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5 de fev. de 2009

Dirigente do Hamas é detido no Egito com US$ 11 milhões

Da EFE

(acrescenta mais dados)

Cairo, 5 fev (EFE).- As autoridades egípcias prenderam hoje um dirigente do grupo islâmico Hamas que tentava deixar o país pela fronteira com Gaza com aproximadamente US$ 11 milhões em dinheiro, disseram fontes oficiais.

O chefe do centro de imprensa do Governo Egípcio em Al Arish, Musad Badawi, disse à Agência Efe por telefone que Ayman Taha, um dos negociadores do Hamas, tentou atravessar a passagem de Rafah com US$ 9 milhões e outros dois milhões de euros.

Badawi disse que Taha foi detido pela Polícia egípcia na fronteira, mas fontes dos serviços de segurança no Cairo desmentiram o fato à Efe.

As duas fontes disseram que o dinheiro foi depositado em um banco de Al Arish, cidade egípcia próxima à fronteira com Gaza, e deve passar a uma conta em nome do Hamas.

Por sua vez, fontes dos serviços de segurança disseram que, após o incidente, Taha foi liberado e seguiu rumo a Gaza. Ele pertence ao grupo que passou os últimos três dias no Egito para chegar a uma trégua permanente na faixa.

O incidente veio à tona após as autoridades fronteiriças egípcias obrigarem os membros da delegação do Hamas a passar as malas pelo detector de explosivos, segundo fontes oficiais.

Esta é a primeira vez que se tem conhecimento da aplicação deste tipo de tratamento aos integrantes do movimento palestino que participaram de várias rodadas de negociações com mediadores egípcios desde que começou o último conflito de Gaza.

Um funcionário egípcio do posto fronteiriço de Rafah, que preferiu não revelar sua identidade, disse por telefone à Agência Efe que o procedimento adiou a saída do país dos três membros da delegação do grupo.

Não é a primeira vez que um dirigente do Hamas tenta atravessar a fronteira entre Gaza e Egito com dinheiro em espécie.

No dia 14 de junho de 2006, o líder do grupo islâmico, Mahmoud Zahar, entrou na faixa com US$ 20 milhões em espécie, após ser interceptado pela Polícia egípcia. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL988554-5602,00-DIRIGENTE+DO+HAMAS+E+DETIDO+NO+EGITO+COM+US+MILHOES.html

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4 de fev. de 2009

Oposição critica aumento de R$ 1,1 trilhão nas verbas do PAC

Líderes da oposição criticaram nesta quarta-feira (4) o anúncio de aumento das verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para R$ 1,1 trilhão. De acordo com o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, deputado José Aníbal (PSDB-SP), esse aumento tem um caráter eleitoreiro e propagandístico.

'Quem houve isso acha que esse governo está nadando em dinheiro e vai fazer um programa de obras como nunca se viu na história desse país. Quando olhamos os números reais vemos que o PAC no ano passado tinha R$ 19 bilhões e foram pagos 20% disso, R$ 3,8 bilhões, ou seja, não tem projeto, não tem execução, não tem dinheiro', criticou.

Ele disse ainda que algumas empresas que estão executando as obras do programa reclamam de demora de pagamento de até seis meses. 'Das duas uma, ou o governo é profundamente desorganizado, ou o PAC é uma coisa na boca do presidente, na propaganda, e outra na realidade', disse.

O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que nem na maior crise econômica um país como os Estados Unidos foi capaz de fazer tantos investimentos para recuperar a economia.

'Precisamos colocar os pés no chão, dizer a verdade, e não ficar aceitando esses factóides que são criados para iludir a anestesiar a sociedade brasileira', disse.

Ele questionou ainda o fato de o governo ter gasto em dois anos R$18 bilhões e querer em dois anos gastar R$ 1,1 trilhão. 'Ele [o governo] vai destinar mais um trilhão e isso não é possível. Ele está fazendo conta com o dinheiro alheio. [Na verdadeo governo está dizendo que quem vai fazer esse investimento são os empresários', afirmou.

Hoje, o governo fez um balanço sobre o andamento das obras do PAC em dois anos. De acordo esse levantamento, grande parte das obras estão sendo executadas em ritmo adequado.

(Com informações da Agência Brasil)

http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=17831&mdl=27

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3 de fev. de 2009

Usuários do Google Earth podem mergulhar no mar e viajar a Marte

Por Alexei Oreskovic

SAN FRANCISCO (Reuters) - O Google atualizou seu mapa online do planeta para acrescentar os mais de dois terços da Terra que ficam sob a água, e agora oferece uma maneira de acompanhar as mudanças nas geleiras e outros marcos geográficos, ao longo do tempo.

A nova edição do Google Earth, lançada em San Francisco com a participação do ex-vice presidente dos Estados Unidos Al Gore, foi alardeada como uma ferramenta poderosa de conscientização sobre questões ambientais como o aquecimento global.

Usando fotografias e vídeos de peixes e outras formas de vida marinha de parceiros que incluem a National Geographic Society, o Google Ocean permite que os internautas mergulhem sob as ondas e deslizem por sobre o piso oceânico.

O projeto foi elogiado como o mais recente fruto da cultura de pesquisa ilimitada que dominada o Google, embora continuem a circular dúvidas sobre o compromisso da empresa para com o financiamento de projetos que não contribuam de imediato para sua lucratividade.

John Hanke, diretor do Google Earth and Maps, disse que o Google Ocean se concentra menos em criar receita imediatamente do que em ajudar a "construir base para a nossa percepção como líderes". As oportunidades de gerar receita com o Google Earth surgirão mais tarde, ele acrescentou.

O Google anunciou na semana passada que suas vendas no terceiro trimestre subiram em 18 por cento em termos anualizados, para 5,7 bilhões de dólares, em um período no qual a recessão e a desaceleração no investimento publicitário travaram o crescimento de rivais como o Yahoo.

Ao desenvolver o Google Ocean, a empresa utilizou dados de sonar da marinha dos EUA, da National Oceanic and Atmospheric Association e de outras fontes a fim de criar uma representação visual da paisagem topográfica oculta por sob o mar.

O Google também revelou um mapa tridimensional de Marte, na segunda-feira, baseado em imagens de satélite, bem como em fotos panorâmicas obtidas pelos veículos de exploração planetária enviados ao planeta.

E um novo recurso cronológico do Google Earth permite que um usuário acompanhe uma sucessão de imagens via satélite de um mesmo local ao longo dos anos, o que permite seguir as mudanças no meio ambiente.

http://br.reuters.com/article/internetNews/idBRSPE51207K20090203
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2 de fev. de 2009

Michel Temer diz que o povo deve confiar nas instituições democráticas

CONGRESSO NNACIONAL

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira (2) que o povo deve confiar nas instituições ligadas aos três Poderes republicanos que, segundo ele, vêm trabalhando de forma independente, mas harmoniosa, como forma de garantir o bem da sociedade.

A avaliação foi feita durante a sessão solene de abertura dos trabalhos da 3ª sessão legislativa da 53ª legislatura do Congresso Nacional. Na ocasião, houve a entrega ao Legislativo da Mensagem do Judiciário, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, e da Mensagem do Executivo, pela ministra da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff.

Michel Temer afirmou que a solenidade de entrega das mensagens não pode ser considerada uma mera formalidade, mas "a revelação óbvia e a prova de que os parlamentares são meros exercentes de um poder que é do povo, por meio de seus órgãos constituídos".

Michel Temer disse ainda que à democracia formal deve ser acrescentada a democracia social, que se traduz na melhoria das condições de vida da população.

- De nada adianta dizer para o povo que tem liberdade de manifestação se ele não tiver o pão sobre a mesa, a chamada democracia social - salientou o presidente da Câmara.

Paulo Sérgio Vasco / Agência Senado
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31 de jan. de 2009

Novo salário terá impacto de R$ 7,9 bi nas contas da Previdência

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Da Agência Brasil

O reajuste do salário mínimo, de R$ 415 para R$ 465, deve provocar um impacto negativo de R$ 7,9 bilhões nas contas da Previdência Social em 2009. Segundo o Ministério da Previdência Social, as despesas terão uma elevação de R$ 8,7 bilhões por conta dos R$ 50 a mais nos benefícios. Mas, em direção contrária, a arrecadação previdenciária também deve ter aumento: R$ 856 milhões no ano.

Atualmente, um total de 13,9 milhões de aposentados e pensionistas recebe um salário mínimo de benefício. Existem ainda outros 3,3 milhões de beneficiados nos programas assistenciais (LOAS, aposentadoria rural). O novo valor do mínimo entra em vigor neste domingo.

Sem contar os benefícios assistenciais, a Previdência Social registrou um déficit de R$ 36,2 bilhões no ano passado. Houve uma queda no saldo negativo em relação a 2007, quando o déficit foi de R$ 44,9 bilhões. O Ministério da Previdência Social, no entanto, já espera uma piora nos números em vista da crise financeira mundial que está reduzindo o número de empregos e aumentando as demissões.

Um impacto positivo do salário mínimo é a distribuição de renda na economia. O Ministério do Trabalho divulgou ontem que um total de R$ 23,1 bilhões deve se injetado na economia brasileira neste ano.

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30 de jan. de 2009

Japão tem forte recessão e mais 27 mil demissões

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Redação com agências internacionais

Tóquio - Com o afundamento da produção industrial em nível recorde, a deflação como um risco real e o maior aumento do desemprego em 42 anos, o Japão segue para uma profunda recessão, talvez a pior desde o final da 2ª Guerra Mundial. Completando o quadro, os grupos NEC e Hitachi anunciaram nesta sexta-feira a supressão de 27 mil postos de trabalho.

O governo japonês divulgou nesta sexta-feira dados muito desalentadores de produção industrial, desemprego, Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e despesa das famílias, piores que o previsto para uma economia que já está oficialmente em recessão e para a qual se preveem tempos ainda mais difíceis.
Especialmente o resultado da produção industrial, uma queda de 9,6% - a maior desde 1953 -, indica tempo ruim, pois significa que as fábricas japonesas cortarão ainda mais sua produção, atingindo também o crescimento econômico e o emprego.
Para janeiro, o governo prevê uma queda de 9,1% da produção industrial e um pouco menos, 4,7%, para fevereiro.

Empregos

O grupo de eletrônica e telecomunicações japonês NEC anunciou nesta sexta-feira a supressão de 20 mil postos de trabalho no mundo, depois de assinalado previsões de perdas em massa por causa da crise econômica mundial.

A NEC revisou radicalmente suas estimativas financeiras para o exercício 2008-2009. Agora prevê um grande déficit anual de 290 bilhões de ienes (2,4 bilhões de euros, 3,2 bilhões de dólares).

O grupo industrial japonês Hitachi também anunciou o corte de 7 mil postos de trabalho em seus setores de eletrônica por causa da crise que o fez prever uma perda anual líquida de 700 bilhões de ienes (US$ 7,83 bilhões, 5,6 bilhões de euros).

A Hitachi alega ter constatado uma "descomunal queda da demanda a partir do mês de novembro" em inúmeras atividades (compostos e materiais eletrônicos, telecomunicações, equipamento para automóveis etc).

Arquivo/US
Tishuba fará 4.500 cortes
A crise global diminuiu as exportações dos gigantes japoneses dos setores da eletrônica e do automóvel, que dia após dia decidem realizar cortes de produção e de emprego, o último deles a Toshiba, que acaba de anunciar que demitirá 4.500 trabalhadores temporários.
O desemprego, de fato, ficou em 4,4% em dezembro no Japão, um índice baixo em comparação aos países europeus, mas relevante, pois este mês subiu nada menos que meio ponto percentual, o maior aumento desde março de 1967.
Em dezembro 390 mil japoneses perderam o emprego, levando o nível de desemprego a 2,7 milhões de pessoas, pois as condições de trabalho "estão piorando de forma sem precedentes" por causa da crise global, afirma o ministro de Economia do Japão, Kaoru Yosano.
Uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada hoje diz que entre outubro e março quase 125 mil trabalhadores temporários irão perder seus empregos por causa da crise global, mas analistas privados aumentam este número para até 400 mil.

Queda no consumo

Neste cenário de crise o consumo continuou caindo no Japão pelo décimo mês consecutivo em dezembro de 2008.
Com relação ao mês anterior, o consumo das famílias japonesas diminuiu 4,6%, informação que chegou a uma queda de 8,4% no caso da despesa em roupa e sapatos.
A crise econômica global, com seu efeito na queda da demanda, na detenção brusca das exportações e na valorização do iene, também devolveu ao Japão um conhecido fantasma: a deflação.
Segundo informações divulgadas hoje, o IPC quase não cresceu 0,2 ponto percentual em dezembro, após subir 1% em novembro, e a informação de 2008 foi de um aumento de 1,5%, sobretudo por causa da situação dos preços de alimentos e petróleo no primeiro semestre.
Entretanto, a ameaça da deflação, que freou o crescimento econômico do Japão durante os anos 90, é real.

O Banco (central) do Japão estima que a segunda economia do mundo se contrairá 2% no ano fiscal de 2009, que começa em abril, e que a inflação cairá 1,1%.

Segundo os dados de PIB, o Japão está em recessão desde abril passado, ao ter acumulado dois trimestres consecutivos de retrocesso, e os analistas prevêem que a contração no atual trimestre poderia ser de dois dígitos.
No entanto, o governo japonês coloca o início da recessão no Japão muito antes, em outubro de 2007, como declarou ontem ao dar oficialmente por encerrada a fase de expansão econômica mais longa que o país viveu desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Esta fase ininterrupta de crescimento durou 69 meses, de fevereiro de 2002 a outubro de 2007, quando o aumento do preço do petróleo começou a prejudicar a economia japonesa.
A última recessão que o Japão viveu foi entre fevereiro de 1980 e o mesmo mês de 1983, mas, diante dos últimos números, teme-se que a atual fase de contração econômica seja mais forte e mais longa.
"A situação é muito grave", reconheceu hoje o ministro da Economia, que a atribui, sobretudo, à detenção brusca da demanda mundial que em dezembro fez com que as exportações japonesas caíssem 35%.

(Com informações da AFP e EEF)

http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/01/30/japao+enfrenta+uma+profunda+recessao+talvez+a+pior+desde+a+2+guerra+3718967.html