Helicóptero emprestado pelo Brasil participa da missão.
De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, o helicóptero com Mocayo ainda não decolou de volta devido ao mau tempo. A informação também foi confirmada pelo pai de Pablo Emilio, Gustavo Moncayo, em declarações transmitidas ao vivo pela televisão, segundo a BBC Brasil.
Imagem de TV mostra o sargento Pablo Emilio Moncayo na
selva pouco antes de ser oficialmente libertado, após mais de 12 anos em poder
das Farc (Foto: Reprodução / AFP)
O helicóptero brasileiro com a missão humanitária para resgatar Emilio Moncayo partiu rumo à selva para realizar a operação com três horas de atraso por causa das fortes chuvas na região.
A aeronave, pilotada pelo coronel Carlos Aguiar, da Força Aérea Brasileira (FAB) partiu do aeroporto de Florencia, no departamento de Caquetá (sul da Colômbia), às 11h15 local (13h15 de Brasília). Ele já havia participado de missões de libertação de reféns das Farc em ocasiões anteriores.
A missão é integrada pela senadora colombiana Piedad Córdoba, mediadora das negociações com as Farc, dois delegados do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o bispo Leonardo Gómez, em representação da Igreja Católica, e seis militares brasileiros.
A senadora colombiana Piedad Córdoba (à dir) e um
integrante da Cruz Vermelha acenam, de dentro de helicóptero brasileiro, no
começo de operação para resgatar o militar Pablo Emilio Moncayo nesta
terça-feira (30), em Florencia, no departamento colombiano de Caquetá. (Foto:
AFP)
Familiares de Moncayo acenam na partida do helicóptero.
(Foto: AFP)
Córdoba disse que partia na busca de Moncayo com um rosário para pedir a Deus "que tudo saia bem".
Pablo Emilio Moncayo, sequestrado em dezembro de 1997, será o último refém que as Farc libertarão por decisão unilateral, já que os demais 22 reféns, segundo números do Governo, só serão libertados mediante uma troca humanitária.
Essa é a condição imposta pela guerrilha para libertar os demais reféns. Segundo as Farc, os demais reféns totalizam 21, e não 22 como afirma o governo.
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