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24 de jan. de 2008

Governo discute novas medidas de combate ao desmatamento

Agência Brasil

BRASÍLIA - Novas medidas de combate ao desmatamento no país devem ser discutidas nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, em uma reunião de emergência convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Agricultura, Reinhold Stephanes. O encontro, às 12h, deve contar com a participação do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e de outras autoridades governamentais.

Na quarta-feira, o governo divulgou um levantamento preliminar feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que mostra a devastação de uma área de 3.233 quilômetros quadrados de floresta somente nos últimos cinco meses de 2007. No período, os campeões de desmatamento foram Mato Grosso, Pará e Rondônia.

Ainda nesta quinta-feira, antes da reunião com Marina Silva, Lula participa de cerimônia comemorativa dos 85 anos da Previdência Social. Estarão presentes representantes de entidades nacionais de aposentados e pensionistas.

Durante a solenidade, às 11h, no Salão Leste do Planalto, será assinado acordo de cooperação técnica pelos Ministérios da Cultura e da Previdência para promover o Programa de Voluntariado de Terceira Idade em museus brasileiros e incentivar a divulgação do acervo da Previdência Social.

Israel quer parar de abastecer Gaza, diz vice-ministro da Defesa

O Globo OnlineAgências internacionais

Palestino volta a Gaza com carroça carregada de combustível - Reuters

JERUSALÉM - O governo israelense reagiu duramente à passagem de milhares de palestinos para o Egito, em busca de suprimentos não encontrados na Faixa de Gaza devido ao bloqueio imposto por Israel. Depois que extremistas explodiram o muro na fronteira do território palestino com o Egito, o vice-ministro da Defesa israelense, Matan Vilnai, disse que Israel gostaria de cortar o restante de seus laços com a Faixa de Gaza. Hoje, o teritório controlado pelo Hamas - que, segundo o jornal "Haaretz", planejou durante meses a derrubada do muro - dependende de Israel para receber suprimentos básicos, como alimentos, medicamentos, combustível para geração de energia e gasolina.

" Quando Gaza é aberta para o outro lado, perdemos responsabilidade "

- Precisamos entender que quando Gaza é aberta para o outro lado, perdemos responsabilidade por ela. Assim sendo, gostaríamos de nos desconectar dela - disse o vice-ministro israelense à Rádio do Exército.

Israel, que ocupou a Faixa de Gaza em 1967, começou a se separar do território em 2005, ao retirar tropas e colonos da região. O país ainda controla as fronteiras norte e leste de Gaza, assim como o espaço aéreo e as águas costeiras. Agora, o vice-ministro da Defesa israelense disse que os esforços de Israel para se distanciar de Gaza "continuam".

" Queremos parar de abastecer eletricidade para eles, parar de abastecer água e remédios "

- Queremos parar de abastecer eletricidade para eles, parar de abastecer água e remédios, para que possam vir de outros lugares - disse Vilnai. - Somos responsáveis enquanto não houver outra alternativa.

Forças egípcias foram mobilizadas para a fronteira sul de Gaza, onde extremistas usaram bombas e escavadeiras, na quarta-feira, para destruir o muro. Depois de entrar em confrontos com palestinos na passagem de Rafah, na terça-feira, deixando pelo menos 60 mulheres feridas e outras 15 presas, as forças de segurança egípcias não reagiram após a derrubada do muro. Na manhã desta quinta-feira, milhares de palestinos continuavam atravessando a fronteira.

Postura do governo do Egito enfurece autoridades em Israel

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Egito anunciou, na quarta-feira, que as fronteiras continuarão abertas "enquanto houver crise humanitária".

" Estamos abrindo porque há uma crise humanitária terrível "

- Nós não estamos abrindo a passagem de Rafah apenas para todo mundo cruzar a fronteira. Estamos abrindo porque há uma crise humanitária terrível - disse o porta-voz Hassam Zaki. - Nós esperamos que todos voltem para suas casas em Gaza em um curto período de tempo.

A postura do Egito enfureceu o governo de Israel, que afirma que extremistas palestinos costumam receber armas contrabandeadas pela fronteira egípcia. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse na quarta-feira que não permitirá uma crise humanitária na Faixa de Gaza, mas que seus moradores não podem esperar uma vida normal enquanto houver foguetes atingindo o território israelense, fazendo um alerta sobre possíveis bombardeios contra Israel.

O governo israelense disse esperar que as autoridades no Cairo impeçam a passagem de mais palestinos e fechem a fronteira. Israel estima que mais de 100 mil pessoas já atravessaram a fronteira.

" Eu acredito que o Egito sabe qual é seu trabalho "

- Eu acredito que o Egito sabe qual é seu trabalho, e nós esperamos que eles cumpram sua tarefa - disse o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, na quarta-feira, em uma entrevista à emissora de televisão francesa Canal 10, durante uma visita à França.

Autoridades da área de segurança disseram que a conduta do Egito aumenta a preocupação de que o Cairo esteja ignorando propositalmente as demandas de Israel. O governo egípcio teria se recusado repetidamente a combater o contrabando de armas na fronteira.

23 de jan. de 2008

Sindicato desiste de pedir interdição de prédio do HC em São Paulo

da Folha Online

Após anunciar que avaliava pedir a interdição do Prédio dos Ambulatórios do HC (Hospital das Clínicas) de São Paulo, o Sindicato dos Funcionários informou na tarde desta quarta-feira ter descartado a possibilidade. Um incêndio atingiu no início da manhã uma sala do prédio, usada para guardar equipamentos de endoscopia. Ninguém se feriu.

Ainda pela manhã, o presidente do sindicato, Itamar Fernando Marinho da Costa, havia afirmado que o prejuízo causado aos pacientes com o fechamento temporário do prédio seria compensado com a garantia de segurança do local. "Eu não posso correr o risco de deixar [o fato do novo foco de fogo] passar e, depois, ocorrer um incêndio de grandes proporções, com vítimas", disse.

Na tarde de hoje, ele informou ter descartado a idéia de apresentar o pedido de interdição após reunião com a Superintendência do hospital. Ele disse ter sido informado, durante o encontro, que o Corpo de Bombeiros e o Contru (Departamento de Controle de Uso de Móveis) são favoráveis ao funcionamento do prédio e que a polícia deve investigar o incêndio.

Susto

Nesta quarta, o fogo atingiu uma sala e não deixou vítimas. O local ficará interditado para perícia, mas o atendimento no hospital não foi interrompido.

Ontem (22), o posto da Fundação Pró-Sangue, que ocupa o primeiro andar Prédio dos Ambulatórios, ficou sem energia elétrica por causa de um curto-circuito. No momento da pane, duas pessoas doavam sangue e outras quatro esperavam atendimento.

De acordo com tenente Flávio Legnaioli, do Corpo de Bombeiros, o curto-circuito ocorrido ontem teve causa externa --uma árvore que atingiu um fio de alta tensão.

Na noite de 24 de dezembro último, véspera de Natal, um incêndio atingiu o prédio, a fumaça provocou correria e obrigou a remoção dos pacientes. A unidade ficou fechada até o dia 2 de janeiro. Milhares de consultas e exames tiveram que ser remarcados.

do site

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u366300.shtml

Gaza vive em condição aberrante, diz comissária da ONU

Agencia Estado
Israel deve colocar fim às restrições para a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, ajudando a melhorar as "condições aberrantes" em que se encontram os habitantes da região, disse hoje Louise Arbour, comissária para direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Arbour declarou que o "grau de desespero" entre os palestinos se tornou evidente na manhã de hoje, quando dezenas de milhares de habitantes de Gaza invadiram o Egito depois que homens armados usaram minas terrestres para derrubar parte de uma barreira construída por Israel entre os dois territórios.
"A população de 1,4 milhão de pessoas em Gaza vive em condições aberrantes", disse a comissária em um encontro de emergência de 47 membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU, convocado por Síria e Paquistão, e apoiado por outros 20 países. Israel impediu a circulação da maioria dos bens e pessoas entre a fronteiras de Gaza há uma semana, em resposta ao lançamento de foguetes em seu territórios por militantes palestinos.
O bloqueio foi levemente levantado ontem quando Israel transferiu combustível para que a única usina de Gaza voltasse a funcionar e também enviou gás de cozinha, comida e remédios. Países árabes e muçulmanos propuseram uma resolução condenando a ação militar israelense em Gaza e na Cisjordânia, pedindo o fim do bloqueio e ação internacional para proteger civis palestinos.
Autoridades chinesas, russas e européias pediram que os dois lados parem com a violência e esperam que as restrições à entrada humanitária sejam suspensas. Diplomatas americanos e israelenses não participaram da sessão de emergência do conselho - a quarta para discutir a situação de Israel desde que ele foi criado, há dois anos. A reunião foi adiada para amanhã, quando os membros do conselho devem votar a resolução proposta, condenando Israel. O conselho, que não tem poder de força, substitui a desacreditada e muito politizada Comissão de Direitos Humanos, mas sofre as mesmas críticas, inclusive de que gasta muito tempo criticando Israel. O Senado americano votou em setembro pelo corte de fundos ao conselho, acusando-o de tendencioso.
do site: http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=827425

22 de jan. de 2008

Mantega mantém corte de R20 bi mesmo com aumento de receita

Reuters/Brasil Online

BRASÍLIA (Reuters) - Embora o Congresso trabalhe com uma nova estimativa de receita que reduza os cortes no Orçamento para compensar o fim da CPMF, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, manteve a redução de 20 bilhões de reais para 2008, disse o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN).

"Eu esperava uma boa notícia do ministro na medida em que uma reestimativa de receita poderia diminuir os cortes, mas não foi isso que ele me disse. O ministro me disse que o corte permanece", disse Garibaldi Alves a jornalistas após receber Mantega.

Esta semana, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), relator de receita do Orçamento, apresenta à Comissão Mista de Orçamento uma reestimativa da receita para 2008. Versões que circulam no Congresso falam numa estimativa para cerca de 700 bilhões de reais, 22 bilhões de reais acima do previsto.

Diante dessa estimativa, o Congresso esperava reduzir de 2 bilhões de reais a 4 bilhões de reais o corte inicialmente previsto de 20 bilhões de reais.

Para compensar a perda de uma receita estimada em 40 bilhões de reais com a não renovação da CPMF, o governo decidiu cortar 20 bilhões de reais de suas próprias despesas, aí incluídas as emendas parlamentares. Os outros 20 bilhões de reais viriam do aumento de receita e da elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Mantega disse que foi ao Congresso para uma "visita de cortesia" e para apresentar algumas idéias de pauta do governo. Segundo Garibaldi, o ministro lhe apresentou um cronograma de tramitação da reforma tributária ainda no primeiro semestre.

"Esse cronograma só é realista com base nas pretensões do governo, porque reforma tributária chega de um jeito e pode sair de outro, todos sabemos", disse o presidente do Senado. (Texto de Mair Pena Neto)

do site:

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/01/22/mantega_mantem_corte_de_r20_bi_ mesmo_com_aumento_de_receita-328150727.asp

Irã diz que política nuclear não mudará com resolução da ONU

da Efe, em Teerã

Teerã minimizou nesta terça-feira a importância de uma nova resolução do Conselho de Segurança (CS) da ONU que impõe mais sanções ao Irã, e disse que isso "não afetará" os iranianos.

O porta-voz do governo, Gholam Hossein Elham, comentou desta forma a reunião que as seis potências envolvidas no dossiê do programa nuclear iraniano devem celebrar nesta terça-feira em Berlim para aprovar um projeto para uma nova resolução.

Segundo fontes diplomáticas, o projeto de resolução seria enviado "nos próximos dias" ao Conselho de Segurança da ONU pelos cinco membros permanentes dessa instituição internacional --EUA, Rússia, China, Reino Unido e França-- mais a Alemanha.

"A adoção de uma nova resolução não afetará o povo iraniano, já que atua no marco de seus direitos legítimos e legais para conseguir seus objetivos", disse o porta-voz do governo iraniano, segundo a agência Irna.

Reiterou que para o Irã, "é injustificável e ilegal a intervenção do Conselho de Segurança no caso nuclear iraniano", já que "o lugar adequado para tratar esse assunto é a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica)".

O porta-voz se referiu às negociações entre essa agência nuclear e as autoridades iranianas para solucionar as "questões pendentes" no caso atômico, e considerou que uma nova resolução do Conselho de Segurança contra o Irã "prejudicaria a imagem da AIEA".

Elham pediu que as seis potências envolvidas no caso iraniano discutam "com lógica este assunto, já que uma decisão ilegal teria resultados negativos e não seria aceita pela opinião pública internacional". Apesar de receber combustível nuclear russo para a usina atômica que constrói no litoral do golfo Pérsico, o Irã insiste que não abandonará o enriquecimento de urânio no interior de seu território, ao contrário do que exige a comunidade internacional.

O Conselho de Segurança adotou até agora duas resoluções de sanções contra o Irã para forçar o país a suspender suas atividades do enriquecimento de urânio.

Os iranianos alegam que seu programa é para uso pacífico, enquanto os EUA e a União Européia (UE) suspeitam de que o país tenha a intenção de construir uma bomba atômica, e pressionam para que Teerã cumpra as resoluções da ONU.

do site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u365795.shtml