua Igreja na terra. Ele está com a Igreja até o dia da sua vinda na gloria do seu Pai. Queira ser amado por Deus e por Jesus, espere em sua vinda, ele disse, virei e vos levarei para que onde eu estiver, estejais vós também comigo. Agora tudo isto só depende de você ter em sua mente os mandamentos de Jesus, guardá-los e ama-lo, testemunhando o seu amor por ele até o fim do teu viver na terra, daí para frente, o mais será com ele.

Os discípulos ainda estavam dormindo o sono da incompreensão do plano de Deus referente ao Senhor Jesus Cristo, eles não entendiam que Jesus haveria de morrer pelos nossos pecados, e muito menos que ele voltaria para seu trono no céu junto do Pai. Este era o pensamento judeu. Em razão disto, Perguntou-lhe Judas (não o Iscariotes): O que houve, Senhor, que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo? Jesus não estava falando da sua vinda, mas de sua presença por meio do Espírito Santo, que ele operaria exatamente segundo a vontade de Jesus e eles reconheceriam como presença de Jesus. Judas e os demais estavam esquecidos que Jesus lhes dissera, “virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. É claro que Jesus agora está falando da sua vinda do céu, do seu trono, para tomar daqui, os que têm os seus mandamentos e os guarda. Jesus conclui dizendo: “Estas coisas vos tenho falado, estando ainda convosco. Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais”. Interessante, só o autor de tudo, pode dizer com segurança e cumprir o que anuncia antecipadamente ( Jo 14.21-25,29 ).



Domingos Teixeira Costa





23 de março de 2018

O nosso espelho




A humildade é uma necessidade que precisa ser contínua e inegável em nós, deve ser uma parte nossa sempre presente durante a vida, precisamos ser humildes, porque o nosso egoísmo quando o deixamos passar à nossa frente, nos cega. Logo todos os que estão dentro do nosso raio de alcance percebem que estamos carentes de sensibilidades, o necessário para percebermos o quanto podemos ou estamos incomodando sensivelmente, porque nos tornamos anormais em nós mesmos ao ponto de não percebermos como podemos ou nos tornamos insensíveis para com o nosso próximo.

A insensibilidade do indivíduo em alguns casos, pode ser só pelo egoísmo incontrolado, falta de educação sobre o assunto em questão onde se encontra o exaltado, talvez por falta de autoanálise, por ignorância cultural, ou ainda por maldade. Seja qual for a causa que negligencia a presença de outros, uma coisa é necessária para o tal, ele precisa tomar os devidos cuidados para que males não aconteçam aos que estão no raio de alcance de nossas ações.

Jesus disse: “Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor” ( Jo 15.9). O assunto não deixa de ser sobre o amor, mas vamos aprender com os ensinos de Jesus Cristo. Ele está dizendo que o Pai lhe amou e que ele amou os pecadores, e acrescenta; permanecei no meu amor!

Jesus é muito claro quando diz que o Pai lhe amou, ele está nos passando a mensagem que o maior amou ao menor. Esta lição nos ensina que existe uma necessidade que precisamos ter em nós mesmos, que é de sermos menos preconceituosos e busquemos ser humildes, porque o menor é abençoado pelo maior. Pelo amor do pai ao Filho, podemos francamente ver a situação do relacionamento aqui demonstrado, que é de cima para baixo, o maior é que deve amar ao menor, e não como faz o mundo.

A segunda parte da lição ensina-nos que o Filho de Deus só está repassando o que aprendeu com o Pai, também nos está amando, outra vez o amor por nós vem do Filho de Deus. Insiste ele; permanecei no meu amor. Aqui há uma grande necessidade da nossa parte; necessitamos ser imitadores de Jesus, suas palavras nos chamam a atenção para isto, do contrário nada temos com ele, se não andamos segundo o seu ensino, em nada diferimos dos fariseus hipócritas atuais.

O apóstolo Paulo era contrário aos ensinos de Jesus, até seu encontro com ele no caminho de Damasco, a partir daí, Paulo entendeu que não havia bons resultados se continuasse em desobediência ao maior, a ponto de depois dizer sede meus imitadores como eu sou de Cristo (I Co 11.1). Paulo dizia isto com muita propriedade, depois de aderir aos ensinos de Jesus. Ninguém pregou o Evangelho como ele. Sendo perseguido, com afrontas da parte dos seus compatriotas, dos gentios, sofrendo açoites e prisões injustas, tudo porque pregava a verdade recebida diretamente de Jesus.

Os pregadores do Evangelho precisam buscar na Bíblia a forma de servir a Igreja e a Deus com educação cristã, esta é a consideração que religiosamente devemos ensinar, não as práticas das religiões, porque atualmente existem grupos religiosos se denominando igrejas evangélicas, porém, camufladas pelo candomblé com ritos e práticas afro-brasileiras, espíritas e macumba, trazendo essas bagagens que são resultados do sincretismo católico para dentro da igreja de Deus, fazendo tudo em nome de Jesus, negando a verdade do evangelho com esses e outros frutos semelhantes, o ensino de Jesus e seus apóstolos, criando crentes raquíticos, doentes espirituais, mancos e cegos, e entre eles, alguns são incuráveis, todos esses males juntos geram câncer, onde nunca deveria haver câncer.

Os falsos mestres da verdade, estão de plantão em todos os lugares esperando uma oportunidade para mostrarem que são hábeis e estão dispostos para abocanharem a próxima chance que surgir, é fácil o ingressar no que procuram. Muitos pastores por falta de instruções bíblicas, por verem algumas habilidades pessoais nesses indivíduos, disponibilizam a igreja em suas mãos, e várias dessas pessoas estão a serviços das religiões orientais, ocultistas, e outras mais, sendo alguns deles enviados exatamente para enganar os que vivem desapercebidos do conhecimento da verdade, que se tornam presas fáceis desses mensageiros do erro que estão diretamente a serviços das trevas.

Nunca devemos esquecer que Satanás é especialista do engano e nunca mudou de ideia. Até onde sabemos, ele está condenado ao Lago de Fogo. Sua política é tentar destruir a obra de Deus em quanto existe tempo para ele, e ele com seus anjos sabem disto muito bem. Um deles ao ver a Jesus disse; que temos nós contigo, Filho do Deus Altíssimo, vieste para nos atormentar antes do tempo? Se nos expulsas, não nos manda para o abismo, mas para aquela manada de porcos ( Mt 8.31; Mc 5.13; Lc 8.28,31), eles temem ir para o abismo. Se lá haverá para eles algum prazer em meio ao tormento eterno, possivelmente será verem as pessoas que por eles foram enganadas, sofrerem o mesmo castigo que eles sofrerão (Mt.25.41).
Segundo a Bíblia, a Igreja é o corpo de Cristo, e Cristo é perfeito, logo a Igreja é perfeita. Temos que que alimentá-la com alimento perfeito, o que satisfaz a Igreja é a palavra de Deus. Os servos de Cristo também servem à sua Igreja, e sendo assim, não devemos mesclar a verdade com a mentira, isso nunca será possível ter a aceitação por Deus, o que temos de fazer para a Igreja, precisa ser com a própria palavra de Deus, e não com o fruto dos nossos pensamentos, mas a palavra que falarmos tem que ser o que o Espírito Santo disser.
Nos dias do antigo Israel, assim muitos foram achados mentirosos, os que se diziam profetas nos dias de Jeremias, suas profecias eram fruto dos seus pensamentos, e igualmente, muitos atualmente pensam como aqueles, e dizem que o Senhor está dizendo, quando o Senhor não diz, e enganam aos que não conhecem a verdadeira palavra de Deus; as Escrituras Sagradas, e por este motivo está escrito; o meu povo erra por falta de conhecimento, mas, também está escrito, transformai-vos segundo a renovação da vossa mente. Faça como o salmista que disse: guardei a tua palavra em meu coração ó Senhor, para não pecar contra ti. É dever do crente guardar a palavra de Deus em sua mente e assim viverá.

   
Domingos Teixeira Costa





15 de março de 2018

A peregrinação da descendência de Abraão




A peregrinação da descendência de Abraão começa a contar a partir do ano 367 depois do dilúvio, este é o ano 1923 a partir de Adão. Nesse ano Abraão entra em Canaã aos 75 anos de idade, ele chega em Canaã cumprindo uma determinação de Deus que lhe apareceu quando ainda morava em Ur dos Caldeus (Gn 12.4,5).

Quando Abraão chega em Canaã com sua esposa Sara que nunca  havia gerado filhos, seu Deus lhe aparece pela segunda vez e lhe diz que a terra em que eles estavam seria entregue à sua descendência em tempos futuros, e 25 anos mais tarde, Sara aos 90 anos e Abraão com cem, tiveram um filho chamado Isaque, este aos 60 anos dar dois netos gêmeos para Abraão, um chamado Esaú e o outro Jacó (G12.4,5; 21.5; 25.26).

A Jacó mais tarde, nascem-lhe doze filhos e uma filha. Quando Jacó tem 130 anos, foi forçado por uma terrível fome em Canaã e mudou-se para o Egito com toda sua família em um total de setenta pessoas (Gn 46.27). A partir da entrada de Abraão em Canaã até o nascimento de Isaque como disse antes, passaram 25 anos, e quando este tinha 60 anos nasce seu filho Jacó, e este aos 130 anos se muda para o Egito (Gn 47.9; 25.26). Fazendo esta conta fica assim; 25+60+130 = 215 anos de peregrinação em Canaã.

Antes Deus disse para Abraão que sua descendência seria cativa e peregrina 400 anos, mas na quarta geração disse Deus, voltarão para Canaã. Israel saiu de sua escravidão no dia que completou 430 anos debaixo da mão do seu Deus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, todos comandados por Moisés filho de Anrão que morreu com 137 anos de idade. Moisés quando saiu do Egito sua idade era de 80 anos, conforme está escrito em Deuteronômio 31 verso 2 onde se lê as palavras de Moisés dizendo: "Cento e vinte anos tenho hoje". Sabendo-se que ele já estava com 40 anos no deserto conduzindo Israel do Egito para Canaã, a terra prometida à descendência de Abraão quando falou sobre sua idade (Gn Ex 6.20 Dt 8.2,2;  29.2; 34.7).

Depois que Jacó entrou para morar no Egito, o tempo foi só de 215 anos de Israel no Egito, e foi tirado pelo Senhor seu Deus através da mão de Moisés. Esse tempo de peregrinação de Israel, desde Abraão até sair do Egito, é conferido assim: 215 anos em Canaã, mais 215 no Egito, somando 430 anos de peregrinação em terras alheias. O tempo no Egito é conferido retroativamente, a começar pela morte de Moisés, que morreu com 120 anos de idade, 40 anos foi do Egito até Moabe onde morreu conduzindo Israel do Egito para a terra prometida, portanto sua idade quando saiu do Egito era de 80 anos, enfim  sobram 135 anos que são distribuídos entre Anrão e seu pai Coate, avô de Moisés. Não podemos esquecer que Coate nasceu ainda em Canaã, ele entrou no Egito quando criança, era uma das 70 pessoas descendentes de Jacó, vindas de Canaã.

Segundo a ótica bíblica, não sobra espaço para dúvidas de que foi exatamente assim: Jacó era pai de Levi, Levi era pai de Coate, Coate era pai de Anrão, e Anrão era pai de Moisés que tirou Israel do Egito. Seu pai Anrão, morreu com 137 anos de idade, dois anos depois de sair do Egito. Aí está a veracidade do que a Bíblia registra quando Deus disse para Abraão: Na quarta geração voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amerreus ainda não está cheia. Esse povo ainda precisava de 430 anos de vida, para que pela guerra morressem desocupando a terra para Israel (Gn 15.16).

Conforme o relato bíblico de Gêneses capítulo quinze versículo dezesseis, onde Deus está dizendo para Abraão que sua descendência voltaria para Canaã ainda na quarta geração. Isto deixa bem claro, que a Bíblia declara como sendo Anrão o pai de Moisés a quarta geração, a terceira é Coate, a segunda é Levi, e a primeira é Jacó. Isaque é o descendente da Abraão, e ascendente das gerações da promessa, por ser ele o filho da promessa de Deus feita a Abraão logo que ele chega em Canaã, e não a primeira geração como muitos podem pensar. Assim podemos ver que que quando Israel entrou no Egito Coate; a terceira geração já havia nascido, e ainda em Canaã.

Agora já dar para entender, que Israel só passou 215 anos no Egito, e não 430 anos de cativeiro, como somos levados a entender quando fazemos uma leitura superficial apenas, uma vez que o avô de Moisés nasceu ainda em Canaã. O que precisamos saber é, que foi a peregrinação da descendência de Abraão em terras alheias que durou 430 anos e não seu cativeiro no Egito, do qual não temos informação de quando começou exatamente.
  


Domingos Teixeira Costa





12 de março de 2018

Israel, o povo do começo




Depois do dilúvio por volta do ano trezentos e setenta e dois, quando Abraão entra na terra de Canaã. Deus começa aos olhos do mundo de então, a separar para si um povo na pessoa de Abraão na terra de Canaã, no meio dos cananeus, povo que seria destruído pela ordem de Deus, e a terra que lhes pertencia, passaria à descendência de Abraão, descendente de Sem, filho de Noé, nascido 99 anos antes do dilúvio, considerando-se que, da entrada de Noé na Arca até à saída, durou um ano e dez dias. Abraão foi chamado por Deus enquanto morava em Ur dos caldeus.

Se você perguntar o que fizeram os cananeus ou amorreus para que Deus os destruíssem depois, realmente eu nada afirmo sobre isso, a não ser que Deus tinha queixa deles declaradamente por causa das suas injustiças, o que fizeram não sei dizer (Gn 15.6-21). Outra coisa sei dizer, que Deus é soberano, e por ele ser assim, pode fazer o que quiser, e ninguém pode impedi-lo em coisa nenhuma, em tempo algum.

Da entrada de Abraão em Canaã até a saída de sua descendência para o Egito, passaram-se duzentos e quinze anos, assim discriminados: Abraão entra em Canaã aos setenta e cinco anos de idade, quando Isaque nasce, Abraão tem cem anos de idade, quando Jacó nasce, Isaque tinha sessenta anos de idade, (Gn 12.4,5; 20.5; 25.26; 47.8,9). Abraão em Canaã 25 + 60 de Isaque até o nascimento de Jacó + 130 anos de Jacó até entrar no Egito fica assim, = 25+60+130 = 215 anos de peregrinação da descendência de Abraão em Canaã.

Este é o princípio histórico de um povo que Deus escolhe para lhe ensinar os princípios básicos sobre si mesmo, a fim de que estes aprendendo a conhecer o Deus verdadeiro e criador do mundo, pudessem diante de todas as nações da terra testemunhar a respeito da bondade, poder, fé, amor e graça de Deus, em favor de todas as nações da terra, por que havia um projeto divino e só estava começando com eles, que seria apresentado ao mundo a partir da descendência deste povo, uma futura e poderosa nação que Deus levantaria na terra, e a organizaria em sua porção territorial como as demais do planeta.

Deus os tirou do cativeiro que o Egito havia imposto sobre eles, e com uma manifestação de amor e poder Deus os resgata com muito poder e grandiosos milagres. Já no deserto do Sinai, Deus se manifesta a eles com a lei que deveriam obedecer. Nela Deus já apontava através dos sacrifícios criados pela lei de Moisés, para aquele que seria enviado ao mundo para tirar os nossos pecados e nos purificar diante dele, aproveitando-nos para o fim a que nos criou.

Deus tem os anjos que lhe adoram, e os homens também foram criados para servir a ele, mas como no princípio fomos enganados pelo inimigo de Deus e também nosso, porque formos criados imagem e semelhança de Deus. Tudo que o inimigo quer é nos destruir, porque somos criados por Deus e nada melhor para ele, pelo menos tentar nos destruir vingando-se de Deus que o rejeitou e o expulsou do céu, lugar que também lhe pertencia como a todos os anjo antes do seu pecado de rebelião contra Deus.

O ponto mais alto do projeto de Deus foi a encarnação de Deus como homem no mundo, para o fim de nos tirar da escravidão a que estamos sujeitos por causa do pecado que nos enganou e nos matou, envolvidos pelo engano da Antiga Serpente, Satanás que nos conduziu a também nos rebelar contra Deus.

Deus enviou seu Filho ao mundo para resgatar da perdição todo pecador que queira sujeitar-se a Deus, guardando sua palavra e promessas feitas por Jesus, o Cristo de Deus nosso Senhor, salvador e advogado junto do Pai como desse o apóstolo João.

A nação de Israel não aceitou a Jesus como o Cristo de Deus, antes o desprezou. O tempo da sua eleição passou, por causa do efeito do sacrifício de Jesus no Calvário. A descendência de Abraão segundo a carne foi igualada aos gentios quanto a salvação, quem crê será salvo, o que não crê permanece sob condenação, nisto não há diferença entre judeu e grego como disse o apóstolo Paulo. A justiça de Deus encerrou a todos sob a mesma sentença de pecado e com a mesma forma de salvação para todos os que quiserem que seus pecados sejam perdoados e sejam feitos filhos de Deus por Cristo Jesus. Leia a Bíblia sagrada e confirme o que diz este texto cristão. Isto não é religiosidade, mas verdade confirmável historicamente desde o princípio da humanidade até hoje, e o mais que o futuro ainda revelar, só confirmará o conteúdo das Escrituras Sagradas.

  


Domingos Teixeira Costa







9 de março de 2018

O Filho e o Pai



Havia em Jerusalém próximo à porta das ovelhas um tanque chamado Betesda, com cinco alpendres. Passando Jesus viu ali um homem esperando a hora certa para descer às águas, porque em certo tempo descia ali um anjo do Senhor e agitava a água, o primeiro que descia era curado de qualquer enfermidade que tivesse. Esse homem lá estava a trinta e oito anos, mas antes dele descia outro, por isso não era curdo, porque outro descia antes dele.

O dia era sábado quando Jesus falou com o homem no tanque Betesda e o curou. O homem levantou-se, tomou o leito e foi embora. Jesus foi acusado de violar o sábado e por isso os judeus o perseguiram por haver curado um homem no sábado, que a trinta e oito anos se encontrava deitado junto ao tanque e não tinha quem o fizesse descer à água antes que outro descesse para ser curado.

Jesus mais tarde foi encontrado por eles disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também, mas eles queriam mata-lo acusando-o de violar o sábado e também porque Jesus dizia que Deus era o seu próprio Pai, igualando-se a Deus, diziam eles. Jesus afirma, o Filho nada faz de si mesmo, mas tudo quanto o Pai faz, o Filho o faz igualmente.

Entre nós, os filhos são semelhantes aos pais, fisicamente o que o pai faz, também o filho pode fazer, falamos de pais e filhos perfeitamente saudáveis. Jesus e o Pai jamais, podiam ser diferentes, se o Pai levantava os mortos, o Filho igualmente dava vida aos mortos, como exemplo temos o caso de Lázaro, e mesmo assim os judeus não se convenceram, antes se posicionaram de mentes endurecidas diante de Deus, deixando de querer ver a realidade que era Jesus e seus obras. Finalmente só Deus podia dizer para um morto já de quatro dias, levanta-te e vem para fora da sepultura e assim acontecer, visto que para Deus não há impossível.

Jesus declarou-lhes que Deus o escolheu e deu-lhe toda autoridade para julgar o mundo, e por quê Jesus haverá de julgar o mundo? Porquê foi homem neste mundo, viveu e sofreu aqui como qualquer homem, foi provado e aprovado por Deus para isso, e em tudo quanto a respeito dele foi determinado por seu Pai, por isso os homens têm um homem a altura, como juiz perfeito, que conhece o homem, não só como Deus que é, mais também como homem que foi aqui na terra. O Filho é quem há julgar aos homens, vivos e mortos, o Pai a ninguém julga, só o Filho fará isto, para que o Filho seja honrado como é o Pai.

Quem honrará o Filho como juiz? Ora, a terra inteira. Mas quando será esse juízo? Por ocasião da vinda de Jesus o justo juiz quando vier à terra, buscar sua Igreja, no fim do ano aceitável da salvação, aberto por Jesus mesmo. Quando ele voltar a terra, não matará a toda humanidade com o seu juízo, mas, em toda a terra restarão pessoas de todos os povos e nações, são esses que honrarão a Jesus como justo juiz e Rei dos reis sobre a terra. Em seu Reino e do Pai, até que ele passe o Reino ao Pai, havendo suplantado todos os seus inimigos e a morte, ela deixará de ser útil para todos os fins a que foi determinada. Ela será o último inimigo que também será destruído.

Jesus disse: vem a hora e já chegou em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Ele não falava dos mortos que estavam nos túmulos, mas dos que mesmo lhe perseguindo o enfrentavam cara a cara, esses precisam nascer de novo, como também dos de todos os tempos que não crêem nele. Mais a diante ele faz referência sim aos mortos que jazem em seus túmulos, quando disse: “Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5.28,29).

Jesus não mudou de ideia, continua até hoje querendo que toda a humanidade seja salva para que tenha direito na ressurreição da vida, porquê estes estarão livres da ressurreição do juízo e da morte eterna. Queira compreender o discurso de Jesus, fuja de fazer como os judeus fizeram recusando o Filho de Deus. Procure o jeito certo de aceitar a palavra de Jesus e serás salvo, do juízo que virá sobre os que rejeitam a Deus. Ele não tardará mais, faça isso rapidamente, o amanhã não nos pertence, faça isto enquanto há tempo.




Domingos Teixeira Costa







3 de março de 2018

O caminho




Disse Deus referente a Abraão e sua descendência: Eu o tenho escolhido, a fim de que ele ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para praticarem retidão e justiça; a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que a respeito dele tem falado. Deus escolheu a Abraão porque ele faria sua vontade e ensinaria seus filhos o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer segundo a determinação de Deus para o futuro do seu povo. (Gn 18.19,20)

Chegou o tempo em que Deus tirou Israel do Egito e ia diante deles foi para eles o cominho no deserto, de noite no fogo e de dia na nuvem, para que encontrassem o lugar certo onde deveriam acampar. Josué o sucessor de Moisés, traz à memória do povo a bondade de Deus desde o Egito até aquele dia já em plena terra de Canaã como se ver: “Porque o Senhor é o nosso Deus; ele é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e quem fez estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos” (Dt 1.33 Js 24.17).

O salmista era um homem experiente como servo do Senhor, ele diz: “Porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína. Bom e reto é o Senhor; pelo que ensina o caminho aos pecadores. Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista. A justiça irá adiante dele, marcando o caminho com as suas pegadas. Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim meditarei nas tuas maravilhas. Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e eu o guardarei” (Sl 6.1; 25.8; 32.8; 85.13; 119.27,133).

O rei e sábio Salomão, filho do salmista e rei Davi diz: “O caminho do Senhor é fortaleza para os retos; mas é destruição para os que praticam a iniquidade. Para o sábio o caminho da vida é para cima, a fim de que ele se desvie do Seol que é em baixo” (Pv 10.29; 15.24).

O Espírito de Deus usando o profeta Jeremias diz: “Mas isto lhes ordenei: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem. Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, E a este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte” (Jr 7.23; 10.2; 21.8).

Jesus aconselha o mundo dizendo: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram. Estes, pois, o interrogaram, dizendo: Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente, e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas segundo a verdade o caminho de Deus; E para onde eu vou vós conheceis o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Mt 7.13,14; Lc 20.21; Jo 14.4-6).

Ele começou a falar ousadamente na sinagoga: mas quando Priscila e Áquila o ouviram, levaram-no consigo e lhe expuseram com mais precisão o caminho de Deus. Mas confesso-te isto: que, seguindo o caminho a que eles chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas (At 18.26;24.14).

Mas ele sabe o caminho por que eu ando; provando-me ele, sairei como o ouro. Os meus pés se mantiveram nas suas pisadas; guardei o seu caminho, e não me desviei dele. Nunca me apartei do preceito dos seus lábios, e escondi no meu peito as palavras da sua boca. Mas ele está resolvido; quem então pode desviá-lo? E o que ele quiser, isso fará. (Jó 23.10-13).

Jó estava diante do seu amigo Elifaz, um daqueles amigos que sua conversa parece mais com uma briga de galos do que com o aconchego de uma visita amiga. Elifaz o acusava de pecados dizendo que Jó foi achado culpado por Deus, e como consequência a mão do Senhor o havia ferido. Jó fustigado pela conversa do amigo, reage esbanjando sabedoria, e calmamente declara que seu passado tranquilizava a sua consciência de ter sido um homem sincero diante de Deus, que se desviava do mal, e por isso Deus o tiraria justificado do estado que se encontrava, puro como ouro que no Cadinho foi purificado com fogo e Crisol. Jó era um homem que aprendeu a conhecer ao Deus Eterno, e que as tempestades externas não lhes eram capazes de o confundir.

Andemos no caminho chamado Jesus. Ele é amor, paz, perdão a vida eterna e o único que pode salvar todos os que nele creem. Aceite andar neste caminho.



Domingos Teixeira Costa