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22 de abril de 2008

Hillary reconhece que precisa vencer na Pensilvânia

Colaboração para a Folha Online

Os eleitores da Pensilvânia estão votando nesta terça-feira na maior primária remanescente à corrida pela indicação democrata à disputa presidencial dos EUA.

Enquanto isso, os pré-candidatos Hillary Clinton e Barack Obama continuam os ataques um ao outro, em temas como campanhas depreciativas na TV e o uso de força militar contra o Irã.

A senadora Hillary --favorita nas pesquisas que precederam as votações desta terça-feira-- reconheceu pela manhã que precisa vencer as primárias na Pensilvânia para ter chances de ser a indicada pelo partido.

Entretanto, disse que não é relevante se ganhará por uma margem maior ou pouco expressiva de votos, segundo reportagem desta terça-feira do jornal "The Washington Post"

Leia a integra da matéria no site do Washington Post.

Obama --que tem gastado mais verbas de campanha que Hillary no Estado-- disse que não espera vencer sua rival nas urnas, mas considera que se perder, será por uma pequena margem de votos.

Caso isso se confirme, o senador por Illinois afirma que se manterá forte na liderança da contagem nacional de votos dos delegados democratas.

Votação

De acordo com a Associeted Press, o senador por Illinois chega à disputa por delegados na Pensilvânia com 1684 delegados, enquanto a senadora por Nova York possui 1509.

Os locais de votação para a primária democrata abriram às 7h da manhã (hora local), e os eleitores podem votar até às 20h. Estão em disputa na Pensilvânia 158 delegados para a Convenção Nacional do Partido Democrata no fim de agosto, em Denver. O senador Obama está 140 delegados à frente de Hillary.

Cerca de 4 milhões de democratas estão regularmente registrados para votarem nas primárias desta terça. Ambos os candidatos tentam ganhar votos com anúncios na televisão trocas de acusações nos últimos eventos de campanha no Estado.

Superdelegados

É provável que indicação democrata seja decidida por cerca de 800 superdelegados do Partido Democrata, um grupo de influentes eleitores que são disputados pelos pré-candidatos e podem decidir seu voto a partir dos resultados da votação da primária em curso.

Os superdelegados são selecionados entre o comitê nacional dos democratas, os membros do Congresso, governadores e líderes partidários de relevo -- como ex-presidentes, vice-presidentes e líderes no Congresso. Alguns deles são escolhidos nas convenções estaduais.

Os superdelegados não têm compromissos estabelecidos com nenhum candidato. Mesmo no caso de declararem apoio a algum dos pré-candidatos antes da convenção partidária, eles podem mudar seu voto a qualquer momento.

Entre os republicanos não há superdelegados, no entanto, 123 membros do comitê nacional republicano são livres para escolherem seu candidato na convenção que acontecerá em agosto em Minneapolis.

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u394625.shtml

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