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12 de dezembro de 2011

Beto Barbosa e o Plebiscito no Pará


Por / Domingos T Costa
 
O cantor Beto Barbosa irritou-se om a rejeição da criação dos Estados de Tapajós e Carajás no território paraense, dividiu as reações ficaram . A proposta foi rejeitada pela maioria da população, que votou pela não divisão do estado, encerrando a questão. Beto Barbosa, defensor da divisão, prometeu tirar seus familiares do Pará e leva-los para São Paulo, onde mora a anos.

“Na primeira oportunidade que eu tiver, vou tirar minha família de lá. Saí do Pará há 25 anos e há 20 anos não faço show por lá, nem por R$ 1 milhão”, afirmou ele. Sua revolta está baseada principalmente na diferença social entre as regiões. Diz ele: “Se Tapajós e Carajás virassem estado iam crescer e mudar aquela situação de total carência das pessoas que moram naquela região. É inadmissível saber que existem pessoas que ainda moram em palafitas, sem banheiro, sem médicos e tem de enfrentar distancia e o tompo de barco, doente para um socorro, que muitas vezes não tem”, desabafou.

“Não tenho do que me orgulhar do Pará dessa forma que está. Tenho pena do povo e, não só como paraense, mas como cidadão brasileiro, não posso ficar calado e deixar que o estado continue nesse atraso”, completou. Ele ainda conta que irá continuar com a campanha pela divisão do estado, o qual classifica como um ‘barril de pólvora’, violento e desordenado.

“Num país democrático como o nosso não poderia existir um estado tão grande em território porque o povo fica desassistido de tudo, onde o atraso e a corrupção predominam. Vejo a decadência do Pará e do seu povo sofrido, que agora vão sofrer nas mãos desses políticos que continuam a se revezar no poder. Desse jeito, não tenho do que me orgulhar do Pará”, finalizou.

O povo que disse não, no Plebiscito, o disse por saber que a divisão não  resolveria de imediato a situação desse povo que mora distante de Belém. Quanto a problemática da distancia dessas regiões da Capital, pode ser resolvida mesmo a partir de Belém, basta que o governo tenha boa vontade e queira cuidar do povo sofredor dessas áreas do Estado, voltando-se para eles com sentimentos cristãos, ao invés dos cuidados dos políticos interesseiros.

Cabe ao governo atual começar a desenvolver uma política para a região, que possa calar a boca dos que desejam dividir o Pará.




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