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14 de ago. de 2008

EUA enviam ajuda para Geórgia e pressionam Rússia

Avião com mantimento chegou à ex-república soviética; Rice deve discutir hoje crise com Sarkozy
Reuters
WASHINGTON - O exército dos Estados Unidos começou a enviar ajuda humanitária para a Geórgia na madrugada desta quinta-feira,14. A secretária de Estado, Condoleezza Rice, está a caminho da ex-república soviética e deve discutir o conflito no Cáucaso com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. Ontem, a Rússia rompeu o cessar fogo estabelecido na véspera com uma operação militar na cidade de Gori, na Geórgia.
O presidente americano, George W. Bush, exigiu que Moscou coloque um ponto final na crise. "Os EUA apóiam o governo democrático da Geórgia. Insistimos que a integridade territorial e a soberania do país devem ser respeitados", disse Bush em entrevista na Casa Branca.
O conflito entre Rússia e Geórgia começou há uma semana, quando tropas russas invadiram a ex-república soviética em defesa da província separatista da Ossétia do Sul. Um acordo de paz foi costurado na quarta-feira por Sarkozy, mas ontem a Geórgia acusou a Rússia de violar a trégua.
Ainda na quarta, o governo da Rússia reconheceu que soldados do país desmontaram e destruíram equipamentos militares encontrados em uma base da Geórgia perto da cidade de Gori, que fica a cerca de 25 quilômetros da região separatista da Ossétia do Sul. Um comunicado divulgado pelas Forças Armadas russas diz que a medida foi tomada para desmilitarizar a região.
Um comboio de cerca de 60 veículos militares russos foi visto também nesta quarta-feira numa estrada ao sul de Gori que leva à capital georgiana, Tbilisi - mas Moscou negou a alegação de que suas forças estivessem avançando rumo à capital. Testemunhas que abandonaram Gori disseram que a cidade tem sido palco de saques e ataques a tiros supostamente realizados por separatistas ossetianos.
Um avião militar americano chegou a Tbilisi com mantimentos e uma segunda carga é esperada para esta quinta-feira. Bush espera que a Rússia permita a entrada de ajuda humanitária na Geórgia e pediu que as linhas de comunicação e transportes do país O conflito na região, vital para o transporte de petróleo e gás do Mar Cáspio para a Europa, irritou os EUA, a União Européia e deixou investidores nervosos.
A Rússia diz que 1,6 mil civis foram mortos na Ossétia do Sul durante o ataque georgiano e que 74 soldados foram mortos, mas não há fontes independentes que confirmem este número. Segundo o governo de Tbilisi, há 175 vítimas civis, sem contar os mortos na província rebelde.
A Human Rights Watch, uma ONG de direitos humanos baseada nos Estados Unidos com escritório na Geórgia, afirmou que seus funcionários testemunharam saques em vilas georgianas na Ossétia do Sul - cuja maioria da população é russa.
3Em Moscou, o chanceler russo, Sergei Lavrov, criticou estas ações. "Disse desde o começo que se estes fatos forem comprovados reagiremos seriamente. A população civil deve ser protegida. Vamos investigar".

13 de ago. de 2008

Dantas depõe à CPI nesta quarta com habeas corpus para ficar calado

Justiça concedeu direito de o banqueiro não responder a perguntas. CPI dos Grampos abordará prisão de Daniel Dantas em ação da PF.

Do G1, em Brasília e em São Paulo

José Luís da Conceição/Ag. Estado/AE

Daniel Dantas ao chegar para depor da Justiça Federal em razão da Operação Satiagraha, da PF (Foto: José Luís da Conceição / Agência Estado)

O banqueiro Daniel Dantas, sócio-fundador do Opportunity, presta depoimento na tarde desta quarta-feira (13) à CPI dos Grampos amparado por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que o autoriza a não responder a todas as perguntas dos membros da CPI dos Grampos. O habeas corpus foi concedido na noite de terça (12) pelo ministro Joaquim Barbosa, que destacou, em sua decisão, que o banqueiro terá direito de ser assistido por um advogado e ficar em silêncio se preferir. Se o pedido tivesse sido negado, ele teria de responder a todas as perguntas feitas pelos deputados membros da CPI dos Grampos, sob o risco de ser preso em caso de recusa.

Não será a primeira vez que Daniel Dantas falará em uma CPI. Em 2005, ele prestou depoimento à CPI dos Correios em razão das denúncias de que empresas do grupo Opportunity teriam dado dinheiro para o publicitário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão. O dinheiro seria repassado por deputados da base aliada para que votassem a favor do governo.

Desta vez, Daniel Dantas foi convocado pela CPI para falar sobre a contratação da Kroll, empresa suspeita de ter realizado interceptações telefônicas ilegais a mando do banqueiro. Dantas responde a processo na Justiça Federal de São Paulo em razão da acusação.

Os deputados da comissão parlamentar de inquérito, no entanto, devem abordar no depoimento a prisão de Dantas na Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que o acusa dos crimes de gestão fraudulenta, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha. Além disso, ele também é réu em um processo que o acusa de corrupção por suposta tentativa de suborno a um delegado da PF para que seu nome fosse retirado da investigação. Na Operação Satiagraha também foram presos o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.

Juiz

Na (13) terça, em depoimento à CPI, o juiz da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, disse que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, teria entendido a segunda prisão do banqueiro Daniel Dantas como um “ato pessoal”.

Um dia após o presidente do STF conceder habeas corpus ao banqueiro, o juiz determinou novamente a presião de Daniel Dantas. O caso provocou uma disputa entre o STF e juízes federais. Mendes chegou a dizer que o novo pedido de prisão de Dantas era uma "via oblíqua de desrespeitar decisão do STF". http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL722022-5601,00-DANTAS+DEPOE+A+CPI+DOS+GRAMPOS+NESTA+QUARTA+COM+HABEAS+CORPUS+PARA+FICAR+CA.html

11 de ago. de 2008

Putin acusa os EUA de perturbar a operação militar russa na Geórgia

O presidente Dmitri Medvedev (E) e o premier Vladimir Putin (D) participam de reunião do comando central russo, em Moscou

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MOSCOU (AFP) — Os Estados Unidos estão tentando perturbar as operações mililtares russas na Geórgia usando seus aviões para transportar as tropas georgianas do Iraque para as zonas em conflito, denunciou nesta segunda-feira o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin.

"É uma lástima que alguns de nossos aliados não nos ajudem e tentem, inclusive, nos perturbar, e com isso me refiro principalmente ao deslocamento do contingente militar da Geórgia no Iraque para a zona de conflito (oseta) pelos Estados Unidos e seus aviões de transporte militar", declarou Putin.

O premier russo fez estas declarações durante uma reunião do governo difundida pela televisão.

As operações militares russas na Ossétia do Sul terminaram "em grande parte" após a tomada de Tskhinvali, capital da região separatista georgiana, declarou mais cedo o presidente russo Dimitri Medvedev, citado pela agência Interfax.

"Grande parte das operações para impor a paz no lado georgiano, às autoridades georgianas, terminou", disse o mandatário russo.

"Tskhinvali se encontra sob controle do contingente reforçado das forças russas de manutenção da paz", acrescentou durante um encontro com o ministro da Defesa Anatoli Serdiukov.

O presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, advertiu os países ocidentais que abandonar a Geórgia debilitaria a democracia em todo o antigo bloco soviético, em artigo de opinião publicado na edição européia desta segunda-feira do Wall Street Journal.

"Se a Geórgia cair, isto significará também a queda do Ocidente em toda a antiga União Soviética e mais além", afirma Saakashvili.

"As autoridades dos Estados vizinhos - sejam Ucrânia ou outros países do Cáucaso e da Ásia central - deverão decidir se o preço da liberdade e da independência é muito importante", acrescentou.

As tropas russas prosseguiram no domingo com a ofensiva na Ossétia do Sul, apesar da Geórgia ter solicitado à Rússia o início de negociações para acabar com as hostilidades.

Segundo o governo georgiano, a Rússia enviou 6.000 homens adicionais à Ossétia do Sul e 4.000 soldados russos desembarcaram de navios de guerra na Abkhazia, duas regiões separatistas georgianas pró-russas.

"A Rússia se transformou em uma parte ativa do conflito e atualmente atua como um agressor", denunciou o presidente georgiano.

http://afp.google.com/article/ALeqM5gmmeO9vOSA1hZNyf-5yYC8yUiGQg

10 de ago. de 2008

Mugabe e oposição se reúnem em Harare para discutir Governo de unidade

Mugabe e oposição se reúnem em Harare para discutir Governo de unidade

Harare, 10 ago (EFE).- O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, e os dirigente opositores Morgan Tsvangirai e Arthur Mutambara estão em um hotel de Harare para tentar definir a formação de um Governo de união nacional, a fim de acabar com a crise política e econômica do país.

Os três, que não fizeram declarações na chegada ao hotel, atenderam à chamada do presidente sul-africano, Thabo Mbeki, que chegou ontem à noite a Harare para mediar nas negociações entre o Governo e a oposição, que começaram há quase três semanas na África do Sul.

Mbeki, mediador designado para o conflito do Zimbábue pela Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, em inglês) e que conta com o apoio de representantes das Nações Unidas e da União Africana (UA), deve retornar hoje mesmo à África do Sul, segundo seus porta-vozes.

A imprensa sul-africana e zimbabuana insistiu em que a visita de Mbeki indica que poderia estar perto um acordo para formar um Executivo de unidade entre a governamental União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF) e as duas facções do opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC).

O porta-voz de Mugabe, George Charamba, disse neste sábado à Agência Efe que a visita de Mbeki "é um fato importante que foi levado em conta" nas conversas entre os partidos, mas não quis "especular" o resultado dos encontros. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL718552-5602,00-MUGABE+E+OPOSICAO+SE+REUNEM+EM+HARARE+PARA

+DISCUTIR+GOVERNO+DE+UNIDADE.html

9 de ago. de 2008

Tarso Genro afirma que grampo ilegal no STF é "inaceitável"

Tarso Genro afirma que grampo ilegal no STF é "inaceitável"

Ministro da Justiça descarta participação da Polícia Federal na colocação das escutas

Da Redação com informações da Agência Brasil
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou neste sábado que é “inaceitável” a instalação de escutas para monitorar conversas do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. Reportagem da revista VEJA veiculada neste sábado mostra que o gabinete do presidente do STF foi alvo de monitoramento clandestino no mês de julho.

“Isso é absolutamente inaceitável. Qualquer escuta ilegal, clandestina é um crime. E uma escuta ilegal e clandestina contra o Supremo, se é que existiu, não é só um crime, como uma vergonha”.

Uma varredura eletrônica de rotina feita em 10/7 pela secretaria de segurança do STF fez a localização da escuta. O grampo foi encontrado um dia depois de o Mendes conceder o primeiro habeas-corpus ao banqueiro Daniel Dantas, preso dias antes pela uma operação Satiagraha da Polícia Federal. Utilizando um aparelho conhecido como rastreador, os técnicos do STF identificaram uma freqüência de rádio de grande intensidade na sala 321, onde despacha o assessor-chefe da presidência. A sala também é usada por Gilmar Mendes em reuniões com auxiliares quando se ocupa de prolatar sentenças.

Tarso descartou a participação da Polícia Federal na colocação das escutas. "(A escuta) não foi feita pela instituição. Deve ter sido feita, se é que foi feita, totalmente à margem do poder formal da Polícia Federal", afirmou o ministro.

Ele ainda levantou suspeitas sobre empresas privadas: "Hoje temos escutas ilegais feitas por instituições privadas. Recentemente prendemos uma quadrilha de grampos ilegais."

Leia a íntegra da reportagem exclusiva da VEJA.
www.abril.com.br/noticia/brasil/no_294140.shtml

8 de ago. de 2008

Ministros do STF usarão carros blindados em viagens

Agencia Estado
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu alugar carros blindados para transportar seu presidente, Gilmar Mendes, e outros ministros durante viagens a cidades consideradas perigosas. A providência foi tomada depois que Mendes e a ministra Ellen Gracie foram assaltados durante um arrastão que ocorreu na Avenida Perimetral, na zona portuária do Rio de Janeiro, no final de 2006. Na ocasião, os ladrões levaram o carro oficial que transportava os ministros e no qual estavam documentos e malas de Mendes e Ellen Gracie.
Agora, quando vai ao Rio e a outras grandes cidades grandes, como São Paulo, Gilmar Mendes anda apenas de carro blindado. No sistema do STF, há registros de locações de automóveis blindados de luxo por valores que variam de R$ 775 a R$ 1.550. Até em Brasília, que é uma cidade mais tranqüila, a segurança foi reforçada. Gilmar Mendes foi vítima recentemente de uma tentativa de assalto enquanto caminhava na orla de Fortaleza. Segundo a assessoria de imprensa do Supremo, o tribunal vai fazer reuniões para definir se serão necessárias medidas adicionais para garantir a segurança da correspondência. Além do cuidado com os carros e com a segurança de Mendes e dos outros ministros, o Supremo renovou recentemente o seu estoque de armas. O tribunal comprou pistolas, coldres e balas. O arsenal existente até então era de 1988 e era considerado muito antigo.
Carta suspeita Ontem o STF recebeu uma carta com pó suspeito e ameaças a Mendes. Hoje um laudo preliminar do Instituto Nacional de Criminalística revelou que o pó era lactose - açúcar e leite. A informação consta de nota oficial divulgada hoje pela Polícia Federal (PF). A carta anônima endereçada ao presidente do Supremo foi aberta e o pó, até então suspeito, foi sugado pelo sistema de refrigeração do prédio, o que causou pânico entre os funcionários. Cerca de 45 minutos antes da abertura do envelope, o STF recebeu um telefonema anônimo informando que uma bomba iria estourar no prédio anexo.
www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=930414