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22 de out. de 2007

Morre mulher de 82 anos que se casou com jovem de 24

Adelfa Volpi se casou com o filho de uma amiga falecida em setembro; casal passou lua-de-mel no Rio

Efe Reuters

Noivo disse que "sempre gostou de mulheres maduras"BUENOS AIRES - Adelfa Volpe, a argentina de 82 anos que no final de setembro se casou com um jovem de 24 anos, morreu em um hospital da cidade de Santa Fe por causa de uma arritmia cardíaca, informaram nesta segunda-feira, 22, fontes médicas.

A idosa morreu por volta da meia-noite de domingo, após ter ficado internada no hospital San Jerónimo por conta de uma arritmia e dores no peito, que se complicou com problemas respiratórios, disseram as fontes.

Segundo a imprensa local, Adelfa foi internada na quinta em uma unidade de tratamento intensivo depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral que a manteve em estado grave.

Em 28 de setembro, Adelfa tinha se casado com Reinaldo Wavegche, de 24 anos, em um cartório civil de Santa Fe, 500 quilômetros ao norte de Buenos Aires, em meio a vários curiosos e jornalistas aos quais disseram que "nunca" lhes importou a grande diferença de idade entre eles.

O casal, que há dez dias tinha retornado da lua-de-mel no Brasil, convivia há seis anos, quando a mãe de Reinaldo - amiga íntima de Adelfa - morreu. Os dois pretendiam fazer a próxima viagem à Espanha.

Adelfa tinha um problema cardíaco que periodicamente requeria uma revisão médica, e na semana passada foi internada, quando Reinaldo disse que ficaria com "o coração partido" se ela morresse. "Não vou me resignar em pensar que a perdi. Rezo por ela", disse o marido após a morte da idosa.

A idosa nao tinha filhos ou familiares para se colocar contra a união. Segundo o jornal argentino Clarín, Adelfa doou parte de seus bens e ficou com uma casa típíca de classe média no bairro Roma, onde o casal vivia.

20 de out. de 2007

Coppola diz que admira De Niro, Pacino e Nicholson e nega tê-los criticado

Da Efe, em Roma

O cineasta americano Francis Ford Coppola afirmou neste sábado em Roma que "admira e respeita" os atores Robert de Niro, Al Pacino e Jack Nicholson e negou tê-los criticado, como foi publicado.

"As críticas apareceram na imprensa há dois dias e fiquei muito surpreso, porque não é verdade", disse Coppola em entrevista coletiva, após a exibição de seu último filme, "Youth Without Youth" (Juventude sem Juventude) --o primeiro em dez anos--, no Festival de Cinema de Roma.

"Eu não tenho nada além de admiração e respeito. Eles são três dos melhores atores da atualidade e meus amigos, por isso tenho mais que admiração por eles", afirmou.

Coppola fez a declaração sem que ninguém perguntasse sobre o assunto, mas se antecipando às questões que poderiam surgir.

O diretor de "Apocalipse Now" e "O Poderoso Chefão" destacou que não podia sequer entender o que aconteceu nem por que tinham atribuído a ele tais afirmações.

Sobre De Niro e Pacino, disse: "Eu não os fiz, eles me fizeram". Já sobre Nicholson, afirmou que "é extremamente inteligente".

Coppola disse que acredita que o "Daily News" tenha distorcido suas declarações, tirando-as do contexto e estampando manchetes como "estes atores são vagos" ou "desperdiçam talento".

Sobre "Youth Without Youth", o cineasta, de 68 anos, revelou que sempre quis fazer um "cinema autoral" e o resultado foi este filme, muito diferente de seu trabalho anterior.

"Sempre quis ser um diretor autoral. Quando éramos jovens fomos inspirados pelo grande cinema da Europa, da Itália, da França, que tinha tantos bons diretores, e também os japoneses", disse, ao explicar este trabalho, mais na linha do cinema de autor do que de uma grande produção de Hollywood.

"Quando jovem nunca pensei que teria o êxito que tive com 'O Poderoso Chefão' e sempre tive a vontade de escrever roteiros sobre coisas interessantes e fazer filmes de uma forma muito pessoal", acrescentou.

"Sempre senti que o cinema estava mais relacionado com a poesia que com uma ficção narrativa e pode, portanto, usar essa expressão maravilhosa que é a metáfora", prossegue.

"Youth Without Youth", que traz no elenco Tim Roth, Alexandra Maria Lara, Bruno Ganz e André Hennicke, foi financiado pelo próprio diretor, "o que não quer dizer que tenha sido de baixo custo", e é uma reflexão sobre o homem, o tempo, a linguagem e como isso tudo foi visto pela metafísica e a filosofia oriental.

No entanto, a metafísica e as emoções, ao contrário da ação, não são fáceis de serem mostradas no cinema, como afirmou um dos responsáveis pela montagem do filme, Walter Murch, também presente na entrevista coletiva.

"A ação é muito fácil, representa a si mesma. Já o pensamento não, por isso é preciso buscar uma forma externa para representá-lo. Em qualquer filme deste tipo, a riqueza do filme vem de simbologias, imagens e idéias que interagem", disse Murch.

Consciente de que o filme chocará os que acompanharam seu trabalho anterior, Coppola pediu "tempo", porque quando se faz "uma nova obra que não tem semelhança com as que já foram lançadas é preciso que o público decida se é boa ou ruim".

Lembrou ainda que "às vezes leva tempo para que o público aceite muitas das grandes obras da música, da ópera, da literatura", por isso disse que os artistas não podem fazer filmes pensando apenas na reação imediata das pessoas.

Negociador iraniano para crise nuclear renuncia

Ali Larijani era responsável pelos contatos com os países ocidentais que acusam Teerã de construir bomba

Associated Press e Efe

TEERÃ - O principal negociador do controverso programa nuclear do Irã, Ali Larijani, renunciou ao cargo, informou o governo do país neste sábado, 20. Ele era o responsável pelos contatos com os países ocidentais que acusam Teerã de possuir planos para a construção de armamentos nucleares.

O porta-voz do governo Gholam Hossein Elham não deu razões especificas para a decisão de Larijani, que ocupava o cargo de secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional. Elham disse apenas que o diplomata pretende agora focar em "outras atividades políticas".

"Larijani pediu para sair várias vezes. Agora, o presidente Mahmoud Ahmadinejad aceitou", disse Elham.

Ainda de acordo com o porta-voz, o vice-chanceler iraniano para assuntos europeus e americanos, Saeed Jalili, deve substituir Larijani, cuja renúncia terá efeito imediato.

Os Estados Unidos e outras potências ocidentais acusam o Irã de ter planos secretos para desenvolver uma bomba atômica. Teerã rejeita a acusação, e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

Segundo analistas, a saída confirma as suspeitas de que Larijani teve desavenças com o presidente Ahmadinejad. Os dois estariam em desacordo sobre como conduzir as negociações com o Ocidente.

Linha-dura

Considerado um político linha-dura em consonância com os líderes religiosos que de fato mandam no país, o presidente não estaria satisfeito com a abertura de Larinjani em negociar com as potências ocidentais.

Embora tenha apontado pessoalmente Larijani para o cargo, Ahmadinejad teria sucumbido às pressões do supremo líder iraniano, Aiatolá Ali Khamenei, que seria favorável a uma postura mais dura nos contatos com o Ocidente.

O porta-voz Elham destacou, no entanto, que a política iraniana para questão nuclear não deve mudar com a troca. Na próxima terça-feira, 23, o novo negociador Saeed Jalili deve se encontrar com o chefe da política externa da União Européia, Javier Solana.

A renúncia acontece poucos dias após uma visita a Teerã do presidente russo, Vladimir Putin. No encontro, Putin defendeu o direito de o Irã manter um programa nuclear pacífico.

A imprensa iraniana relatou que Putin ofereceu uma nova proposta para resolver a polêmica com o Ocidente.

19 de out. de 2007

UE assina em dezembro texto que substitui Constituição

Lisboa, 19 out (Lusa) - O primeiro-ministro português, José Sócrates, anunciou na madrugada desta sexta-feira, em Lisboa, que os líderes dos 27 países da União Européia (UE) chegaram a acordo sobre o "Tratado Reformador", que será formalmente assinado em 13 de dezembro na capital portuguesa.

"Nasceu hoje o novo Tratado de Lisboa. É uma vitória da Europa", declarou Sócraets, que até o final de dezembro lidera o Conselho da União Européia, órgão mais importante do bloco, em entrevista coletiva após a obtenção do acordo na cúpula de Lisboa.

Para o premiê luso, o acordo sobre o novo tratado permite à UE "vencer a sua crise institucional, dando um importante passo para a sua afirmação".

"A Europa sai mais forte para assumir o seu papel no mundo e resolver os problemas da economia e dos seus cidadãos", disse, tendo ao seu lado Durão Barroso, o presidente da Comissão Européia (braço executivo da UE).

De acordo com José Sócrates, "com este acordo e com o novo tratado, o projeto europeu está em desenvolvimento e a Europa pode agora olhar com confiança para o seu futuro".

"A Presidência portuguesa cumpriu o seu plano: discutir e aprovar o tratado na quinta-feira e na sexta-feira começar a discutir os assuntos importantes para o futuro da UE", frisou.

José Sócrates fez questão de agradecer em particular ao presidente da Comissão Européia, Durão Barroso, pelo apoio dado à Presidência ao longo do processo para a conclusão do tratado.

Questionado sobre os detalhes das soluções encontradas para as questões que, horas antes, ameaçavam bloquear o acordo, Sócrates sublinhou a contribuição das equipes de negociação portuguesas e negou que qualquer solução implique em um adiamento das discussões. Em especial, o primeiro-ministro citou a concessão de mais um eurodeputado à Itália - que exigia o mesmo número de deputados que França e Reino Unido apesar de ter uma população menor.

"Decidimos o que havia para decidir no tratado: que o número total de deputados [do futuro Parlamento Europeu] será de 751 - 750 mais o presidente", disse. "A distribuição dos deputados pelos Estados-membros vai ser feita no próximo Conselho Europeu, de acordo com a proposta do Parlamento", afirmou o primeiro-ministro português, acrescentando que ficou igualmente decidido que "o novo deputado será para a Itália".

Segundo Sócrates, a questão da nomeação de um alto representante para a política externa conjunta do bloco não foi deixada por esclarecer: "O conselho acordou que o Parlamento Europeu [PE] seria adequadamente ouvido".

O mesmo frisou o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, segundo o qual a fórmula encontrada foi "muito sábia e muito inteligente" na medida em que "ficou claro que, sendo o alto representante também um vice-presidente da Comissão, o PE tem de ser consultado", pelo que "haverá uma nomeação provisória" e depois das eleições européias, previstas para junho de 2009, "inicia-se o processo normal" de audição pela Assembléia européia.

Sobre a escolha da data de 13 de dezembro para a assinatura do Tratado de Lisboa, José Sócrates explicou que esse dia está já reservado na agenda de todos os ministros, dado que marca o início do conselho informal de dezembro, e recusou que a escolha tenha sido fruto de algum receio em relação à realização da cúpula com a União Africana: "A cúpula UE-África é em 8 de dezembro e vai se realizar", garantiu Sócrates.

A cúpula UE-África vem levantando uma polêmica em relação à presença do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, acusado de desrespeito aos direitos humanos. O Reino Unido e a República Tcheca já manifestaram que podem não enviar representantes do alto-escalão na presença do governante africano.

Em relação às objeções da Polônia, que horas antes eram vistas como um dos principais obstáculos ao acordo, José Sócrates frisou que foi aceita a solução proposta pela Presidência portuguesa para a questão da cláusula de Ioannina - que pode permitir a suspensão de decisões da UE por uma minoria de Estados-membros.

"Essa proposta foi apresentada à Polônia já depois da primeira sessão de trabalho, num encontro bilateral com a delegação polonesa, e é simultaneamente vinculativa do ponto de vista legal e totalmente fiel ao nosso mandato" ao definir o consenso como método de decisão.

Assinatura

O Tratado de Lisboa vai ser assinado pelos chefes de Estado e de Governo da União Européia no tradicional Mosteiro dos Jerônimos, às 11h locais de 13 de dezembro, disse nesta sexta-feira uma fonte da Presidência portuguesa à Agência Lusa.

Em seguida, os líderes europeus devem se dirigir a Bruxelas, onde participam do Conselho Europeu, marcado para as 18h, na capital da Bélgica, com encerramento no dia seguinte, 14 de dezembro.

Segundo apurou a Lusa, a chanceler da Alemanha, Ângela Merkel, sugeriu que a reunião de Bruxelas fosse transferida para Lisboa, visto que os líderes europeus estarão na capital portuguesa para assinar o tratado.

Essa possibilidade está sendo ponderada, informou uma fonte da Presidência portuguesa.

Interpol avisa todos os pedófilos que sabe usar Internet

O secretário-geral da Interpol congratulou-se hoje com a captura do cidadão canadiano procurado por actos de pedofilia e alertou que aquela polícia também sabe dispor das poderosas armas que a Internet oferece.

«Que todos os criminosos e fugitivos fiquem a saber que a Interpol e os seus 186 países-membros sabem dispor das poderosas armas que a Internet também nos concede e que não vale a pena esconderem-se. Vamos conseguir caçá-los», anunciou hoje Ronald Noble.

O cidadão canadiano de 32 anos, procurado por ter sido identificado em imagens na Internet a abusar de crianças, foi detido na manhã de hoje a 250 quilómetros ao norte de Banguecoque, na Tailândia, anunciaram autoridades daquele país.

Christopher Paul Neil, o pedófilo mais procurado do mundo desde o apelo lançado à escala mundial pela Interpol em 07 de Outubro, foi hoje capturado por agentes tailandesas na província de Nakhon Ratchasima, em Korat, uma área não turística a cerca de 250 quilómetros de Banguecoque.

O suspeito, que de acordo com a Interpol trabalhou como professor de inglês numa escola da Coreia do Sul, encontra-se detido na sede da polícia daquele país, onde deverá prestar depoimento.

Porta-vozes da polícia tailandesa anunciaram que Neil entrou no país a 11 de Outubro e que foi para aquela província para despistar as autoridades, que o procuravam nas cidades de Pattaya o Phuket, principal destino do turismo sexual no Sudeste Asiático.

A detenção de Christopher Paul Neil ocorreu um dia depois de a polícia tailandesa ter emitido uma ordem de detenção baseada no testemunho de dois menores tailandeses que disseram que o suspeito abusara sexualmente deles há quatro anos.

O homem - fotografado a abusar sexualmente de crianças no Vietname e no Cambodja, cujas fotografias circulam na Internet - foi identificado na sequência das respostas maciças procedentes de todo o mundo.

Graças ao apoio das autoridades sul-coreanas e tailandesas, os investigadores conseguiram determinar que o suspeito apanhara um avião em Seul, Coreia do Sul, com destino ao aeroporto internacional de Banguecoque, Tailândia.

As imagens do homem conhecido como «Vico» distribuídas na Internet foram alteradas digitalmente pelo próprio suspeito ou qualquer cúmplice para disfarçar o rosto.

No entanto, análises das fotografias originais levadas a cabo por especialistas da polícia alemã em colaboração com a Interpol conseguiram uma imagem que permitiu identificar com uma certa nitidez a cara do suspeito.

Foi essa imagem «desmontada» que a Interpol divulgou em todo o mundo, numa tentativa de identificar e localizar o suspeito.

Anders Persson, um elemento da Interpol responsável pela investigação já tinha anunciado à Lusa esta terça-feira que a detenção do suspeito aconteceria «em breve» e que esta representaria um passo importante na luta contra as redes pedófilas internacionais.

Diário Digital / Lusa

Advogado de Marcola diz acreditar em absolvição

Agencia Estado

O advogado Airton Bicudo, que defende o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, acredita na absolvição de seu cliente da acusação de que tomou parte na morte do policial militar Nelson Pinto em maio de 2006 em Jundiaí, a 60 quilômetros de São Paulo. "Ele deve ser absolvido neste caso, porque as provas são fracas, se é que existem. A única coisa que tem é uma intercepção telefônica, de uma pessoa não identificada, falando que há opressão no sistema e necessidade de xeque-mate em autoridades e políticos", declarou Bicudo. Marcola chegou no Fórum de Jundiaí, onde depõe hoje, por volta das 10h30.

O advogado disse ainda desconhecer qualquer estatuto da organização e afirmou que Marcola não é chefe, nem líder de nenhuma facção. "Para ele, a paz é o que interessa", ressaltou Bicudo. O delegado do 1º Distrito Policial (DP) de Jundiaí, Fernando Bardi, que presidiu inquérito sobre a morte do policial militar, afirmou que não só existem provas da ligação do PCC com o assassinato, como são fortes os indícios. "Se não houvessem provas, ninguém teria sido preso e ninguém estaria aqui hoje", ressaltou. A audiência de hoje terá participação de 14 réus e 12 testemunhas.