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3 de fev. de 2007
Collor sai do PRTB e entra no PTB
03 de Fevereiro de 2007
São Paulo – Um dia depois de assumir seu mandato no Senado, o senador Fernando Collor (AL) assinou ontem sua ficha de filiação ao PTB. A filiação foi assinada na presença do presidente do partido, Roberto Jefferson (RJ). Collor se elegeu pelo PRTB. Jefferson relembrou os vínculos do PTB com a história do trabalhismo e lembrou que Collor é neto de Lindolfo Collor – que foi ministro do Trabalho de Getúlio Vargas.Quinta-feira, ao retormar ao Congresso –14 anos depois de renunciar à Presidência da República em meio ao processo de impeachment aprovado pelos parlamentares –, Collor disse que o “sofrimento dos últimos anos” o fez amadurecer para voltar à cena política nacional.Collor teve os direitos políticos cassados e ficou oito anos sem poder concorrer a um cargo público.
Costa
23 de jan. de 2007
Lula pretende lançar pacote para segurança e educação
23 de Janeiro de 2007
Lula pretende lançar pacote para segurança e educação
Depois do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vem aí um pacote social. Ao lançar o PAC, o presidente Lula prometeu novas medidas nas áreas sociais, de educação e de segurança pública. Mas elas só devem ser anunciadas em fevereiro, depois de definido o ministério.
“Esse esforço de crescimento do PAC precisará ser completado por um incremento na qualidade da educação, na implantação da política social e de uma nova política de segurança”, discursou Lula. “Em curto prazo será lançado um conjunto de medidas na área de educação e ações importantes no setor de segurança, a serem compartilhadas por União e Estados.
Lula já chamou as medidas de “pacote de cidadania”, embora elas devam ser apresentadas separadamente, por áreas específicas. “Não se trata de um programa de desenvolvimento, como foi o PAC, mas de um incremento de um programa de educação e segurança que já está em andamento”, explicou o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro.
Questões centrais na educação são aumentar o acesso da população de baixa renda ao ensino superior, ampliando o ProUni, melhorar a qualidade da educação básica, reduzir o analfabetismo e investir mais na formação de professores. Outro objetivo é ter um laboratório de informática em cada escola do País, com ênfase nas rurais, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo.
Na segurança, o governo planeja investir mais na área de inteligência, na Polícia Federal, na Força Nacional de Segurança e no sistema penitenciário. “Este ano vai ser realizado algo muito importante para a integração dos serviços de inteligência” disse o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Entram ainda nesse “pacote de cidadania” mudanças no Bolsa-Família. Entre elas, a extensão da idade de permanência no programa até 18 anos e a criação de um prêmio para os estudantes com mais de 15 anos que passem de ano.
Fonte: Agência Estado
Atentado mata 10 no Afeganistão
23 de janeiro de 2007
Ataque a base da Otan mata 10 pessoas no Afeganistão
O ataque de um homem-bomba perto de uma base da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na região leste do Afeganistão matou dez afegãos que trabalhavam no local e deixou outros 14 feridos, sem provocar vítimas entre os soldados.
O ataque foi executado no início da manhã perto de uma base da Força Internacional de Apoio e Segurança (Isaf) da Otan em Salerno. A explosão ainda não foi reivindicada por nenhum grupo.
Fonte: Diário do Grande ABC
Costa
Bombas deixam cinco mortos em Bagdá
23 de Janeiro de 2007
Bombas deixam cinco mortos em Bagdá
Duas bombas atingiram nesta terça-feira (23) dois alvos xiitas em áreas diferentes de Bagdá, matando cinco pessoas, um dia depois que dois carros-bomba que explodiram em meio às barracas de um mercado lotado de xiitas deixou 88 mortos - o ataque mais sangrento em dois meses.
O Exército também divulgou a morte de mais dois soldados americanos, incluindo um fuzileiro que morreu no domingo dos ferimentos recebidos nos combates ao sul de Bagdá, elevando para 28 o saldo de mortos do final de semana, num momento em que aumenta o número de vítimas americanas, antes da operação de segurança a ser lançada pelos EUA em parceria com o Iraque.
Um soldado americano também foi morto nessa segunda-feira (22) na província de Anbar, a oeste da capital, afirmaram os militares.
A primeira explosão aconteceu na terça-feira, quando um carro-bomba estacionado explodiu por volta das 9 horas (horário local), perto do Ministério da Fazenda, liderado por Bayan Jabr, um xiita e ex-ministro do Interior. Um civil foi morto e quatro pessoas ficaram feridas, incluindo um segurança do ministério, afirmou a polícia.
Uma bomba deixada sob um automóvel explodiu cerca de 45 minutos mais tarde, no distrito predominantemente xiita de Karradah, no centro de Bagdá, deixando quatro mortos, incluindo uma mulher e um menino de sete anos, e deixando sete feridos.
A explosão destruiu parte do muro do edifício, deixando um apartamento térreo sem parede e uma massa de ruínas e destroços de carros no corredor.
Os ataques atingiram os xiitas durante um de seus festivais mais sagrados e foram os últimos de uma nova campanha da violência rebelde sunita, antes da operação entre os EUA e o Iraque. Os primeiros dos 21 mil soldados extras que os EUA prometeram enviar para ajudar a conter a violência começaram a chegar a Bagdá.
Ao todo, foram mortas ou encontradas mortas 137 pessoas no Iraque, só na segunda-feira, 22. Neste total estão incluídas as 12 pessoas que morreram quando uma bomba e um foguete atingiram um mercado na cidade de Khalis, predominantemente xiita, que fica a 50 quilômetros ao norte de Bagdá.
Costa
Política, PMDB decide hoje
23 de Janeiro de 2007
PSDB define hoje quem apoiará na disputa à presidência da Câmara
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da Folha Online
A bancada do PSDB na Câmara dos Deputados se reúne nesta terça-feira, a partir das 14h30, para definir quem apoiará na disputa à presidência da Casa --o candidato da terceira via, Gustavo Fruet (PSDB-PR), ou Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Antes do lançamento do nome do candidato da terceira via, o líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Júnior (BA), após consulta por telefone a membros da bancada, havia declarado apoio do partido à candidatura de Chinaglia.
O apoio a um candidato petista, no entanto, provocou a reação imediata de lideranças tucanas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Com as manifestações contrárias ao apoio a Chinaglia e o anúncio da candidatura de Fruet, o partido decidiu rever a decisão e marcou uma reunião para hoje.
Ontem, no entanto, Aécio já deu sinais de que o PSDB apoiará a candidatura de Fruet. Segundo ele, o partido tomou uma decisão "equivocada" ao inicialmente declarar apoio a Chinaglia. "O anúncio foi precipitado. É a oportunidade de nos reunificarmos em torno de um projeto. A candidatura do Gustavo tem condições de reerguer o Parlamento."
Apesar de reconhecer méritos nas candidaturas de Aldo Rebelo (PC do B-SP) --também candidato da base aliada-- e Chinaglia, o governador afirmou que Fruet tem "alta credibilidade" no Congresso para sair vencedor na disputa. "Os outros têm seus méritos, mas o caminho natural é ir para o Gustavo. Pretendo conversar com líderes nesse sentido."
Novo líder
A reunião de hoje também deve escolher o novo líder do PSDB na Câmara --até agora, há apenas um deputado na disputa: Antonio Carlos Pannunzio (SP).
Na avaliação do deputado, o primeiro desafio do novo líder será unir a bancada em torno de uma posição única, claramente oposicionista. Essa união, segundo ele, deve começar pelo apoio a Fruet. "Não ouvi toda a bancada, mas tenho o sentimento de que há uma união muito forte em torno da candidatura de Fruet", afirmou.
Pannunzio disse também que será necessária uma integração maior da bancada com a Executiva nacional do partido para preparar a legenda para a eleição presidencial de 2010.
Negócios voltam a ser prioridade no Fórum Econômico
23/01/2007 - 09h02
Negócios voltam a ser prioridade no Fórum Econômico
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CLÓVIS ROSSI
enviado especial da Folha de S.Paulo a Davos
O "povo de Davos" estará neste ano talvez mais distante do que nunca dos mortais comuns, se é que cabe chamar de "povo" o lote de superexecutivos que se reúne todo janeiro, faz 36 anos, nessa cidadezinha encravada nos Alpes suíços, para os encontros anuais do Fórum Econômico Mundial.
Distante, primeiro, porque o encontro de 2007 parece o ensaio para uma volta às origens: reunião de homens de negócio (ou CEOs, executivos-chefe) para tratar muitíssimo mais de "business" do que de política.
Durante um bom tempo, Davos recebeu, ao lado dos CEOs, também políticos em grande número e, bem menos, líderes sindicais e de ONGs.
Não é que os políticos estejam ausentes. Virá, por exemplo, Tony Blair, premiê britânico que deixa o cargo neste semestre. Virá a chanceler alemã, Angela Merkel, que já esteve em Davos em 2006. Luiz Inácio Lula da Silva fará sua terceira apresentação em cinco anos.
Ao todo, outros 19 chefes de Estado/governo confirmaram presença. Mas, a rigor, a novidade ficará por conta de Felipe Calderón, recém-empossado presidente do México e que começou seu período pondo o Exército na rua (em Tijuana, fronteira com os EUA), música que também toca no Brasil, mas só nas rádios, não nas ruas.
Distâncias
Dos 2.400 participantes, mais da metade é formada por líderes das "mais importantes companhias do mundo e de todos os setores econômicos", como anuncia o próprio Fórum.
Gente que chega em um momento em que a distância entre os ganhos das empresas e os salários dos executivos atingem picos formidáveis, ao passo que assalariados vêem sua renda congelada ou, na melhor das hipóteses, aumentando pouco.
Não se trata de falar da arqui-conhecida desigualdade entre muito pobres e ultra-ricos. Davos até já elegeu esse tema como prioritário há dois anos.
Agora, mesmo os que eventualmente sonham com escalar a montanha da vida estão ficando para trás, como constatou a revista "The Economist", a preferida de 11 de cada 10 CEOs, em artigo da semana passada.
O texto diz que os executivos vivem uma "Beckhamesque bonanza" --uma bonança à la David Beckham, o astro inglês do futebol que é recordista em faturamento com publicidade. Números: em 20 anos, o pagamento total dos gerentes americanos passou de ser 40 vezes superior ao salário médio dos mortais, para 110 vezes. Beckham perde na comparação.
Mesmo entre quem tem ativos, a distância só cresce, como mostra o Instituto Mundial para Pesquisa do Desenvolvimento Econômico, da Universidade da ONU: o 1% no topo da pirâmide (o "povo de Davos") fica com 40% do total de ativos (ações, títulos), deixando 1,1% à metade do andar de baixo.
São 37 milhões de ricos com ativos de ao menos US$ 515 mil per capita contra US$ 2,2 mil ao cidadão da faixa que está acima da metade muito pobre e abaixo dos que vão a Davos.
O Brasil, país rico com população pobre, tem baixa representação em Davos --15 pessoas neste ano. Ainda assim, exibe crescimento da brecha entre os que sobem a montanha e os que ficam no mesmo lugar: conforme dados do Seade e do Dieese reproduzidos na Folha por Fábio Konder Comparato no domingo, "a massa das remunerações percebidas pelos trabalhadores, que representava metade da renda nacional em 1980, corresponde agora a um terço". Até a serra do Mar, não só os Alpes, começa a parecer inacessível.
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