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31 de jan. de 2008

pedido salarial

Da Agência Estado

Em documento encaminhado no dia 4 de julho ao governador Sérgio Cabral (PMDB), o coronel Gilson Pitta Lopes, novo comandante-geral da Polícia Militar, foi um dos oficiais que se comprometeram, em texto de movimento por reajuste salarial, a não assumir o comando geral da corporação “em nenhuma hipótese, caso convidado”, num período de quatro anos. No texto, ele e outros oito coronéis declararam “apoio integral” ao então comandante da PM, Ubiratan Ângelo, exonerado anteontem, dois dias após uma passeata de oficiais por aumento salarial.
“Os salários famélicos não determinam, mas concorrem para a prática de desvios de conduta (crimes e transgressões disciplinares)”, escreveram os oficiais na carta, intitulada “Pro Lege Vigilanda (Para a Vigilância da Lei)/O resgate da cidadania do PM”. Um adendo no qual o documento é citado, que relata reunião realizada no dia 10 de julho pelos “coronéis signatários”, tem assinaturas de Pitta, dos outros oito oficiais e de um coronel “convidado”.
O texto da carta inicial faz exigências e afirma que, “considerando a hora trabalhada pelos integrantes dos níveis iniciais, um PM ganha duas vezes menos que um policial civil, seis vezes menos que um da Força Nacional e quase dez vezes menos que um policial federal”. O grupo defendeu a compra de viaturas, armamentos, munição, equipamentos de proteção e fardas além de mudanças na legislação “buscando ter o critério meritório nas promoções de oficiais e praças como base, e não o tempo de serviço”.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, admitiu que Pitta participou do movimento salarial. “Ele me relatou que realmente fazia parte do grupo, ele esteve aqui na primeira vez que os recebi”, contou. “O que ele me conta é que, face ao tom com que a manifestação desse grupo foi feita, resolveu se retirar. Ele não participou (da passeata de) domingo, no Leblon”.
http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2732035&sub

No Egito, Abbas manda Hamas encerrar golpe na Faixa de Gaza

Reuters

CAIRO, Egito - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, rejeitou nesta quarta-feira as exigências feitas pelo Hamas de controlar a fronteira da Faixa de Gaza e mandou que o grupo islâmico encerre "seu golpe" naquele território. O Hamas, que assumiu o controle da Faixa de Gaza em junho após expulsar as forças do Fatah, um grupo secular ligado a Abbas, abriu as fronteiras do território com o Egito na semana passada, desafiando um bloqueio imposto por Israel e permitindo que os moradores da região ingressassem no país vizinho a fim de comprar produtos em falta ali.

O presidente palestino, que se reuniu com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, e com outras autoridades em negociações de emergência ocorridas no Egito com vistas a restabelecer a ordem na fronteira, já conquistou o apoio dos EUA, da Europa e de outros países árabes para assumir o controle da passagem de Rafah, excluindo o Hamas.

- O Hamas precisa encerrar seu golpe na Faixa de Gaza, aceitar todas as obrigações internacionais e aceitar a realização de eleições antecipadas. Depois disso, nossos corações estarão abertos para o diálogo - afirmou Abbas em uma entrevista coletiva na qual descreveu o Hamas como um partido "ilegítimo."

" O Hamas precisa encerrar seu golpe na Faixa de Gaza, aceitar todas as obrigações internacionais e aceitar a realização de eleições antecipadas "

- Não aceitamos nenhum novo acordo (sobre a fronteira) - disse, acrescentando que a Autoridade Palestina dispunha-se a assumir o controle dos postos de fronteira segundo prevê um acordo internacional em vigor antes de o Hamas tomar conta do território costeiro.

Repudiado pelo Ocidente por se recusar a abrir mão das ações violentas lançadas contra Israel, o Hamas, que venceu as eleições gerais palestinas de dois anos atrás, deu sinais de que pode impedir o Egito de fechar novamente a fronteira se não tiver seu governo reconhecido.

- Falar sobre uma competência limitada contradiz a realidade - disse Mahmoud al-Zahar, um importante líder do grupo, ao cruzar a fronteira pelo posto de Rafah, ingressando no Egito a fim de participar de negociações com o governo egípcio a respeito do futuro da fronteira.

- A realidade é que há um governo legítimo no poder. Não vamos abrir mão de nossa legitimidade em nome de ninguém - afirmou.

Não se sabe ainda como Abbas, líder da Fatah, conseguiria controlar Rafah em vista da oposição do Hamas, cujas forças ocupam a área.

Sob intensas pressões internacionais para abrandar o bloqueio, Israel permitiu que combustível custeado pela Europa chegasse à principal usina de força da Faixa de Gaza. Mas a principal agência de ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que estão se acabando os estoques de carne com os quais alimenta quase 1 milhão de palestinos do território.

O governo israelense permitiria que 70 caminhões de trigo e outros grãos ingressassem na Faixa de Gaza por meio da passagem de Karni, entre Israel e o território, disse uma autoridade de Karni à Rádio Israel.

Os postos de fronteira da Faixa de Gaza transformaram-se no principal campo de batalha da luta pelo poder travada entre o Hamas e Abbas, cujo governo controla, desde junho, apenas a Cisjordânia ocupada pelas forças israelenses.

O presidente palestino sugeriu assumir o controle sobre todos os postos de fronteira, incluindo os que estão nas mãos de Israel. O Hamas interpreta esse esforço como parte de uma campanha para limitar seus poderes.

Romney diz que McCain não acompanha cúpula

Agencia Estado
Mitt Romney disse ontem que John McCain está fora da tendência conservadora do Partido Republicano. Romney, ex-governador de Massachusetts, disse que McCain votou duas vezes contra o corte de impostos sugerido pelo presidente George W. Bush e foi favorável a reformas de financiamento de restringiam a arrecadação e os gastos de campanha, enquanto a cúpula do partido aprovou a questão tributária.
"Essas visões são contrárias à opinião do pensamento da cúpula republicana", disse Romney na abertura do debate entre os dois pré-candidatos na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan. McCain, senador pelo Arizona, respondeu: "Eu tenho orgulho de meu passado conservador". Ele afirmou que Romney deixou Massachusetts com impostos mais altos do que no início de seu mandato e com déficit maior. "A criação de empregos no governo dele foi a terceira pior do país".
http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=830683

30 de jan. de 2008

Tucanos rejeitam efeito nacional de aliança PT-PSDB

da Agência Folha, em Belo Horizonte

Os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) procuraram ontem minimizar os efeitos de uma possível aliança entre PT e PSDB na eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte. Ambos afastaram a idéia de que um eventual acordo tucano-petista em BH irá aproximar as siglas nacionalmente. Aécio e o prefeito Fernando Pimentel (PT) costuram o lançamento de uma única candidatura em outubro.

Divulgação
Governadores tucanos José Serra e Aécio Neves se encontraram na residência oficial do governo de Minas Gerais
Governadores tucanos José Serra e Aécio Neves se encontraram na residência oficial do governo de Minas Gerais

Serra e Aécio se encontraram na noite de ontem na residência oficial do governo mineiro. Com discurso afinado, avaliaram que as eleições municipais têm características próprias.

"Eu acho que o partido analisa e avalia sua estratégia em cada local. Eleição municipal é eleição municipal, não vamos perder isso de vista", afirmou o governador paulista.

Ao falar sobre o tema, Aécio seguiu a linha de Serra. "Acho que não podemos dar às eleições municipais um caráter maior do que elas têm. São eleições fundamentais, mas que se decidem nos municípios, em função das características políticas locais, nomes locais. Não vejo um link direto, por exemplo, das eleições municipais com eleição nacional", afirmou o mineiro.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u368134.shtml

Venezuela vive nova crise de reféns

Assaltantes mantêm mais de 30 pessoas em seu poder por 25 horas em banco e, após fuga frustrada, libertam as últimas 5

Efe e AFP Caracas

A população venezuelana acompanhou com apreensão uma outra crise de reféns. Desta vez, os seqüestradores não eram guerrilheiros colombianos, mas delinqüentes comuns. Armados com pistolas e pelo menos uma granada, quatro assaltantes mantiveram durante 25 horas mais de 30 pessoas retidas num banco na cidade de Itagracia de Orituco, no Estado de Guárico, a 100 quilômetros de Caracas. No meio da tarde de ontem, após acordo com a polícia, os seqüestradores libertaram a maioria dos reféns e fugiram numa ambulância, levando cinco voluntários como escudo. Duas horas depois, a ambulância foi interceptada pela polícia numa estrada, onde os criminosos soltaram os últimos reféns e se entregaram.

link Veja galeria de imagens do seqüestro

Imagens dramáticas dos reféns exibindo cartazes com pedidos de ajuda foram acompanhadas pela TV em todo o país. De manhã, seus parentes pediram a intervenção de Hugo Chávez. “Presidente, o senhor, que está atuando como mediador para a paz e a libertação dos reféns colombianos, ajude a salvar essas pessoas. Aqui é o seu povo que implora”, disse a uma rádio Brigiet de Goitia, mãe de um dos seqüestrados. Até o fim da tarde, Chávez não havia feito declarações sobre o caso.

Uma grávida de 8 meses, uma criança de 10 anos e um bebê de colo estavam ente os reféns, segundo Enrique Cottin, presidente do Banco Provincial, uma filial do espanhol BBVA. O drama começou na segunda-feira à tarde, quando os assaltantes foram surpreendidos por um policial que entrou no banco para retirar dinheiro do caixa automático. Após uma troca de tiros, o banco foi cercado pelas forças de segurança. “Conseguimos trazer os parentes (dos assaltantes) a tempo para negociar com eles”, disse o governador de Guárico, Eduardo Manuitt. Ontem, depois que os criminosos ameaçaram começar a executar reféns em 20 minutos, as autoridades concordaram em deixá-los partir na ambulância, que acabou interceptada a leste de Caracas.

O aumento da violência é uma das questões que hoje mais comprometem a popularidade do governo Chávez. Em 1998, ano em que ele foi eleito, 6.477 pessoas foram assassinadas no país. Em 2007, os homicídios passaram de 12 mil, de acordo com as fontes oficiais, e 387 pessoas foram seqüestradas. Há indícios, porém, de que a dimensão do problema seja ainda maior. Jornais e ONGs acusam o governo de mascarar os indicadores de criminalidade para não causar alarde. Mudanças na classificação dos crimes também contribuiriam, segundo esses meios, para ocultar o aumento da criminalidade. Hoje um “crime passional”, uma “morte ao resistir à prisão” e um “acerto de contas”, por exemplo, não são registrados como homicídio.

NÚMEROS

100 por cento foi o aumento no número de homicídios desde 1999, quando Chávez assumiu o governo

387 seqüestros foram registrados em 2007

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/01/30/int-1.93.9.20080130.9.1.xml

Autoridades indonésias suspendem alerta de tsunami

da Efe, em Jacarta

da Folha Online

Autoridades da Indonésia suspenderam o alerta de tsunami declarado depois que um terremoto de 6,2 graus de magnitude na escala Richter foi registrado nesta quarta-feira no mar de Banda, a nordeste da ilha do Timor. Não há informações sobre vítimas.

O terremoto ocorreu às 16h33 (5h33 de Brasília), 268 km ao nordeste de Díli, a capital do Timor-Leste, e 415 km ao sul da cidade indonésia de Manado, nas Ilhas Molucas, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que controla a atividade sísmica no mundo todo.

A Indonésia está localizada no Anel de Fogo do Pacífico, área de grande atividade sísmica e vulcânica atingida por cerca de 7.000 tremores ao ano, a maioria de baixa intensidade.

Há pouco mais de três anos, um terremoto de 9 graus na escala Richter, registrado pouco acima da ilha de Sumatra, causou um tsunami que deixou cerca de 220 mil mortos. A maior parte deles estava na Indonésia.

As ondas gigantes devastaram diversas cidades da Indonésia, do Sri Lanka, da Índia e da Tailândia.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u368165.shtml