O
Templo de Salomão por ocasião do cativeiro de Judá foi queimado por
Nabucodonosor. Após o cativeiro foi reconstruído pelos judeus, e no domínio de Antíoco
Epifânio o rei do Norte dominou Israel (Dn 11.36,40, 41) e apoderou-se do
templo, saqueou-o, proibiu o sacrifício ao Deus de Israel, ofereceu sacrifícios
diversos a Júpiter, denominando o Templo dos judeus de templo de Júpiter. Mais tarde
Herodes reforma-o e acontece nos dias de Jesus a festa da dedicação do novo
Templo reconstruído conforme profetizou Daniel. Os discípulos
ficaram empolgados com a beleza do Templo, mostrando- o para o Senhor Jesus,
ouviram dele com muita preocupação o que não lhes foi agradável: ”não se
deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24.2) diante desta
afirmativa vem da parte deles uma pergunta tríplice: Diz-nos,
quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
Jesus
querendo responder-lhes disse: ”não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja
derribada”, os discípulos interrogaram-no; “dizendo,
quando serão essas coisas,” eles queriam saber quando o lindo Templo seria
demolido, isso para eles soou estranho às suas mentes, parecia ser isto
impossível, para os judeus, e se isto um dia viesse realmente acontecer, deveria
ser única e exclusivamente só no fim do mundo, quando eles não tivessem mais
necessidade alguma de reunirem-se nele, nem mesmo de oferecer o mínimo
sacrifício que fosse. Os discípulos não duvidaram das palavras de Jesus, mas,
ficaram bastante apreensivos, nunca, tal pensamento havia passado em suas
mentes, e por isso foi o que primeiro quiseram saber. Este foi o primeiro
problema do futuro que atribulou a mente dos discípulos de Cristo Jesus, o fim do suntuoso Templo, a casa onde o Deus Eterno
habitava em Jerusalém (Ed 1.3,4; Js 22.19; Sl 26.8 Ex 29.42-46).
A vinda de Jesus a este mundo outra vez,
tem com sinal os seguintes pontos especificados pelo próprio Senhor Jesus
Cristo: O perigo do engano por muitos falsos profetas
que virão dizendo, eu sou o cristo e enganarão a muitos (Mt 24.4,5,11,23-26).
Notícias de guerras e rumores
de guerras entre as nações, na forma predita nas Escrituras, guerras sempre
existiram entre as nações desde que há nações no mundo, porém, nos dias da
Igreja isto se tornou necessário, mas, com o limite nas condições e controles
de Deus que antes não existiam como agora, para o cumprimento das profecias,
ninguém fique assustada, não é ainda o fim, apenas princípio das dores (Mt
24.6-8).
Os que servem ao Deus de Abraão, Isaque e
Jacó, serão odiados de todas as nações, perseguidos,
escandalizados, traídos, torturados e mortos por
amarem a Jesus, tudo isto começou a acontecer com os discípulos logo após a
ascensão de Jesus para o céu, muitos passarão por estes problemas na história
da Igreja, até Jesus voltar para salvar os seus e vingar-se dos seus inimigos,
eles não aceitaram o perdão de Jesus oferecido na cruz do Calvário (Mt 24;9,10).
Parece contraditório, mas, durante o
tempo da Igreja, o Evangelho do Reino será pregado no mundo inteiro e depois
virá o fim, este é o período de maior evolução da ciência no mundo, e também de
degradação moral no mundo inteiro, no amor ao próximo, e a fé em Deus estará em declínio,
alguns por amor à sua própria vida negarão a fé em Jesus, outros permanecerão
até o fim e serão salvos (Mt 24.12-14).
Nos versículos 15 a 20 do capítulo 24 de
Mateus, refere-se Jesus ao capítulo 9 e versículo 26 do profeta Daniel dizendo,
quem lê entenda. Ele passa a explicar o que os judeus deveriam fazer, inclusive
ensina-os que devem orar para que aquele dia não fosse um sábado e nem no tempo de inverno. Seria um problema exclusivo dos judeus. O profeta Daniel
disse que assolações estão determinadas, as setenta semanas serão sobre o teu
povo e a tua santa cidade (Dn 9.24)
De acordo com o que escreve Paulo aos
romanos, judeus e gentios em Cristo, formam o povo de Deus. Jesus diz nos
versos 21 e 22 de Mateus 24, que haverá uma grande tribulação como nunca houve
e jamais haverá, ele está falando de um momento que parece exterminar a
população mundial, mas, por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias,
por amor à sua Igreja, que está em plena atividade às portas da vinda Jesus.
Este fato será um problema para o mundo inteiro e para
a Igreja de Deus na terra. É por isso que está escrito: “...Bem
aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito,
para que descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanham.” (Ap
14.13).
Os filhos da luz (a Igreja) serão salvos
por Cristo e se manifestarão imediatamente com ele em glória, no momento em que
o governo humano outra vez terá seu fim definitivamente, para que os mansos da
terra possam participar do Governo de Cristo na terra (Sf 2.3; Mt 5.5).
Enquanto isso os que antes formavam à Igreja, estarão em corpo glorioso desde a
ressurreição ou transformação ocorridas no dia da vinda do Senhor Jesus Cristo,
como são os anjos de Deus (Mt 22.30; I Ts 4.15-17).
Diante de todos os problemas que já vimos
e falamos, resta ainda resta o de mais importância, e automaticamente o de
maior peso para o mundo, o nome deste evento é; vinda de Jesus. A vinda do Senhor Jesus é o evento mais desejado por ele mesmo,
para ver ao seu lado o resultado do seu penoso trabalho, livre da possibilidade
de perdição existente neste mundo, sabendo que a Igreja aqui geme desejando sua
liberdade para está eternamente ao seu lado participando da glória que lhe
aguarda ao lado de Jesus e do Pai eterno.
Jesus é o Verbo de Deus, fez-se carne, esteve entre nós, veio para os
seus, porém, eles não o receberam, antes perseguiram, maltrataram, prenderam, o
fizeram maldito pendurando-o em uma cruz (Gl 3.13), e por fim o mataram. Era
inocente, nunca conheceu o pecado, se fez pecado por nós para nos resgatar do
pecado. Era Deus reconciliando os homens com ele mesmo, todos nós estávamos separados de Deus, mas, por ele hoje temos acesso a Deus, com uma condição: Se por
ele desfizermos a desobediência a Deus, que houve no Édem; abraçando sem
distinção todos os ensinos de Jesus e o seu perdão, assim como fez um daqueles
que com ele também foi crucificado, e tenha o sim de Jesus o Cristo de Deus,
sim, este terá a salvação.
Toda bondade de
Jesus por amor ao mundo mostrada na cruz do Calvário, no dia da sua vinda outra
vez ao mundo, o que foi amor por ocasião da sua crucificação, será ira no dia da sua vinda sobre os
que não beijaram o filho de Deus (Sl 2.12) no “ano aceitável do Senhor” (Is
61.2; Lc 4.19). Se você perguntar que tempo é este? Eu lhe respondo; é o tempo
entre o ministério terreno de Jesus e sua vinda. Não fique assustado amigo
leitor, com o que você acaba de ler. Não esqueça que Deus é amor, mas, também é
justiça e aborrece o mal.
O dia do Senhor
Jesus é indesejável para o mundo, é dia de justiça, e o pior mal para o mundo é
a justiça de Deus sendo aplicada contra o mal que há no mundo; o que o Senhor
fará naquele dia.
Observe as
qualidades do dia do Senhor na lista de alguns adjetivos acompanhados de suas
devidas localizações bíblicas, este dia foi decretado desde o princípio pelo
Criador dos céus e da terra. Escreve o profeta Daniel: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa
cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a
iniquidade, e trazer a justiça eterna...” (Dn 9.24).
O
Dia do Senhor (I Ts 5.2)
O
Dia do Senhor vem de surpresa (II Pe 3.10)
O
Dia de Cristo (II Ts 2.2)
O
Dia da ira do Senhor (Sf 2.2)
Dia
de vingança do Senhor (Is 34.8; Sf 1.15)
Dia
da vingança do nosso Deus (Is 61.2)
Dia
de poder e grande glória de Deus (Mc 13.26; Lc 21.27; 2.20)
Dia
de lamentação (Mt 24.30; Ap 1.7)
Dia
da ira do Cordeiro (Ap (6.16,17)
Dia
de Assolação do Todo-Poderoso (Is 13.6,9; Jl 1.15; Sf 1.15)
Dia
horrendo (Is 13.9)
Dia
de furor e ira ardente (Is 13.9)
Dia
de peleja (Ez 13.5)
Dia
nublado (Ez 30.3; Sf 1.15)
Dia
dos gentios (Ez 30.3)
Dia
de perturbação (Jl 2.1)
Dia
grande e mui terrível (Jl 2.11,31)
Dia
de multidões, multidões no vale da decisão (Jl 3.14)
Dia
de trevas e não de luz (Am 5.18,20; Sf 1.15)
Dia
de completa escuridade (Am 5.29; Sf 1.15)
Dia
do sacrifício do Senhor (Sf 1.7,8)
Dia
amargo para os poderosos (Sf 1.14)
Dia
do Senhor Jesus (I Co 5.5; II Co 1.14)
Dia
de indignação (Sf 1.15; 18)
Dia
de tribulação e (Sf 1.15)
Dia
de alvoroço (Sf 1.15)
Dia
de trombeta e alarido (Sf 1.16; )
Dia
de destruir os pecadores da terra (Is 13.9).
Este será o último e grande problema dos dias e tempo da Igreja
no mundo, o tempo dos gentios que começou com a Igreja do Senhor Jesus e
acabará com a sua vinda outra vez ao mundo, conforme o próprio Senhor, “E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho
do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu” (Mc 14.62).
Você quer
escapar! Aqui está o remédio, leia a bula e siga-a: “E
angustiarei os homens, que andarão como cegos, porque pecaram contra o SENHOR;
e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne será como esterco”. Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá
livrar no dia da indignação do SENHOR, mas pelo
fogo do seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente fará de
todos os moradores da terra uma
destruição total e apressada. CONGREGAI-VOS, sim,
congregai-vos, ó nação não desejável; Antes que o decreto produza o seu efeito,
e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre vós o furor da ira do
SENHOR, antes que venha sobre vós o dia da ira do SENHOR. Buscai ao SENHOR, vós todos
os mansos da terra, que tendes posto
por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser
que sejais escondidos no dia da ira do SENHOR.
Mas nós, que
somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da
salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo. Bem-aventurados
aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da
vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Porque eu testifico
a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes
acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas
neste livro; Bem-aventurado
aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas
que nela estão escritas; porque o tempo está
próximo.” (Sf 1.17,18; 2.1-3; I Ts 5.8,9; Ap 22.14,18;
1.3).
Amigo leitor, o
meu desejo perante o Deus que criou os céus e a terra é que você possua tudo
que é bom neste mundo, e possa permanecer para sempre. Isso só existirá se estiver
ao lado do Criador, te desejo a eternidade com Deus. SUCESSO.
Pr. Domingos
Teixeira Costa