Resultados de Pesquisa

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6 de mar. de 2007

Pesquisa registra aumento de 16% de internautas no Brasil

Uma pesquisa da consultora comScore Networks divulgada nesta terça-feira mostra que o Brasil registrou um aumento de 16% no número de internautas em janeiro comparando com o mesmo período do ano anterior. Já são 15 milhões de usuários brasileiros na rede mundial de computadores, o que deixa o país na 11ª posição. Conforme a BBC Brasil, os Estados Unidos lideram a lista com 153,5 milhões de pessoas. China (87 milhões), Japão, Alemanha e Grã Bretanha completam a lista dos cinco países com mais internautas. A média mundial de crescimento foi de 10%. A Índia registrou o maior aumento: 33%, seguida de Rússia, China, México e Brasil. Os brasileiros ainda estão em sétimo lugar em tempo médio mensal com 30,2 horas, apenas nove atrás do Canadá (39,6), líder da lista. O dado é diferente do Ibope, que tinha divulgado o Brasil como primeiro. Entretanto, essa pesquisa considerou menos países. Outro fator foi que 747 milhões de internautas com mais de 15 anos acessaram a rede em janeiro . Os sites ‘mais populares’ são o da Microsoft, Google, Yahoo!, Time Warner e eBay. Fonte: Diário do Grande ABC { Costa }

Mudança reduz rendimento da poupança e do FGTS

Expectativa é de redução de 0,5 ponto porcentual no ganho anual da poupança Gustavo Freire BRASÍLIA - O governo decidiu reduzir o rendimento da caderneta de poupança para ajustar essa modalidade de investimento à queda das taxas de juros e equilibrar o ganho da poupança com o dos fundos de investimentos e CDBs. A modificação também terá efeitos negativos sobre a remuneração das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas beneficiará os mutuários do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Por causa da queda da taxa básica de juros (Selic), a rentabilidade de fundos e CDBs tem se aproximado da proporcionada pela poupança, que, com isso, tem recebido volume cada vez maior de recursos. A expectativa do governo é de uma redução de 0,50 ponto porcentual no ganho anual da poupança. A decisão foi tomada em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta segunda-feira e será implementada a partir de uma modificação tecnicamente complexa na fórmula de cálculo do chamado redutor da Taxa Referencial (TR), o indexador que corrige os depósitos na caderneta, as contas do FGTS e a maior parte das prestações da casa própria. A mudança no cálculo da TR foi sugerida ao governo, no ano passado, pela Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban). Em estudo encaminhado ao Banco Central, a entidade alertava para o risco de um deslocamento maciço de recursos dos fundos para as cadernetas. Na época, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BC, Henrique Meirelles, disseram que a medida "não estava na agenda". Lógica do mercado A decisão de mexer no rendimento da poupança obedeceu a uma lógica do mercado financeiro: quanto maior a segurança do investimento, menor a rentabilidade. E isso, segundo entendimento do Ministério da Fazenda e do Banco Central (BC), deve prevalecer, também, para os rendimentos da caderneta, cujos depósitos são garantidos pelo governo. O consultor do Departamento de Normas (Denor) do BC Cleofas Salviano admitiu que a modificação no cálculo do redutor da TR teve como objetivo evitar que a poupança comece a competir em termos de rentabilidade com outras modalidades de investimento em renda fixa. "Não achamos que isso já esteja acontecendo, mas queremos atuar preventivamente". Rentabilidade O vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, tem opinião diferente. "A rentabilidade da poupança vem ficando muito próxima da dos fundos de investimento", disse. Hoje, de acordo com Oliveira, a rentabilidade da poupança está em torno de 8% ao ano. "Nos fundos com taxa de administração de 2,5% ou mais, a rentabilidade líquida já é menor que 9,5% ao ano", disse (mais informações abaixo). O matemático e professor da Universidade de São Paulo (USP) José Dutra Vieira Sobrinho, calcula que o rendimento da poupança começará a ser afetado a partir do momento em que a Taxa Básica Financeira (que entra no cálculo da TR) chegar aos 12% ao ano. Na última segunda-feira, a TBF já estava em 12,1%. Com essa taxa em 12%, ele estima que a rentabilidade da poupança cairá de 8,51% para 8,02% ao ano, ou seja, uma redução de 5,75% (ou 0,49 ponto porcentual). A diminuição da rentabilidade, de acordo com o matemático, crescerá ao longo do ano e poderá chegar aos 10,89% quando a TBF alcançar 11%. "Neste caso, a rentabilidade, que deveria ser de 8,26% pela fórmula antiga de cálculo da TR, passaria a 7,36% ao ano." Nessas simulações, um hipotético ganho mensal de R$ 100 na poupança cairia para R$ 94,45 e R$ 89,48, respectivamente. Títulos públicos O problema todo, de acordo Vieira Sobrinho, é que a perda de recursos dos fundos de investimentos poderá afetar a demanda por títulos públicos federais. "Boa parte da carteira dos fundos é formada por títulos públicos", disse. Outro risco é o de os bancos começarem a ter dificuldade para cumprir a exigência de aplicar pelo menos 65% do saldo da poupança em financiamentos habitacionais. "Em caso de não cumprimento da exigibilidade, os bancos são penalizados pelo BC". Segundo Vieira Sobrinho, "a proporção da perda e rentabilidade do FGTS será parecida com a da poupança". As aplicações dos trabalhadores no FGTS são corrigidas pela TR mais juros de 3% ao ano. No caso do SFH, entre 80% e 90% dos financiamentos habitacionais são corrigidos pela TR. {Costa }

CEF emite CPF gratuito a mulheres

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Caixa Econômica Federal emitirá até o dia 9 de março o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) gratuito para as mulheres. A expectativa do banco é beneficiar cerca de 700 piracicabanas e um total de 6.000 mulheres em 45 cidades da região. As interessadas poderão procurar qualquer agência da Caixa no horário de atendimento bancário para solicitar a emissão de CPF, emissão de 2ª via, ou ainda a atualização cadastral. Todos estes serviços estarão isentos da cobrança de tarifa, que atualmente é de R$ 5,50. As informações são da assessoria de imprensa. ð O CPF é um documento básico para que o cidadão possa, por exemplo, ter uma conta bancária, participar de concurso público, obter um empréstimo popular ou um financiamento habitacional. Os documentos necessários para tirar o CPF são: carteira de identidade ou equivalente como carteira de habilitação (modelo novo), certidão de nascimento; título de eleitor, comprovante de residência. No caso de atualização cadastral, além dos documentos acima (com exceção do comprovante de residência, é necessário um documento comprobatório de alteração solicitada. { Costa }

5 de mar. de 2007

Mercado espera corte de 0,25 ponto porcentual nos juros

Estimativa é para a próxima reunião do Copom, nesta terça e quarta-feira Gustavo Freire SÃO PAULO - O mercado financeiro espera que o Banco Central mantenha o ritmo moderado de redução dos juros neste mês. A pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira, mostra que os analistas projetam a taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 13% ao ano), em 12,75% no fim de março. O porcentual estimado embute uma expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) cortará os juros em 0,25 ponto porcentual na reunião desta terça e quarta-feira. Para o fim do ano, as previsões de juros seguiram estáveis em 11,50% pela quarta semana consecutiva. As projeções de taxa média de juros neste ano também não mudaram e prosseguiram em 12,16% pela terceira semana consecutiva. Para o final de 2008, as estimativas de juros seguiram estáveis em 10,50% pela terceira semana seguida. As projeções de taxa média de juros para 2008 recuaram, por sua vez, de 11,10% para 11%. Há quatro semanas, estas previsões estavam em 11,25%. Enquanto o Banco Central parece ter a intenção de manter a cautela na redução da Selic, o mercado continua diminuindo suas projeções para a inflação neste ano. A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) de 2007 caiu de 3,91% para 3,88%, a quinta queda consecutiva. Para 2008, as projeções de IPCA permaneceram estáveis em 4% pela sétima semana consecutiva. As projeções seguem abaixo da meta central de 4,50% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). PIB Mesmo com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2006 na semana passada, a expectativa do para o crescimento da economia neste ano ficou estável em 3,5%. O porcentual vem se mantendo estável já por 27 semanas consecutivas. Para 2008, as projeções de expansão do PIB também não mudaram e continuaram em 3,5% pela sétima semana seguida. IGPs Para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe) neste ano, as estimativas caíram de 3,98% para 3,83% de acordo com a pesquisa. Para 2008, as estimativas de variação do índice recuaram de 4% para 3,95%. As projeções para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) deste ano aumentaram, na mesma pesquisa, de 4,07% para 4,08%. Para 2008, as estimativas de alta do IGP-M recuaram de 4,05% para 4,04%. Enquanto isso, a expectativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) deste ano ficou estável em 4% na mesma pesquisa feita pelo BC. Para 2008, os analistas esperam alta de 4%. Câmbio Já as projeções para a taxa de câmbio no fim do ano caíram de R$ 2,15 para R$ 2,14, saindo de R$ 2,20 do registrado há um mês. As estimativas de taxa média de câmbio para este ano, por sua vez, recuaram de R$ 2,14 para R$ 2,13 na quarta queda consecutiva destas previsões, posicionadas em R$ 2,18 no mês passado. Para o final de 2008, as projeções de câmbio caíram de R$ 2,24 para R$ 2,22. Esta foi a quarta queda consecutiva destas estimativas, que estavam em R$ 2,30 há quatro semanas. As previsões de taxa média de câmbio para o próximo ano recuaram, ao mesmo tempo, de R$ 2,20 para R$ 2,19. Conta As projeções para o superávit em conta corrente deste ano subiram de US$ 7,75 bilhões para US$ 8 bilhões. As projeções de superávit da balança comercial neste ano, por sua vez, ficaram estáveis em US$ 39 bilhões pela quinta semana consecutiva. Para 2008, as estimativas de superávit em conta corrente aumentaram de US$ 4,20 bilhões para US$ 4,70 bilhões. As previsões de superávit da balança comercial no próximo ano, por sua vez, subiram de US$ 35 bilhões para US$ 35,50 bilhões. Para o superávit primário do setor público neste ano, as projeções ficaram estáveis em 4% do PIB. O porcentual é menor que a meta de superávit de 4,25% do PIB. Mas é superior aos 3,75% do PIB a que o resultado primário poderia recuar se os gastos com o PPI alcançaram a marca dos 0,5% do PIB neste ano. Para 2008, as estimativas de superávit primário caíram de 3,90% para 3,88% do PIB. Segundo a mesma pesquisa, a dívida líquida do setor deve ficar em 48,84% do PIB . Para 2008, as estimativas de dívida líquida seguiram estáveis em 47% do PIB pela quinta semana consecutiva. Investimento As projeções do mercado para o fluxo de investimento estrangeiro direto neste ano caíram de US$ 17,50 bilhões para US$ 17,45 bilhões. Há quatro semanas, estas previsões estavam em US$ 17 bilhões. Para 2008, as estimativas de fluxo de investimento direto ficaram inalteradas em US$ 18,20 bilhões. { Costa }

Perspectiva de inflação no ano cai para 3,88%, aponta Banco Central

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para as metas oficiais, deve encerrar 2007 em torno de 3,88%. Da Redação Brasília - A perspectiva de inflação para este ano continua em queda. Segundo analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para as metas oficiais, deve encerrar 2007 em torno de 3,88%. A pesquisa anterior, na semana passada, havia apontado 3,91%. E a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 4,5%. O índice de fevereiro, a ser divulgado na próxima sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve girar em torno de 0,42%, contra 0,45% da última estimativa do BC. A pesquisa foi feita na última sexta-feira (2) com uma centena de analistas de mercado, sobre tendências dos principais indicadores da economia. A consulta resultou no Boletim Focus, divulgado hoje. A estimativa para a inflação de março é menor ainda, em torno de 0,28%, e a projeção para o IPCA dos próximos 12 meses caiu de 3,82%, na pesquisa anterior, para 3,78%. O movimento é de queda também no mercado paulista, onde o Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), inverteu o movimento de alta da semana anterior e derrubou a projeção de inflação anual de 3,98% para 3,83%. Em relação aos preços administrados por contrato ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, educação, transporte urbano e outros), a previsão de reajuste se mantém: 3,80% neste ano e 4% em 2008. A expectativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o comportamento de preços no mercado atacadista também é estável, com o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) repetindo a estimativa de 4% da pesquisa anterior e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) com elevação de 4,07% para 4,08%. As informações são da Agência Brasil. Notícias relacionadas { Costa }

PIB: IPEA vai rever previsão de crescimento da economia brasileira

PIB: Rio - O economista do IPEA Fábio Giambiagi afirmou há pouco que o órgão vai rever ligeiramente para cima o crescimento da economia brasileira, no boletim conjuntural que será divulgado na próxima quarta-feira. Segundo ele, a revisão se deve à mudança metodológica nas Contas Nacionais do IBGE. "Vai ser uma revisão para algo abaixo de 4%", disse Giambiagi, após participar do seminário Cenários para a Economia Brasileira e Mundial em 2007. A projeção atual do IPEA é de um crescimento de 3,6%. No final de março, o IBGE divulgará o PIB de 2006, com base na metodologia. Giambiagi classificou o crescimento do Brasil entre 1995 e 2006 (em média, 2,7%) como medíocre, superando apenas Venezuela, Argentina, Paraguai e Uruguai. Ele atribuiu esse baixo resultado à taxa de investimento. O IPEA estima que, ano passado, a taxa atingiu 20,7% do PIB e este ano atingirá 21,4%. "A taxa está num nível insatisfatório, mas gradualmente nos levará a um bom patamar na próxima década", afirmou o economista. Rodrigo Gaier / Agência Leia { Costa }