Resultados de Pesquisa

.

22 de ago. de 2013

ONU pressiona Síria a autorizar acesso a local de "gás venenoso"

Por Erika
  

BEIRUTE/PARIS, 22 Ago (Reuters) - A Organização das Nações Unidas exigiu nesta quinta-feira que a Síria conceda aos seus peritos em armas químicas acesso imediato aos subúrbios de Damasco sob controle dos rebeldes, onde gás venenoso aparentemente matou centenas de pessoas a poucos quilômetros do hotel da equipe da ONU.

Não havia sinal, no entanto, de que a equipe da ONU consiga em breve colher amostras das cenas de horror que provocaram comparações com o uso de gás letal contra milhares de curdos iraquianos em Halabja em 1988.

Adversários do presidente sírio, Bashar al-Assad, disseram que o total de mortos estava entre 500 e bem mais de 1.000, e que mais corpos estavam sendo encontrados após o aparecimento de uma misteriosa fumaça letal na madrugada de quarta-feira, que o governo sírio insiste em dizer que não é responsável.

Imagens, inclusive de alguns fotógrafos que prestam serviço à Reuters, mostraram dezenas de corpos dispostos no chão, sem sinais visíveis de ferimentos. Alguns tinham espuma no nariz e na boca.

Continua improvável que as conversas, principalmente da França e da Grã-Bretanha, sobre uma resposta estrangeira rigorosa resultem em uma ação rápida e conjunta, devido à oposição russa e à cautela dos Estados Unidos.

Moscou disse que os rebeldes podem ter lançado gás para desmoralizar Assad e pediu-lhe para concordar com uma inspeção da ONU. Na quarta-feira, as objeções russas em relação à pressão ocidental sobre a Síria levaram o Conselho de Segurança a apenas pedir "clareza" no incidente --uma posição que frustrou os rebeldes sírios, que a descreveram como "vergonhosa".

Nesta quinta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a Síria deve deixar que a equipe da entidade, já em Damasco, investigue o ataque "sem atraso". Ele disse esperar uma resposta rápida e positiva.


O presidente dos EUA, Barack Obama, determinou às agências de inteligência do país para ajudar urgentemente a estabelecer o que causou as mortes, disse uma porta-voz do Departamento de Estado, reconhecendo que pode ser difícil, já que os Estados Unidos não têm relações diplomáticas com a Síria.






16 de ago. de 2013

Preços ao consumidor nos EUA sobem em julho



Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram como esperado em julho
Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram como esperado em julho

Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram como esperado em julho, o que pode dar conforto às autoridades do Federal Reserve preocupadas com a inflação baixa no momento em que avaliam reduzir seu forte programa de compra de títulos.

O Departamento do Trabalho informou nesta quinta-feira que seu Índice de Preço ao Consumidor subiu 0,2%  uma vez que os custos de bens e serviços, de tabaco a alimentos, aumentaram. O índice havia subido 0,5%  em junho.

A alta de julho ficou em linha com as expectativas de economistas.
Nos 12 meses até julho, o índice de preços ao consumidor avançou 2,0%, o maior aumento desde fevereiro, após ter subido 1,8%  em junho.

O avanço da inflação na direção da meta do Fed de 2%  pode oferecer algum conforto às autoridades do banco central que têm alertado sobre os potenciais perigos de uma inflação muito baixa.

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem em quase seis anos

O número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para mínima em quase seis anos na semana passada, indicando uma aceleração no crescimento no mercado de trabalho no início de agosto.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 15 mil na semana passada, para 320 mil segundo dados ajustados sazonalmente, o menor nível desde outubro de 2007, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Os pedidos da semana anterior foram revisados para mostrar mais 2 mil solicitações do que divulgado anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que os pedidos de auxílio-desemprego na semana passada ficassem em 335 mil.

A média móvel de quatro semanas de novos pedidos, que exclui a volatilidade semanal, caiu em 4 mil para 332 mil, o menor nível desde novembro de 2007.

Fonte:
http://correiodobrasil.com.br/economia-4/precos-ao-consumidor-nos-eua-sobem-em-julho/635530/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20130816



Envie um e-mail para mim!



 

12 de ago. de 2013

Criminoso de guerra mais procurado do mundo morre na Hungria

 Blog  

     

Laszlo Csatary na saída do tribunal em Budapeste, em foto de 18 de julho de 2012.
Laszlo Csatary na saída do tribunal em Budapeste, em foto de 18 de julho de 2012.
REUTERS

RFI
O criminoso de guerra nazista mais perigoso do mundo, Laszlo Csatari, morreu aos 98 anos neste sábado, 10 de agosto de 2013, em Budapeste. Ele escapou assim à justiça, que o acusava de deportar mais de 12 mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial.


O advogado de Laszlo Csatari anunciou nesta segunda-feira a morte de seu cliente em um hospital de Budapeste na manhã do último sábado.

Csatari não poderá mais ser julgado por "crimes contra a humanidade", principalmente pela deportação em 1944 para os campos de exterminação nazistas de cerca de 12 mil judeus detidos no ghetto de Kosice (Kassa), na Eslováquia, que na época era administrada pela Hungria, aliada da Alemanha nazista.

Segundo o Centro Simon Wiesenthal em Israel, que havia colocado Laszlo Csatari no topo da lista de criminosos de guerra nazistas mais procurados do mundo até sua prisão em Budapeste em julho do ano passado, 15.700 judeus foram deportados de Kassa para os campos da morte entre 1941 e 1944, elementos que serviram de ponto de partida para as investigações da justiça húngara.

"Ele espancava regularmente os judeus com as próprias mãos ou com um chicote sem nenhuma razão, e sem se preocupar com a idade, o sexo ou o estado de saúde dos prisioneiros", havia informado o escritório do procurador na Hungria. Laszlo Csatari sempre negou essas acusações.

Condenado à morte por contumácia em 1948 em Kosice, que na época pertencia à Tchecoslováquia, Csatari havia se refugiado no Canadá, onde trabalhava como comerciante de arte. Em 1995, as autoridades canadenses descobriram sua verdadeira identidade, e ele fugiu para a Hungria, onde viveu de maneira aparentemente tranquila até sua prisão.

O tribunal de Kosice comutou formalmente em abril de 2013 a pena de morte por prisão perpétua - a pena de morte foi abolida no país -, abrindo assim a possibilidade de extradição reivindicada por Bratislava. A justiça eslocava desejava julgar novamente Csataria e havia marcado o julgamento para o dia 26 de setembro.

"É uma vergonha que Csatari, um responsável condenado e impenitente do Holocausto, que havia finalmente sido acusado em seu país por seus crimes, tenha escapado da justiça e da condenação no último minuto", afirmou o diretor do Centro Simon Wiesenthal, Efraïm Zuroff, em um comunicado.
Sua entidade havia criticado o fato de que Laszlo Csatari tinha podido viver quinze anos na Hungria sem jamais ser importunado pelas autoridades húngaras.


Fonte:
http://www.portugues.rfi.fr/europa/20130812-criminoso-de-guerra-mais-procurado-do-mundo-morre-na-hungria


Envie um e-mail para mim!



8 de ago. de 2013

CBF confirma Brasil x Austrália pro dia 7 de setembro


CBF confirma Brasil x Austrália pro dia 7 de setembro



A Seleção Brasileira tem mais um compromisso definido em 2013. No dia 7 de setembro, feriado nacional, a equipe do técnico Luis Felipe Scolari enfrentará a Austrália no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, às 16h15.

Este será o segundo amistoso da Seleção Brasileira após a conquista da Copa das Confederações. Antes, no dia 14 de agosto, próxima quarta-feira, o adversário será a Suiça.

O jogo contra a Austrália será o sétimo na história do confronto. O último duelo foi na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Adriano e Fred marcaram os gols da vitória por 2 x 0, em Munique.

A seleção australiana é uma das cinco já classificadas para a Copa do Mundo de 2014, juntamento com Brasil, Japão, Irã e Coreia do Sul. 



http://radioprogresso.com.br/


Envie um e-mail para mim!

30 de jul. de 2013

Atualizada - Setor público registra superávit primário de R$ 5,4 bi em junho e R$ 52,1 bi no semestre

Kelly Oliveira*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e as empresas estatais – registrou superávit primário de R$ 5,429 bilhões, em junho, informou hoje (30) o Banco Central (BC). No mesmo mês do ano passado, esse resultado ficou em R$ 2,794 bilhões.
No primeiro semestre, o superávit primário chegou a R$ 52,158 bilhões, menor que o resultado de igual período do ano passado (R$ 65,659 bilhões).
Em 12 meses encerrados em junho, o superávit primário alcançou R$ 91,450 bilhões, o que representa 2% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal permite a redução, no médio e no longo prazos, do endividamento do governo. Desde o fim dos anos 1990, o governo segue uma meta de superávit primário.
O chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, reforçou informações de documentos da autoridade monetária que considera a política fiscal expansionista (aumento das despesas públicos e redução de impostos). “Os parâmetros do Banco Central mostram que balanço do setor público está expansionista.”
Entretanto Rocha ressaltou que o BC não interfere na política fiscal. “O Banco Central tem dito reiteradamente que considera a política fiscal como um elemento exógeno na sua determinação de polícia, ou seja, consideramos os resultados da política fiscal nas análises do Banco Central. Mas não são medidas que o Banco Central contribua”, disse.
Neste mês, o governo anunciou que corte adicional no Orçamento para assegurar o cumprimento da meta de superávit primário de R$ 110,9 bilhões, 2,3% do PIB, este ano. Originalmente, a meta para 2013 totalizava R$ 155,9 bilhões (3,1% do PIB), mas o próprio governo decidiu reduzir o esforço fiscal em R$ 45 bilhões.
O corte adicional de R$ 10 bilhões no Orçamento Geral da União, anunciado no dia 22 deste mês, tem como objetivo criar uma reserva para uma eventual frustração das metas fiscais dos estados e municípios. O novo contingenciamento (bloqueio) entrará como uma reserva adicional de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública.
Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – tem de economizar R$ 63,1 bilhões, já levando em conta o abatimento de até R$ 45 bilhões de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de perda de receitas com desonerações. Os estados e municípios precisam economizar R$ 47,8 bilhões para totalizar a meta.
Com o novo corte, o volume contingenciado aumentou de R$ 28 bilhões para R$ 38 bilhões. Os investimentos e programas sociais foram preservados.
No mês, o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) registrou superávit de R$ 1,424 bilhão. As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram R$ 836 milhões de superávit primário.
Os governos estaduais apresentaram superávit de R$ 3,401 bilhões, enquanto os municipais tiveram déficit primário de R$ 233 milhões.
Mas o esforço fiscal do setor público não foi suficiente para cobrir os gastos com os juros que incidem sobre a dívida. Esses juros chegaram a R$ 17,627 bilhões, em junho, e a 118,093 bilhões, no primeiro semestre. Em 12 meses encerrados em junho, os gastos com juros chegaram a R$ 220,929 bilhões, o que correspondeu a 4,82% do PIB.
Com esses resultados, foi registrado déficit nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, de R$ 12,198 bilhões, no mês passado, R$ 65,935 bilhões, no semestre, e 129,479 bilhões em 12 meses (2,83% do PIB).
O BC informou ainda que a dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,580 trilhão em junho. Esse resultado correspondeu a 34,5% do PIB, contra 34,8% registrados em maio. “A dívida líquida segue em trajetória declinante”, disse Rocha.
Outro indicador divulgado pelo BC é a dívida bruta do governo geral (governos federal, estaduais e municipais), muito utilizado para fazer comparações com outros países. No caso da dívida bruta, em que não são considerados os ativos em moeda estrangeira, mas apenas os passivos, a relação com o PIB é maior. Em junho, ficou em R$ 2,715 trilhões, o que corresponde a 59,3% do PIB. Em maio, essa relação estava em 59,6%.
* Colaborou Wellton Máximo

Edição: José Romildo//Atualizada às 12h40 para inclusão de novas informações
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

 


 Envie um e-mail para mim!