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27 de setembro de 2011

Sindicato diz que 11,6 mil bancários aderiram à greve em Curitiba e região


Banco Brasil / Lúcia Nórcio

No primeiro dia da greve nacional dos bancários, 13 centros administrativos (setores responsáveis pela manutenção dos serviços internos dos bancos) e 114 agências de Curitiba e região estão fechados. De acordo com o primeiro balanço da greve, divulgado há pouco pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, 11.680 empregados aderiram ao movimento. A entidade estima que só nos centros administrativos estejam concentrados cerca de 8,5 mil trabalhadores.

O pecuarista Bianor Prado precisou ir a uma das agências da Caixa Econômica Federal, no centro da cidade, e, mesmo sem conseguir fazer o saque de R$ 2 mil de sua caderneta de poupança, apoiou o movimento.“Esqueci as letras da minha senha e, nas casas lotéricas, onde não pedem esse procedimento, fui informado de que só posso sacar R$ 1 mil. A solução é usar cartões de duas contas”, disse. Já a professora aposentada Maria José Pereira voltou para casa sem resolver seu problema. “Não sabia da greve e vim renegociar o saldo devedor do financiamento da minha casa. Paciência, volto outro dia.”

Os bancários decidiram em assembleia ontem (26) deflagrar greve nacional por tempo indeterminado. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a paralisação tem o objetivo de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. A greve atinge bancos públicos e privados.




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25 de setembro de 2011

Satélite se desintegra nos EUA, mas Nasa desconhece local da queda


Satélite científico Uars

O satélite americano desativado de 6,3 toneladas ingressou finalmente na atmosfera terrestre por volta das 04H00 GMT (01H00 de Brasília) deste sábado e se desintegrou, provavelmente sobre o oceano Pacífico, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a Nasa, que não sabe exatamente aonde caíram os destroços.

Segundo as projeções da agência espacial americana, o satélite, do tamanho de um pequeno ônibus, entrou na atmosfera às 04H16 GMT (01H16 de Brasília), explicou o especialista em destroços espaciais do organismo, Nick Johnson, durante coletiva por telefone.

A essa hora, o Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera Terrestre (UARS, na sigla em inglês) deveria estar em pleno norte do oceano Pacífico, em frente à costa oeste dos Estados Unidos.

No entanto, trata-se de uma projeção e por isso "pode que não se saiba nunca" aonde voltou a entrar na atmosfera, admitiu o cientista.

A Nasa assegurou que "o momento exato de reentrada na atmosfera e o local onde teriam caído seus restos continuam sendo imprecisos".

A agência espacial informou "não ter sido informada de feridos ou danos materiais" provocados pela queda dos restos do satélite desintegrado.

A trajetória final do UARS se deu, na maior parte sobre os oceanos, com breves sobrevoos sobre o Canadá e o oeste do continente africano.

A falta de localização do local onde caíram os destroços do satélite consolida a ideia de uma queda sobre o Pacífico, afirmou Johnson.

Antes da queda desta sucata espacial, anunciada há três semanas, a Nasa julgou extremamente pequeno o risco de que um de seus destroços ferisse alguém ou provocasse danos materiais.

Havia uma possibilidade entre 3.200 de que os dejetos espaciais atingissem alguém em algum lugar do mundo, o que em um planeta onde vivem 7 bilhões de pessoas e cuja 90% da superfície são desabitados, equivale a uma probabilidade de 0,03%, segundo a agência americana.

O UARS tinha o tamanho de um ônibus pequeno e a Nasa havia calculado em cerca de 20 os pedaços com pesos entre 1 e 158 quilos que poderiam resistir à reentrada na atmosfera, espalhando-se por uma distância de cerca de 750 km.

Na manhã deste sábado (horário americano), a agência não havia confirmado o número de pedaços em que o UARS se desintegrou e que poderiam ter caído, nem se podia identificar o local da queda.

Segundo o organismo, objetos com tamanho similar ao do UARS caem na Terra cerca de uma vez por ano.

Além disso, "destroços de tamanhos diversos entram na atmosfera todos os dias", explicou o especialista da Nasa Marck Mathey, que assegurou que "em mais de 50 anos de história espacial, nenhuma pessoa foi ferida por um destroço proveniente do espaço".

O UARS é o maior satélite da Nasa a cair na Terra desde 1979, ano em que o Skylab, de 90 toneladas, caiu no oeste da Austrália.

Com um custo de 750 milhões de dólares, o UARS foi posto em órbita em 1991 pela nave espacial Discovery para estudar a alta atmosfeera, onde fica a camada de ozônio, e está fora de serviço desde 2005, após ter ficado sem combustível.

No caso de que a queda de um pedaço de um satélite cause danos pessoais ou materiais, os Estados Unidos pagariam uma compensação às vítimas em virtude de uma convenção internacional estabelecida em 1972.

A autoridade americana de aviação civil (FAA, na sigla em inglês) publicou na quinta-feira um comunicado no qual advertia os pilotos para um "perigo potencial" por causa desta sucata espacial e na Itália, os moradores do norte do país foram convocados a ficar em casa em virtude dos riscos relacionados com a queda do aparelho.





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24 de setembro de 2011

Rebeldes entram em um dos redutos de Gaddafi


As forças do governo provisório líbio apoiadas pelos aviões da Otan atacaram Sirte, um dos últimos redutos de Muammar Gaddafi, neste sábado, mas foram recebidas por fogo pesado de atiradores de elite.

A fumaça negra cobria a cidade à medida que as forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) se reuniram na Praça Zafran, a cerca de um quilômetro do centro. Disparos podiam ser ouvidos do centro enquanto combatentes do CNT deslocavam tanques e morteiros para a praça.

Caminhonetes com metralhadoras na caçamba repletas de rebeldes dos CNT acorriam à cidade. As forças do conselho também avançaram pelo sul de Sirte, cidade-natal do líder deposto.

"Eles têm atiradores de elite sobre as mesquitas, os edifícios. Estão usando as casas e os prédios públicos," disse El-Tohamy Abuzein, combatente do CNT, à Reuters.

A Otan não quis comentar suas operações em Sirte neste sábado, dizendo que seus aviões atingiram uma série de alvos na sexta-feira, incluindo um depósito de munições e uma bateria anti-aérea.

Vários rebeldes dos CNT afirmaram terem ordens para conter um avanço sobre o centro da cidade por conta da possibilidade de ataques da Otan.

Uma grande nuvem de fumaça preta sobre a cidade foi o resultado de uma incursão sobre o depósito de munições, disseram os combatentes.





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