As partes em letras pretas nesta publicação, são originalmente o que que forma o capítulo 12 do livro de Apocalipse, e o que está em vermelho, é o comentário do capítulo.
1 E VIU-SE um grande sinal no céu: uma mulher (A nação de Israel) vestida do sol (A luz é o conhecimento de Deus que a nação de Israel possui), tendo a lua debaixo dos seus pés (A lua simboliza a mulher, e a mulher a nação), e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça (A coroa de doze estrelas são as doze tribos de Israel, e as estrelas, são os representantes de cada tribo).
1 E VIU-SE um grande sinal no céu: uma mulher (A nação de Israel) vestida do sol (A luz é o conhecimento de Deus que a nação de Israel possui), tendo a lua debaixo dos seus pés (A lua simboliza a mulher, e a mulher a nação), e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça (A coroa de doze estrelas são as doze tribos de Israel, e as estrelas, são os representantes de cada tribo).
2
E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à
luz (A gravidez era a espera da nação de
Israel pelo nascimento do Messias que Deus havia prometido através dos profetas,
segundo eles, o Messias os libertaria das mãos de todos os seus inimigos que os
oprimiam. A nação de Israel pecou contra seu Deus, e por causa dos seus
pecados, sofria nas mãos de muitas nações, e no tempo desses reinos Deus a
entregou nas mãos de todos os grandes império a partir de Babilônia. Os reinos que
segundo Daniel subiram do mar oprimiam o povo de Israel, o sofrimento era as dores do parto. O profeta os viu simbolicamente como se fossem quatro
grandes animais diferentes uns dos outros, esses animais eram reinos, Babilônia era o primeiro Dn 2.38; 7.3,7).
3 E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, (O dragão vermelho é Satanás com seu
poder de destruir através das suas sete cabeças que são os reinos vistos pelo
profeta Daniel no capítulo sete de seu livro. A cor vermelha liga todos esses
reinos com o derramamento de sangue entre as nações e especialmente a de Israel.
A forma utilizada por Satanás para destruir as pessoas foi esses reinos, é
pelas mãos desses reinos, envenenando-os com seu ódio contras os seres humanos
e à obra planejada por Deus na terra, realizada através de pessoas tementes a
Deus.) que tinha sete cabeças e dez chifres,
e sobre as suas cabeças sete diademas.(quanto a esses diademas, parece se tratar de sete espíritos
responsáveis pela introdução da maldade que era implementada por cada cabeça de
reinos em seu tempo de domínio, tentando destruir a nação de Israel que fora escolhida
para que por meio dela se manifestasse aquele pelo qual a maior obra de Deus
seria realizada na terra; a salvação das almas humanas. Os homens das demais
nações não conheciam a Deus, e muito menos as promessas do Criador dos céus e
da terra, mas, Satanás conhecia a Deus e suas promessas e sabia que elas eram
favoráveis ao mundo, destinadas a manifestar-se por meio de Israel para a
salvação dos homens, no tempo certo, para desfazer as obras de Satanás).
4
E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e
lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à
luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. (O versículo quatro deste capítulo,
nunca se reportou a um tempo anterior ao da existência do homem no mundo, e muito
menos à rebelião dos anjos contra o seu criador, o Dragão não lançou seus anjos
por terra, ele e seus anjos juntos foram lançados para a terra, e passaram a
perseguir a nação de Israel. As “estrelas do céu” aqui são os filhos de Israel tombados
nas batalhas desses reinos mundiais, odiosos e fomentados pelo desejo do Dragão
de destruir o povo de Deus. O tempo aqui começa com o povo de Israel e segue
até o nascimento do Messias prometido a Israel e ao mundo inteiro, mas que
nasceria em Belém de Judá. Esse é o tempo mencionado neste versículo. Em
Jeremias 31.15 aponta para a morte de crianças em Israel, Mateus 2.13 o anjo
manda José ir para o Egito com o menino e sua mãe porque Herodes procuraria
matar o menino, já no versículo 16 Herodes manda matar todos os meninos de dois
anos para baixo da cidade de Belém onde Jesus nasceu. Herodes estava a serviço
do Dragão Vermelho parado diante da mulher para tragar seu Filho, veja que ele
era o rei de Israel na época. Aqui a mulher não é Maria mãe de Jesus, é a nação
de Israel).
5
E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de
ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. (O versículo acima não traz nenhum
segredo, o filho homem é o Messias prometido nas Escrituras, segundo falaram os
profetas, ele foi morto crucificado em Jerusalém, conforme o que dele foi dito nas
Escrituras Sagradas, a seu respeito convinha que tudo se cumprisse. E depois de ressuscitar subiu para Deus e seu trono, e
quando voltar instalará seu governo conforme foi escrito, restaurando
o trono de Davi em Jerusalém, e reinará para sempre Is 16.5; At 15.16 e seu reinado
não terá fim, segundo disse o anjo à Maria (Lc 1.32,33). aqui estamos falando da vida do Messias entre nós e também dos fatos furos referentes a ele e ao mundo.
6
E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus,
para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. (Depois que Jesus voltou para seu trono
no céu, Houve a maior ofensiva do Dragão até hoje contra o povo santo, no ano setenta da era cristã, o império romano arrasou a cidade de
Jerusalém e destruiu o Templo como foi predito por Jesus, e os judeus que
puderam fugir do massacre, eles escaparam fugindo para o meio das nações, espalhando-se por toda terra. Este foi o
lugar que Deus havia preparado para que a mulher fosse alimentada durante mil
duzentos e sessenta dias. Quanto à septuagésima semana da
profecia de Daniel, este é um tempo desvinculado das semanas anteriores que foi
reservado por Deus para o tempo do fim, também chamado de o tempo dos gentios destinado como o tempo de vida da Igreja de Deus na terra (Dn
12.4,8-12 Ez 30.3 Lc 21.24 Rm 11.25,26 Ap 11.2-4).
7
E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o
dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;
8
Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
9
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e
Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos
foram lançados com ele. (Estes
três versículos 7,8 e 9, como já vimos acima, eles revelam os fatos dos últimos
dias conforme profetizou Daniel no capítulo 12 vv.1,8,9,13 referente o fim dos
tempos). Não afirmo isto, mas, entendo que Satanás foi lançado à terra quando
Jesus enviou os setenta discípulos. Daquele episódio eles voltaram felizes dizendo,
em teu nome, até os demônios se nos submetem. "E Jesus disse-lhes: Eu via
Satanás cair, como raio do céu. Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes
e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum. Contudo,
não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; alegrai-vos antes por
estarem os vossos nomes escritos nos céus. Naquela mesma hora exultou Jesus no
Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque
ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos;
sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado" (Lc 10.17-21). Exatamente, desde a
precipitação de Satanás e seus anjos para a terra, passou a ser necessário que
os discípulos de Jesus recebessem de Deus a autoridade para vencerem a esses
espíritos do mau, porque as lutas a partir dessa hora seriam sem tréguas. Pois
a Igreja de Deus estava prestes a ser manifestada ao mundo, e que agora o
Dragão teria mais outra frente de batalha; dois povos unidos a Deus por Cristo
Jesus, a Igreja e Israel, que logo ambos seriam espalhados entre as nações em
toda a terra, para preservação e crescimento até o fim do ano aceitável do
Senhor (Is. 61.2 Lc 4.19).
10 E ouvi uma grande voz no céu, que
dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o
poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual
diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. (Depois de Satanás ser derrubado, o céu se alegra pela salvação, a força de Deus e a presença do poder do
seu Cristo, agora estão com o povo santo, Jesus fez isto por nós).
11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu
testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte. (O povo de Deus luta contra as hortes
do maligno, e é vencedor. Como em toda batalha alguém pode morrer, nessa
também, mas, a morte física não é motivo para temor. Jesus nos deu a força
contra Satanás, e sabendo-se que se a nossa habitação terrena é passageira, a
do céu é permanente para onde desejamos ir estar com Deus).
12 Por isso alegrai-vos, ó céus, e
vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo
desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo. (Não há quem possa negar que a guerra
do Dragão é contra aqueles por quem Jesus Cristo morreu e pelo povo judeu. É por
isso mesmo que está escrito; “Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente
comigo no meu trono” (Ap 3.21). A batalha os dois povos unificados a Deus por
Jesus, começou a partir da hora em que Jesus disse que viu Satanás cair do céu como
raio. Por isto e para isso, Jesus deu poder aos seus discípulos para vencer (Lc
10.18). Segundo esta ótica, a septuagésima semana da visão de Daniel é
exatamente distribuída a partir dos dias de Jesus, e só a sua vinda trará o fim
dela. A tribulação prevista na Bíblia, está em curso já bem avantajado, e
muitos não estão percebendo, ela é como um cone que se afunila cada vez mais, e
fecha-se com o reinado do oitavo rei, o filho da perdição, segundo o apóstolo
Paulo (II Ts 2.3).
13 E, quando o dragão viu que fora
lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. (Neste versículo, é confirmado logo
depois que Jesus foi para seu trono, que o Dragão se manifestou destruindo a
cidade de Jerusalém com o seu Templo, espalhando os judeus que escaparam para
entre as nações, na tentativa de preservarem suas vidas. Essa foi a primeira e
grande perseguição contra os judeus (a mulher) e cristãos juntos, para chegar a
estes, Satanás instituiu o imperador como deus exigindo adoração, e o que se
omitia à adorá-lo, era executado com a pena de morte. Assim, milhares de judeus e cristãos foram mortos pelo Dragão através do império romano, sem falarmos que esse número cresceu ainda mais, pela ação da igreja paganizada dizimando tribos inteiras que não aceitavam as ordens dos papas durante dezenas de séculos).
14 E foram dadas à mulher
duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é
sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da
serpente. (Protegidos, agora
os judeus deveriam detectar toda razão, para com diligencia obedecerem a lei, o
testemunho, os profetas e o Evangelho de Jesus o Messias. Entendo que os três
primeiros, correspondem a uma asa de águia, e que o último, seja a outra asa da Águia
que é Deus protegendo-os entre as nações em toda terra onde se encontram (Ex
19.4 Dt 32.11,12). Quanto aos tempos aqui mencionados, entendo que não se trata
de exatos três anos e meio, mas de todos o tempo que os gentios precisam para pisarem
Jerusalém, que passem os mil e duzentos e sessenta dias referente ao “ano
aceitável do Senhor” citado pelo profeta Isaias e Jesus, ou quarenta e dois meses, (Is 61.2 Lc
4.19 Rm 11.25,26 Ap 11.2). A quanto tempo os gentios pisam a cidade de
Jerusalém? Ou isto nunca aconteceu? Segundo o que entendo pela história e a Bíblia,
desde o ano setenta da era cristã até hoje, a quase dois mil anos eles trilham
a cidade santa. Ou isto não é verdade? Este tempo é por acaso igual a mil e
duzentos e sessenta dias literais? Não, não há quem possa confirmar isto com
realidade).
15 E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um
rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar. (Mais uma vez confirmo: que a serpente é o Dragão, a mulher,
sãos os judeus e todos os que servem a Jesus Cristo, as águas como rio, são os
povos que juntos perseguiram e espalharam o povo de Deus na terra inteira).
16 E a terra ajudou a mulher; e a
terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. (A terra que abriu a boca e tragou o
rio que saiu da boca do Dragão, foi o ato preparado por Deus para que as nações
recebessem os judeus e cristãos espalhados pela perseguição do Dragão, até que estes
pudessem receber o direito de voltar a ser nação novamente, a estarem em
Jerusalém esperando a vinda do Messias sobre o monte Sião. As nações são o
lugar preparado por Deus para sustentar esses dois sofredores por amar a Jesus
e testemunharem a verdade (Mt 10.22; 24.9 Mc 13.13 Lc 21.17).
17 E o dragão irou-se contra a
mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os
mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. (Este é o último ato de vingança da
serpente contra o servos de Deus, porque tudo que tentou contra o filho da
mulher, só o deixou mais forte, Satanás perdeu para o filho da mulher, em todas
as investidas que organizou, tudo quanto conseguiu, foi apenas esmagar seu
crânio, com a pedra angular da esquina, que é Jesus Cristo o Filho de Deus. Por
isso irou-se, e fez guerra ao povo de Deus (Gn 3.15 Sl 118.22 II Pe 2.6). Mas,
ele tem direito ao seu salário, no fim do seu trabalho, seu pagamento será o
lago de fogo, que é a segunda morte, para ele e seus seguidores (Ap 19.20;
20.10,14,15).
Domingos Teixeira Costa