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31 de jan. de 2008
pedido salarial
No Egito, Abbas manda Hamas encerrar golpe na Faixa de Gaza
CAIRO, Egito - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, rejeitou nesta quarta-feira as exigências feitas pelo Hamas de controlar a fronteira da Faixa de Gaza e mandou que o grupo islâmico encerre "seu golpe" naquele território. O Hamas, que assumiu o controle da Faixa de Gaza em junho após expulsar as forças do Fatah, um grupo secular ligado a Abbas, abriu as fronteiras do território com o Egito na semana passada, desafiando um bloqueio imposto por Israel e permitindo que os moradores da região ingressassem no país vizinho a fim de comprar produtos em falta ali.
O presidente palestino, que se reuniu com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, e com outras autoridades em negociações de emergência ocorridas no Egito com vistas a restabelecer a ordem na fronteira, já conquistou o apoio dos EUA, da Europa e de outros países árabes para assumir o controle da passagem de Rafah, excluindo o Hamas.
- O Hamas precisa encerrar seu golpe na Faixa de Gaza, aceitar todas as obrigações internacionais e aceitar a realização de eleições antecipadas. Depois disso, nossos corações estarão abertos para o diálogo - afirmou Abbas em uma entrevista coletiva na qual descreveu o Hamas como um partido "ilegítimo."
" O Hamas precisa encerrar seu golpe na Faixa de Gaza, aceitar todas as obrigações internacionais e aceitar a realização de eleições antecipadas "
- Não aceitamos nenhum novo acordo (sobre a fronteira) - disse, acrescentando que a Autoridade Palestina dispunha-se a assumir o controle dos postos de fronteira segundo prevê um acordo internacional em vigor antes de o Hamas tomar conta do território costeiro.
Repudiado pelo Ocidente por se recusar a abrir mão das ações violentas lançadas contra Israel, o Hamas, que venceu as eleições gerais palestinas de dois anos atrás, deu sinais de que pode impedir o Egito de fechar novamente a fronteira se não tiver seu governo reconhecido.
- Falar sobre uma competência limitada contradiz a realidade - disse Mahmoud al-Zahar, um importante líder do grupo, ao cruzar a fronteira pelo posto de Rafah, ingressando no Egito a fim de participar de negociações com o governo egípcio a respeito do futuro da fronteira.
- A realidade é que há um governo legítimo no poder. Não vamos abrir mão de nossa legitimidade em nome de ninguém - afirmou.
Não se sabe ainda como Abbas, líder da Fatah, conseguiria controlar Rafah em vista da oposição do Hamas, cujas forças ocupam a área.
Sob intensas pressões internacionais para abrandar o bloqueio, Israel permitiu que combustível custeado pela Europa chegasse à principal usina de força da Faixa de Gaza. Mas a principal agência de ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que estão se acabando os estoques de carne com os quais alimenta quase 1 milhão de palestinos do território.
O governo israelense permitiria que 70 caminhões de trigo e outros grãos ingressassem na Faixa de Gaza por meio da passagem de Karni, entre Israel e o território, disse uma autoridade de Karni à Rádio Israel.
Os postos de fronteira da Faixa de Gaza transformaram-se no principal campo de batalha da luta pelo poder travada entre o Hamas e Abbas, cujo governo controla, desde junho, apenas a Cisjordânia ocupada pelas forças israelenses.
O presidente palestino sugeriu assumir o controle sobre todos os postos de fronteira, incluindo os que estão nas mãos de Israel. O Hamas interpreta esse esforço como parte de uma campanha para limitar seus poderes.
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30 de jan. de 2008
Tucanos rejeitam efeito nacional de aliança PT-PSDB
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) procuraram ontem minimizar os efeitos de uma possível aliança entre PT e PSDB na eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte. Ambos afastaram a idéia de que um eventual acordo tucano-petista em BH irá aproximar as siglas nacionalmente. Aécio e o prefeito Fernando Pimentel (PT) costuram o lançamento de uma única candidatura em outubro.
Divulgação |
Governadores tucanos José Serra e Aécio Neves se encontraram na residência oficial do governo de Minas Gerais |
Serra e Aécio se encontraram na noite de ontem na residência oficial do governo mineiro. Com discurso afinado, avaliaram que as eleições municipais têm características próprias.
"Eu acho que o partido analisa e avalia sua estratégia em cada local. Eleição municipal é eleição municipal, não vamos perder isso de vista", afirmou o governador paulista.
Ao falar sobre o tema, Aécio seguiu a linha de Serra. "Acho que não podemos dar às eleições municipais um caráter maior do que elas têm. São eleições fundamentais, mas que se decidem nos municípios, em função das características políticas locais, nomes locais. Não vejo um link direto, por exemplo, das eleições municipais com eleição nacional", afirmou o mineiro.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u368134.shtml
Venezuela vive nova crise de reféns
Efe e AFP Caracas
A população venezuelana acompanhou com apreensão uma outra crise de reféns. Desta vez, os seqüestradores não eram guerrilheiros colombianos, mas delinqüentes comuns. Armados com pistolas e pelo menos uma granada, quatro assaltantes mantiveram durante 25 horas mais de 30 pessoas retidas num banco na cidade de Itagracia de Orituco, no Estado de Guárico, a 100 quilômetros de Caracas. No meio da tarde de ontem, após acordo com a polícia, os seqüestradores libertaram a maioria dos reféns e fugiram numa ambulância, levando cinco voluntários como escudo. Duas horas depois, a ambulância foi interceptada pela polícia numa estrada, onde os criminosos soltaram os últimos reféns e se entregaram.
Veja galeria de imagens do seqüestro
Imagens dramáticas dos reféns exibindo cartazes com pedidos de ajuda foram acompanhadas pela TV em todo o país. De manhã, seus parentes pediram a intervenção de Hugo Chávez. “Presidente, o senhor, que está atuando como mediador para a paz e a libertação dos reféns colombianos, ajude a salvar essas pessoas. Aqui é o seu povo que implora”, disse a uma rádio Brigiet de Goitia, mãe de um dos seqüestrados. Até o fim da tarde, Chávez não havia feito declarações sobre o caso.
Uma grávida de 8 meses, uma criança de 10 anos e um bebê de colo estavam ente os reféns, segundo Enrique Cottin, presidente do Banco Provincial, uma filial do espanhol BBVA. O drama começou na segunda-feira à tarde, quando os assaltantes foram surpreendidos por um policial que entrou no banco para retirar dinheiro do caixa automático. Após uma troca de tiros, o banco foi cercado pelas forças de segurança. “Conseguimos trazer os parentes (dos assaltantes) a tempo para negociar com eles”, disse o governador de Guárico, Eduardo Manuitt. Ontem, depois que os criminosos ameaçaram começar a executar reféns em 20 minutos, as autoridades concordaram em deixá-los partir na ambulância, que acabou interceptada a leste de Caracas.
O aumento da violência é uma das questões que hoje mais comprometem a popularidade do governo Chávez. Em 1998, ano em que ele foi eleito, 6.477 pessoas foram assassinadas no país. Em 2007, os homicídios passaram de 12 mil, de acordo com as fontes oficiais, e 387 pessoas foram seqüestradas. Há indícios, porém, de que a dimensão do problema seja ainda maior. Jornais e ONGs acusam o governo de mascarar os indicadores de criminalidade para não causar alarde. Mudanças na classificação dos crimes também contribuiriam, segundo esses meios, para ocultar o aumento da criminalidade. Hoje um “crime passional”, uma “morte ao resistir à prisão” e um “acerto de contas”, por exemplo, não são registrados como homicídio.
NÚMEROS
100 por cento foi o aumento no número de homicídios desde 1999, quando Chávez assumiu o governo
387 seqüestros foram registrados em 2007
http://txt.estado.com.br/editorias/2008/01/30/int-1.93.9.20080130.9.1.xml
Autoridades indonésias suspendem alerta de tsunami
da Efe, em Jacarta
da Folha Online
Autoridades da Indonésia suspenderam o alerta de tsunami declarado depois que um terremoto de 6,2 graus de magnitude na escala Richter foi registrado nesta quarta-feira no mar de Banda, a nordeste da ilha do Timor. Não há informações sobre vítimas.
O terremoto ocorreu às 16h33 (5h33 de Brasília), 268 km ao nordeste de Díli, a capital do Timor-Leste, e 415 km ao sul da cidade indonésia de Manado, nas Ilhas Molucas, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que controla a atividade sísmica no mundo todo.
A Indonésia está localizada no Anel de Fogo do Pacífico, área de grande atividade sísmica e vulcânica atingida por cerca de 7.000 tremores ao ano, a maioria de baixa intensidade.
Há pouco mais de três anos, um terremoto de 9 graus na escala Richter, registrado pouco acima da ilha de Sumatra, causou um tsunami que deixou cerca de 220 mil mortos. A maior parte deles estava na Indonésia.
As ondas gigantes devastaram diversas cidades da Indonésia, do Sri Lanka, da Índia e da Tailândia.
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