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26 de fev. de 2007
Lula vai ao Uruguai discutir futuro do país no Mercosul
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega nesta segunda-feira a Anchorena, no Uruguai, para discutir com seu colega uruguaio, Tabaré Vázquez, o futuro do país no Mercosul.
O Uruguai tem sido um dos países mais críticos dentro do Mercosul. Em janeiro, durante a Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro, Vázquez reclamou um "tratamento justo" dentro do Mercosul e lembrou que o país tem um déficit de US$ 1 bilhão com os países do bloco.
Para combater as assimetrias entre as economias, os países do Mercosul aprovaram na reunião do Rio os primeiros projetos do Fundo de Convergência Estrutural (Focem), que destinará mais de US$ 100 milhões para projetos nos países menores do bloco.
"O Brasil reconhece as dificuldades das economias menores no âmbito do Mercosul e está empenhado na implementação de mecanismos que atendam as assimetrias existentes", afirma o Itamaraty em nota sobre a visita de Lula ao Uruguai.
Em entrevista ao jornal britânico publicada na quinta-feira Financial Times, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, também reconheceu que o Mercosul "não cumpriu algumas suas promessas com os países menores", mas também criticou o Uruguai por firmar um tratado comercial com o México que vai de encontro ao Mercosul.
"Se um Estado membro faz um Tratado de Livre Comércio com um grande parceiro comercial que fica fora da TEC (Tarifa Externa Comum), então, é claro, temos um problema. O Uruguai fez isso com o México e isso foi um problema."
Amorim defendeu o Focem e lembrou que o Mercosul está investindo US$ 70 milhões em projetos no Uruguai e no Paraguai. "Não estou dizendo que isso resolve todos os problemas, mas nos coloca na direção certa."
Segundo a imprensa uruguaia, as declarações de Amorim na véspera da visita de Lula ao país geraram desconforto no governo de Montevidéu.
Fonte: estadao
{ Costa }
Presidente do Iraque é hospitalizado
O presidente do Iraque, Jalal Talabani, foi internado em um hospital especializado em cardiologia de Amã para ser submetido a uma revisão urgente após sofrer uma indisposição no final da noite de domingo, informaram fontes hospitalares.
Segundo as fontes, Talabani, de 73 anos, chegou ao aeroporto militar da capital jordaniana e foi imediatamente encaminhado ao Centro Rainha Alia de Doenças Cardiológicas, na Cidade Médica al-Hussein.
Não foram divulgados mais detalhes sobre a situação do presidente, de origem curda, que, segundo um comunicado presidencial, sofria forte cansaço devido ao trabalho excessivo dos últimos dias.
Talabani, um moderado que lidera a União Patriótica do Curdistão (UPK), chegou à Presidência do Iraque em abril de 2005, tornando-se o primeiro presidente curdo na história do país.
Da Agência EFE
{ Costa }
A revolução da mudança climática
O mundo está atravessando uma enorme transformação política, na qual a mudança climática se transferiu para o centro da política nacional e global. Para políticos em persistente recusa em torno da necessidade de agir, como o presidente dos EUA, George W. Bush, o primeiro-ministro australiano John Howard e o primeiro-ministro canadense Stephen Harper, não resta mais nenhum lugar para se esconder. A ciência é clara, as mudanças no clima produzidas pelo homem estão sendo sentidas e cresce a demanda do eleitorado por ação. Embora improvável há alguns meses, um vigoroso entendimento global até 2010, que poderá estabelecer uma rota de ação para as próximas décadas, hoje tem uma boa probabilidade de ser implementado.
Líderes políticos de países que produzem carvão, petróleo e gás - como EUA, Austrália e Canadá - fizeram de conta que a mudança climática era uma mera hipótese. Por vários anos, a administração Bush tentou ocultar os fatos do público, eliminando referências ao clima produzido pelo homem dos documentos governamentais e até tentando suprimir declarações de proeminentes cientistas do governo. Até recentemente, a Exxon Móbil e outras companhias pagaram lobistas para tentar distorcer o debate público.
A verdade, porém, triunfou sobre as manobras políticas. O próprio clima está mandando uma mensagem poderosa e muitas vezes devastadora. O furacão Katrina conscientizou o público dos EUA de que o aquecimento global muito provavelmente elevará a intensidade das tempestades destrutivas. Igualmente, a grande seca da Austrália no ano passado zombou da atitude arrogante de Howard com respeito à mudança climática.
Os próprios cientistas se empenharam com grande sentido de propósito na educação do público. Podemos agradecer às Nações Unidas por isso. A ONU patrocina o Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC), um organismo mundial com centenas de cientistas climáticos que reporta ao público a cada número de anos sobre a ciência da mudança climática.
Neste ano, o IPCC está divulgando a sua quarta série de relatórios, começando pelo publicado no começo de fevereiro. Aquele relatório foi inequívoco: reina um consenso poderoso de que a atividade humana, principalmente a queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás), bem como o desflorestamento e outros usos da terra (como a cultura do arroz com casca), provoca maciças emissões de dióxido de carbono lançadas para o ar. Isto está provocando mudança no clima, que está se acelerando e representando graves riscos ao planeta.
A maior ameaça isolada vem da produção e consumo de energia para eletricidade, transportes e para calefação e refrigeração de edifícios. Mas os cientistas e engenheiros do mundo, bem como líderes mundiais em tecnologia, como a General Electric, também estão enviando uma mensagem clara: podemos resolver o problema a um custo modesto se empenharmos os nossos melhores pensamentos e ações em soluções reais.
Ao mudar para fontes alternativas de energia, economizando no uso da energia, e capturando e armazenando seguramente o dióxido de carbono produzido pelos combustíveis fósseis, a sociedade global pode limitar as suas emissões de dióxido de carbono a níveis prudentes a um custo estimado de menos de 1% da renda global. A passagem para um sistema de energia sustentável não virá rapidamente e exigirá novos tipos de usinas de energia elétrica, novos tipos de automóveis e "edifícios verdes", que economizam em uso de energia.
A passagem para um sistema de energia sustentável não virá rapidamente e exigirá novos tipos de usinas de energia elétrica e automóveis
O processo levará décadas, mas precisamos começar agora e atuar numa base global, usando tributos sobre carbono e licenças de emissão para criar incentivos baseados no mercado para que empresas e pessoas possam realizar as mudanças necessárias. Estes incentivos virão a um custo modesto e com enormes benefícios, e podem ser planejados para proteger os pobres e deslocar o ônus da mudança climática para os que podem arcar com ele.
Uma escala de prazos razoáveis é possível. Até 2007, todos os governos do mundo devem iniciar conversações em torno de um sistema de mudança climática para os anos que se seguirem a 2012, quando expira o presente Protocolo de Kyoto. Princípios básicos devem ser estabelecidos durante 2008 e, até 2009, a comunidade mundial, incluindo as duas maiores emissoras de dióxido de carbono, EUA e China, deverá estar pronta para estabelecer um acordo sério, que deverá estar concluído até 2010 e ratificado em tempo de substituir o Protocolo de Kyoto.
O Protocolo de Kyoto representou a primeira tentativa de criar esse tipo de sistema, porém ele só se aplicava aos países ricos e só estabeleceu objetivos modestos. O país mais rico e que mais contribui para a mudança climática global, os EUA, nem assinou. Assim como a Austrália. O Canadá assinou, mas não agiu. O mesmo fizeram enormes usuários de energia como China e Índia, que devem integrar qualquer solução significativa, [e que] enfrentam graves responsabilidades com base no Protocolo de Kyoto.
Tudo isso precisará mudar. Todos os países deverão compartilhar as suas responsabilidades com o resto do mundo e com as gerações futuras.
Hoje existe uma forma de as companhias e as pessoas se fazerem ouvir. O Instituto Terra na Universidade Columbia, que dirijo, recepcionou uma mesa-redonda global de empresas líderes, grupos ambientais e outras organizações internacionais para chegar a um consenso visando ajudar a informar as negociações que se aproximam. A mesa-redonda produziu uma importante Declaração de Princípios e uma declaração abrangente mais extensa que foi assinada por várias dentre as maiores empresas do mundo, incluindo as sediadas nos EUA, Europa, Canadá, China e Índia. Grande parte dos cientistas mais destacados do mundo também assinou.
A mudança climática global requer decisões globais e iniciativas como a mesa-redonda mostram que podemos encontrar áreas de consenso para uma ação poderosa. Chegou a hora de os reticentes se unirem ao esforço.
Jeffrey D. Sachs é livre-docente de Economia e diretor do Instituto Terra na Universidade Columbia. É também consultor especial para as Nações Unidas na questão das Metas de Desenvolvimento
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{ Costa }
Cientistas criam bafômetro que detecta câncer de pulmão
Cientistas americanos criaram um teste de bafômetro para detectar se uma pessoa tem câncer de pulmão.
O kit criado pelos médicos da clínica Cleveland, nos Estados Unidos, é pouco maior do que uma moeda, barato e fácil de usar.
Os cientistas já usam testes de hálito para detectar a doença, mas as máquinas são caras e só podem ser manuseadas por especialistas.
O novo teste usa 36 sensores que mudam de cor ao entrar em contato com determinadas substâncias químicas. As células de câncer de pulmão liberam substâncias chamadas de compostos orgânicos voláteis, que são exaladas.
Os cachorros, por exemplo, animais com o olfato extremamente apurado, conseguem distinguir entre o hálito de pessoas saudáveis e com câncer de pulmão.
O kit foi testado em 122 pessoas com tipos diferentes de doenças de pulmão, incluindo 49 com câncer e 21 saudáveis.
O sensor reconheceu mudanças no hálito de três em cada quatro pacientes com câncer, inclusive aqueles que têm tumores em estágio inicial.
Os resultados são considerados cruciais porque geralmente é difícil detectar a doença no início, quando há mais chances de cura.
O kit ainda precisa passar por novos testes antes de ser comercializado.
A pesquisa foi publicada na revista especializada Thorax.
{ Costa }
Consumidor brasileiro está menos confiante, mostra FGV
SÃO PAULO (Reuters) - O consumidor brasileiro chega ao final de fevereiro menos confiante tanto na atual situação econômica quanto em relação às perspectivas futuras, mostra pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com o levantamento, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 1,3 por cento entre janeiro e fevereiro, passando de uma leitura de 112,4 para 110,9.
"Houve piora tanto das avaliações a respeito da situação presente quanto das previsões em relação aos próximos meses", afirmou a FGV em comunicado.
O índice sobre a situação atual registrou leitura de 104, ante 106,3 em janeiro. O índice de expectativas passou de 115,8 para 114,6.
A sondagem de expectativas do consumidor é realizada pela FGV com base numa amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados foi feita entre os dias 31 de janeiro e 16 de fevereiro.
(Por Renato Andrade)
{ Costa }
EUA criam grupo especial para atacar o Irão
Semanário norte-americano cita fontes de alto nível do Exército. Porta-voz do Pentágono desmente
O Pentágono criou um grupo especial para planear um ataque com bombas contra o Irão, que funcionará 24 horas depois de receber "luz verde" do Presidente George W. Bush, noticia hoje a imprensa norte-americana.
A notícia é hoje difundida por vários órgãos de imprensa que citam a edição do próximo domingo do semanário The New Yorker, segundo a qual o grupo depende directamente do Estado-Maior das Forças Armadas.
Entretanto, Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono, afirmou que os "Estados Unidos não prevêem entrar em guerra com o Irão". "Sugerir qualquer coisa em sinal contrário é errado e é um equívoco", sublinhou.
Os Estados Unidos foram "muito claros relativamente às suas preocupações quanto às actividades específicas do Governo iraniano. O Presidente [Bush] reiterou publicamente que trabalhamos com os nossos aliados na região para que estas questões sejam tratadas através da via diplomática", acrescentou.
O semanário, que cita fontes de alto nível do Exército, afirma que o grupo especial foi criado há uns meses, centrando-se na planificação da destruição das instalações nucleares iranianas e derrubar o Governo de Teerão.
O The New Yorker, citando um assessor das Forças Armadas e um consultor do Pentágono, afirma que o mesmo grupo foi, recentemente, encarregue de identificar objectivos no Irão que estejam implicados na ajuda a militantes no Iraque.
Entretanto, sábado passado, em Sydney (Austrália), o vice-presidente norte-americano Dick Cheney afirmou que "todas as opções estão sobre a mesa" relativamente ao Irão.
O governante norte-americano prestava estas declarações à imprensa depois de se ter reunido sábado em Sydney (Austrália), depois de se ter reunido com o primeiro-ministro australiano, John Howard.
{ Costa }
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