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15 de fev. de 2007
Punição ao Crime
Editorial
Bastou a sociedade brasileira demonstrar o mínimo de indignação com a violência que domina o país para a classe política apresentar resultados positivos em Brasília, com a Câmara dos Deputados aprovando dois projetos voltados para a área de segurança. Em apenas meia tarde de trabalho, os deputados aprovaram uma lei que torna mais rígida a regra para a progressão de pena dos condenados por crimes hediondos como seqüestro, estupro, tráfico de drogas, homicídio qualificado e terrorismo. Outra lei pune os detentos que forem flagrados com telefone celular e, mais importante, define punição para os diretores de presídios e agentes penitenciárias que facilitarem a entrada destes aparelhos nas penitenciárias de todo o Brasil. São medidas simples, mas que terão um efeito prático imediato a partir do momento que impedirão, por exemplo, que um latrocida ou seqüestrador ganhe o direito a progressão de pena para o regime semi-aberto antes de cumprir 2/5 da condenação em regime fechado. O melhor é que se o condenado for reincidente, a progressão só poderá ser reivindicada após o cumprimento de 3/5 da pena. Se já estivesse em vigor, a lei impediria, por exemplo, que um condenado a 20 anos de prisão ganhasse direito ao regime semi-aberto após ficar pouco mais de seis anos atrás das grades. Não é a solução para todos os crimes, mas, certamente, serve como instrumento de intimidação para aqueles que estão pré-dispostos a violar a lei maior, que é o direito à vida e a dignidade humana. Ao mesmo tempo, a nova lei acaba com a farra que existe hoje nos presídios brasileiros, onde os criminosos continuam comandando suas quadrilhas através do aparelho celular. Mesmo atrás das grades, estes marginais dão ordem para que os comparsas em liberdade pratiquem crimes que vão desde seqüestro até assaltos e tráfico de drogas. Sabendo que terá a pena agravada e ainda perderá o direito a benefícios como indultos de natal, de dia das mães e dos pais, o criminoso pensará duas vezes antes de desfilar com um aparelho de celular pelos corredores ou pátios dos presídios. O desafio agora é encontrar formas de obrigar os diretores das penitenciárias e os agentes prisionais a informar o juiz corregedor de cada presídio toda vez que um detento violar a lei, que entrará em vigor tão logo seja aprovada também pelo Senado e sancionada pelo presidente da República. Nos próximos dias, além de aprofundar os debates em torno da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, os deputados e senadores também devem votar a lei que dobra a pena para adultos que formarem quadrilhas com a participação de menores. Ontem mesmo, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou o Projeto de Lei que torna mais rígida as penas para os adultos que utilizarem, instigarem ou auxiliarem crianças ou adolescentes a praticar crimes ou delitos. Caso aprovado também na Câmara, o projeto modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), já que, pela proposta, a pena passará a ser de quatro a 15 anos de reclusão, mais multa. Com a mudança, a pena do adulto ainda é aumentada em um terço, se a criança ou adolescente sofrer lesão corporal de natureza grave, e duplicada, no caso de morte. Já é um começo!Fica a torcida para que os deputados e senadores não se deixem influenciar por setores organizados e conservadores da sociedade, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a própria Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e aprovem a redução da maioridade penal. Ora, o adolescente que aos 16 anos ganha o direito de eleger o presidente da República, pode e deve responder pelas infrações que comete, sobretudo se o crime for acompanhado por requintes de crueldade. O fato é que os deputados e senadores demonstraram que podem ajudar o Brasil a combater à violência e a reduzir a impunidade. Infelizmente, foi preciso que marginais tirassem a vida do pequeno João Hélio para que a classe política acordasse para suas obrigações.
Costa
Traficantes atacam Força Nacional com granadas no RJ
Agencia Estado
No dia de maior resistência à presença da Força Nacional de Segurança (FNS), traficantes do Complexo do Alemão (zona norte) lançaram granadas contra a tropa, incendiaram barracas de camelôs e dispararam contra transformadores de energia elétrica. Por conta disso, muitos moradores ficaram sem luz, água e telefone. Os criminosos também usaram um carro, um Picasso, para fazer barricada, a fim de evitar a entrada dos policiais na Favela da Grota, uma das dezoito comunidades que compõem o complexo. O veículo ficou totalmente destruído, com várias perfurações à bala.O intenso tiroteio começou ontem à noite e se prolongou durante a madrugada de hoje, causando pânico a quem mora ou passava por ali. Motoristas que trafegavam pelas ruas do entorno do complexo deram marcha à ré para evitar que fossem atingidos por balas perdidas. Ninguém, no entanto, ficou ferido hoje, no último dia de operação, informou a Secretaria de Segurança (Seseg). Durante o conflito, uma das granadas lançadas pelos bandidos explodiu e destruiu uma loja de material de construção, localizada na principal rua de acesso à Favela do Grota. Ontem, traficantes do Complexo do Alemão utilizaram um rádio-transmissor para debochar da participação da FNS. Disseram que a Força teve "medo" de entrar na favela. Hoje de manhã, soldados do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) e oficiais da FNS foram substituídos por policiais militares que atuaram apenas no cerco à comunidade. Houve mais um tiroteio, desta vez entre PMs e bandidos, próximo à Estrada do Itararé. Com medo de serem atingidos por balas perdidas , muitos moradores faltaram ao trabalho.O objetivo principal da operação era apreender armas e drogas e deter traficantes. Os policiais também checaram uma denúncia de que havia um depósito de armas na região, mas não encontraram nada. Além da Força, a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) e o Bope participaram da ação. A Seseg corrigiu hoje um erro de informação. Na terça-feira, cinco pessoas, entre as quais quatro traficantes, morreram e não seis como havia informado. No segundo dia de operação, na quarta-feira, um criminoso morreu e outro foi preso.
Costa
Filho diz esperar recuperação total de Fidel Castro
HAVANA (Reuters) - O filho do líder cubano Fidel Castro disse na quinta-feira prever a recuperação total de seu pai, afastado do poder desde julho devido a uma cirurgia intestinal.
"Acreditamos que pouco a pouco o camarada Fidel verá a total recuperação pela qual todo o povo cubano e os revolucionários do mundo anseiam", disse Fidel Castro Diaz Balart.
Fidel, de 80 anos, no poder desde 1959, transferiu em 31 de julho suas atribuições ao irmão Raúl devido a uma cirurgia. Não é visto em público desde então -- apenas em fotos e vídeos -, e seu estado é tratado como segredo de Estado.
Em imagens divulgadas há duas semanas, Fidel parecia ter recuperado parte do peso, mas permanecia com aspecto frágil.
Falando na feira anual do livro de Havana, "Fidelito" repetiu as recentes avaliações otimistas sobre a saúde do seu pai, inclusive a feita na semana passada por seu tio Raúl, segundo quem a recuperação é gradual, mas constante.
"É a mesma percepção que eu tenho", disse o filho de Fidel, de 57 anos, físico nuclear formado na extinta União Soviética.
A versão mais corrente é de que Fidel teve uma diverticulite (inflamação do intestino grosso) e sofreu complicações durante a cirurgia. Muitos observadores acham que ele jamais terá condições de assumir o poder novamente.
O presidente da Assembléia Nacional, Ricardo Alarcón, disse na terça-feira que Fidel se recupera "muito bem", mas não deu indicações de se e quando o veterano líder comunista voltará à vida pública.
(Por Anthony Boadle)
Costa
Seqüestro de avião da Mauritânia termina em ilha espanhola
Boeing 737 levava 71 passageiros e 8 tripulantes; seqüestrador mauritano que portava duas pistolas pretendia alcançar a França e foi detido após aterrissagem
Reuters e Efe
LAS PALMAS, Espanha - O seqüestro de um Boeing 737 da Air Mauritania que levava 71 passageiros e 8 tripulantes terminou nas Ilhas Canárias, Espanha, informou nesta quinta-feira o representante do governo na ilha, José Segura, à rádio nacional RNE.
Um único suspeito foi preso, segundo a mídia espanhola. Serviços de emergência disseram mais cedo que várias pessoas haviam sido feridas em um tiroteio.
O seqüestrador do avião da Air Mauritania que foi detido pelas Forças de Segurança espanholas é um mauritano de origem saariana. Ele levava duas pistolas, uma delas com uma bala, segundo a agência de notícias Efe.
Fontes da investigação informaram que o seqüestrador atuou sozinho e que, durante o desenlace do seqüestro, várias pessoas ficaram levemente feridas na hora de desocupar o avião.
O avião MR465 aterrissou no aeroporto de Gando, na ilha de Las Palmas.
Aparentemente, o seqüestrador pretendia que o avião aterrissasse na França, mas os membros da tripulação lhe disseram que o aparelho não dispunha do combustível suficiente para realizar o trajeto.
Por esse motivo, a aeronave que fazia um vôo para a cidade portuária de Nouadhibou, no norte do Marrocos tentou reabastecer em Dakhla, no Saara Ocidental, mas ao não obter a permissão das autoridades se dirigiu em direção às Ilhas Canárias.
"Felizmente, o incidente do seqüestro terminou favoravelmente", disse José Segura.
O Marrocos confirmou que negou a permissão de aterrissagem em seu território ao avião seqüestrado.
Costa
14 de fev. de 2007
*Retrato de Jesus *
Feito por Publius Lentulus, procônsul da Galiléia, a Tibério César, imperador romano.
O presente documento foi encontrado no arquivo do Duque de Cesadini, em Roma. Essa carta, onde se faz o retrato físico e moral de Jesus, foi mandada de Jerusalém ao Imperador Tibério César, em Roma, ao tempo de Jesus.
Publius era senador romano e fez esse retrato de Jesus por ocasião da doença de sua filha Flávia, quando foi diretamente à presença de Cristo e pediu que a curasse da lepra.
Respondendo à pergunta de Tibério César - Quem é este homem Jesus? , Publius Lentulus escreveu:
"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existe nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é o filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado.
"Em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra.
"É um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade em seu rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo.
"Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura; são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas; são da cor da terra, porém mais reluzentes. Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos.
"O seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno. Nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada. O nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, separada pelo meio. Seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros. O que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar. Faz-se amar e é alegre com gravidade.
"Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos. Na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa.
"É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua Mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo jamais visto por estas partes uma mulher tão bela.
"Porém, se a Majestade Tua, ó Cesar, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dai-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.
"De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes.
"Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus. Muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade. Eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.
"Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo: aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.
"Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo..." Publius Lentulus, presidente da Judéia.Lindizione setima, luna seconda".
Costa
8 de fev. de 2007
Resumo: Lição nº 09 Escola Dominical
Lição 9
04 de março de 2007
ACONSELHAMENTO CRISTÃO,
A MISSÃO AUXILIADORA DA IGREJA
TEXTO ÁUREO
“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria”
(Cl 3.16 ARA).
VERDADE PRÁTICA
O aconselhamento cristão, feito com sabedoria, é indispensável ao ministério da igreja local, a despeito de ser também um mandamento bíblico.
HINOS SUGERIDOS 75, 77, 84
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Colossenses 3.12-17.
COMENTÁRIO
Introdução
Palavra Chave:
Aconselhamento
Assistência destinada à solução de alguns problemas de ordem emocional, social ou espiritual.
O aconselhamento cristão é um preceito bíblico que tem como propósito ajudar e edificar os membros do Corpo de Cristo, "admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia". Somos admoestados a permanecer firmes na fé até a volta de nosso Senhor Jesus Cristo(Hb 10.25).
I. O ACONSELHAMENTO ESPIRITUAL
O Novo Testamento emprega diversas palavras que definem a prática do aconselhamento espiritual:
1. Admoestar (v.16). Esta palavra significa aconselhar, advertir. Embora nesse texto ela apareça associada ao ensino, há muita diferença entre admoestar e ensinar. “Ensinar” (didach?) diz respeito ao ensino metódico das doutrinas bíblicas, enquanto que “admoestar” (nouthete?), refere-se aos conselhos, observações, exortações e advertências concernentes ao comportamento e à prática de vida do cristão. Enquanto o ensino visa ao intelecto, a admoestação objetiva os sentimentos e a vontade. A Bíblia orienta-nos a cuidarmos uns dos outros, ensinando, instruindo e aconselhando com base nas Sagradas Escrituras (Rm 14.1-23; 15.1,2; Gl 6.1,2).
2. Exortar. Dentre os dons espirituais concedidos por Deus à igreja, está o de exortar, no sentido de encorajar e fortalecer a vida espiritual dos crentes (Rm 12.8). A palavra “exortar”, como aparece no Novo Testamento, significa “encorajar”, “consolar”, “conclamar”. A exortação como aconselhamento, segundo trata essa lição, deve ser exercida por todos os crentes na igreja: “Exortai-vos uns aos outros todos os dias” (Hb 3.13; 1 Ts 5.11). Exortar, aqui, não quer dizer “censurar”, “repreender”, “ofender”, “magoar”, “machucar”, mas “confortar”, “encorajar”, “animar”. O termo original tem a mesma procedência do título e função do Espírito Santo, “o Consolador” (Paráklet?s) (Jo 14.16,26; 15.26; 16.7). Portanto, exortar é biblicamente uma prática da igreja cristã, mediante a qual os crentes são encorajados, consolados e exortados mutuamente a permanecerem fiéis ao Senhor Jesus Cristo
(At 11.23; 2 Pe 1.12; 1 Ts 2.3; 3.2).
3. Repreender. Esta palavra aparece em 2 Timóteo 4.2, com o sentido de “censurar ou desaprovar uma ação repreensível”. No Antigo Testamento, se devia repreender o próximo, a fim de mostrar-lhe o erro, e impedi-lo de continuar pecando (Lv 19.17). Repreender um irmão com amor, prudência, e no momento oportuno, revela o desejo de vê-lo progredindo na fé, pois não sendo observado e confrontado pelo pecado cometido, poderá ser motivado a continuar pecando (Mt 18.15-17;1 Co 5.1,2).
Segundo o texto de 2 Timóteo 4.2, “redargüir”, “repreender” e “exortar” são indicações de
aconselhamento cristão:
a) Redargüir é falar, com determinada pessoa, a respeito de seu erro ou estado espiritual, até que fique convicta de sua situação, mesmo que não mude sua condição repreensível.
b) Repreender é censurar ou admoestar de forma severa. O faltoso é instado a reconhecer a gravidade de seu pecado e pedir perdão por tê-lo cometido.
c) Exortar é dar uma palavra de encorajamento e ânimo, com o propósito de o exortado continuar servindo ao Senhor Jesus. Tudo isso deve ser feito com oração, amor e sabedoria de Deus, como conservo na fé e membro do Corpo místico de Cristo (1 Co 12.12-27).
JESUS, O MARAVILHOSO CONSELHEIRO
Jesus admoestou
O mancebo de qualidade (Mateus 19.16-30)
Jesus exortou
Os seus discípulos ( João 14—16)
Jesus redargüiu
A mulher samaritana (João 4.1-42)
Jesus repreendeu
Os fariseus (Mateus 23.1-36)
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O aconselhamento é percebido no Novo Testamento através de três palavras: admoestar, exortar e repreender.
II. PROPÓSITOS DO ACONSELHAMENTO INTERPESSOAL
1. Para que o crente não seja endurecido pelo pecado (Hb 3.13). O capítulo 3 da Epístola aos Hebreus adverte que a incredulidade leva à dureza de coração (vv.7-10; 4.2), à desobediência (vv.10,16), à rebelião e à apostasia (vv.12-19). Por isso somos orientados a exortar uns aos outros, todos os dias, a fim de não sermos endurecidos pelo pecado. A admoestação não é para envergonhar o faltoso, como explica a Palavra de Deus em 1 Coríntios 4.14, mas para adverti-lo “como filho amado”. Todavia, em certos casos, é necessário que a igreja local exerça a disciplina para expurgar o erro, e servir de exemplo aos outros (1 Co 5; 2 Tm 2.25,26; Mt 18.15-20).
2. Para que o crente permaneça firme no Senhor (At 11.23). Barnabé, o “Filho da Consolação” ou “Filho da Exortação” (At 4.36), admoestou os crentes de Antioquia a permanecerem fiéis ao Senhor com todo o coração. O mesmo fez o apóstolo Paulo quando enviou Timóteo à Tessalônica, a fim de fortalecer e encorajar aqueles crentes (1 Ts 3.2). Judas, em sua pequena, mas instrutiva epístola, também exortou os santos a batalharem pela fé (v.3; 2 Pe 1.12; 3.1). O aconselhamento e a admoestação é responsabilidade dos obreiros do Senhor (1 Ts 5.12; At 20.31; 1 Ts 3.2)
3. Para firmar nossa filiação em Cristo (Hb 12.5-11). Segundo o escritor aos Hebreus, a exortação, correção e repreensão do “Maravilhoso Conselheiro” (Is 9.6) são um forte e eficaz testemunho de que somos “filhos de Deus” (vv.5,6). Pois, “que filho há a quem o pai não corrija?” (v.7). Somos corrigidos pelo Senhor para sermos “participantes de sua santidade” (v.10). O “Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho” (v.6).
4. Para reconciliação com o irmão (Mt 18.15-17).
“Se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o” (v.15; Mt 5.24). Trata-se, na verdade de uma circunstância que pode ser resolvida com a exortação do ofendido ao ofensor.
O ofendido deve buscar a reconciliação, Disse Jesus: “Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois” (Mt 18 .16,17). Caso o faltoso mantenha sua posição inicial, a desavença ou ofensa deve ser comunicada à igreja: “E, se não as escutar, dize-o à igreja”. Mas, se o transgressor não escutar a igreja, deve ser considerado “como um gentio e publicano”.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Objetivos do aconselhamento: impedir o crente de apostatar-se, ajudá-lo a permanecer firme e reconciliá-lo com seu irmão.
III. IGREJA, UM CORPO AJUSTADO (Ef 4.16)
1. O aconselhamento e a saúde do Corpo de Cristo (1 Co 12.26). A Bíblia enfatiza a unidade do Corpo de Cristo, (Ef 4.16). O apóstolo refere-se à igreja como um corpo dinâmico que deve estar bem ajustado e harmonizado para crescer sem distorções. O aconselhamento bíblico interpessoal auxilia no ajuste das partes do corpo – a Igreja. (1 Co 12.26,27).
2. Duas dimensões do aconselhamento na igreja. A primeira é vertical e tem a finalidade de reconciliar o aconselhado com Deus (2 Co 5.18,19; Ef 2.16; Rm 5.1). Na segunda, horizontal, o procedimento é atrvés do aconselhamento cristão bíblico. Para confissão dos pecados à alguém devidamente preparado, traz solução e bênção (Tg 5.16; Pv 28.13; Sl 32.1-6).
CONCLUSÃO
Devemos exercer o aconselhamento bíblico interpessoal como uma prática que desenvolve a espiritualidade cristã, a edificação individual e coletiva do Corpo de Cristo – a Igreja.
Costa
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