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1 de mai. de 2007

Ex-bispo da Diocese de Colatina é um dos favoritos para presidir CNBB

Marcelo BaltarCerca de 330 religiosos de todo o Brasil estão reunidos em Indaiatuba, no interior de São Paulo, na 45ª Assembléia Geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para definirem quem será o próximo presidente da entidade.
O ex-bispo da Diocese de Colatina e atual arcebispo de Vitória da Conquista, na Bahia, Dom Geraldo Lyrio Rocha, é um dos nomes mais cotados para presidir a CNBB pelos próximos quatro anos. Além dele, também concorre ao cargo máximo da Igreja Católica no Brasil o novo arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Schere. A previsão é que o resultado saia até o início da próxima semana. O eleito tem direito a uma reeleição.
A Assembléia Nacional é o órgão supremo da CNBB e se reúne uma vez por ano. Também serão eleitos o vice, o secretário-geral e os presidentes das dez comissões que compõem o Conselho Permanente da CNBB. O atual presidente da entidade, Dom Geraldo Majella, não poderá ser reeleito. Neste ano, a reunião deve contar com 334 bispos, sendo 36 bispos eméritos, além de teólogos e assessores da CNBB. A posse da nova presidência acontece antes do término da assembléia, no dia 9 de maio.
{Costa}

Primeiro-ministro pedirá eleições antecipadas na Turquia

EFE
Ancara - O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou hoje em Ancara que pedirá ao Parlamento a antecipação das eleições gerais do país, caso o islamita moderado Abdullah Gül volte a fracassar em sua tentativa de chegar à Presidência.
As eleições legislativas, previstas para o final do ano, podem ser antecipadas "para 24 de junho ou 1º de julho", segundo afirmou Erdogan, após se reunir com a cúpula de seu partido.
As declarações foram feitas depois que o Tribunal Constitucional anulou o primeiro turno da votação para nomear Gül como novo presidente da república.
O chefe do Governo anunciou também que o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) fará tudo o que for possível para trocar o atual sistema indireto de eleição presidencial por um sistema direto, pelo qual o presidente seja eleito pela população nas urnas, em dois turnos.
O primeiro-ministro explicou que o AKP, partido governista e de orientação islâmica, respeita a decisão da suprema Corte e propôs um novo calendário para a votação parlamentar para presidente: quinta-feira, dia 3 de maio - para a repetição do primeiro turno (realizado sexta-feira) - e os dias 7, 11 e 15 de maio - para os três turnos restantes, previstos pela lei vigente.
A Presidência do Parlamento se reunirá amanhã para decidir se aprova o novo calendário.
Se a situação de sexta-feira se repetir o processo não poderia sequer ser iniciado, segundo decisão judicial do Tribunal. No dia 27 de abril, Gül não alcançou o número de votos necessários para ser proclamado presidente, além de não ter comparecido à sessão o mínimo necessário de 367 deputados.
Nesse caso, a convocação de eleições gerais antecipadas seria uma "necessidade constitucional", reconheceu Erdogan.
Para o pleito, o Governo de Ancara elaborará uma modificação da lei constitucional para diminuir para 25 anos a idade mínima exigida dos candidatos a uma cadeira parlamentar, anunciou.
"Nosso povo pode ficar tranqüilo. Temos maturidade para sair desta situação. Agora vamos ao voto popular", afirmou Erdogan.
Neste contexto, lembrou as grandes manifestações realizadas nos últimos dias em Ancara e Istambul contra seu Governo e contra o fato de um islamita (moderado) ocupar a Presidência do país.
"Acho que essa gente pode se expressar muito bem nas eleições que serão realizadas em cerca de 60 dias".
Por outro lado, o primeiro-ministro disse que recebeu várias ligações de governantes e políticos europeus que lhe disseram que não estão à vontade com o que aconteceu na Turquia.
"Disse a eles que não se preocupassem. A Turquia entrará em processo democrático normal com as eleições", comentou Erdogan.
{Costa}

Morto líder da Al Qaeda no Iraque

Terá sido abatido numa luta interna da organização
O líder da Al Qaeda no Iraque foi morto. Abu Ayyub al-Masri, foi abatido hoje numa luta interna entre militantes da organização a norte de Bagdade.
SIC
A informação foi avançada pelo Ministro do interior iraquiano, baseada em informações dos serviços secretos que dão como segura a morte de al Masri.
“Recebemos informações de combates que opuseram membros da Al Qaeda. Al-Masri terá morrido nessa ocasião. As nossas forças não tiveram nada a ver com isso. As informações ainda não foram confirmadas, mas são credíveis”, declarou o general Abdel Karim Khalaf, porta-voz do Ministério do Interior do Iraque.
Segundo o exército dos Estados Unidos, al Masri, o “egípcio”, também conhecido pelo nome de d'Abou Hamza al-Mouhajer, mas cujo verdadeiro nome se desconhece, sucedeu em Junho de 2006 ao anterior chefe da Al Qaeda no Iraque, Abou Moussab al-Zarqaoui, morto durante um raide da aviação norte-americana.
Havia uma recompensa de cinco milhões de dólares pela sua captura.
{Costa}

Ministro israelense renuncia após relatório sobre Líbano

Primeiro-ministro Ehud Olmert anunciou na segunda-feira que não renunciará
EFE
JERUSALÉM - O ministro sem pasta Eitan Cabel apresentou nesta terça-feira sua renúncia, a primeira no Governo do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, em conseqüência da publicação do relatório da Comissão Winograd sobre o conflito do ano passado no Líbano.
"Não posso permanecer num Governo liderado por Olmert. Ele é responsável e deve renunciar", disse Cabel, secretário-geral do Partido Trabalhista. Ele deu uma entrevista coletiva em Tel Aviv para apresentar sua renúncia.
Com 19 deputados, o Partido Trabalhista é o principal parceiro do Kadima na coalizão parlamentar. A saída de seu secretário-geral pode encorajar outros ministros a seguir seus passos.
Nesta terça-feira pela manhã, o deputado trabalhista Avishai Braverman pediu uma mudança de líderes para que o Governo não perca a pouca credibilidade que ainda tem.
"Os líderes responsáveis pelo fracasso devem ir embora. Se não, o Governo se arrisca a perder toda a confiança do povo", opinou.
Olmert anunciou na segunda-feira à noite pela televisão que não renunciará e que se dedicará a "corrigir rapidamente os erros".
{Costa}

Ausência de Fidel no 1º de Maio frustra expectativas

Milhares de pessoas participam do desfile presidido por Raúl Castro em Havana
EFE
Alejandro Ernesto/EFE
Raúl Castro, presidente interino, recebe a multidão nas ruas de Havana
HAVANA - A ausência do líder cubano, Fidel Castro, no grande desfile organizado nesta terça-feira, 1º, na Praça da Revolução de Havana por ocasião do Dia do Trabalho frustrou as expectativas surgidas nos últimos dias sobre sua possível volta ao poder, após nove meses de recuperação.
O desfile, ao qual foram convocadas centenas de milhares de pessoas, é presidido por Raúl Castro, presidente interino de Cuba desde 31 de julho de 2006 e chefe das Forças Armadas Revolucionárias.
A expectativa gerada pela possível aparição de Fidel Castro na Praça da Revolução diminuiu na noite de segunda-feira, 30, após a divulgação de um novo artigo do líder cubano, no qual voltou a criticar o uso de biocombustíveis, mas não fez nenhuma referência a sua saúde nem esclareceu a incógnita sobre sua volta ao poder.
As conjeturas sobre o retorno de Fidel à Presidência foram alimentadas por recentes declarações do líder boliviano, Evo Morales, que no fim de semana passado afirmou que o comandante retomaria nesta terça ao poder, que delegou provisoriamente a seu irmão Raúl há nove meses, devido a uma doença declarada sigilo de Estado.
Não é a primeira vez que a possível reaparição pública de Fidel provoca expectativas que não correspondem à realidade. Em setembro passado, os rumores sobre sua aparição despertaram um insólito interesse pela Cúpula do Movimento de Países não-alinhados em Havana entre a imprensa estrangeira, que também ficou frustrada com a ausência do comandante nas celebrações de 2 de dezembro, em comemoração do 50º aniversário das Forças Armadas Revolucionárias.
Fidel Castro não aparece em público desde 26 de julho de 2006, quando participou de dois atos oficiais no leste cubano durante uma intensa jornada que acabou com seu internamento de urgência.
{Costa}

Queda de edifício na Espanha deixa pelo menos três mortos

(Atualiza com três mortos, seis pessoas resgatadas com vida e novos detalhes) Palencia (Espanha), 1 mai (EFE).- Pelo menos três pessoas morreram hoje no desabamento de um edifício do centro de Palencia, no norte da Espanha, devido à explosão possivelmente causada por um vazamento de gás, segundo fontes oficiais.
Seis pessoas foram localizadas e resgatadas com vida entre os escombros do edifício, segundo o Serviço de Emergência da região de Castela e Leão, graças aos cães farejadores da Polícia.
O desabamento aconteceu por volta das 6h (1h de Brasília), e desde então os parentes esperam notícias sobre as pessoas que continuam presas sob os escombros do edifício, onde moravam cerca de 20 pessoas.
Entre os desaparecidos está o imigrante colombiano Eduard Dulán, de 24 anos, que há um ano comprou um dos apartamentos do edifício que desabou, onde morava com a esposa, a também colombiana Juliana Andrea, de 19 anos, que já foi resgatada e está em situação estável em um centro hospitalar.
O prefeito de Palencia, Heliodoro Gallego, confirmou que, por enquanto, há três vítimas fatais em conseqüência da explosão, que pode ter acontecido por causa de um vazamento de gás, segundo os primeiros indícios.
Entre os escombros era possível ouvir as vozes de vários sobreviventes, por isso a Polícia local ordenou interromper os trabalhos das escavadeiras e pediu à equipe de resgate, jornalistas, moradores e curiosos para manter cinco minutos de silêncio, a fim de poder localizar com exatidão as pessoas presas.
Os serviços de resgate, segundo o prefeito, conseguiram ouvir pelo menos duas pessoas presas nos escombros.
Várias testemunhas da explosão, que destruiu totalmente o edifício de cinco andares situado na rua Gaspar Arroyo, em pleno centro de Palencia, disseram que ouviram um grande estrondo, e depois várias pessoas foram para a rua.
O arquiteto Jesús Mateo Pinilla, que estava no local, disse que o imóvel "caiu sobre si mesmo", provavelmente devido a uma explosão de gás, na sua opinião. EFE rjh an
{Costa}