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24 de janeiro de 2018

A noite e significado representativo ( IX )




Na carta de Paula à Igreja de Corinto, o autor escreve sobre uma grande noite que existiu no mundo, especialmente em Jerusalém, e quando esmiuçamos o que aconteceu nela, ficamos com o rosto pálido de vergonha pelo que fizemos indiretamente naquela noite contra o Senhor, e no decorrer do dia. Aquela noite era que iniciava o dia de sexta-feira e era páscoa segundo o calendário judaico naquele época para Israel.

Imaginemos se ainda existisse alguns daqueles habitantes de Jerusalém envolvidos no fato do qual falaremos no desenvolvimento deste texto. Se soubessem o que fizeram realmente, conhecendo que seu feito foi de corar ou empalidecer de vergonha, isto se tomassem conhecimento do que fizeram e a quem feriram naquela noite, mas a cegueira não permitiu que vissem e se defendessem de fazer o mau que fizeram a Jesus e si mesmos.

A cegueira dos olhos e da mente das autoridades judaicas permitiu que elas entrassem de cabeça em uma questão direta contra o Filho de Deus. Considerem o  quanto eles entristeceram o Pai da criação. Em que se meteram eles; mantiveram a condenação originada em Adão, sobre si, ajustiça de Deus é sobre eles pelo que decidiram e fizeram contra Jesus Cristo o que quizeram.

Naquela noite prenderam o Senhor Jesus; Deus na terra entre os homens, para tratar com eles face a face por determinado tempo, porque estes sentiam necessidade de Deus, mas não podiam resolver esse problema, quem é o homem para poder justificar-se diante de Deus? Este era o seu impossível, por isso Deus enviou seu Filho ao mundo para que o mundo fosse salvo por ele. Só podemos ser justificados se o próprio Deus nos justificar por Deus em Cristo Jesus, a quem ele o fez Senhor tanto nos céus como na terra, e quem é o homem para mudar o que ele estabeleceu desde a eternidade?

A noite que deu inicio ao dia de sexta-feira da páscoa em Israel, a mesma da prisão de Jesus, vendido por trinta moedas de prata, por seu amigo, e que amigo! Por cima ainda era o tesoureiro de Jesus, era muito próximo. O espírito de Satanás entrou em Judas Iscariotes pela ganancia e ele compactuou com as autoridades judaicas que estavam interessadas em prender a Jesus para o matarem, porque este não aceitava suas ideias, falsidades, a distorção à palavra de Deus e o que disseram seus profetas pelo Espírito do Senhor no tempo da dispensação da lei de Moisés.

Como prenderam a Jesus injustamente, fizeram um julgamento recheado de mentiras e só assim podiam condena-lo. Esbofetearam-no, cuspiram nele, arrancaram sua barba a força, acoitaram-no com grade ira, puseram sobre os seus ombros uma pesada cruz e o açoitaram desde o tribunal até à cruz. O injuriam sem causa, arrancaram lhe as roupas o expondo ao ridículo, os soldados repartiram suas vestes entre si e lançaram sorte sobre sua túnica tecida sem costuras de cima a baixo para ver com quem ficaria. Depois de muito enfraquecido pelos acoites e torturas a ele implementadas, foram aplicadas com prazer e muita ira, a um homem completamente  inocente.

Escreveu Paulo: “Porque eu recebi do SENHOR o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;” O apóstolo Paulo declara que foi perseguido em toda sua vida ministerial porque sempre ensinou que Jesus foi traído, ele não agradava aos judeus simplesmente religiosos, pois esses negavam o espírito da lei pervertendo a lei, contra o estrangeiro, o pobre, a viúva e o órfão. Contrariando a ordem divina que diz: "Maldito aquele que perverter o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva. E todo o povo dirá: Amém"  (Dt 27.19).
   
É vergonhoso o que fizeram ao Filho Deus, são passivos de condenação não só os que prenderam e os que executaram o Senhor dos céus e da terra, mas também todos os que se deliciaram com tal feito, pois lutaram contra Deus. É bom lembrar que Jesus disse ao sumo sacerdote no Sinédrio quando  respondeu sua interrogação: “E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti? Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu” ( Mc 14.60-62 ). 

É também importante considerar o que está escrito em outro lugar: "E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra" ( Ap 22.12 ). Qual será o galardão desses e de todos os cegos e surdos que não viram e nem ouviram porque não quiseram ouvir a resposta de Jesus ao sumo sacerdote? E dos que não estavam lá, mais também não crêem que Jesus é o Filho de Deus? A resposta está na Bíblia Sagrada.

No dia da vinda de Jesus ele mesmo vai receber galardão como homem que foi e trará como Deus que é, o galardão que cada indivíduo tem direito de receber naquele dia: O dele, é poder provar o que disse a respeito de si mesmo, e vingar-se dos seus inimigos tirando a vida de todos que naquele dia virem contra ele, o galardão da Igreja é passar do estado transitório desta vida, para o da eternidade ao lado de Jesus; passando a ser como ele é,  e ainda, naquele dia os que invocarem o nome do Senhor terão como seu galardão a salvação das suas vidas, para entrarem reino de Cristo até que a morte seja destruída e Cristo passe o reino ao Pai.

O certo é que se você ainda não levou todas estas verdades à sério, decida-se por isto hoje e agora mesmo, para que você não seja envergonhado naquele dia. Porque o Senhor vem tomando vingança contra todo mal existente na terra, até naquele grande dia do Senhor. Ele disse: A mim pertence a vingança, mas, que vingança? De todo mal praticado contra o Filho de Deus e por desprezarem o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Aquela sexta-feira, foi a grande noite da vida de Jesus como homem. Ele morreu e ressuscitou como havia dito. Problema para os que mataram a Jesus, e salvação para os que nele crêem com o Cristo de Deus.



Domingos Teixeira Costa