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1 de mai. de 2007

Meio-ambiente era coisa de gay, diz líder sindical durante festa do 1º de maio

Redação
SÃO PAULO - As comemorações do Dia do Trabalho das duas maiores centrais sindicais do País, que aconteceram nesta terça-feira em São Paulo, tiveram como tema central o meio-ambiente. Em polêmica declaração, o presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva justificou a escolha dizendo que é preciso levar aos trabalhadores uma discussão que "até pouco tempo atrás era coisa de v(...)". Sua assessoria de imprensa disse que a afirmação não passou de uma brincadeira e que o deputado foi mal interpretado.
Já o presidente da CUT em São Paulo, Edílson de Paula, afirmou que a proteção ao meio ambiente foi apresentada como condição na busca pelo crescimento econômico. “Nós apoiamos o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, mas com ressalvas. Queremos que o Brasil cresça, com distribuição de renda, respeito ao meio ambiente e valorização do trabalho.”
Por outro lado, ele direcionou o principal recado da festa aos ministros Luiz Marinho, da Previdência Social, e Carlos Lupi, do Trabalho. "Que eles não venham com reformas para tirar direito dos trabalhadores. Queremos reformas apenas para ampliar os direitos de quem trabalha."
Segundo ele, os sindicatos patronais falam muito em flexibilizar a legislação trabalhista, mas essas mudanças só são benéficas aos patrões, pois não contribuem para a geração de empregos. "São coisas que custaram para conquistarmos e não queremos perdê-las."
Cada uma das centrais esperava atrair 1 milhão de pessoas. A CUT, porém, reconheceu que o número poderia sofrer alterações, em razão dos problemas enfrentados na definição do local. Diante das novas restrições à realização de eventos na Avenida Paulista, a central teve que buscar um novo ponto, que só foi definido no dia 25 de abril. Até as 11h, cerca de 320 mil pessoas se reuniam na festa da Força Sindical.
O presidente Lula foi convidado para os dois eventos, mas não comparecerá.
Festa da Força Sindical
A festa da Força aconteceu das 7h até por volta das 18h desta terça-feira, na Praça Campo de Bagatelle, próxima ao metrô Santana, na Zona Norte.
O lema deste ano foi: Os trabalhadores em defesa do Planeta. A Força Sindical e órgãos ligados ao meio ambiente distribuiram 20 mil mudas de plantas nativas aos presentes.
O ato político aconteceu das 10h ao meio dia. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o ministro da Previdência, Luiz Marinho, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o senador Cristovam Buarque, o secretário municipal de São Paulo, Geraldo Vinholi, o secretário Estadual de Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf e o presidente da OAB, Luiz Flávio D´Urso marcaram presença.
A Força Sindical sorteou 10 carros Celta no valor de R$ 23 mil cada, e 5 apartamentos de 52 metros quadrados no valor de R$ 50 mil.
A programação do evento contou com 40 shows de artistas como: Zezé di Camargo e Luciano, César Menotti e Fabiano, Daniel, Exaltasamba, Edson e Hudson, Rio Negro e Solimões, Fábio Jr. Gian e Giovani, Guilherme e Santiago, Mastruz com Leite, Matogrosso e Mathias, Grupo Revelação, Rick e Renner, Cezar e Paulinho, Hugo e Tiago, Gino e Geno, Boka Loka, Frank Aguiar, entre outros.
O evento da Força Sindical custou R$ 3 milhões e foi contemplado por patrocínios, entre outros, da Telefônica, Brahma, Caixa Econômica Federal, Casas Bahia, Bradesco e Rádio Nativa.
Festa da CUT
A festa da CUT começou às 12h no cruzamento da Avenida Ipiranga com a Avenida São João. Os artistas Zé Geraldo, Chico César, Jeito Moleque, Edu Ribeiro, César Menotti e Fabiano, Lecy Brandão, Guilherme e Santiago, Grupo Revelacao, Bruno e Marrone, Exaltasamba, Negra Li e Zeca Pagodinho se apresentaram até o encerramento da festa que aconteceu às 19h40.
A CUT não realiza sorteios porque é contra essa prática. Passaram pela festa os ministros da previdência Luiz Marinho; do trabalho, Carlos Lupi; do turismo, Marta Suplicy e o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia.
A festa da CUT quase não ocorreu, por causa de um impasse decorrente de uma ação civil pública da promotora de Justiça da capital Mabel Schiavo Tucunduva Prieto de Souza. A festa, feita nos últimos três anos na Avenida Paulista, foi transferida pela Prefeitura para o Parque da Independência, mas, segundo a promotora, o local não tinha condições físicas para abrigar um evento deste porte. Chegou-se a um entendimento e ficou definido que a festa seria na célebre esquina das avenidas São João com a Ipiranga.
Orçado em R$ 2,5 milhões, o evento teve patrocínio das estatais Petrobras e Caixa Econômica Federal, além das empresas privadas, como Bradesco, Brahma, Casas Bahia, Telefônica, Nestlé, entre outras.
Festa da CGT
Um pouco menor, a festa promovida pela Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) recebeu em torno de 200 mil pessoas. O local do evento foi o Parque do Planalto, na cidade de Carapicuíba.
O evento começou às 10h e tem previsão de encerramento para as 20h. Entre as atrações musicais, estiveram Felipe Dylon, César & Paulinho, Vavá, Harmonia do Samba e até a dupla Sandy & Junior, que anunciou recentemente a separação. O evento também teve sorteios, dentre eles um automóvel zero quilômetro.
Manifestação da Conlutas
A Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) realizou um ato contra as reformas sindical e da Previdência propostas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Conlutas se mobiliza contra reformas
Com participação estimada de mil pessoas, segundo a polícia - de acordo com os organizadores, o protesto contou com cerca de 5 mil participantes - a manifestação passou pelas ruas Boa Vista, São Bento, até chegar à Praça Ramos de Azevedo.
O Conlutas reúne o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), pastorais sociais e a Intersindical.
Rio de Janeiro
A Prefeitura programou a festa do 1º de maio na Praça do Canhão, em Realengo. A cantora Elba Ramalho e o conjunto musical Pique Novos se apresentam às 19h.
Em Copacabana, a cantora Daniela Mercury sobe ao palco em frente ao hotel Copacabana Palace. As cantoras Beth Carvalho e Margareth Menezes também fazer a festa a partir das 18h30. O Monobloco se apresenta em Itaguaí, na Baixada Fluminense. O show acontece na Praça Vicente Cicarino a partir de 21h.
Brasília
O cenário que durante a maior parte do ano costuma ser palco das mais importantes decisões políticas dará espaço neste feriado a shows e atividades culturais em comemoração ao Dia do Trabalhador. Metade da Esplanada dos Ministérios, onde estão situados o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, estará bloqueada para os motoristas nos dois sentidos.
Como parte das comemorações do feriado, o grupo Cidade Negra fez uma apresentação ao ar livre num palco montado no gramado de acesso do Congresso. Pouco antes, o Universo BRB, líder invicto do Campeonato Nacional de Basquete, enfrentou o Flamengo no ginásio Nilson Nelson.
Como parte das comemorações pelo Dia do Trabalhador, o governo do Distrito Federal formaliza, neste feriado, parceria com empresários brasilienses para assinar o maior número possível de carteiras de trabalho e reduzir a informalidade na capital federal.
{Costa}

Declarações entregues à Receita somaram 23,270 mil

A Receita Federal anunciou que foram entregues 23,270 milhões de declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física referentes ao ano de 2006, um volume recorde. O montante é 6% superior ao entregue dentro do prazo no ano passado.
O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, disse que, deste volume, 22,9 milhões foram entregues pela internet, sendo 383 mil pelo formulário online. Outras 370 mil deverão ser enviadas em formulário pelos Correios.
Segundo ele, o aumento da renda do trabalhador se refletiu em um volume maior de entrega das declarações.
De acordo com a Receita, quem perdeu o prazo pagará multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido. A declaração em atraso só poderá ser feita pela internet, mas somente a partir das 8h da próxima quarta-feira.
Mas o contribuinte terá que baixar um outro programa de preenchimento da declaração na página da Receita já que, a partir desta quarta-feira, a Receita Federal passará a se chamar Receita Federal do Brasil.
O prazo, que começou no dia 1º de março, terminou às 20h desta segunda-feira.
O volume de declarações recebidas pela Receita, durante a tarde, chegava a 200 mil formulários por hora.
O horário para a entrega das declarações em disquete nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica terminou às 16h deste segunda-feira.
O contribuinte deve fazer a declaração no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).
Desde o dia 1 de março, especialistas do IOB, empresa de consultoria com 39 anos de experiência, tiraram as dúvidas dos leitores do Globo Online. Até esta sexta-feira, mais de 600 perguntas foram respondidas. Os internautas ainda poderão tirar suas dúvidas fazendo buscas por assunto entre as questões já respondidas, onde está incluído também um banco de perguntas e respostas elaborado pela IOB.
Da Agência O Globo
{Costa}

Nacionalização na Bolívia não afeta o Brasil, diz ministro

Segundo Silas Rondeau, negociações sobre refinarias seguem normalmente. Ministro de Minas e Energia diz que Bolívia está disposta a conversar.
Do G1, em São Paulo
A nacionalização do setor de petróleo e gás na Bolívia, oficializada nesta terça-feira (1º) pelo presidente do país, Evo Morales, não afetará o Brasil no curto prazo, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. O ministro diz que o ato de nacionalização previsto para a manhã desta quarta-feira (2) é tão somente a concretização dos decretos de estatização assinados por Morales em outubro de 2006 e com os quais a Petrobras já havia concordado.
COMENTE ESTA NOTÍCIA Segundo ele, as negociações com a Bolívia agora estão focadas na questão do ressarcimento pela nacionalização das duas refinarias que a Petrobras tem no país. "A situação na Bolívia está normal, sem inquietação", frisou Rondeau.
Ele lembrou que o ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, está disposto a negociar o preço da transferência dos ativos da Petrobras para a Bolívia - o desacordo, até agora, reside no fato de os bolivianos estarem dispotos a pagar o preço contábil das refinarias, enquanto os brasileiros querem receber o valor de mercado.
Novas mudanças?
O ministro também afirmou que os executivos da Petrobras não têm indícios de que uma nova mudança de regras na participação de empresas estrangeiras no mercado de petróleo e gás da Bolívia esteja a caminho. "Não temos qualquer indicação de medida unilateral da Bolívia", ressalta. "No curto prazo, não há risco de desabastecimento de gás natural", afirma.
Haverá um desligamento simbólico das exportações de gás às 6h desta sexta-feira (horário de Brasília), informou a estatal boliviana YPFB, mas tanto membros do governo brasileiro quanto do governo boliviano afirmam que isso não afetará o abastecimento do produto nos países importadores.
O presidente Evo Morales anunciou as nacionalizações em discurso feito em praça pública - ele afirmou que, além do setor de petróleo e gás, as medidas também afetarão o setor de telefonia - com a nacionalização de uma companhia administrada pela Telecom Italia - e a criação de um banco de fomento no estilo do BNDES.
Entretanto, por conta de questões burocráticas, o presidente da YPFB, Guillermo Aruquipa, admitiu que nem todos os 44 contratos envolvendo empresas privadas puderam ser efetivados até o Dia do Trabalho. Três acordos que ainda não foram concretizados envolvem negociações com a Petrobras. O motivo, segundo a YPFB, seria um erro na formulação dos documentos.
Petrobras
A Petrobras negocia atualmente com a YPFB o preço do ressarcimento de duas refinarias que a Bolívia nacionalizou: os bolivianos querem pagar o valor contábil dos ativos, enquanto o lado brasileiro quer receber o valor de mercado.
Entretanto, a empresa não deve ser afetada diretamente pela nacionalização desta quarta-feira, uma vez que já concordou com a reestatização dos ativos de petróleo e gás na Bolívia no fim do ano passado. A nacionalização afetará multinacionais de outros países, como a espanhola Repsol-YPF, a francesa Total e a britânica British Gas.
O especialista em energia Adriano Pires, que acompanha de perto a questão Brasil-Bolívia, afirmou que as mudanças não atingem diretamente a Petrobras, pois estão inseridos dentro de um contexto já aceito pela empresa. Segundo Pires, a "instabilidade regulatória" boliviana continuará a existir, o que pode significar riscos de mudanças de regras sem aviso prévio.
Sem pressa
Embora o governo boliviano, por causa das comemorações do Dia do Trabalho, quisesse fechar o acordo com a Petrobras ainda nesta terça-feira, a Petrobras não está interessada em acelerar as negociações - até o presidente Lula inteveio para garantir que as negociações não fossem apressadas. O diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, afirmou em Nova York que não há uma data-limite para o fim das conversas com a Bolívia.
Ele disse também que a Petrobras pode inclusive continuar a operar as refinarias. "Há um interesse em manter a operação nos padrões que elas têm hoje", disse. O diretor informou ainda que nesta fase das conversas estão sendo definidas as formas de compensação pelos ativos da empresa brasileira. "Não estamos impondo nenhuma condição de pagamento. Estamos sendo bastante flexíveis", disse.
Cerveró disse também que, caso a Bolívia tomasse uma decisão unilateral, as negociações seriam interrompidas e o governo brasileiro poderia usar mecanismos de arbitragem para evitar prejuízos.
(Com informações da Reuters, Globo News e Jornal Hoje)
{Costa}

Fidel Castro ataca projeto de etanol do Brasil

CubaFidel
O presidente de Cuba, Fidel Castro, afirmou na segunda-feira que é preciso fazer uma "revolução energética", mas criticou o plano desenvolvido por Brasil e Estados Unidos para produzir etanol.
Em seu quarto artigo publicado pela imprensa cubana nos nove meses de recuperação, o "Comandante", que sofreu uma grave cirurgia intestinal, pede que o projeto de biocombustíveis de Brasil e Estados Unidos seja alvo de uma análise, por ocasião do Dia Internacional do Trabalho.
"O que precisamos é de uma revolução energética", disse Fidel Castro sobre o plano firmado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush.
Castro destaca que este 1º de Maio “é um bom dia para fazer que estas reflexões cheguem aos trabalhadores e a todos os pobres do mundo"
.Ele também atacou a política de produção de etanol firmada entre Brasil e Estados Unidos, como já tinha feito diretamente no dia 29 de março, e indiretamente em 4 de abril. "Nada me anima contra o Brasil (...) mas alguns não param de martelar argumentos em um sentido ou outro, capazes de confundir as pessoas tradicionalmente amigas de Cuba"
.Castro afirma que "ficar quieto diante do plano de biocombustíveis" assinado por Lula e o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, é o mesmo que "optar entre a idéia de uma tragédia mundial e um suposto benefício para o povo desta grande Nação".Fonte:
Diário do Grande ABC / AFP
{Costa}

Acossado por críticas, Olmert recusa-se a renunciar

Umja investigação acusa o premier de ter cometido erros de julgamento ao iniciar e conduzir o conflito no Líbano, em 2006. Os jornais já pedem sua renúncia Associated Press JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, enfrenta um bombardeio de críticas e pedidos para que renuncie, depois que um comitê emitiu um relatório extremamente crítico à forma como o governo conduziu a guerra de 2006 no Líbano. Um ministro do gabinete, desiludido com a liderança do premier, deixou o cargo nesta terça-feira, 1º. Olmert declara que não deixará o cargo, a despeito das conclusões do comitê, divulgadas na segunda-feira, 30. A investigação acusa o premier de ter cometido erros de julgamento ao iniciar e conduzir o conflito. A porta-voz de Olmert, Miri Eisin, afirma que ele está confiante na capacidade de reerguer sua liderança. "Ele tem total consciência da falta de confiança do público, mas sente que, em vez de entrar em um período de confusão, deve se responsabilizar por resolver os problemas", disse Eisin. "Ele acredita que, por meio de suas ações, o apoio (público) virá". O desafio de Olmert é grande. Editoriais e articulistas de jornais exigem sua renúncia, afirmando que povo de Israel não confia mais nele. O relatório do comitê "não contém nenhuma palavra piedosa à qual o primeiro-ministro possa se agarrar para prorrogar seu mandato", diz o editorial do jornal Haaretz. O diário Maarriv diz na manchete: "De saída". No momento, Olmert parece seguro no cargo. A despeito do clamor público, ele continua a liderar uma ampla coalizão de governo, cujos membros parecem relutar em pôs os próprios mandatos em risco, convocando eleições. Pesquisas de opinião pública indicam que o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, do partido direitista Likud, arrebataria a vitória no caso de uma nova eleição. Pessoas próximas ao premier dizem que apenas um grande movimento popular poderá forçá-lo a renunciar. Seu partido, o Kadima, tem a opção de retirá-lo do comando. Se renunciar, Olmert pode ou dissolver o Parlamento e convocar eleições, ou manter o legislativo intacto e pedir ao presidente que escolha um novo chefe de governo. O atual ministro das Relações Exteriores, Tzipi Livni, é visto como um forte candidato, nesse segundo cenário. {Costa}

Suposta morte do líder da Al-Qaeda é investigada

Da France Presse
U.S. Military/AP
Líder da Al-Qaeda teria sido morto em confrontos internos
O governo iraquiano investiga declarações sobre suposta morte do chefe da Al-Qaeda no Iraque, Abu Ayub al-Masri, em combates internos. "Recebemos informações segundo as quais combates opuseram membros da Al-Qaeda. Masri teria sido executado nesta ocasião. Nossas forças não têm nada a ver com isso. Essas informações ainda devem ser verificadas, mas são confiáveis", disse o general Abdel Karim Khalaf, porta-voz do ministério do Interior, à rede de televisão pública Iraqia.
Segundo o exército americano, Abu Ayub al-Masri, também conhecido como Abu Hamza al-Muhajer, teria sucedido em junho de 2006 a Abu Mussab al-Zarqawi, morto durante um bombardeio americano. Os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de cinco milhões de dólares por sua captura. De acordo com o governo norte-americano, Masri se juntou em 1982 à Jihad Islâmica egípcia, então liderada por Ayman al-Zawahiri, o atual número dois da Al-Qaeda.
Ele teria conhecido Zarqawi em 1999 no campo de treinamento Al-Faruk, no Afeganistão, onde teria se tornado um especialista em explosivos, antes de viajar ao Iraque depois da queda do regime talibã. Antes da morte de Zarqawi, Mujaher era um comandante da Al-Qaeda para o sul do Iraque. Ele trabalhou estreitamente com tenentes de Zarqawi em Fallujah, antigo feudo sunita a oeste de Bagdá, fornecendo camicases e carros-bombas.
Para o exército americano, ele é um dos fundadores da Al-Qaeda no Iraque e um dos últimos associados de Zarqawi ainda vivos. A morte de Abu al-Masri já havia sido anunciada em outubro de 2006, antes de ser desmentida pelo exército americano e pelas autoridades iraquianas.
{Costa}