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10 de outubro de 2007

Aliados definiram aprovação da CPMF na Câmara

Agencia Estado

Os partidos da base aliada foram fiéis ao governo na votação da Câmara que aprovou em segundo turno a proposta de emenda constitucional que prorroga a vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. O texto básico da emenda foi aprovado ontem à noite por 333 votos a favor e 113 contra, com duas abstenções. O PMDB, com cinco ministérios e a promessa de que ganhará a Diretoria Internacional da Petrobras, deu 76 votos favoráveis à prorrogação da contribuição. Da bancada de 93 deputados peemedebistas, nove faltaram à votação, e oito votaram contra - Antonio Bulhões (SP), Flaviano Melo (AC), Francisco Rossi (SP), Lelo Coimbra (ES), Marcelo Itagiba (RJ), Raul Henry (PE), Rita Camata (ES) e Rocha Loures (PR).

O PR, que também reivindica cargos nas estatais, foi outro aliado fiel ao Palácio do Planalto: deu 38 votos a favor da CPMF. Quatro deputados da bancada se ausentaram da votação. O PP deu 30 votos para aprovar a contribuição, enquanto o PT contribuiu com 75 votos. Quatro petistas faltaram à votação: Carlos Wilson (PE), Dr. Rosinha (PR), Henrique Afonso (AC) e Maria do Rosário (RS). As bancadas do PTB, do PC do B e do PSB também votaram em peso a favor da CPMF. Juntas, deram 54 votos pela prorrogação.

Na oposição, houve poucas dissidências. No DEM (ex-PFL), nenhum deputado que votou no primeiro turno a favor da CPMF apareceu na sessão de ontem. O DEM prometeu expulsar os deputados favoráveis à contribuição. Da bancada de 59 deputados do partido, 18 se ausentaram, quatro estavam em obstrução, 35 votaram contra a CPMF e dois se abstiveram. No PSDB, o único dissidente foi novamente o deputado Manoel Salviano (CE), que votou a favor da CPMF. Salviano havia se desligado do partido na semana passada, mas pediu o reingresso no PSDB depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira passada, de determinar a perda de mandato para os parlamentares que mudassem de partido.

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