Agencia Estado
O advogado Airton Bicudo, que defende o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, acredita na absolvição de seu cliente da acusação de que tomou parte na morte do policial militar Nelson Pinto em maio de 2006 em Jundiaí, a 60 quilômetros de São Paulo. "Ele deve ser absolvido neste caso, porque as provas são fracas, se é que existem. A única coisa que tem é uma intercepção telefônica, de uma pessoa não identificada, falando que há opressão no sistema e necessidade de xeque-mate em autoridades e políticos", declarou Bicudo. Marcola chegou no Fórum de Jundiaí, onde depõe hoje, por volta das 10h30.
O advogado disse ainda desconhecer qualquer estatuto da organização e afirmou que Marcola não é chefe, nem líder de nenhuma facção. "Para ele, a paz é o que interessa", ressaltou Bicudo. O delegado do 1º Distrito Policial (DP) de Jundiaí, Fernando Bardi, que presidiu inquérito sobre a morte do policial militar, afirmou que não só existem provas da ligação do PCC com o assassinato, como são fortes os indícios. "Se não houvessem provas, ninguém teria sido preso e ninguém estaria aqui hoje", ressaltou. A audiência de hoje terá participação de 14 réus e 12 testemunhas.
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