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23 de jan. de 2007

A Igreja Renascer em Cristo

23 de Janeiro de 2007 09/01/2007 - 15h19 Saiba mais sobre a Igreja Renascer em Cristo Publicidade da Folha Online Fundada em 1986 pelo ex-gerente de marketing da Xerox, Estevão Hernandes, e por sua mulher, Sônia, proprietária de uma boutique em São Paulo, a Igreja Apostólica Renascer em Cristo constituiu nos últimos 20 anos um império da comunicação. O começo da igreja, entretanto, foi modesto: um grupo de oração organizado na casa de Hernandes, que ganhou corpo e se transferiu para uma pizzaria, onde foi criada a igreja. Três anos depois, a Renascer abria sua primeira igreja, no bairro paulista do Cambuci (zona central da cidade de São Paulo). Hoje, já são mais de 1.000 templos, sendo pelo menos oito fora do país, para atender cerca de 2 milhões de fiéis. Em 1990, Hernandes adquiria a primeira rádio da Renascer, trampolim para a atual rede de comunicação da Renascer: uma rede de televisão (a rede Gospel, cuja sinal abrange 74% do país, segundo a própria emissora), uma rede de emissoras de rádio (a Gospel FM), além de um dos empreendimentos mais bem sucedidos da igreja: uma gravadora de músicas religiosas, o que praticamente criou um novo segmento de consumo na indústria fonográfica do país, nos anos 80. A Igreja também possui estabelecimento de ensino privado (o Esar) e uma fundação de assistência social (a Fundação Renascer). A força política da "Renascer" pode ser vista em um evento que faz parte do calendário oficial da cidade de São Paulo: a "Marcha para Jesus", organizada desde 1993, pela bispa Sônia, que reúne milhões de pessoas na avenida Paulista, na cidade de São Paulo. E a cada eleição, uma "romaria" de políticos, das mais distintas correntes idelógicas, busca apoio do casal para influenciar o voto dos fiéis. Terceiro ciclo do protestantismo A Igreja Renascer em Cristo faz parte do que alguns especialistas em religião identificam como uma terceira etapa do protestantismo no Brasil. No início do século passado, imigrantes americanos e europeus trouxeram as primeiras organizações religiosas de cunho protestante para o território brasileiro. A partir da década de 70, começaram a surgir os primeiros grupos religiosos criados por iniciativas de brasileiros, em sintonia com um fenômeno também identificado no restante da América Latina: o movimento chamado de "neopentecostalismo", do qual a "Renascer em Cristo" é um dos maiores representantes no Brasil, com cerca de 2 milhões de fiéis. Os chamados "neopentecostais" dão mais ênfase aos rituais de exorcismo e de cura e propagam a "teologia da prosperidade", que vincula a bênção divina ao sucesso material. Esses grupos também são caracterizados pelo investimento nos meios de comunicação, com a criação de jornais, rádios e redes de televisão voltados para a divulgação religiosa. Em paralelo, também se organizaram para buscar influência política, à medida que o grupo ganhava fiéis.

22 de jan. de 2007

Insatisfeitos, governadores vão apresentar a Lula propostas para o PAC

22/01/2007 - 16h19 Insatisfeitos, governadores vão apresentar a Lula propostas para o PAC Publicidade ANDREZA MATAIS da Folha Online, em Brasília Insatisfeitos com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os governadores decidiram construir uma pauta de reivindicações e sugestões de propostas para o pacote. A pauta conjunta será apresentada na próxima reunião entre Lula e os governadores, agendada para 6 de março. Antes do encontro com Lula, os governadores voltam a se reunir na próxima segunda-feira, em Brasília. Participarão do encontro governadores das cinco regiões do país. Do Nordeste, virão Marcelo Déda (PT-SE) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). O Sudeste será representado por Aécio Neves (PSDB-MG) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ). Eduardo Braga (PMDB-AM) representará o Norte, Yeda Crusius (PSDB-RS) o Sul. Do Centro-Oeste, participará José Roberto Arruda (PFL-DF). Os detalhes dessa reunião foram discutidos durante almoço realizado hoje na casa de Arruda, logo depois do anúncio do PAC. Estiveram no almoço 19 dos 25 governadores presentes na divulgação do PAC. Segundo Cunha Lima, será a vez dos governadores falarem. "Hoje, fomos para ouvir. Mas também querem ser ouvidos", disse. Os governadores aliados pediram ponderação aos colegas da oposição e para eles não transformarem suas reivindicações numa "queda-de-braço" com o governo. "O governo nos deu oportunidade para que no dia 6 de março voltemos a discutir o PAC. Não dá para fazer uma assembléia e somente depois anunciar as medidas. Nós da base também tomamos conhecimento hoje", afirmou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Uma das críticas é dos governadores é que ninguém foi consultado antes do anúncio do PAC. "[O PAC] teria um resultado melhor do ponto de vista dos investimentos se tivesse uma soma de esforços entre o governo federal e os Estados. É um grave problema a distorção entre os orçamentos estaduais e o federal", disse Aécio. A principal queixa dos governadores é a renúncia fiscal de R$ 6,6 bilhões este ano, que em 2008 está prevista para chegar a R$ 11,5 bilhões. Na avaliação dos governadores, a renúncia fiscal implica em redução na arrecadação dos recursos que formam impostos compartilhados entre a União e os Estados, como o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e o Imposto de Renda. Cunha Lima afirmou que o programa não vai ajudar na recuperação das finanças dos Estados. "Lamentavelmente, o programa agrava uma distorção histórica [entre as regiões], que é a impossibilidade de investir. São iniciativas positivas que precisamos apoiar, mas sem que isso represente uma fragilidade do pacto federativo. A União concentra as grandes fatias das receitas e os Estados, dependentes, seguem como colônias", disse.

MEC cria curso superior para professores da roça

Educação Segunda, 22 de janeiro de 2007, Um convênio do Ministério da Educação (MEC) com cinco universidades públicas vai oferecer diplomas de professor rural a 250 profissionais que já trabalham nas salas de aula da roça mas não têm formação superior. A idéia do MEC é melhorar o estudo no campo, onde cerca de 6 milhões de alunos estudam em 96 mil colégios.

Governo amplia faixa de computadores isentos de PIS e Cofins

Segunda-feira 22 de Janeiro, 2007 SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal aumentou para 4.000 reais o valor de venda de computadores e notebooks isentos da cobrança de PIS e Cofins, ampliando programa de incentivo à inclusão digital no país para além do que o próprio setor vinha pleiteando. A medida --anunciada nesta segunda-feira e que consta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)-- representa um aumento expressivo em relação aos limites anteriores de 2.500 reais para computadores de mesa e de 3 mil reais para notebooks. Pelas contas do governo, a elevação do limite de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) implica em renúncia fiscal de 200 milhões de reais. Ambos os tributos representam cerca de 9 por cento do custo dos computadores. Analistas e representantes do setor de informática do país consideram que a isenção tem sido positiva para o setor, juntamente com o dólar fraco ante o real, que facilita a compra de componentes usados na fabricação dos computadores e que têm preços referenciados na moeda norte-americana. Segundo estimativas da empresa de pesquisa IT Data, no ano passado foram registradas vendas de cerca de 8 milhões de computadores no Brasil, ante 5,6 milhões em 2005. A redução da carga tributária sobre o setor também gerou um crescimento na base de internautas do país. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) reivindicava a ampliação do limite de isenção para 3 mil reais nos computadores de mesa e para 4 mil reais nos notebooks. A entidade comemorou o anúncio desta segunda-feira e o potencial de redução do mercado de máquinas ilegais vendidas no país, o chamado "mercado cinza". "Estamos muito contentes com o plano. Não só pelo o que ele deu ao setor eletroeletrônico, mas também de maneira geral, a preocupação com infra-estrutra e atração de investimentos. Nossas vendas de computadores vão crescer praticamente de imediato e nosso empenho será de que o desempenho (das vendas) seja melhor do que o ano passado. Estamos realmente satisfeitos", disse o presidente da Abinee, Ruy Salles Cunha. De acordo com o o diretor de pesquisas da IT Data, Ivair Rodrigues, cerca de 98 por cento dos PCs de mesa e 78 por cento dos notebooks vendidos no país estão na faixa dos 4 mil reais. "De um lado o governo perde PIS e Cofins, mas de outro ganha com a arrecação de impostos que incidem em toda a cadeia", afirmou. "Isso (PAC) faz com que os fabricantes do país consigam concorrer com notebooks que são trazidos de fora e permite a inclusão de microempresários que poderão trocar equipamentos defasados e comprar servidores", completou. Rodrigues disse que o mercado ilegal de computadores no país, que em 2004 chegou a 73 por cento das vendas totais, ficou em menos de 50 por cento em 2006. Entre as medidas do PAC também estão incluídas alíquota zero de IPI, PIS, Cofins e Cide em equipamentos de transmissão de sinais de TV digital, na aquisição de bens de capital e na transferência para aquisição de tecnologia e software. A medida se aplica às empresas que aderirem ao Programa de Incentivos ao Setor da TV Digital (PATVD), mas não aos conversores (set top box), que terão incentivos da zona franca de Manaus. (Por Alberto Alerigi Jr. e Ricardo Amaral)

21 de jan. de 2007

Operários continuam desmonte de grua de 120t mesmo com chuva fraca

21/01/2007 Publicidade da Folha Online da Folha de S.Paulo O desmonte da grua que está na cratera das obras do metrô em Pinheiros (zona oeste de SP) começou na noite de ontem e deve durar cinco dias. Os trabalhos continuam mesmo com a chuva fraca que atingiu a região. A grua de 120 toneladas e 40 metros de altura teve sua estabilidade abalada no último dia 12, quando uma cratera se abriu no canteiro de obras da futura estação Pinheiros, da linha 4 do metrô. Em reportagem de hoje da Folha, geólogos afirmam que o consórcio responsável pelas obras da linha 4 optou pela técnica de construção de maior risco. Segundo um deles, Kenzo Hori, havia informação geológica suficiente para fazer um estudo detalhado do solo. Para a remoção da grua, um dos 30 trabalhadores convocados para a operação trabalha a cerca de 35 metros de altura, dentro de uma espécie de gaiola. Com o equipamento, o funcionário atinge a junção da parte central com o braço da grua, prepara a separação das partes. Para evitar acidentes e estabilizar a estrutura, foram utilizados cabos de aço. Três guindastes de 200 a 500 toneladas devem ajudar no desmonte. Buscas No mesmo local prosseguem os trabalhos de busca a uma possível sétima vítima, o office-boy Cícero Augustino da Silva, 58. As cadelas farejadoras Dara e Anny, do Corpo de Bombeiros, passam mais um dia nos escombros para auxiliar no trabalho de localização da possível vítima. O office-boy está desaparecido desde o dia do acidente. No início da madrugada deste domingo, o Comando do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo divulgou uma nota à imprensa na qual afirma que as buscas por eventuais vítimas no acidente da linha 4 do Metrô não foram suspensas desde o dia 12. Sem alerta De acordo com a Defesa Civil, se a rua Capri, que margeia a obra, tivesse sido fechada, seis das sete vítimas poderiam ter sobrevivido. Segundo o consórcio, não houve tempo para a interdição. Também não havia um plano de retirada de moradores de imóveis vizinhos.