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28 de junho de 2019

O tempo dos juízes de Israel




A história de Israel registra que houve um período político na vida nação em que o povo foi governado por juízes, a partir de Moises. O sistema político era a teocracia, o “governo teocrático” durou trezentos e noventa e seis anos com os juizes, quando consideramos desde a saída do Egito  até o reinado de Saul (I Rs 6.1). A maldade dos homens não permitiu que o sistema teocrático continuasse com os juízes no governo de Israel. Moises julgou os israelitas durante quarenta anos no deserto, entre o Egito e a terra chamada Canaã.

A teocracia depois da morte de Moises permaneceu com o juizado de Josué, o qual sistemicamente como Moises ouviu a voz de Deus na direção do povo enquanto esteve à frente de Israel, comandando os combates travados contra os ocupantes da terra de Canaã.

Depois de Josué o povo descansou das batalhas e também de obedecer ao seu Deus. O pedado achando espaço os dominava, então Deus os entregava nas mãos dos seus inimigos. Vindo o sofrimento, o povo gemia subjugado pelos inimigos, Deus levantava outro juiz como libertador dos oprimidos de Israel.

No período dos juízes depois de Josué, o povo hebreu entendeu que se tratava de um tempo de liberdade ilimitada, e Israel veio a fracassar seguindo os costumes das nações vizinhas, servido aos deuses estranhos. A referência é ao período entre Josué e Samuel, o último juiz do período antes do reinado de Saul, temos que dizer que foi grande o afastamento deles da lei que Israel recebeu de Deus no deserto.

Nos dias que Israel foi julgado por Moises, o povo errava e era punido imediatamente, e logo voltavam a Deus, e a normalidade reinava outra vez. Passado o tempo de Josué, quando isso não acontecia, Deus permitia aos inimigos dominá-los com duros cativeiros, o povo chorava, Deus por amor do seu próprio nome, se compadecia de Israel, e logo levantava um juiz como libertador, eles iam à guerra, e Deus lhes dava a vitória.

A base para conferir o tempo exato desse período, encontra-se em (I Rs 6.1), este resultado informa que o tempo durou cerca de 396 anos. Era o ano 480, o quarto ano do reinado de Salomão, depois de ter Israel saído de Egito. O ano 480­-04 do reinado de Salomão, -40 do reinado de Davi, -40 do reinado de Saul, é = 396 anos, foi a duração do período dos juízes de Israel. Iniciado no ano 857 depois do dilúvio, 2.513 depois da Adão e 1.493 antes de Cristo, encerrado no ano 1.253 depois do dilúvio, 2.909 depois da Adão, e 1.097 aC. Esta contagem estar baseada nos números que a Bíblia fornece sobre tempo a partir de Adão. Considerando-se que Cristo tenha nascido no ano seis antes da era cristã.                                                             

Estamos vivendo os dias do “ano aceitável do Senhor” como disse Jesus (Lc 4.18,19), não podemos nos achar livres como aqueles, porque não resta mais juiz para nos libertar de jugo algum, senão Jesus Cristo que disse “vai e não peque mais”. Seu sacrifício só vale para todo que nele crer, e não vive mais na prática do pecado como o mundo faz, o que teme ao Senhor, antes permanece na fé de Jesus Cristo, na Palavra de Deus, e no amor ao próximo. Disse Jesus: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (Jo 14.23). Andemos conforme ele nos ensinou, olhando-nos nos olhos. No dia da sua vinda, fitemo-lo com alegria, ele voltará e verá a todos. Você já decidiu ser morada de Deus e de Cristo Jesus? Ainda há tempo para isto, se não fez, faça agora mesmo.



Domingos Teixeira Costa









22 de junho de 2019

Josué Atravessa o Jordão com Israel




Moises conduziu o povo de Israel pelo deserto em toda a sua extensão, do Egito até Moabe, onde deu posse às tribos de Rubem, Gade e a meia tribo de Manasses, do lado oriental do rio Jordão.

A Josué coube depois da morte de Moises, a condução de Israel com a mesma garantia que Moises recebeu em todo o trajeto pelo deserto, na direção do Deus Libertador de Israel. Com isto Josué deixou as duas tribos e meia em suas posses; mulheres e  crianças. Todos os homens de vinte anos para cima atravessaram o Jordão para libertarem suas terras dos seus atuais ocupantes, e só depois retornaram para suas terras.

Quando Israel encontrou-se do outro lado do Jordão, começou as guerras com Jericó, depois Ai. Por causa do pacto com os gibeonitas, vieram várias nações contra Israel de uma só vez, os gibeonitas foram atacados por cinco reis dos amorreus e Israel os destruiu: Eram eles o rei de Jebus (Jerusalém), de Hebrom, de Jarmute, Laquis e de Eglom (Js 10.6). Tentando eles fugir do exercito de Israel, parte foi morta por Israel e a maioria por pedras de saraiva lançadas do céu pelo Senhor.

Seguiram-se outras grandes batalhas, e por fim Josué feriu ao todo trinta e um reis, até que chegou o dia em que Josué já muito velho para as guerras, deixa claro que ainda restam nações para outras batalhas futuras pois nem todos os povos que  deveriam ser eliminados foram. Sempre restam problemas para o dia seguinte (Js 12.24).

Contra os inimigos do Deus dos exércitos, ainda resta uma guerra com direito a pedras de saraivas lançadas pelo Senhor Deus de Israel, e todos os seus inimigos serão eliminados como aqueles fora no princípio, diante de Josué e seu exercito. O que ocorrerá outra vez, diante de Jesus e seu povo todo inimigo será destruido. Estamos falando do dito “dia do Senhor” dos Exércitos que virá muito em breve.





Domingos Teixeira Costa










16 de junho de 2019

O deserto e o povo




Quando Israel saiu do Egito tinha em mente a presença viva de Deus envolvendo como um grande manto a multidão dos seiscentos mil homens com a idade de vinte anos a mais, fora mulheres e crianças,  e todos os hebreus que saíram de debaixo da mão do malvado e inimigo do povo de Deus, chamado Faraó rei do Egito.

Israel marchava rumo à Canaã, a terra que segundo a Promessa feita por Deus a Abraão seu Pai, seria sua. O povo tinha conhecimento claro mesmo através de uma tradição oral dos patriarcas aos filhos, do que Deus havia dito para Abraão durante sua peregrinação por Canaã, que aquela terra seria dada por Deus à descendência de Abraão.

Quando as dificuldades chegaram ao caminho deles, rapidamente sumiu a alegria da liberdade alcançada por eles de Deus, e na maioria do povo apagou-se a lembrança deles do beneficio por eles recebido de Deus; a liberdade do cativeiro a que foram submetidos no Egito no governo de Faraó.

Diante de tal situação chegou a murmuração contra Deus e Moisés, e como consequência vieram os males do pecado sobre eles, gerando toda sorte de punição ao povo, até mesmo levando a vida de muitos no deserto por que está escrito, que “o salário do pecado é a morte”, esqueceram ao Senhor Deus que os arrancou do forno de ferro onde trabalhavam forçados para o rei do Egito.

Por causa do pecado, todos os seiscentos mil homens que saíram do Egito para Canaã, morreram no deserto restando apenas dois homens; Josué e Calebe que entraram na terra de Canaã para herdá-la, segundo a promessa de Deus feita a Abraão, em favor de sua descendência.

Na atualidade, o povo de Deus continua deixando o Egito para traz andando no deserto espiritual, rumando para a terra prometida ao povo de Deus, por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para descanso eterno deste deserto chamado mundo e pecado.

Todos aqueles precisaram deixar e esquecer todos os costumes e práticas do Egito e seu Faraó, também chamado Diabo e Satanás com seu forno de pecados, que escraviza e destrói as almas envolvidas nas delícias carnais desta vida terrena, por se fazerem cegas, surdas e mudas, pensando ou querendo ser alguma coisa diante de Deus, deixando de ouvir o Espírito Santo de Deus quando lhes fala querendo convence-los do pecado, da justiça e do juízo, como disse Jesus. Ouçamos a voz do Espirito de Deus para que tenhamos o direito de entrarmos na Canaã celestial.




Domingos Teixeira Costa