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16 de jul. de 2008

Miss Universo pôs silicone e 'retocou' o nariz, diz semanário venezuelano

Dayana Mendoza, eleita segunda-feira, também usa cílios postiços. Cirurgias são permitidas pelo concurso, mas provocam polêmica.
Do G1, com agências internacionais
Foto: Armando Flores/AFP
Armando Flores/AFP
Dayana Mendoza, Miss Universo 2008, desfila com roupas típicas (Foto: Armando Flores/AFP)

O semanário venezuelano "Versíon Final" informou que Dayana Mendoza, a nova Miss Universo, pôs silicone nos seios e "retocou" o nariz antes do concurso.

Leia a cobertura da final do concurso

VEJA FOTOS DA MISS UNIVERSO 2008

Além das cirurgias, diz a publicação, ela teria feito bronzeamento artificial para ressaltar o azul de seus olhos, e usaria cílios postiços, pois os seus são "curtos demais". Assim, segundo o semanário, ela conseguiu as medidas consideradas ideais para esse tipo de concurso: 90 centímetros de busto, 61 de cintura e 90 de quadris.

As cirurgias plásticas são permitidas pelo regulamento do Miss Universo, mas ainda provocam polêmica entre os entusiastas.

Dayana, que é modelo profissional foi coroada Miss Universo 2008 na última segunda-feira (14). A final do concurso aconteceu em Nha Trang, Vietnã. Foi a quinta vez que a Venezuela ficou com o título do concurso. A segunda colocada foi a Miss Colômbia, e o terceiro lugar ficou com a Miss República Dominicana. A brasileira Natália Anderle não chegou a se classificar entre as 15 finalistas do concurso.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL648467-5602,00-MISS+UNIVERSO+POS+SILICONE+E+RETOCOU+O+NARIZ+DIZ+SEMANARIO+VENEZUELANO.html

15 de jul. de 2008

Comunidade internacional reage ao pedido de prisão contra presidente sudanês

Comunidade internacional reage ao pedido de prisão contra presidente sudanês

da Folha Online

Um dia após o procurador-chefe do TPI (Tribunal Penal Internacional), Luis Moreno Ocampo, ter solicitado a prisão do presidente sudanês, Omar al Bashir, por genocídio e crimes de guerra, a comunidade internacional reagiu ao pedido.

Ontem, Ocampo pediu aos juízes do TPI para emitirem uma ordem de prisão contra Al Bashir por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos em Darfur, onde estima-se que cerca de 300 mil pessoas tenham morrido desde 2003.

Arte Folha Online
mapa sudão

A Liga Árabe criticou nesta terça-feira a ordem de prisão contra o presidente do Sudão e a qualificou como "uma ameaça à segurança e à estabilidade" do país.

"A acusação equivale a uma ameaça direta à segurança e à estabilidade deste Estado-membro da Liga Árabe", disse à imprensa o enviado da liga ao Sudão, Salah Halima, advertindo ainda que o pedido "põe em risco seriamente as possibilidades de alcançar a paz no Sudão".

"Esta decisão do procurador-geral do TPI acontece quando o otimismo reinava sobre o êxito dos esforços para trazer a paz a Darfur", acrescentou.

Os ministros das Relações Exteriores árabes foram convocados no próximo sábado (19), no Cairo, para analisar o assunto e definir uma resposta unificada.

Golfo

O CCG (Conselho de Cooperação do golfo Pérsico) também criticou o pedido de prisão por genocídio do presidente sudanês. A medida, segundo a instituição, "não ajuda na conquista da paz" na conflituosa região de Darfur.

"Este pedido é uma intervenção nos assuntos internos do Sudão, e não ajuda nos esforços para restabelecer a paz em Darfur e em outras regiões desse país", disse o secretário-geral do CCG, Abdel-Rahman al Attiyah, citado hoje pela imprensa árabe.

Attiyah pediu ao TPI que "não adote nenhuma decisão que apóie a solicitação do procurador-chefe" dessa corte. Os países do CCG --Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Barein, Omã e os Emirados Árabes Unidos-- "respeitam a legalidade internacional, e respaldam todos os esforços destinados à conquista da estabilidade, a unidade e a soberania do Sudão", concluiu Attiyah.

Pequim

O governo chinês disse que está muito preocupado com o pedido de prisão contra Al Bashir. "A China expressa sua grande preocupação e reservas em relação aos procuradores do TPI", afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Liu Jianchao.

"O TPI teria de ajudar a salvaguardar a estabilidade da situação do Sudão e a conseguir uma solução adequada para a região, e não o contrário", afirmou o porta-voz chinês, cujo país, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, compra boa parte do petróleo do governo sudanês.

Quanto à possibilidade de a China bloquear a ação legal através de seu direito a veto no Conselho de Segurança da ONU, Liu afirmou que está "consultando outros membros e espera alcançar um consenso com as partes envolvidas".

Pequim, que tenta preservar sua imagem internacional faltando menos de um mês para os Jogos Olímpicos, se vê em uma encruzilhada, já que precisa do petróleo que compra do Sudão. Seu apoio a Cartum já custou ao país diversas críticas da comunidade internacional e a recusa do cineasta Steven Spielberg de ajudar na preparação para a cerimônia de abertura dos Jogos, no dia 8 de agosto.

Irã

O Irã viu como "desagradável" a decisão do TPI de acusar o presidente do Sudão de genocídio em Darfur, informou a imprensa iraniana nesta terça-feira.

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, disse que o Irã sempre apoiou o "legítimo" governo do Sudão liderado por Al Bashir. "A aproximação seletiva do Tribunal Internacional de Haia ao presidente sudanês é desagradável", disse a imprensa iraniana, citando o ministro.

Mottaki disse que colocar pressão internacional sobre o governo sudanês tornaria a situação mais complicada no país. "O governo sudanês pode solucionar a crime através de conversas entre os grupos envolvidos no assunto", disse Mottaki. "A pressão das organizações internacionais sobre os líderes sudaneses será ineficaz".

União Européia

A União Européia encorajou hoje o Sudão a entregar ao TPI o ex-ministro do Interior Ahmed Haroun e o líder da milícia janjaweed, Ali Kushayb, suspeitos por crimes de guerra. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França, Eric Chevallier, disse que o gesto "constituiria em um elemento de apreciação positiva" do Sudão pela comunidade internacional.

Ontem, a UE destacou o papel "fundamental" do TPI na promoção da justiça. "Agora, cabe aos juízes se pronunciarem sobre o seguimento que querem dar ao pedido do promotor", indicou em uma nota a Presidência de turno francesa da UE.

"A busca de uma solução política em Darfur e a implementação do acordo de paz Norte-Sul têm uma importância estratégica", afirma o comunicado.

A UE apelou também "ao governo de união nacional sudanês e a todas as partes, grupos e movimentos, para agir nesse sentido em interesse da população do Sudão e da estabilidade do país e da região", e reiterou a disposição de apoiar os esforços de paz no país.

Comissão européia

Ontem, a CE (Comissão Européia) expressou seu apoio aos esforços do TPI para perseguir os culpados pelo genocídio de Darfur, mas acrescentou que ao mesmo tempo deve ser buscada uma solução política dialogada para o conflito.

"Colocamos paz e justiça no mesmo nível de importância para tentar encontrar uma solução para o país e a região", afirmou o porta-voz de ajuda humanitária da UE, John Clancy, sobre a acusação contra o presidente do Sudão de crimes de guerra e de genocídio em Darfur.

Anistia

Também ontem, a AI (Anistia Internacional) afirmou que o pedido de detenção contra o presidente do Sudão é "um grande passo" para assegurar a prestação de contas pelas violações aos direitos humanos no país.

Em um curto comunicado divulgado de sua sede em Londres, a AI destacou que sempre pediu a investigação de responsabilidades penais individuais pelos crimes contra o direito internacional cometidos pelas partes em conflito em Darfur.

Além disso, fez um apelo ao governo do Sudão para que garanta que a população civil em Darfur continue recebendo ajuda humanitária de emergência e proteção.

Com Efe, Reuters e Associated Press

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u422586.shtml

14 de jul. de 2008

Procuradores preparam pedido de impeachment de Gilmar Mendes

MARCELO GUTIERRES colaboração para a Folha Online

Procuradores da República preparam pedido de impeachment do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes. A Folha Online

apurou que a iniciativa parte de procuradores em São Paulo e seria encabeçada por Ana Lúcia Amaral, do Ministério Público Federal no Estado.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Ana Lúcia disse que ela estava incomunicável.

O pedido vem na esteira da crise entre juízes federais e o STF. Ainda nesta segunda-feira, magistrados do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região realizam um ato público para reafirmar posição em favor do princípio da independência do Judiciário. Na prática, é um protesto contra Mendes.

O TRF informa que o movimento conta com a adesão de 154 magistrados, que assinaram manifesto em apoio ao colega Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal, responsável pelos dois pedidos de prisão do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, investigado na Operação

Satiagraha, da Polícia Federal.

O encontro, no Fórum Criminal, no centro da capital paulista, contará com a presença de membros do MPF (Ministério Público Federal), incluindo o procurador Rodrigo De Grandis, que também investiga Dantas.

Crise

A crise no Judiciário teve início após decisão do presidente do Supremo, que libertou, pela segunda vez em uma semana, o banqueiro Daniel Dantas da carceragem da PF em São Paulo. Ele foi preso na última terça-feira, sob suspeita de corrupção e de promover lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Procuradores da República e juízes federais já manifestaram descontentamento com as duas decisões de Mendes, que libertou o banqueiro. Já o presidente Supremo afirma que a Corte foi desrespeitada por De Sanctis.

Em São Paulo, Mendes disse que não tem medo de "retaliação". "Não tem nenhum cabimento [o impeachment]. Eu compreendo que os procuradores fiquem contrariados com a eventual frustração de algum resultado de seu trabalho. Mas isso não justifica nenhuma outra medida. Eu não tenho nenhum medo desse tipo de ameaça e retaliação", afirmou o presidente do Supremo.

www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u422276.shtml

Procuradores preparam pedido de impeachment de Gilmar Mendes

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13 de jul. de 2008

Eike foi quem mais doou para reeleição de governador do Amapá

Eike foi quem mais doou para reeleição de governador do Amapá

PABLO SOLANO da Agência Folha

O empresário Eike Batista foi a pessoa física que doou mais dinheiro ao comitê financeiro para a reeleição do governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), em 2006, com R$ 200 mil. No mesmo ano, a mineradora MMX, presidida por Eike, recebeu do governo do Estado a concessão para explorar a Estrada de Ferro do Amapá.

A licitação que transferiu o controle da ferrovia para a MMX está sendo investigada pela Polícia Federal, que deflagrou anteontem a Operação Toque de Midas. A PF suspeita que o processo licitatório tenha sido direcionado para a vitória da empresa de Eike.

No Rio de Janeiro, agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão da casa do empresário, apontado como dono da terceira maior fortuna do país e tido como a 142ª pessoa mais rica do mundo pela revista "Forbes". Sua fortuna é estimada em US$ 6,6 bilhões pela revista norte-americana.

A casa do vice-presidente da MMX, Flávio Godinho, e as sedes da MMX Amapá na capital fluminense e em Santana (AP) -onde possui operações portuárias- também foram alvo de apreensões. Não houve pedidos de prisão à Justiça.

Eike Batista está na lista dos principais colaboradores do comitê financeiro da campanha de Waldez Góes, ao lado da construtora Gautama --que foi envolvida nas investigações da Operação Navalha da Polícia Federal- e de outras empresas de mineração.

A maior financiadora foi a Levyequip Equipamentos, uma empresa da U&M Mineração e Construção, que doou R$ 240 mil. Em seguida aparecem Eike Batista, a Gautama e a GPA Construções Pesadas e Mineração, com R$ 200 mil cada um.

O empresário destinou R$ 4,7 milhões para campanhas eleitorais em 2006.

O presidente da MMX também lidera a lista de pessoas físicas que doaram para a campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eike destinou a Lula R$ 1 milhão, a mesma quantia doada pelos empresários Pedro e Alexandre Grendene (que atuam no setor calçadista).

O outro presidenciável contemplado com dinheiro de Eike foi Cristovam Buarque (PDT), que recebeu R$ 100 mil.

O Estado em que o empresário mais colaborou com candidatos foi Mato Grosso do Sul, com R$ 1,2 milhão ao todo. O empresário deu R$ 400 mil para as campanhas do governador reeleito André Puccinelli (PMDB), do senador Delcídio Amaral (PT) -que ficou em segundo lugar na disputa pelo Executivo estadual- e de Vander Loubet (PT), eleito deputado federal com a maior votação.

Outro lado

A assessoria de Waldez Góes afirmou à Folha que o coordenador financeiro da campanha de 2006 não está no Amapá e não poderia se manifestar.

O governo do Amapá negou que a MMX tenha sido favorecida na licitação da ferrovia e informou que a Justiça considerou a licitação legal.

A MMX, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que as prestações de conta das doações eleitorais são públicas e, portanto, transparentes.

No ano de 2006, Eike Batista havia afirmado à Folha que "não espera contrapartida às doações" e que não deu dinheiro, como pessoa física, a somente um ou dois candidatos, mas a todos os grandes partidos "em prol de uma transparência total do processo e da democracia".

www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u421888.shtml

12 de jul. de 2008

Coréia do Norte desmantelará instalações nucleares e permitirá inspeções

Christopher Hill, negociador americano, conversa com Wu Dawei, vice-chanceler norte-coreano, após reunião em Pequim

PEQUIM (AFP) — A Coréia do Norte concordou, neste sábado, em desmontar completamente sua principal instalação nuclear antes do fim de outubro, concluídas as negociações realizadas entre representantes de seis países em Pequim para solucionar a questão nuclear norte-coreana.

O regime comunista de Pyongyang aceitou também que inspetores estrangeiros visitem suas instalações nucleares para comprovar sua desativação.

Após um hiato de nove meses, as negociações entre os seis países envolvidos na resolução da crise norte-coreana - Estados Unidos, Rússia, China, Japão e as duas Coréias - foram retomadas na última quinta-feira, quando Pyongyang concordou em abandonar de uma vez por todas suas atividades nucleares.

Em troca da desativação total do reator nuclear de Yongbyon antes de outubro, os outros cinco países se comprometeram a fornecer ajuda energética aos norte-coreanos, informaram os negociadores em um comunicado conjunto.

O chefe da delegação chinesa, Wu Dawaei, leu as linhas gerais do programa de inspeção. O mecanismo inclui a inspeção das instalações nucleares por especialistas dos seis países, além da análise de documentos e de entrevistas com pessoal técnico norte-coreano, explicou Wu.

Se necessário, a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) também poderá ser consultada.

O negociador americano Christopher Hill afirmou que os detalhes técnicos do processo de comprovação ainda devem ser decididos, mas que Washington espera que isso aconteça até o fim de agosto.

"Gostaríamos que um protocolo de 45 dias fosse instituído e a comprovação começasse dentro de 45 dias", declarou Hill aos jornalistas.

"Não vemos nenhum obstáculo para isso", concluiu.

O negociador sul-coreano Kim Sook, por sua vez, considerou que definir as regras da comprovação seria "um processo difícil e delicado".

"Defendemos que todas as instalações devem ser desativadas sem restrições para comprovar completamente a declaração, e outros países compartilham nossa opinião", afirmou.

As negociações finalizadas na quinta-feira se concentraram em um acordo sobre de que maneira deve ser verificado o compromisso de Pyongyang com o desmantelamento de suas instalações nucleares, oficializado em uma declaração entregue pelo governo norte-coreano no mês passado.

A negociação a seis mãos começou em 2003 com o objetivo de convencer a Coréia do Norte a abandonar suas atividades nucleares.

As partes não se reuniam desde outubro, à espera de que o país entregasse uma declaração completa de seu programa atômico, desenvolvido ao longo das últimas décadas.

A lista faz parte de um acordo firmado pelos seis países no ano passado, segundo o qual os norte-coreanos deveriam encerrar seu programa nuclear em troca de incentivos diplomáticos e ajuda econômica.

As autoridades norte-coreanas fecharam o reator de Yongbyon - de onde saiu o material usado nos polêmicos testes atômicos realizados pelo país em 2006 - em julho de 2007 e desde então tem sido desmontado progressivamente.

A terceira e última fase do acordo exige que a Coréia do Norte desative suas usinas nucleares de forma permanente e entregue todo o material e armamento nuclear que possui.

Em troca, Pyongyang obterá mais ajuda energética, além da retomada das relações diplomáticas com Estados Unidos e Japão e um tratado de paz formal declarando oficialmente o fim da Guerra da Coréia (1950-53), que na época foi encerrada apenas com um armistício.

http://afp.google.com/article/ALeqM5iQYpA8VxJ7gBmJmB2aAm09HfK5nA