Resultados de Pesquisa
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8 de ago. de 2008
Ministros do STF usarão carros blindados em viagens
7 de ago. de 2008
Campanha presidencial deste ano pode ser a mais cara dos EUA
A campanha presidencial deste ano promete ser a mais cara da história dos Estados Unidos, com os candidatos Barack Obama e John McCain arrecadando milhões a cada mês para investir em eventos, material de divulgação e propagandas.
Segundo o portal independente OpenSecrets.org, Obama já arrecadou US$ 339,2 milhões até o fim de junho. Já McCain, bem atrás em valores arrecadados, juntou US$ 145, 5 milhões. Juntando-se aos valores arrecadados pelos outros pré-candidatos, como Hillary Clinton, as eleições deste ano podem custar cerca de US$ 1 bilhão, estimam alguns analistas.
Conhecido como "máquina de arrecadação" depois de quebrar diversos recordes em sua campanha, Obama diz que o segredo para seus números surpreendentes é uma base de mais de um milhão de pequenos doadores --muitos deles na Internet-- que doaram quantias menores que US$ 200.
Mas, conforme reportagem do "The New York Times", um terço das doações feitas ao democrata vieram de grandes colaboradores e são de mais de US$ 1.000. Assim, cerca de US$ 112 milhões foram arrecadados com um grupo seleto de bons doadores.
A lei eleitoral americana não permite doações maiores que US$ 2.300 por pessoa por candidato, contudo, Obama e McCain contam com um time de especialistas em arrecadação de verbas --conhecidos como bundlers-- que se encarregam de contatar estes doadores ricos e alcançar somas milionárias.
No total, Obama tem cerca de 500 "bundlers", com os quais mantém constante contato --seja por ligações regulares, correio e almoços privados. Segundo o site de Obama, 35 destes arrecadadores juntaram mais de US$ 500 mil cada um.
"Isto demonstra que é importante dispor de coletores de fundos que façam o trabalho em nome da campanha", disse Sheila Krumholz, diretora do Center for Responsive Politics, uma ONG não-partidária que gerencia o portal OpenSecrets.org.
Entre os "bundlers" que arrecadaram milhares de dólares a Obama estão Jeffrey Katzenberg, co-fundador dos estúdios DreamWorks e Robert Wolf, alto cargo do banco UBS Investment.
Republicano
Já a campanha de McCain conta com uma lista de 500 "bundlers" que, ao fim de maio, arrecadaram pelo menos US$ 75,6 milhões.
O jornal "Washington Post" fez reportagem sobre um destes coletores, Harry Sargeant, empresário da Flórida que já havia trabalhado também para Rudolph Giuliani e a democrata Hillary Clinton.
"Tenho muitos amigos. E peço a meus amigos que apóiem candidatos que segundo eu merecem se apoiados. E eles o fazem, por meu intermédio", disse Sargeant ao "Post".
Segundo as contas do jornal americano "USA Today", os bundlers trouxeram ao cofre republicano ao menos 53% da verba arrecadada pelo senador em junho. Já Obama arrecadou cerca de 20% com este grupo seleto de colaboradores.
"Para McCain, que quer projetar uma imagem de independente quando se fala em reforma, é exatamente a mensagem errada depender de um pequeno grupo de doadores bem dotados", disse Sheila.
McCain agora gasta amplamente seus recursos arrecadados. Ele aceitou o financiamento público de campanha que lhe garante US$ 84 milhões assim que sua candidatura for oficializada, na convenção republicana, em setembro. Contudo, ele não poderá arrecadar dinheiro privado.
www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u430590.shtml
6 de ago. de 2008
IPEA aponta queda na taxa de pobreza
Marcelo de Paula Do Diário do Grande ABC
Entre 2002 e o final deste ano, 3 milhões de brasileiros que moram nas seis principais regiões metropolitanas do País - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife - terão saído da pobreza. É o que aponta estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão do governo federal. A taxa de pobreza nessas seis capitais do País - onde vive um quarto da população brasileira e são produzidos dois quintos do PIB (Produto Interno Bruto) - cairá de 32,9% para 24,1%.
No Grande ABC, pesquisa realizada pela USCS ( Universidade de São Caetano do Sul, ex-IMES), em 2007, confirma essa migração. Pelos dados do levantamento, as classes D e E, que em 2003 eram 14,2% da população, hoje representam 7,5% por conta da ascensão social.
A classe C, que em 2003 representava 39,1% dos moradores deveria ter aumentado, mas isso não aconteceu e em 2007 estava até um pouco menor (38,9%). "Da mesma forma que algumas famílias saíram das classes D e E, outras, que estavam na C subiram para B, curiosamente, de forma proporcional", explica a diretora de Pesquisas da USCS, Maria do Carmo Romeiro.
Mais empregos formais e controle rígido dos índices inflacionários foram os grandes responsáveis, no ponto de vista da diretora da USCS, por essa melhoria no quadro social. "A inflação alta da década de 1980 e início da de 1990 comia boa parte dos rendimentos e quem não tinha como se proteger no mercado financeiro só perdia", comentou.
EMERGENTES - Por estas razões, esse contingente populacional passou a integrar o grupo que o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, chamou ontem de "classe média emergente". Esse novo segmento da população se expandiu com o crescimento econômico dos últimos anos, que permitiu o aumento do emprego e da renda. Desde 2003 até o final do ano, 4 milhões de pessoas terão saído da pobreza. Em 2003, ano seguinte à crise econômica, o número de pobres era maior do que em 2002.
A pesquisa do Ipea também apontou um crescimento do número de "novos ricos". Esse grupo aumentou 28,1 mil entre 2002 e 2008. Em 2002, as pessoas consideradas ricas nas seis regiões correspondiam a 448,5 mil. Agora, em 2008, somarão 476,6 mil. Apesar disso, a participação de ricos no total da população nessas seis regiões metropolitanas, permaneceu estável, em 1%.
O Ipea classificou como pobres as pessoas que têm renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo (R$ 207,50). Ricas são aquelas pertencentes a famílias com renda igual ou maior do que 40 salários mínimos (R$ 16,6 mil).
É importante frisar que existe aí uma diferença de critérios entre a pesquisa do Ipea e da USCS. A universidade localizada no Grande ABC considera como classe A famílias com renda média de R$ 6.515 e de classe B aquelas com rendimento em torno de R$ 3.146.
IBGE - Para elaborar a pesquisa, o Ipea retrabalhou informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os dados de 2008 foram estimados pelo Ipea, uma vez que o ano ainda não terminou. Pochmann ressaltou, no entanto, que a pesquisa capta basicamente a renda oriunda dos rendimentos do trabalho e da aposentadoria.
"O Brasil está deixando de ser um país de pobreza absoluta para ser um país de pobreza relativa, diminuindo a distância entre o topo e a base da pirâmide", disse Pochmann. "O avanço é maior nos pobres do que nos ricos", acrescentou.
Segundo ele, a pobreza está caindo nessas seis regiões por conta do crescimento da economia, do aumento do salário mínimo, dos programas sociais de transferência de renda do governo, como Bolsa-Família, e dos incentivos à agricultura familiar.
A maior queda na pobreza foi observada na região metropolitana de Belo Horizonte, onde o número de pobres cairá de 38,3% da população em 2002 para 23,1% da população até o final de 2008. Por outro lado Recife e Salvador apresentaram as maiores taxas de pobreza: 43,1% e 37,4%. (com AE)
http://home.dgabc.com.br/default.asp?pt=secao&pg=detalhe&c=3&id=19783
5 de ago. de 2008
Fed mantém juros em 2%, apesar dos riscos da inflação nos EUA
Washington, 5 ago (EFE) - O Federal Reserve (Fed, banco central americano) manteve hoje a taxa básica de juros em 2%, enquanto a inflação se acelera e a atividade econômica dos Estados Unidos continua fraca.
"Embora persistam os riscos de desaceleração do crescimento econômico, os riscos de inflação também são causa de preocupação significativa", disse o Comitê de Mercado Aberto do Fed ao fim de sua reunião.
O banco central dos Estados Unidos começou a afrouxar sua política monetária em setembro do ano passado, quando a taxa básica de juros estava em 5,25%. Desde abril, o órgão a mantém em 2%.
O Comitê reconheceu que a "atividade econômica se expandiu no segundo trimestre", embora tenha atribuído o aumento, em parte, ao crescimento da despesa dos consumidores e das exportações.
O Produto Interno Bruto (PIB) americano, que no primeiro trimestre foi de 0,6%, alcançou, entre abril e junho, um ritmo anual de 1,9% .
Como nos EUA a despesa dos consumidores representa mais de dois terços da atividade econômica, boa parte desse aumento reflete a alta dos preços, que repercute em um maior gasto tanto em bens de consumo quanto em energia.
Mas "os mercados trabalhistas se debilitaram e os mercados financeiros continuam sob tensões consideráveis", acrescentou o Comitê.
A economia americana perdeu, entre janeiro e julho, cerca de 483 mil postos de trabalho, e a taxa de desemprego subiu para 5,7%. Em junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 5%, em taxa anualizada.
A decisão de hoje, já esperada pelos mercados, não foi unânime. Um dos membros do Comitê, Richard Fisher, presidente do Federal Reserve regional de Dallas, votou contra e propôs neste momento uma alta na taxa de juros.
Mas o banco central preferiu não elevar os juros, apesar dos perigos da inflação, para não prejudicar o crescimento econômico.
"As condições restritivas do crédito, a contração do setor imobiliário e os elevados preços da energia provavelmente pesarão sobre o crescimento econômico nos próximos trimestres", disse, em comunicado.
O Fed apontou ainda que "a inflação foi elevada, encorajada pelos incrementos nos preços da energia e de outras matérias-primas, e que alguns indicadores de expectativa inflacionária foram altos".
Ao avaliar qual será seu próximo movimento, o Fed leva em conta que suas duas prioridades, a estabilidade dos preços e o crescimento do emprego, estão ameaçadas.
Por isso, os analistas acreditam que a autoridade monetária manterá os juros durante um tempo.
De fato, uma redução da taxa pode acelerar a inflação, enquanto um aumento encareceria os créditos e dificultaria o financiamento das empresas e das famílias, o que frearia o crescimento.
O panorama econômico dos EUA se deteriorou desde a reunião anterior do Comitê, em 25 de junho, quando o órgão interrompeu o maior relaxamento da política monetária em duas décadas.
O ritmo médio de crescimento econômico anual de 1,4% nos primeiros seis meses do ano respondeu, em parte, ao estímulo de aproximadamente US$ 80 bilhões distribuídos pelo Governo como devolução de impostos.
O Fed reduziu em 3,25 pontos percentuais a taxa básica de juros desde que os mercados mundiais de crédito começaram a sofrer os efeitos da crise hipotecária, há um ano.
Alguns dos maiores bancos e companhias financeiras do mundo registraram perdas e depreciações de mais de US$ 450 bilhões.
Desde dezembro, o Federal Reserve injetou quase US$ 600 bilhões nos mercados financeiros só para dar maior liquidez. EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL713000-5602,00-FED+MANTEM+JUROS+EM+APESAR+DOS+RISCOS+DA+INFLACAO+NOS+EUA.html
4 de ago. de 2008
Lucro líquido da Air Liquide no primeiro semestre de 2008 aumenta 8,1%
da Efe, em Paris
O lucro líquido da Air Liquide, uma das líderes mundiais na produção de gases industriais e de uso médico, foi de 601 milhões de euros no primeiro semestre de 2008, 8,1% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
Segundo informou hoje o grupo químico francês, o resultado operacional corrente aumentou 11% no mesmo período, para 950 milhões de euros.
Quanto ao volume de negócios, o número do primeiro semestre se situou em 6,370 bilhões de euros, 13,2% a mais do que no período precedente.
Na apresentação dos resultados, o presidente-diretor-geral do grupo, Benoît Potier, sublinhou que estes dados positivos "ilustram a solidez do modelo econômico da Air Liquide".
"Temos confiança na capacidade da Air Liquide para alcançar em 2008 um crescimento de dois dígitos do resultado líquido", previu o executivo.
www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u429227.shtml
2 de ago. de 2008
Jovem inglesa jogava futebol toda terça-feira em Goiânia
Segundo caseiro do campo, ela terminava a partida e só tomava refrigerante. Diones Barbosa, 42 anos, nunca viu Mohammed com os amigos de Cara Burke.
A jovem inglesa Cara Marie Burke, 17 anos, adorava jogar futebol com os amigos e costumava praticar o esporte em um campo no bairro Novo Mundo, em Goiânia. Segundo o caseiro do local, Diones Barbosa, 42 anos, a menina freqüentava o campo todas as terças-feiras.
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