Resultados de Pesquisa

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27 de fev. de 2007

Cresce violência em cidades do interior, diz estudo

Por: Terra A violência nos pequenos municípios do interior do País aumenta, enquanto a violência nas grandes metrópoles está estagnada. Esta foi uma das conclusões do estudo "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros", realizado pela Organização dos Estudos Ibero-Americanos, com apoio do Ministério da Saúde e divulgado nesta terça-feira em Brasília. O fato explica-se por um processo de descentralização e desconcentração do desenvolvimento econômico, com a emergência de novos pólos no interior dos Estados. Segundo a pesquisa, os 556 municípios com as maiores taxas de homicídios na população total concentram 71,8% do total de crimes ocorridos no País em 2004. Além disso, esses 556 municípios, que representam 10% dos estudados, concentram 42% do total da população do País. O campeão de homicídios foi o município de Colniza, em Mato Grosso, com uma taxa média de 165,3 homicídios em cada 100 mil habitantes (entre os anos de 2002 e 2004). O segundo município com maior índice também encontra-se em Mato Grosso: a cidade de Juruena possui uma média de 137,8 homicídios a cada 100 mil habitantes. O terceiro no ranking é Coronel Sapucaí, em Mato Grosso do Sul, com a média 116,4 homicídios por 100 mil habitantes, seguido por Serra, no Espírito Santo, com 11,3; e São José do Xingu, também em Mato Grosso, com 109,6 homicídios a cada cem mil habitantes. A pesquisa mostra ainda que, entre 1994 e 2004, os homicídios entre a população jovem cresceram de 11,33 mil para 18,59 mil, o que resulta em um aumento de 64,2%. Além disso, em todas as regiões do País, aumentou também o número de vítimas jovens (entre 15 e 24 anos). Os índices de homicídios juvenis no País são mais de 100 vezes maiores do que em países como Áustria, Japão ou Egito. O estudo também mostra que São Paulo foi o único Estado brasileiro que no último qüinqüênio conseguiu reduzir a taxa de violência. Um dos motivos da redução seria a instalação do Fórum Metropolitano de Segurança Pública em 2001, integrado por 39 prefeituras municipais da região metropolitana e a Secretaria Executiva do Instituto São Paulo Contra a Violência. Além do diagnóstico de São Paulo, a pesquisa mostra também a situação de outros 5560 municípios brasileiros. O estudo compara a violência no Brasil com a dos triênios 2001-2004 e 1997-1999. {Costa }

Câmara adia votação de projetos sobre segurança pública

Por Redação, com agências de notícias - de Brasília A Câmara dos Deputados adiou a apreciação de projetos sobre a segurança pública que seria realizada nesta terça-feira. O assunto voltará a ser discutido somente na próxima semana. Mais cedo, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) já havia adiado a votação de dois projetos de segurança. Restará ao Senado nesta quarta-feira, por meio da sua CCJ, tentar votar a proposta que trata da redução da maioridade penal. Sem acordo, os líderes partidários da Câmara decidiram não votar nesta terça no plenário o projeto que acaba com a prescrição retroativa ao crime, mecanismo em que o tempo da pena de um criminoso começa a contar a partir do recebimento da denúncia ou da data do crime cometido, antes de ocorrer o julgamento. Segundo o projeto, a prescrição do crime passa a valer somente após a data da publicação da sentença do acusado. Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira para discutir o assunto. Segundo o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o tema voltará para o plenário na próxima segunda. A CCJ também adiou a votação do projeto que dobra de 360 para 720 dias o período de reclusão no regime disciplinar diferenciado (RDD), de segurança máxima, aos presos envolvidos com organização criminosa dentro da cadeia. Integrantes da CCJ pediram vista coletiva (mais prazo para analisar o projeto), autorizada pelo regimento da Câmara. A comissão deve retomar a discussão do projeto, aprovado no Senado em 2006, na próxima semana. Ainda estava na pauta da CCJ desta terça-feira o projeto que concede o direito à delação premiada a um preso condenado. Ou seja, o preso poderia diminuir sua pena se colaborasse com as investigações. Nesta terça, somente pessoas denunciadas ou sob investigação têm direito a esse benefício. A votação da proposta, porém, também foi adiada. {Costa }

Número de internautas no Brasil cresce 17% em janeiro

Segundo pesquisa do Ibope, País possui 14 milhões de usuários da web Reuters SÃO PAULO - O número de pessoas que navegaram pela internet pelo menos uma vez em janeiro no Brasil atingiu 14 milhões, crescimento de 17% sobre igual período de 2005, afirma levantamento divulgado nesta terça-feira, 27. Na comparação do dezembro, houve, entretanto, uma queda de 2,7% no total de usuários "ativos". Apesar disso, o Brasil continuou a ser o país com maior tempo médio de navegação residencial por internauta, com 21 horas e 20 minutos, 18 minutos menos do que último mês de 2006, informou a empresa de pesquisa de mercado Ibope/NetRatings. Mas em relação às 18 horas de janeiro do ano passado, há um crescimento de 18,5% no tempo de navegação por internauta no Brasil. Entre os dez países analisados pela companhia, os que mais se aproximaram do Brasil no tempo médio uso de internet foram França, com 20h55; Estados Unidos, com 19h30; Alemanha, com 18h56min; Japão, com 18h31; e Reino Unido, com 18h29. O número total de pessoas com acesso à web em casa no País permaneceu em 22,1 milhões, 10,7% acima do registrado em janeiro de 2006. A categoria de site em destaque de ganho de audiência foi a de páginas ligadas ao setor automotivo, apresentando evolução de 6% sobre dezembro, com quase 2,2 milhões de visitantes únicos. "O interesse por automóveis na internet cresce a cada dia. O alcance da categoria em janeiro de 2006 era 13,4% e no mesmo período de 2007 atingiu 15,4%", disse o coordenador do núcleo de análises Ibope Inteligência, Alexandre Magalhães. "A melhoria das condições financeiras da população, aumento dos prazos de financiamento, décimo terceiro no final do ano, tudo isso junto parece favorecer esse mercado online", acrescentou. Segundo o analista, 12 das 15 categorias que a empresa acompanha no País cresceram mais do que os 17% da web. "O que indica que há cada vez mais um interesse muito diversificado por parte dos brasileiros na internet. Essa diversificação é fruto direto da melhoria das conexões usadas no País, com mais pessoas optando por uma conexão de banda larga a cada dia", disse Magalhães em nota distribuída à imprensa. {Costa }

Índice que corrige aluguéis cai em fevereiro

Da FolhaNews 27/02/2007 09h54-O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) desacelerou e registrou inflação de 0,27%, em fevereiro. O índice, que corrige contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica, ficou abaixo da variação de janeiro (0,50%) e atingiu todos os componentes de taxa, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). O IPA (Índice de Preços por Atacado) avançou 0,21%, taxa inferior à registrada em janeiro, de 0,40%. Os bens industriais "puxaram" o índice e recuaram 0,09% após alta de 0,33% no mês anterior. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,21%, em fevereiro, ante 0,34% em janeiro. Excluindo-se os subgrupos alimentos "in natura" e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,32%, em fevereiro, ante 0,37%, em janeiro. Os Bens Intermediários variaram -0,16%, desacelerando-se em relação a janeiro, quando a taxa havia sido de 0,25%. O subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que teve sua taxa de variação reduzida de 0,31% para -0,55%, foi o principal responsável pelo decréscimo da taxa do grupo. No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 0,87%, em fevereiro, ante 0,74%, em janeiro. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apresentou variação de 0,43%, em fevereiro, ante 0,81% no mês anterior. Com exceção do grupo Despesas Diversas, que conservou o ritmo de alta do último mês, as outras seis classes de despesa do índice registraram decréscimos. O grupo Vestuário (-0,44% para -2,19%) foi o que mais contribuiu para a desaceleração do índice, graças ao item roupas, cuja taxa passou de -0,64% para -2,95%. A segunda maior contribuição para o recuo da taxa do IPC veio do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,54% para 0,67%), em que se destacou o item cursos formais (3,11% para 1,54%). O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou alta de 0,26%, em fevereiro, contra 0,45% no mês anterior. Apenas Mão-de-Obra apresentou decréscimo em sua taxa de variação, que recuou de 0,50%, em janeiro, para 0,02%, em fevereiro. O decréscimo foi conseqüência do fim do impacto dos reajustes salariais, por ocasião da data-base, nas cidades de Recife e Belo Horizonte. No ano, a taxa acumula alta de 0,77%. Nos últimos 12 meses, o IGP-M fica em 3,67%. { Costa }

Árabes afirmam que não participarão de ataque contra o Irã

Árabes afirmam que não participarão de ataque contra o Irã Teerã esnobou potências mundiais e disse que nunca vai abandonar projeto nuclear Efe e Reuters ARÁBIA SAUDITA - O secretário-geral da Arábia Saudita, Abdel-Rahman al-Attiyah, afirmou nesta terça-feira, 27, que os membros dessa aliança política e econômica não participarão de qualquer possível ação militar contra o Irã. Teerã esnobou as potências mundiais e disse que nunca vai abandonar projeto nuclear. Attiyah, em declarações ao jornal catariano Al Raya, qualificou o Irã como "um país vizinho e irmão". O secretário-geral também qualificou de "mentiras" as informações relativas ao fato de que alguns países do CCG permitiriam que aviões militares israelenses cruzem seus espaços aéreos para atacar instalações nucleares iranianas, o que foi desmentido também pelas autoridades de Israel. O CCG é integrado pela Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Barein e Emirados Árabes Unidos. As afirmações de Attiyah ocorrem no momento em que aumenta a inquietação nos ricos países petroleiros do CCG, devido à crescente tensão entre Estados Unidos e o Irã devido às atividades nucleares iranianas. Irã esnoba potências O Irã disse nesta terça-feira, 27, que jamais suspenderia o enriquecimento de urânio como exigido pelo Ocidente. A declaração foi feita um dia depois de as potências mundiais concordarem em trabalhar sobre uma nova resolução da ONU para pressionar Teerã a suspender seu programa nuclear. Autoridades dos cinco países membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas com poder de veto - Estados Unidos, França, Rússia, China e Grã-Bretanha - mais a Alemanha, se reuniram em Londres na segunda-feira, quando disseram que estavam comprometidos em negociar uma resolução para romper o impasse. Os EUA - que disseram que "todas as opções" estavam em aberto enquanto insistiam que queriam uma solução pacífica para o caso - aumentaram a pressão sobre a República Islâmica ao enviar um novo porta-aviões para o Golfo. A Rússia expressou preocupação com o aumento de declarações sobre ataques militares e a China voltou a pedir uma solução diplomática para a questão. Ambos os países vêm se mostrando relutantes em penalizar o Irã. "Suspender o enriquecimento de urânio é uma exigência ilegal e ilegítima... e isso nunca vai acontecer," disse o ministro das Relações Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, segundo a agência de notícias oficial IRNA. A ONU impôs sanções limitadas ao programa nuclear iraniano em dezembro, e Teerã enfrenta mais sanções por ignorar um prazo que terminou em 21 de fevereiro para suspender o enriquecimento de urânio que, segundo o Ocidente, está sendo usado para produzir bombas atômicas. O Irã, o quarto maior produtor de petróleo do mundo, insiste que seus planos são civis e que só deseja enriquecer urânio para fabricar combustível para usinas de energia nuclear. { Costa }

26 de fev. de 2007

"O Túmulo Perdido de Jesus" : Maçonaria realiza a Guerra Fria contra cristianismo

Um documentário produzido por James Cameron, mesmo diretor do filme "Titanic", que estreia nesta segunda-feira (26) no Discovery Channel deve agitar os cristãos. A ideia do filme é que Jesus não ressuscitou. Foi sepultado em Jerusalém, com a família, incluindo o filho que teve com Maria Madalena. DESTAQUE Comissão Militar-Industrial se reúne terça-feira Médio Oriente: Moscovo apela para diálogo Lavrov: Escudo dos EUA incompreensível Gracyanne Barbosa é capa da edição da Playboy de fevereiro Mais... Realizado pelo judeu canadiano Simcha Jacobovici, "O Túmulo Perdido de Jesus" afirma basear-se em provas concretas - teste de ADN, estatísticas, análises forenses -, mas causará polémica ao pôr em causa um dos fundamentos do cristianismo: a ressurreição de Cristo. Para perceber como Cameron e Jacobovici chegaram até aqui, é preciso recuar até 1980, quando umas escavações em Talpiot, subúrbio de Jerusalém, revelaram uma cripta com mais de dois mil anos. No interior, dez caixões. Foram precisos 20 anos para decifrar os nomes neles inscritos em aramaico: Maria, Mateus, Jesus, filho de José, Maria (Madalena) e Judas, filho de Jesus. Nomes comuns no século I, que só anos depois chamaram a atenção dos peritos. Seria coincidência? Ou seria esta a sepultura da família de Jesus? "As pessoas terão de acreditar no que quiserem", disse Jacobovici à Newsweek. Dois dos sarcófagos seráo exibidos hoje durante a conferência de imprensa, mas em nome de Israel falou já Amos Kloner, professor de arqueologia e supervisor das escavações de 1980: “É um óptimo argumento televisivo, mas um disparate do ponto de vista histórico. José pai de Jesus, era um humilde carpinteiro que nunca poderia ter providenciado sarcófagos tão luxuosos para a família." O diácono Andrei Kuráyev, conhecido teólogo ortodoxo russo e professor da Academia Espiritual de Moscou, opinou hoje em Moscou que no mundo ocidental cada ano, na véspera da Páscoa, aparece na mídia uma sensação que petende afetar a doutrina cristã. Recordamos por exemplo a descoberta de tal chamado 'Evangelho de Judas' que não pode ser obra de Judas Iscariotes pela simples razão que Judas se enforcou no mesmo dia em que Cristo foi crucificado. Segundo Kurayev logo depois mesmo na mídia aparece um desmentido “ estampado pelas letras pequenas, mas ninguem leia”. ''Não podemos imaginar que a descoberta de uma sepultura mude a composição da Sagrada Escritura'', disse. Kurayev acredita que no mundo ocidental realiza-se uma guerra fria contra cristianismo organizada pela maçonaria, freqüentemente judea, cita Interfax. { Costa }