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8 de dezembro de 2010

Preços livres sobem 1,04% em novembro, diz Rosenberg

Já os preços administrados avançaram 0,33%, ante um resultado prévio de 0,40% e 0,30% em outubro


Flavio Leonel, da Agência Estado


SÃO PAULO - Os preços livres no IPCA de novembro também confirmaram as previsões dos economistas do mercado financeiro e mostraram aumento ante os resultados mais recentes do indicador de inflação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo os cálculos realizados pela economista especialista em inflação da Rosenberg & Associados, Ariadne Vitoriano, os preços deste conjunto de itens apresentaram variação positiva média de 1,04%
Levantamento divulgado na véspera pelo AE Projeções havia mostrado que as estimativas dos analistas eram de uma variação de 1,00% a 1,15%, com mediana de 1,08%. No IPCA do final do mês anterior, o conjunto dos preços livres apresentou variação de 0,94%. No IPCA-15 de novembro, avançou 1,06%.

Quanto aos preços administrados, a Rosenberg & Associados calculou uma alta de 0,33% no IPCA fechado de novembro ante os resultados efetivos de 0,40% do IPCA-15 do mesmo mês e de 0,30% do IPCA fechado de outubro. A previsão dos analistas ouvidos na véspera pelo AE Projeções era de uma alta de 0,27% a 0,47%, com mediana de 0,34%.

Núcleos
Os núcleos do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro mantiveram o processo de aceleração observado nos últimos meses e ficaram dentro das expectativas da maioria dos economistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções.

Ainda de acordo o analista da Rosenberg, com base na taxa de 0,83% apresentada pelo índice cheio de inflação do instituto, o IPCA-EX (que exclui do cálculo geral os preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis) subiu 0,52% ante 0,45% do core que teve como base o IPCA cheio de outubro. As estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções eram de um avanço de 0,50% a 0,60%, com mediana de 0,56%.

As medidas de núcleos do IPCA não são divulgadas pelo IBGE, mas são calculadas tradicionalmente pelas instituições do mercado financeiro, já que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação. Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação.

Para o IPCA-DP, que é a abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação e que pondera novamente os pesos de alguns itens, dando menor peso aos que apresentaram maior volatilidade em um período de 48 meses passados, os cálculos da Rosenberg foram de que o núcleo avançou 0,68% contra variação de 0,59% da medição do mês anterior. As previsões dos economistas do mercado eram de uma elevação de 0,64% a 0,72%, com mediana de 0,71%.

Quanto ao núcleo denominado IPCA-MS, que é o tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, a analista da Rosenberg calculou uma alta de 0,56% ante variação de 0,55% observada na leitura do IPCA de outubro. As estimativas dos economistas consultados pelo AE Projeções haviam ficado dentro de um intervalo de alta de 0,54% a 0,60%, com mediana de 0,58%.
Índice de difusão

O indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro atingiu o nível de 67,19%, de acordo com cálculo realizado pela Rosenberg & Associados,

O resultado do indicador de difusão, que representa o porcentual de preços de itens em alta do IPCA, ficou acima do observado no IPCA de outubro, de 64,84%.

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