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29 de dez. de 2008

Gaza: um imenso desafio para o futuro presidente americano

Fotografia 1 de 2

O futuro presidente dos Estados Unidos, Barack Obama

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WASHINGTON (AFP) — O futuro presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que já tem à sua espera o desafio de uma profunda crise econômica e o atoleiro afegão, vê-se obrigado a acrescentar o conflito entre palestinos e israelenses à lista de suas mais altas prioridades, já a partir da posse, em 20 de janeiro.

"Claramente, a situação se tornou ainda mais complicada ao longo dos últimos dois dias e das últimas semanas (...) Mas é uma coisa (a paz) pela qual ele está determinado a trabalhar", declarou no domingo um de seus conselheiros mais próximos, David Axelrod, após um dos dias mais sangrentos em 60 anos de conflito entre israelenses e palestinos.

O presidente eleito, que passa as festas de fim de ano no Havaí, recebeu no domingo um briefing da inteligência americana e "monitora a situação", disse Axelrod à rede CBS.

"A futura administração contava, sem dúvida, com se instalar no poder, observar os resultados das eleições israelenses (em 10 de fevereiro) e, então, formular sua abordagem, mas eles não têm mais esse luxo. Eles vão reagir a uma crise no terreno", afirmou Tamara Wittes, especialista em Oriente Médio na Brookings Institution.

De passagem, em julho, pela cidade israelense de Sderot, alvo constante dos lançamentos de mísseis palestinos, o então candidato à Casa Branca Barack Obama assumiu a defesa de Israel frente ao Hamas.

"Se alguém lançasse mísseis sobre a minha casa, onde minhas duas filhas dormem toda noite, faria tudo que estivesse em meu poder para que isso acabasse", disse ele, na época.

Em 1º de dezembro, o presidente eleito garantiu que o processo de paz no Oriente Médio será um dos temas prioritários para sua secretária de Estado, Hillary Clinton.

À espera da posse, a equipe Obama preferiu, porém, pular essa espinhosa questão, que se soma a uma enormidade de temas pendentes, entre eles uma economia americana em plena recessão e duas guerras - no Iraque e no Afeganistão.

No domingo, Axelrod reiterou que Obama manterá a "relação especial" entre EUA e Israel mas frisou que "durante esse período de transição há apenas um presidente e o presidente (George W.) Bush fala em nome dos Estados Unidos até 20 de janeiro".

"A equipe Obama ainda não indicou que direção vai tomar nesse tema", comentou Nathan Brown, do Carnegie Endowment for International Peace.

O governo dos EUA retomou as negociações de paz, com grande pompa, em novembro de 2007, em Annapolis. Até essa data, Bush havia ignorado a questão. Um ano depois da conferência, o acordo de paz, que deveria ter sido assinado antes do final de 2008, continua parecendo distante.

A ofensiva israelense em Gaza, assim como a realização de eleições legislativas israelenses em 10 de fevereiro, que podem significar a vitória do "falcão" Benjamin Netanyahu, complicam singularmente o panorama de Obama.

"Em caso de eleição de Netanyahu", chefe do partido da direita Likud, contrário à criação de um Estado palestino, "Barack Obama terá de administrar uma crise das relações entre Israel e os EUA, em vez da paz no Oriente Médio", prevê Jackson Diehk, editorialista do jornal "Washington Post".

Segundo analistas, Obama poderá se beneficiar de uma recepção positiva no mundo árabe, já que sua eleição despertou grandes esperanças em uma mudança na política externa americana.

"Mas a explosão de uma nova crise, como a de Gaza, nos dois, ou três meses, que se seguem à sua posse, pode pôr fim a essa lua-de-mel", alertou Nathan Brown.

www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hbUN_S6A-T7b6Cud6wdPh9cG1Qyg

28 de dez. de 2008

Famílias de Tom Brady e Gisele Bündchen negam casamento

Pai do jogador do New England Patriots diz que tudo não passa de 'fofoca'; irmã da top também negou

Da Redação

Brady e Gisele

AP

Brady e Gisele

SÃO PAULO - "Fofoca, fofoca, fofoca". Foi isso que o pai de Tom Brady afirmou sobre o pedido de casamento do filho com a top brasileira Gisele Bündchen, segundo informou a revista People no sábado, 27. "Nós não sabemos nada sobre isso. Ninguém me contou nada. Nós falamos com ele (Brady) e não havia nada para conversar sobre o assunto", disse o pai de Brady ao The Boston Globe.

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O site TMZ divulgou na sexta que o jogador do New England Patriots havia pedido Gisele em casamento em um jatinho particular na véspera no Natal. Entretanto, de acordo com o jornal Boston Herald, o casal foi flagrado passeando na sexta, e Gisele não estava com anel no dedo.

A irmã gêmea de Gisele, Patricia, também negou a notícia, dizendo que "não é verdadeira". De acordo com a People, o representante da modelo não quis comentar. Stacey James, um porta-voz do New England Patriots, respondeu: "Eu ouvi essa história, mas não acredito que seja verdadeira. Tom continua privando sua vida pessoal".

www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,familias-de-tom-brady-e-gisele-bundchen-negam-casamento,299881,0.htm

21 de dez. de 2008

Obama designa equipe para ajudar a classe média

O presidente eleito dos EUA, Barack Obama (D), discursa, acompanhado de seu vice, Joe Biden, em Chicago, Illinois

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WASHINGTON (AFP) — O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, reforça seu plano de reativação econômica para criar cerca de 3 milhões de empregos e defender a classe média, revelaram neste domingo membros de sua equipe de transição.

Em uma reunião de quatro horas realizada com seus conselheiros econômicos na semana passada, Obama revisou seu objetivo de criar 2,5 milhões de empregos, anunciado há um mês, para gerar três milhões de empregos, nos próximos dois anos, informou a imprensa americana hoje.

Diante do risco da economia americana perder cerca de 3,5 milhões de empregos em 2009, o que elevaria a taxa de desocupação de 6,7% a mais de 9%, Obama decidiu adotar medidas mais agressivas, revela o jornal Washington Post.

Obama, que assumirá no dia 20 de janeiro, planeja apresentar ao Congresso um gigantesco programa de reativação econômica, que deve somar cerca de 850 bilhões de dólares, podendo chegar a um trilhão de dólares, segundo alguns meios.

O estado da economia americana continua em franca deterioração, apesar do plano de socorro do sistema financeiro de 700 bilhões de dólares adotado pela administração de George W. Bush, em outubro passado.

O vice-presidente eleito, Joe Biden, advertiu hoje que a economia americana está em um estado muito pior do que se imaginava, e que será crucial elaborar um segundo plano de reativação para se evitar uma derrocada.

Biden destacou a necessidade de se lançar um segundo plano para evitar que a economia americana entre em "colapso, pura e simplesmente".

O futuro vice dos EUA destacou que a administração de Barack Obama tem como prioridade absoluta a criação de empregos e os investimentos em infra-estrutura, e que outros objetivos sobre política externa e interna dependerão completamente da recuperação econômica.

"O mais importante para a nova administração (...) é deter esta hemorragia e acabar com a redução de postos de trabalho".

Obama anunciou hoje a criação de um grupo de trabalho, dirigido por Biden, para ajudar as famílias de classe média afetadas pela crise econômica.

"Minha administração se dedicará totalmente ao futuro da classe média e às famílias que trabalham. Eles estarão no centro de nossa gestão diariamente na Casa Branca", prometeu o futuro presidente.

Obama prevê reunir responsáveis de alto nível para elaborar projetos com o objetivo de melhorar as condições de vida das famílias afetadas pelo aumento do desemprego, pela crise imobiliária e pela falta de crédito.

O grupo dirigido por Biden será integrado pelos secretários de Saúde, Educação e Trabalho; e iniciará suas atividades logo após a posse de Obama.

"O presidente eleito e eu sabemos que as condições econômicas das famílias dos trabalhadores têm se deteriorado e esperamos mudar esta situação", destacou Biden em um comunicado.

Segundo a equipe de Obama, o grupo de trabalho publicará um relatório anual sobre suas conclusões e recomendações na Internet.

http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gXQlKd4j8GO1EJ7S_oq1T8HhnsJQ

19 de dez. de 2008

Confirmados os craques do "Jogo das Estrelas"

Da Redação Agência Pará

A coordenação do "Jogo das Estrelas" divulgou a relação dos craques confirmados que reforçarão a candidatura de Belém à sede ou sub-sede da Copa do Mundo de 2014. Todos vão atuar ao lado de Ronaldinho Gaúcho, no próximo dia 23, às 21h, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, contra a Seleção Paraense.

Veja os jogadores confirmados para “O Jogo das Estrelas”.

Times:

Amigos do Ronaldinho

Goleiro: Victor (Grêmio-RS)

Laterais: Sorín (Cruzeiro-MG), Felipe Mationi (Grêmio-RS) e Léo Moura (Flamengo)

Zagueiros: Régis (Defensor-Uruguai), Fernando (Vasco-RJ) e Gavilan (Seleção Paraguia)

Meias: Kléberson (Flamengo-RJ); Túlio (Corinthians-SP), Tcheco (Grêmio-RS), Vampeta (ex-Cortinthians), Diego Souza (Palmeiras-SP), Renato Augusto (Bayer Leverkusen-Alemanha), Marlos (Coritiba) e Daniel Carvalho (Internacional)

Atacantes: Ronaldinho Gaúcho (Milan-Itália), Jô (Manchester City-Inglaterra), Wagner Love (CSKA-Rússia), Dentinho (Corinthians-SP) e Lulinha (Corinthians-SP)

Craques paraenses

Goleiros: Paulo Wanzeler (Paysandu-PA) e Ângelo (Águia-PA)

Laterias: Leandrinho (Castanhal-PA), Charles Guerreiro (ex-Flamengo e Seleção Brasileira), Paulinho (Tuna-PA), Gustavo (Águia-PA) e Wellington Saci (Corinthians-SP).

Zagueiros: Edkcléber (Águia-PA), Pedro Paulo (Gama-DF), Bernardo (Paysandu-PA) e Da Silva (ex-Remo-PA)

Meias: Vanderson (Vitória-BA) e Mael (Paysandu-PA), Vélber (ex-São Paulo-SP e Paysandu-PA), Jaime (futebol ucraniano) e Adrianinho (Brasiliense-DF)

Atacantes: Lima (Santos-SP), Bebeto (Corinthians-SP), Roma (futebol da Albânia), Júnior Amorim (CRB-AL), Vandick (ex-Paysandu-PA); Robson (ex-Paysandu-PA)

Técnico: João Galvão

Os portões do estádio serão abertos às 17h. As principais vias de acesso serão a rodovia dos Trabalhadores e a rodovia Augusto Montenegro. Os torcedores entrarão no Mangueirão pelos portões A1, A2, A3, B1, B2 e B3 e o acesso ao estacionamento interno será pelos portões A1, A2, A3, B1, B2 e B3.

O serviço de apoio e segurança do estádio será feito por 80 seguranças particulares contratados pela organização, 903 policiais militares: 280 dentro do Mangueirão e 623 fora do estádio.

Quantidade / valor dos ingressos

30.000 arquibancadas R$ 20 + 1 kg de alimento (antecipados) ou R$ 25 + 1 kg de alimento no dia

2.600 cadeiras A R$ 40 + 1 kg de alimento (antecipados ou no dia do evento)

2.600 cadeiras B R$ 40 + 1 kg de alimento (antecipados ou no dia do evento)

2.400 meias-entradas R$ 12 + 1 kg de alimento (somente na sede da FPF)

1.400 R$ 12 + 1 kg de alimento (somente para idosos – na sede da FPF)

200 Gratuitos para menores de 12 anos (sede da FPF)

200 Gratuitos para Portadores de Necessidades Especiais (sede da FPF)

Texto: Secom

17 de dez. de 2008

Lula diz que é preciso esperar Obama para cobrar posição sobre Cuba

Bloqueio econômico sobre a ilha de Fidel já dura mais de 46 anos. Presidente boliviano havia sugerido retirada de embaixadores dos EUA.

Jeferson Ribeiro Do G1, em Salvador

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (17), após o término da Cúpula da América Latina e Caribe, que é contra fazer pressão diplomática nos Estados Unidos para que seja suspenso o embargo econômico a Cuba, que já dura mais de 46 anos.

Mais cedo, durante a reunião plenária, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que se o bloqueio econômico não fosse suspenso os países membros do Grupo do Rio, ao qual Cuba integrou-se na terça-feira (16), deveriam chamar seus embaixadores para sair dos Estados Unidos.

“Eu sou mais cuidadoso do que o companheiro Evo Morales. O Obama [Barack, presidente eleito dos EUA] vai tomar posse em 20 de janeiro. Temos que esperar ele tomar posse e saber qual é a política de tratamento com a América Latina, com relação a Cuba e com o Oriente médio. Esse comportamento é que vai mostrar se houve ou não uma mudança de postura”, disse o presidente.

Segundo ele, depois que Obama começar a governar será possível ver o que ele fará “com o muro na fronteira com México”. “Eu sou esperançoso que mude. Na década de 60, havia luta armada, a guerra fria. Será impossível que ele não note que tudo que havia antes mudou. Temos que ter a prudência para que o Obama tome posse e faça sua política diplomática”, avaliou Lula.

O presidente disse ainda que não compreende o bloqueio econômico a Cuba e que a única explicação para isso seria “uma birra política”.

Morales tentou explicar sua posição durante a entrevista coletiva. “Com essas normas aplicadas pela OEA [Organização dos Estados Americanos] na década de 60 talvez nós que estamos aqui fossemos expulsos da OEA à época”, disse. O presidente boliviano disse que aguardará uma decisão dos norte-americanos e não gostaria que a atitude fosse tomada por pressões diplomáticas.