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26 de fev. de 2007
Arqueólogo contesta documentário de Cameron sobre suposto túmulo de Jesus
Um documentário a ser exibido nesta segunda-feira nos Estados Unidos afirma ter identificado o túmulo onde foram enterrados Jesus Cristo, sua mãe Maria, e Maria Madalena. Mas o arqueólogo que liderou as escavações que encontraram urnas funerárias nos arredores de Jerusalém refutou a teoria do filme intitulado "The Lost Tomb of Jesus" (O Túmulo Perdido de Jesus). O documentário foi produzido pelo diretor do filme "Titanic", James Cameron, para o canal de TV Discovery.
As supostas revelações do documentário fazem referência a um túmulo encontrado em 1980 no subúrbio de Talpiyot, em Jerusalém. Nele, os arqueólogos encontraram dez caixões – ou repositórios de ossos – e três crânios.
"É uma ótima história para um filme, mas é impossível. É bobagem", disse ele, segundo o jornal "Jerusalem Post".
"Jesus e seus parentes eram uma família da Galiléia, sem laços com Jerusalém. A tumba de Talpiot pertencia a uma família de classe média do primeiro século", acrescentou.
Seis deles portavam inscrições que foram traduzidas como Jesus, filho de José; Judá, filho de Jesus; Mariamne (apontado como o verdadeiro nome de Maria Madalena); Maria; José; e Mateus. Mas, à época, o achado não gerou grande interesse, porque os nomes eram comuns há dois mil anos.
Quinze anos depois, a equipe submeteu os resíduos de ossos a testes de DNA, e verificou que não havia parentesco entre os ossos que seriam de Jesus e Maria Madalena, levando-os a concluir que ambos só poderiam estar na mesma tumba se fossem casados.
Embora a caverna tenha sido descoberta há quase 30 anos, Cameron e Simcha Jacobovici, outro produtor do documentário, foram os primeiros a estabelecer que ela foi de fato o local de enterro de Jesus e sua família.
O filme documenta os estágios da pesquisa sobre a caverna e os caixões e é resultado de três anos de trabalho. Segundo os realizadores, a pesquisa teve colaboração de cientistas internacionalmente reconhecidos, arqueólogos, especialistas em DNA e em antigüidades.
{ Costa }
Diretor de Titanic diz ter encontrado túmulo de Jesus
James Cameron tenta provar fato em documentário que será exibido no Discovery
O cineasta James Cameron
LONDRES - O documentário The Lost Tomb of Jesus (O Túmulo Perdido de Jesus, em tradução livre), produzido pelo diretor do filme Titanic, James Cameron, para o canal de TV Discovery, vai ser exibido nesta segunda-feira nos Estados Unidos. O documentário, dirigido pelo canadense Simcha Jacobovici, tenta provar a teoria de que o túmulo onde estão enterrados Jesus Cristo, sua mãe, Maria, e Maria Madalena, foi encontrado.
As supostas revelações do documentário fazem referência a um túmulo encontrado em 1980 no subúrbio de Talpiot, em Jerusalém. Nele, os arqueólogos encontraram dez caixões - ou repositórios de ossos - e três crânios.
Seis deles portavam inscrições que foram traduzidas como Jesus, filho de José; Judá, filho de Jesus; Mariamne (apontado como o verdadeiro nome de Maria Madalena); Maria; José; e Mateus. Mas, à época, o achado não gerou grande interesse, porque os nomes eram comuns há dois mil anos.
Quinze anos depois, a equipe submeteu os resíduos de ossos a testes de DNA, e verificou que não havia parentesco entre os ossos que seriam de Jesus e Maria Madalena, levando-os a concluir que ambos só poderiam estar na mesma tumba se fossem casados.
Questionamento
Embora não questione o episódio bíblico da Ressurreição - já que não havia ossos nos caixões - o filme de US$ 2 milhões (quase R$ 4,5 milhões) põe em questão os pilares do Cristianismo da mesma forma que o best-seller O Código da Vinci, de Dan Brown. Na trama, a Igreja tenta esconder a revelação de que Jesus e Maria Madalena tiveram um filho.
Para evitar manifestações de católicos, o local onde James Cameron dará uma coletiva de imprensa, nesta segunda-feira, será mantido em segredo até o último momento.
A tumba onde os ossos foram encontrados também permanece sob guarda armada. Mas o cientista que supervisionou as escavações em 1980, Amos Kloner, disse que os nomes eram coincidência, e qualificou o filme como "bobagem".
"É uma ótima história para um filme, mas é impossível. É bobagem", disse Kloner, segundo o jornal Jerusalem Post. "Jesus e seus parentes eram uma família da Galiléia, sem laços com Jerusalém. A tumba de Talpiot pertencia a uma família de classe média do primeiro século."
Polêmica
Stephen Pfann, professor da Universidade de Holy Lande, em Jerusalém, que foi entrevistado no documentário, disse que a hipótese é válida, mas não acha que os católicos vão "comprar a idéia". "Os mais céticos não vão acreditar, mas é verdade que (o documentário) preenche buracos na história".
Pfann disse ainda que é possível que o nome "Jesus" esteja escrito incorretamente no túmulo. Ele acha que se parece mais com "Hanun". "Será que a história é possível mesmo? Em uma escala de um a dez, digamos que seja um, no máximo um e meio".
Osnat Goaz, porta-voz da agência do governo israelense responsável por arqueologia, se recusou a comentar o caso antes que o documentário seja exibido.
{ Costa }
Documentário mostrará suposto túmulo de Jesus
Um documentário a ser exibido no Brasil em um canal de TV a cabo no dia 18 de março afirma ter identificado o túmulo onde foram enterrados Jesus Cristo, sua mãe Maria, e Maria Madalena.
Intitulado The Lost Tomb of Jesus (ou "O Túmulo Perdido de Jesus", em tradução livre), o documentário foi produzido pelo diretor do filme Titanic, James Cameron, para o canal de TV Discovery Channel.
As supostas revelações do documentário fazem referência a um túmulo encontrado em 1980 no subúrbio de Talpiot, em Jerusalém. Nele, os arqueólogos encontraram dez caixões – ou repositórios de ossos – e três crânios.
Seis deles portavam inscrições que foram traduzidas como Jesus, filho de José; Judá, filho de Jesus; Mariamne (apontado como o verdadeiro nome de Maria Madalena); Maria; José; e Mateus. Mas, à época, o achado não gerou grande interesse, porque os nomes eram comuns há dois mil anos.
Quinze anos depois, a equipe submeteu os resíduos de ossos a testes de DNA, e verificou que não havia parentesco entre os ossos que seriam de Jesus e Maria Madalena, levando-os a concluir que ambos só poderiam estar na mesma tumba se fossem casados.
Questionamento - Embora não questione o episódio bíblico da Ressurreição – já que não havia ossos nos caixões – o filme de US$ 2 milhões (quase R$ 4,5 milhões) põe em questão os pilares do Cristianismo da mesma forma que o livro O Código da Vinci, de Dan Brown.
Na trama, a Igreja tenta esconder a revelação de que Jesus e Maria Madalena tiveram um filho. A tumba onde os ossos foram encontrados também permanece sob guarda armada. Mas o cientista que supervisionou as escavações em 1980, Amos Kloner, disse que os nomes eram coincidência, e qualificou o filme como "bobagem". "É uma ótima história para um filme, mas é impossível. É bobagem", ele disse, segundo o jornal Jerusalem Post. "Jesus e seus parentes eram uma família da Galiléia, sem laços com Jerusalém. A tumba de Talpiot pertencia a uma família de classe média do primeiro século".
( Costa }
Descoberta de túmulo de Jesus é "farsa publicitária"
Um arqueólogo israelita considera que as afirmações sobre o documentário que aponta para a descoberta do túmulo de Jesus são uma "farsa publicitária"
"A afirmação de que o túmulo (de Jesus) foi encontrado não está apoiado em nenhuma prova e somente uma manobra para vender”, afirma o professor Amos Kloner, da Universidade Bar-Ilan e arqueólogo oficial do Distrito de Jerusalém, que fiscalizou as escavações do mesmo local em 1980.
O canal Discovery já anunciou a emissão de um documentário onde garante ter encontrado o local onde Jesus foi sepultado. 10 ossadas encontradas numa cova em 1980, seis levam inscrições identificando-as como os de Jesus, sua mãe Maria, uma segunda Maria (possivelmente Maria Madalena), e alguns parentes chamados Mateus, Josa e Judá; este último seria "o filho de Jesus".
Diz o especialista que a inscrição de nomes nas campas era frequente na era do Segundo templo e que a inscrição "Jesus filho de José" foi encontrada em muitas outras tumbas em Jerusalém.
"É muito pouco provável que Jesus e seus parentes tivessem um túmulo familiar ", explicou Kloner. "Eles eram uma família da Galileia sem vínculos em Jerusalém. A campa de Talpiot pertenceu a uma família de classe média do primeiro século de nossa era", defende.
O documentário foi realizado por James Cameron, director do filme "Titanic" e deverá ser exibido ainda durante a Quaresma.
{ Costa )
Irã lança foguete e aumenta tensão
TEERÃ, Irã – O Irã anunciou ontem que realizou “com sucesso” seu primeiro teste para lançar ao espaço um foguete de fabricação nacional, segundo a emissora de TV iraniana Alalam.
A fonte citada pela televisão iraniana informou que o foguete transporta “equipamentos para pesquisa”, dizendo que foi fabricado por cientistas iranianos.
A agência de notícias Isna informou, por sua vez, que o lançamento do foguete foi possível graças à cooperação entre os ministérios de Defesa e Ciência e Tecnologia da República Islâmica.
O diretor do Instituto de Aeroespacial do Irã, Mohsen Bahrami, qualificou o teste de “ponto de partida na marcha do desenvolvimento iraniano nas pesquisas sobre o espaço”.
“Tanto o material de pesquisa espacial quanto o foguete foram desenhados e fabricados pelos especialistas iranianos”, destacou Bahrami durante uma conferência aeroespacial inaugurada ontem, no Irã.
Bahrami, no entanto, não informou a hora do lançamento do foguete ou a natureza de sua missão. Além disso, não foram mostradas imagens do lançamento ou outros detalhes técnicos que dariam à informação maior credibilidade.
A BBC relata que nenhuma das potências com satélites de espionagem detectou indícios do lançamento iraniano, o que reforça a possibilidade de o Irã estar blefando, ou, então, de o teste ter envolvido um lançador ainda incapaz de colocar algum objeto em órbita.
Controvérsia
Segundo a agência de notícias estatal iraniana, citando um funcionário da agência espacial, o Irã teria lançado “um foguete sub-orbital, para pesquisas científicas, e não um míssil capaz de chegar ao espaço”.
Ali Akbar Golrou, a autoridade do centro de pesquisa aeroespacial iraniano, disse à agência de notícias Fars que o foguete não permaneceria em órbita – mas poderia subir 150 km na atmosfera antes de cair com pára-quedas de volta à Terra.
“O que foi anunciado pelo chefe do centro de pesquisa (Mohsen Bahrami) tem relação com este mesmo foguete de sondagem”, disse Golrou, negando a informação sobre o míssil.
As informações foram reveladas um dia depois do ministro da Defesa iraniano, Mostafa Mohammad Najjar, ter afirmado que o país planejava construir um satélite e um lançador de foguetes.
Tensão
O suposto lançamento é feito em um momento de crescente tensão entre o país e o Ocidente, por causa de seu programa nuclear e, segundo Harrison, tem um objetivo claro de confronto.
Hoje, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha vão se reunir para discutir mais sanções contra o Irã por ignorar o prazo, esgotado na semana passada, para suspender o seu programa de enriquecimento de urânio – o Irã assegura que sua finalidade seja a produção de eletricidade.
Ontem, o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, afirmou que o programa nuclear de seu país é irreversível, pois “o trem nuclear já não tem freios”, informou a agência Fars. “O Irã controla a tecnologia da produção do combustível nuclear. É um trem que anda e já não tem freios”, declarou Ahmadinejad.
Em resposta, no início da tarde, os ministros de Relações Exteriores de sete países muçulmanos pediram uma solução diplomática ao “perigoso” enfrentamento pelo programa nuclear do Irã em comunicado conjunto.
Cheney vai a Omã discutir impasse no Oriente
DUBAI, Emirados Árabes – O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, desembarcou ontem em Omã, uma monarquia árabe aliada dos EUA no Oriente Médio, e foi diretamente para uma reunião com o chanceler local, informaram autoridades do governo.
Um porta-voz da embaixada norte-americana em Omã declinou comentar sobre os assuntos que serão tratados por Cheney, mas um representante do governo local, que pediu para não ser identificado, disse que o vice de Bush deveria discutir a segurança na região, incluindo o impasse nuclear com o Irã com o ministro de Relações Exteriores, Yousuf bin Alawi bin Abdullah.
Omã está localizado no lado oposto ao Irã no Estreito de Ormuz, por onde passa 40% de todo o petróleo comercializado no mundo. Um representante do governo omaniano afirmou que Bin Alawi pedirá o apoio americano para a retomada do processo de paz entre palestinos e israelenses.
A parada de Cheney em Omã veio depois de ele deixar a Austrália e fazer uma pequena parada em Cingapura, para reparos em seu avião. Omã, um país isolado na extremidade sudeste da Península Arábica, tem sido um discreto aliado militar dos EUA nas últimas décadas.
A parada de Cheney poderá ser vista como uma tentativa norte-americana de aumentar a pressão militar sobre o Irã, antes de uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas que discutirá um aprofundamento das sanções contra Teerã em vista de sua negativa em suspender o enriquecimento de urânio em seu programa nuclear.
O emirado permite que os EUA usem quatro bases aéreas para reabastecimento, logística e armazenagem de suprimentos. A cooperação militar omaniana com os EUA parece ter se reduzido recentemente, mas um novo acesso norte-americano às bases seria uma importante vantagem para eventuais ações no Irã.
{ cOSTA }
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