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10 de ago. de 2008

Mugabe e oposição se reúnem em Harare para discutir Governo de unidade

Mugabe e oposição se reúnem em Harare para discutir Governo de unidade

Harare, 10 ago (EFE).- O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, e os dirigente opositores Morgan Tsvangirai e Arthur Mutambara estão em um hotel de Harare para tentar definir a formação de um Governo de união nacional, a fim de acabar com a crise política e econômica do país.

Os três, que não fizeram declarações na chegada ao hotel, atenderam à chamada do presidente sul-africano, Thabo Mbeki, que chegou ontem à noite a Harare para mediar nas negociações entre o Governo e a oposição, que começaram há quase três semanas na África do Sul.

Mbeki, mediador designado para o conflito do Zimbábue pela Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, em inglês) e que conta com o apoio de representantes das Nações Unidas e da União Africana (UA), deve retornar hoje mesmo à África do Sul, segundo seus porta-vozes.

A imprensa sul-africana e zimbabuana insistiu em que a visita de Mbeki indica que poderia estar perto um acordo para formar um Executivo de unidade entre a governamental União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF) e as duas facções do opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC).

O porta-voz de Mugabe, George Charamba, disse neste sábado à Agência Efe que a visita de Mbeki "é um fato importante que foi levado em conta" nas conversas entre os partidos, mas não quis "especular" o resultado dos encontros. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL718552-5602,00-MUGABE+E+OPOSICAO+SE+REUNEM+EM+HARARE+PARA

+DISCUTIR+GOVERNO+DE+UNIDADE.html

9 de ago. de 2008

Tarso Genro afirma que grampo ilegal no STF é "inaceitável"

Tarso Genro afirma que grampo ilegal no STF é "inaceitável"

Ministro da Justiça descarta participação da Polícia Federal na colocação das escutas

Da Redação com informações da Agência Brasil
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou neste sábado que é “inaceitável” a instalação de escutas para monitorar conversas do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. Reportagem da revista VEJA veiculada neste sábado mostra que o gabinete do presidente do STF foi alvo de monitoramento clandestino no mês de julho.

“Isso é absolutamente inaceitável. Qualquer escuta ilegal, clandestina é um crime. E uma escuta ilegal e clandestina contra o Supremo, se é que existiu, não é só um crime, como uma vergonha”.

Uma varredura eletrônica de rotina feita em 10/7 pela secretaria de segurança do STF fez a localização da escuta. O grampo foi encontrado um dia depois de o Mendes conceder o primeiro habeas-corpus ao banqueiro Daniel Dantas, preso dias antes pela uma operação Satiagraha da Polícia Federal. Utilizando um aparelho conhecido como rastreador, os técnicos do STF identificaram uma freqüência de rádio de grande intensidade na sala 321, onde despacha o assessor-chefe da presidência. A sala também é usada por Gilmar Mendes em reuniões com auxiliares quando se ocupa de prolatar sentenças.

Tarso descartou a participação da Polícia Federal na colocação das escutas. "(A escuta) não foi feita pela instituição. Deve ter sido feita, se é que foi feita, totalmente à margem do poder formal da Polícia Federal", afirmou o ministro.

Ele ainda levantou suspeitas sobre empresas privadas: "Hoje temos escutas ilegais feitas por instituições privadas. Recentemente prendemos uma quadrilha de grampos ilegais."

Leia a íntegra da reportagem exclusiva da VEJA.
www.abril.com.br/noticia/brasil/no_294140.shtml

8 de ago. de 2008

Ministros do STF usarão carros blindados em viagens

Agencia Estado
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu alugar carros blindados para transportar seu presidente, Gilmar Mendes, e outros ministros durante viagens a cidades consideradas perigosas. A providência foi tomada depois que Mendes e a ministra Ellen Gracie foram assaltados durante um arrastão que ocorreu na Avenida Perimetral, na zona portuária do Rio de Janeiro, no final de 2006. Na ocasião, os ladrões levaram o carro oficial que transportava os ministros e no qual estavam documentos e malas de Mendes e Ellen Gracie.
Agora, quando vai ao Rio e a outras grandes cidades grandes, como São Paulo, Gilmar Mendes anda apenas de carro blindado. No sistema do STF, há registros de locações de automóveis blindados de luxo por valores que variam de R$ 775 a R$ 1.550. Até em Brasília, que é uma cidade mais tranqüila, a segurança foi reforçada. Gilmar Mendes foi vítima recentemente de uma tentativa de assalto enquanto caminhava na orla de Fortaleza. Segundo a assessoria de imprensa do Supremo, o tribunal vai fazer reuniões para definir se serão necessárias medidas adicionais para garantir a segurança da correspondência. Além do cuidado com os carros e com a segurança de Mendes e dos outros ministros, o Supremo renovou recentemente o seu estoque de armas. O tribunal comprou pistolas, coldres e balas. O arsenal existente até então era de 1988 e era considerado muito antigo.
Carta suspeita Ontem o STF recebeu uma carta com pó suspeito e ameaças a Mendes. Hoje um laudo preliminar do Instituto Nacional de Criminalística revelou que o pó era lactose - açúcar e leite. A informação consta de nota oficial divulgada hoje pela Polícia Federal (PF). A carta anônima endereçada ao presidente do Supremo foi aberta e o pó, até então suspeito, foi sugado pelo sistema de refrigeração do prédio, o que causou pânico entre os funcionários. Cerca de 45 minutos antes da abertura do envelope, o STF recebeu um telefonema anônimo informando que uma bomba iria estourar no prédio anexo.
www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=930414

7 de ago. de 2008

Campanha presidencial deste ano pode ser a mais cara dos EUA

da France Presse, em Washington da Folha Online

A campanha presidencial deste ano promete ser a mais cara da história dos Estados Unidos, com os candidatos Barack Obama e John McCain arrecadando milhões a cada mês para investir em eventos, material de divulgação e propagandas.

Segundo o portal independente OpenSecrets.org, Obama já arrecadou US$ 339,2 milhões até o fim de junho. Já McCain, bem atrás em valores arrecadados, juntou US$ 145, 5 milhões. Juntando-se aos valores arrecadados pelos outros pré-candidatos, como Hillary Clinton, as eleições deste ano podem custar cerca de US$ 1 bilhão, estimam alguns analistas.

Conhecido como "máquina de arrecadação" depois de quebrar diversos recordes em sua campanha, Obama diz que o segredo para seus números surpreendentes é uma base de mais de um milhão de pequenos doadores --muitos deles na Internet-- que doaram quantias menores que US$ 200.

Mas, conforme reportagem do "The New York Times", um terço das doações feitas ao democrata vieram de grandes colaboradores e são de mais de US$ 1.000. Assim, cerca de US$ 112 milhões foram arrecadados com um grupo seleto de bons doadores.

A lei eleitoral americana não permite doações maiores que US$ 2.300 por pessoa por candidato, contudo, Obama e McCain contam com um time de especialistas em arrecadação de verbas --conhecidos como bundlers-- que se encarregam de contatar estes doadores ricos e alcançar somas milionárias.

No total, Obama tem cerca de 500 "bundlers", com os quais mantém constante contato --seja por ligações regulares, correio e almoços privados. Segundo o site de Obama, 35 destes arrecadadores juntaram mais de US$ 500 mil cada um.

"Isto demonstra que é importante dispor de coletores de fundos que façam o trabalho em nome da campanha", disse Sheila Krumholz, diretora do Center for Responsive Politics, uma ONG não-partidária que gerencia o portal OpenSecrets.org.

Entre os "bundlers" que arrecadaram milhares de dólares a Obama estão Jeffrey Katzenberg, co-fundador dos estúdios DreamWorks e Robert Wolf, alto cargo do banco UBS Investment.

Republicano

Já a campanha de McCain conta com uma lista de 500 "bundlers" que, ao fim de maio, arrecadaram pelo menos US$ 75,6 milhões.

O jornal "Washington Post" fez reportagem sobre um destes coletores, Harry Sargeant, empresário da Flórida que já havia trabalhado também para Rudolph Giuliani e a democrata Hillary Clinton.

"Tenho muitos amigos. E peço a meus amigos que apóiem candidatos que segundo eu merecem se apoiados. E eles o fazem, por meu intermédio", disse Sargeant ao "Post".

Segundo as contas do jornal americano "USA Today", os bundlers trouxeram ao cofre republicano ao menos 53% da verba arrecadada pelo senador em junho. Já Obama arrecadou cerca de 20% com este grupo seleto de colaboradores.

"Para McCain, que quer projetar uma imagem de independente quando se fala em reforma, é exatamente a mensagem errada depender de um pequeno grupo de doadores bem dotados", disse Sheila.

McCain agora gasta amplamente seus recursos arrecadados. Ele aceitou o financiamento público de campanha que lhe garante US$ 84 milhões assim que sua candidatura for oficializada, na convenção republicana, em setembro. Contudo, ele não poderá arrecadar dinheiro privado.

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u430590.shtml

6 de ago. de 2008

IPEA aponta queda na taxa de pobreza

Marcelo de Paula Do Diário do Grande ABC

Entre 2002 e o final deste ano, 3 milhões de brasileiros que moram nas seis principais regiões metropolitanas do País - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife - terão saído da pobreza. É o que aponta estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão do governo federal. A taxa de pobreza nessas seis capitais do País - onde vive um quarto da população brasileira e são produzidos dois quintos do PIB (Produto Interno Bruto) - cairá de 32,9% para 24,1%.

No Grande ABC, pesquisa realizada pela USCS ( Universidade de São Caetano do Sul, ex-IMES), em 2007, confirma essa migração. Pelos dados do levantamento, as classes D e E, que em 2003 eram 14,2% da população, hoje representam 7,5% por conta da ascensão social.

A classe C, que em 2003 representava 39,1% dos moradores deveria ter aumentado, mas isso não aconteceu e em 2007 estava até um pouco menor (38,9%). "Da mesma forma que algumas famílias saíram das classes D e E, outras, que estavam na C subiram para B, curiosamente, de forma proporcional", explica a diretora de Pesquisas da USCS, Maria do Carmo Romeiro.

Mais empregos formais e controle rígido dos índices inflacionários foram os grandes responsáveis, no ponto de vista da diretora da USCS, por essa melhoria no quadro social. "A inflação alta da década de 1980 e início da de 1990 comia boa parte dos rendimentos e quem não tinha como se proteger no mercado financeiro só perdia", comentou.

EMERGENTES - Por estas razões, esse contingente populacional passou a integrar o grupo que o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, chamou ontem de "classe média emergente". Esse novo segmento da população se expandiu com o crescimento econômico dos últimos anos, que permitiu o aumento do emprego e da renda. Desde 2003 até o final do ano, 4 milhões de pessoas terão saído da pobreza. Em 2003, ano seguinte à crise econômica, o número de pobres era maior do que em 2002.

A pesquisa do Ipea também apontou um crescimento do número de "novos ricos". Esse grupo aumentou 28,1 mil entre 2002 e 2008. Em 2002, as pessoas consideradas ricas nas seis regiões correspondiam a 448,5 mil. Agora, em 2008, somarão 476,6 mil. Apesar disso, a participação de ricos no total da população nessas seis regiões metropolitanas, permaneceu estável, em 1%.

O Ipea classificou como pobres as pessoas que têm renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo (R$ 207,50). Ricas são aquelas pertencentes a famílias com renda igual ou maior do que 40 salários mínimos (R$ 16,6 mil).

É importante frisar que existe aí uma diferença de critérios entre a pesquisa do Ipea e da USCS. A universidade localizada no Grande ABC considera como classe A famílias com renda média de R$ 6.515 e de classe B aquelas com rendimento em torno de R$ 3.146.

IBGE - Para elaborar a pesquisa, o Ipea retrabalhou informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados de 2008 foram estimados pelo Ipea, uma vez que o ano ainda não terminou. Pochmann ressaltou, no entanto, que a pesquisa capta basicamente a renda oriunda dos rendimentos do trabalho e da aposentadoria.

"O Brasil está deixando de ser um país de pobreza absoluta para ser um país de pobreza relativa, diminuindo a distância entre o topo e a base da pirâmide", disse Pochmann. "O avanço é maior nos pobres do que nos ricos", acrescentou.

Segundo ele, a pobreza está caindo nessas seis regiões por conta do crescimento da economia, do aumento do salário mínimo, dos programas sociais de transferência de renda do governo, como Bolsa-Família, e dos incentivos à agricultura familiar.

A maior queda na pobreza foi observada na região metropolitana de Belo Horizonte, onde o número de pobres cairá de 38,3% da população em 2002 para 23,1% da população até o final de 2008. Por outro lado Recife e Salvador apresentaram as maiores taxas de pobreza: 43,1% e 37,4%. (com AE)

http://home.dgabc.com.br/default.asp?pt=secao&pg=detalhe&c=3&id=19783

5 de ago. de 2008

Fed mantém juros em 2%, apesar dos riscos da inflação nos EUA

Washington, 5 ago (EFE) - O Federal Reserve (Fed, banco central americano) manteve hoje a taxa básica de juros em 2%, enquanto a inflação se acelera e a atividade econômica dos Estados Unidos continua fraca.

"Embora persistam os riscos de desaceleração do crescimento econômico, os riscos de inflação também são causa de preocupação significativa", disse o Comitê de Mercado Aberto do Fed ao fim de sua reunião.

O banco central dos Estados Unidos começou a afrouxar sua política monetária em setembro do ano passado, quando a taxa básica de juros estava em 5,25%. Desde abril, o órgão a mantém em 2%.

O Comitê reconheceu que a "atividade econômica se expandiu no segundo trimestre", embora tenha atribuído o aumento, em parte, ao crescimento da despesa dos consumidores e das exportações.

O Produto Interno Bruto (PIB) americano, que no primeiro trimestre foi de 0,6%, alcançou, entre abril e junho, um ritmo anual de 1,9% .

Como nos EUA a despesa dos consumidores representa mais de dois terços da atividade econômica, boa parte desse aumento reflete a alta dos preços, que repercute em um maior gasto tanto em bens de consumo quanto em energia.

Mas "os mercados trabalhistas se debilitaram e os mercados financeiros continuam sob tensões consideráveis", acrescentou o Comitê.

A economia americana perdeu, entre janeiro e julho, cerca de 483 mil postos de trabalho, e a taxa de desemprego subiu para 5,7%. Em junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 5%, em taxa anualizada.

A decisão de hoje, já esperada pelos mercados, não foi unânime. Um dos membros do Comitê, Richard Fisher, presidente do Federal Reserve regional de Dallas, votou contra e propôs neste momento uma alta na taxa de juros.

Mas o banco central preferiu não elevar os juros, apesar dos perigos da inflação, para não prejudicar o crescimento econômico.

"As condições restritivas do crédito, a contração do setor imobiliário e os elevados preços da energia provavelmente pesarão sobre o crescimento econômico nos próximos trimestres", disse, em comunicado.

O Fed apontou ainda que "a inflação foi elevada, encorajada pelos incrementos nos preços da energia e de outras matérias-primas, e que alguns indicadores de expectativa inflacionária foram altos".

Ao avaliar qual será seu próximo movimento, o Fed leva em conta que suas duas prioridades, a estabilidade dos preços e o crescimento do emprego, estão ameaçadas.

Por isso, os analistas acreditam que a autoridade monetária manterá os juros durante um tempo.

De fato, uma redução da taxa pode acelerar a inflação, enquanto um aumento encareceria os créditos e dificultaria o financiamento das empresas e das famílias, o que frearia o crescimento.

O panorama econômico dos EUA se deteriorou desde a reunião anterior do Comitê, em 25 de junho, quando o órgão interrompeu o maior relaxamento da política monetária em duas décadas.

O ritmo médio de crescimento econômico anual de 1,4% nos primeiros seis meses do ano respondeu, em parte, ao estímulo de aproximadamente US$ 80 bilhões distribuídos pelo Governo como devolução de impostos.

O Fed reduziu em 3,25 pontos percentuais a taxa básica de juros desde que os mercados mundiais de crédito começaram a sofrer os efeitos da crise hipotecária, há um ano.

Alguns dos maiores bancos e companhias financeiras do mundo registraram perdas e depreciações de mais de US$ 450 bilhões.

Desde dezembro, o Federal Reserve injetou quase US$ 600 bilhões nos mercados financeiros só para dar maior liquidez. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL713000-5602,00-FED+MANTEM+JUROS+EM+APESAR+DOS+RISCOS+DA+INFLACAO+NOS+EUA.html