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24 de setembro de 2011

Rebeldes entram em um dos redutos de Gaddafi


As forças do governo provisório líbio apoiadas pelos aviões da Otan atacaram Sirte, um dos últimos redutos de Muammar Gaddafi, neste sábado, mas foram recebidas por fogo pesado de atiradores de elite.

A fumaça negra cobria a cidade à medida que as forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) se reuniram na Praça Zafran, a cerca de um quilômetro do centro. Disparos podiam ser ouvidos do centro enquanto combatentes do CNT deslocavam tanques e morteiros para a praça.

Caminhonetes com metralhadoras na caçamba repletas de rebeldes dos CNT acorriam à cidade. As forças do conselho também avançaram pelo sul de Sirte, cidade-natal do líder deposto.

"Eles têm atiradores de elite sobre as mesquitas, os edifícios. Estão usando as casas e os prédios públicos," disse El-Tohamy Abuzein, combatente do CNT, à Reuters.

A Otan não quis comentar suas operações em Sirte neste sábado, dizendo que seus aviões atingiram uma série de alvos na sexta-feira, incluindo um depósito de munições e uma bateria anti-aérea.

Vários rebeldes dos CNT afirmaram terem ordens para conter um avanço sobre o centro da cidade por conta da possibilidade de ataques da Otan.

Uma grande nuvem de fumaça preta sobre a cidade foi o resultado de uma incursão sobre o depósito de munições, disseram os combatentes.





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27 de agosto de 2011

Google cria mapa para acompanhar trajetória do furacão Irene



Mapa elaborado pelo Google exibe a provável trajetória do furacão Irene pelo nordeste da América do Norte. Foto: Google/Reprodução Mapa elaborado pelo Google exibe a provável trajetória do furacão Irene pelo nordeste da América do Norte


Foto: Google/Reprodução
O Google elaborou um mapa para acompanhar a trajetória que o furacão Irene percorrerá em sua passagem pelos Estados Unidos. Irene chegou neste sábado à costa leste americana, após perder força na madrugada. Com ventos de 140 km/h, foi rebaixado à categoria 1, mas mantém alerta na região. No mapa, pode-se acompanhar a área que deve ser diretamente afetada pelo Irene, iniciando pela Carolina do Norte, local do primeiro contato do furacão com o continente na manhã de hoje, e seguindo ao nordeste, em direção ao Canadá, para depois se dissipar no Norte do Oceano Atlântico.


A chegada do Irene provocou uma evacuação inédita de 250 mil pessoas na costa leste americana. Hoje, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, reforçou o pedido para que a população respeite o perigo apresentado e abandone temporariamente seus lares. Ontem, o presidente Barack Obama - que interrompeu suas férias em Massachussets - declarou estado de emergência, pedindo que os americanos "levem a sério" o fenômeno, que já fechou os aeroportos de Nova York, prejudicando milhares de voos. A zona que o Irene deve percorrer, que inclui ainda Boston e Washington, é uma das mais populosas do mundo, com 65 milhões de habitantes.

Terra 





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10 de agosto de 2011

Após crise nos Transportes, aprovação de Dilma cai para 67%


Luciana Cobucci
Direto de Brasília
A aprovação do modo como a presidente Dilma Rousseff (PT) está governando o Brasil caiu de 73% para 67% em julho deste ano, segundo divulgou nesta quarta-feira a pesquisa Ibope da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A primeira pesquisa do governo Dilma havia mostrado aprovação de 73% da população. A segunda avaliação foi feita entre 28 e 31 de julho, após a crise no Ministério dos Transportes e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com 2.002 pessoas de 141 municípios brasileiros.

Apesar da queda, a presidente continua com avaliação favorável: 48% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, contra 12% de pessoas que avaliaram como péssimo. A confiança em Dilma continua com patamar considerado elevado pela CNI, em 65%, mas o percentual é menor que o observado na primeira pesquisa, em março, que foi de 74%. Aumentou, ainda, o número de pessoas que desaprovam (25%) e que não confiam (29%) em Dilma. A aprovação da presidente é mais elevada no Nordeste (70%) e menor no Sul (61%).

Mesmo com a queda na avaliação geral do governo, Dilma Rousseff vem conseguindo desvencilhar a imagem do seu antecessor, Lula. A maioria dos entrevistados (57%) ainda acredita que o governo Dilma está sendo igual ao do ex-presidente, contra 64% medidos na pesquisa de março. No entanto, o percentual de pessoas que acreditam que o governo atual está sendo pior que a gestão Lula mais do que dobrou: passou de 13% em março para 28% em julho. O número de pessoas que acredita num governo Dilma melhor que Lula é praticamente o mesmo em julho e março: 11% e 12%, respectivamente.

Os assuntos mais lembrados sobre o governo Dilma foram a crise no Ministério dos Transportes e do Dnit (21%); a demissão do ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci e as denúncias sobre seu enriquecimento ilícito e tráfico de influência (14%); a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor da união de casais do mesmo sexo (7%); a morte do ex-presidente e ex-senador Itamar Franco (6%); atrasos nas obras para a Copa do Mundo (5%); e o aumento da inflação dos alimentos (4%).

Para os entrevistados, também houve piora da percepção das notícias relacionadas ao governo Dilma. Caiu o número de pessoas que consideram o noticiário mais favorável (23% em julho contra 33% em março) e aumentou a população que acha que saíram mais notícias ruins sobre o governo (esse percentual saltou de 7% em março para 25% em julho).


Aprovação por área de atuação
A área de atuação do governo mais bem avaliada é o combate à fome e à pobreza, com 57% de aprovação dos entrevistados. Meio ambiente e combate ao desemprego também têm percentual elevado de avaliação, com 52% e 49%, respectivamente. A saúde e os impostos têm 69% de desaprovação cada, e registram a pior avaliação do governo Dilma, além de terem registrado queda na aprovação em relação a março (quando ambos registravam 53% de avaliação negativa dos entrevistados).

Os juros e o combate à inflação também têm elevada taxa de reprovação por parte dos entrevistados, com percentuais de 63% e 56%, respectivamente. A educação também é desaprovada pela população, com taxa de 52%. Outro setor que também foi reprovado pela população foi a segurança pública, com 65% de avaliações negativas.


A crise no Ministério dos Transportes
Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República haviam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

O esquema seria comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto. Mesmo sem cargo na estrutura federal, ele lideraria reuniões com empreiteiros e consultorias que participavam de licitações do governo no ramo.

O PR emitiu nota negando a participação no suposto esquema e prometendo ingressar com uma medida judicial contra a revista. Nascimento, que também negou as denúncias de conivência com as irregularidades, abriu uma sindicância interna no ministério e pediu que a Controladoria-Geral da República (CGU) fizesse uma auditoria nos contratos em questão. Assim, a CGU iniciou "um trabalho de análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras que deram origem às denúncias".

Apesar do apoio inicial da presidente Dilma Rousseff, que lhe garantiu o cargo desde que ele desse explicações, a pressão sobre Nascimento aumentou após novas denúncias: o Ministério Público investigava o crescimento patrimonial de 86.500% em seis anos de um filho do ministro. Diante de mais acusações e da ameaça de instalação de uma CPI, o ministro não resistiu e encaminhou, no dia 6 de julho, seu pedido de demissão à presidente. Em seu lugar, assumiu Paulo Sérgio Passos, que era secretário-executivo da pasta e havia sido ministro interino em 2010.

Além de Nascimento, outros integrantes da pasta foram afastados ou demitidos, entre eles o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron - único indicado pelo PT na direção do órgão -, o diretor-executivo do Dnit, José Henrique Sadok de Sá, o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves, e assessores de Nascimento.



http://noticias.terra.com.br


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9 de agosto de 2011

Mulher de 21 anos morre após ter 90% do corpo queimado pelo próprio chefe


Suspeito do crime foi preso. Ele é gerente da padaria onde vítima trabalhava e assediava a jovem

iG Rio de Janeiro




Foto: Bruno Gonzalez/Agência O Globo 

Maria de Fátima Iloia foi atacada na última quinta-feira no morro do Borel, na Tijuca

Uma jovem de 21 anos morreu na última segunda-feira (8) no Hospital do Andaraí, na zona norte do Rio de Janeiro, quatro dias após ter cerca de 90% do corpo queimado no morro do Borel, na Tijuca, na mesma região.

Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito do crime foi preso hoje em São João de Meriti, cidade da Baixada Fluminense. Ele é gerente da padaria onde a vítima, identificada como Maria de Fátima Iloia, trabalhava como balconista.

O acusado negou o crime. Ele presta depoimento na delegacia da Tijuca (19ª DP).
Rendida e amarrada

De acordo com as investigações, o suspeito era apaixonado por Maria de Fátima. A jovem, no entanto, tinha namorado e não queria nada com o gerente da padaria.

Na última quinta-feira (4), Maria de Fátima foi rendida em sua casa, amarrada e teve o corpo queimado. 



http://ultimosegundo.ig.com.br

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29 de julho de 2011

Relatório sobre voo Rio-Paris mostra alertas ignorados

PARIS (Reuters) - Investigadores franceses disseram nesta sexta-feira que a tripulação do voo Rio de Janeiro-Paris da Air France, que caiu há dois anos, ignorou alertas sobre a velocidade e procedimentos padrão.




O BEA, agência francesa que investiga acidentes aéreos, emitiu 10 novas recomendações de segurança, incluindo mais treinamento sobre como pilotar aeronaves manualmente em grandes altitudes


O relatório mostrou que os pilotos não discutiram os repetidos alarmes sobre perda de velocidade antes de o Airbus que pilotavam cair 38 mil pés e mergulhar no oceano a 200 quilômetros por hora, matando todas as 228 pessoas a bordo.


Também foi revelado que os passageiros não receberam nenhum alerta enquanto os pilotos tentavam evitar o acidente.


O relatório atualizado sobre os minutos finais do voo 447, baseado nas recém-descobertas caixas pretas, confirmou a informação obtida em maio de que a tripulação respondeu aos alertas de velocidade fazendo algo que tem confundido especialistas em aviação desde então -- apontando o nariz do avião para cima e não para baixo.


Uma perda aerodinâmica --que não deve ser confundida com motores parados-- é uma condição perigosa que ocorre quando as asas não conseguem suportar a aeronave. A forma padrão de responder a isso é apontar o nariz do avião para baixo para capturar ar a um ângulo melhor.


Mas isso é um evento raro num avião comercial, especialmente a uma altitude elevada, por isso investigadores do acidente têm deixado claro que havia pouco ou nenhum treinamento específico.


O relatório pode gerar um conflito entre a Airbus e a Air France sobre se a atitude dos pilotos ou a perda temporária dos leitores de velocidade, devido aos sensores congelados, é o principal motivo que levou ao acidente.



(Reportagem de Tim Hepher)



br.reuters.com


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