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21 de ago. de 2008

Acidente de avião em Madri atrasa início de viagem do presidente do Uruguai

Montevidéu, 21 ago (EFE).- O começo da viagem do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, por Israel, Suíça e Coréia do Sul atrasou oito horas devido ao acidente sofrido por um avião da Spanair na quarta-feira em Madri, informaram hoje fontes oficiais.

A princípio, a delegação uruguaia deveria viajar às 13h50 (mesma hora de Brasília) de hoje em um vôo da Iberia para Madri, escala prévia de sua viagem a Israel.

No entanto, o vôo da Iberia que tinha que chegar hoje a Montevidéu vindo de Madri está com um atraso de várias horas, como conseqüência do acidente ocorrido ontem no aeroporto de Barajas, que deixou um saldo de 153 mortos.

Fontes do Aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, disseram à Agência Efe que esse vôo deve chegar à capital uruguaia às 20h30 e sua partida a Madri deve acontecer às 22h10.

Por isso, a partida do presidente Vázquez e da delegação oficial que o acompanha "foi adiado para a noite", disseram fontes oficiais à Agência Efe.

No entanto, a agenda de Vázquez não sofrerá modificações, pois sua primeira atividade oficial em Israel está prevista para a manhã da próxima segunda-feira, acrescentaram as fontes. EFE

jf/an

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL732106-5602,00-ACIDENTE+DE+AVIAO+EM+MADRI+ATRASA+INICIO+DE

+VIAGEM+DO+PRESIDENTE+DO+URUGUAI.html

20 de ago. de 2008

Michael Phelps visita vestiário e inspira astros do basquete dos EUA

Maior vencedor de medalhas de ouro em Olimpíadas, nadador confraternizou com jogadores na vitória americana sobre os alemães

Das agências de notícias Pequim

Phelps serviu de inspiração para os astros do basquete americano

O vestiário dos Estados Unidos estava cheio de astros após o massacre de 106 a 57 contra a Alemanha, pelas quartas-de-final do torneio de basquete masculino das Olimpíadas de Pequim.

Entretanto, o brilho mais forte não irradiava de Kobe Bryant ou outro membro da seleção favorita ao ouro nas cestas. Quem chamava atenção no vestiário do "Redeem Team" era o herói da natação americana Michael Phelps, de 23 anos, que bateu o recorde de oito medalhas de ouro em uma edição de Jogos Olímpicos, uma a mais que o compatriota Mark Spitz em Munique-1972, além da marca de 14 medalhas douradas no total, em suas duas participações olímpicas.

Idolatrado em várias partes do mundo, o ala LeBron James era um dos mais empolgados com a visita de Phelps.

- Ele é, definitivamente, um dos maiores atletas que eu já vi na minha vida. É uma honra para mim e também para o Kobe Bryant. Para mim, é inacreditável - admitiu o jogador ao site Fiba.com.

Um dos destaques na vitória sobre os alemães, com 22 pontos e nove rebotes, o pivô Dwight Howard disse, na coletiva de imprensa, que teve em quem se espelhar para conseguir tal atuação.

- Eu tive a chance de conhecer Michael Phelps e foi por isso que eu fiz uma boa partida - afirmou.

Carlos Boozer, que assim como LeBron James, disputa os Jogos Olímpicos pela segunda vez, viu Phelps fazer história no domingo:

- Foi ótimo sair e vê-lo ganhar o oitavo ouro. Ele provavelmente é o maior atleta olímpico de todos os tempos.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Pequim2008/Noticias/0,,MUL729956-9823,00-MICHAEL+PHELPS+VISITA+VESTIARIO+E+INSPIRA+ASTROS+DO+BASQUETE

+DOS+EUA.html

19 de ago. de 2008

Venezuela assume controle de fábricas de cimento

Agencia Estado
O governo da Venezuela assumiu, ontem à noite, o controle da fábrica de cimento de propriedade da mexicana Cemex, depois de falhar a tentativa de acordo nos termos de sua proposta de nacionalização. Acompanhados de tropas da Guarda Nacional, funcionários do governo e trabalhadores nacionalistas ocuparam pelo menos duas fábricas da Cemex no país.
O presidente Hugo Chávez chamou a nacionalização das indústrias de cimento como um dos muitos "passos em direção ao socialismo", seguindo as nacionalizações das empresas de telecomunicações e eletricidade, dos principais projetos de petróleo e do maior fabricante de aço do país.
Logo após a meia-noite, o Ministro do Petróleo, Rafael Ramirez, disse que o governo estava expropriando a subsidiária da Cemex porque "nós não conseguimos chegar a um acordo nos termos de compensação".
Duas outras fabricantes de cimento, a francesa Lafarge e a suíça Holcim, concordaram com os termos da nacionalização para suas subsidiárias na Venezuela na manhã de ontem. Outras duas empresas também concordaram em permanecer como parceiras minoritárias.
A Cemex confirmou, em comunicado, a intenção da Venezuela de assumir o controle operacional de suas fábricas, mas não quis fazer nenhum comentário.
www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=937885

18 de ago. de 2008

Santa Cruz rejeita interferência de Morales

O prefeito (governador) do departamento (Estado) de Santa Cruz, na Bolívia, Rubén Costas, afirmou que não aceitará que o governo central do país assuma o comando da polícia local depois da renúncia do comandante, Wilge Obleas, no domingo.

Obleas pediu o afastamento do cargo depois de um violento confronto, no qual foi inclusive agredido, entre policiais deficientes e membros da oposição ao governo do presidente Evo Morales em Santa Cruz.

Com sua renúncia, o governo central tem a atribuição constitucional de indicaro comandante policial de cada departamento.

No entanto, Costas argumenta que os eleitores de Santa Cruz votaram, em maio passado, pela autonomia do governo central - fato que não é reconhecido porMorales.

"Não aceitarei uma escolha do governo central. O novo comandante será definido com a minha decisão e aprovação", disse Costas num discurso, segundo a imprensa boliviana.

Confronto

O confronto de domingo em Santa Cruz deixou pelo menos 21 pessoas feridas.Os deficientes têm realizado protestos para cobrar do governo o pagamento de uma bonificação anual de três mil pesos bolivianos (cerca de US$ 420).

Costas responsabiliza o presidente pela violência.

"Vamos dizer ao senhor presidente assassino dos bolivianos, o senhor é o responsável, um verdadeiro criminoso. Não respeita mulheres e nem deficientes", afirmou o prefeito.

A atitude de Rubén Costas, líder do departamento mais rico da Bolívia, levou o ministro de governo, Alfredo Rada, a criticá-lo, neste domingo, de acordo com a agência de notícias oficial ABI.

"Quem não respeita as leis e as autoridades não respeita a democracia", disse Rada.

O ministro afirmou ainda que a segurança já foi reforçada nos prédios públicos do Estado nacional em Santa Cruz.

Para ele, os "mesmos grupos radicais" que atuaram na sexta-feira vão pretender "atacar as instituições públicas" nesta semana.

Em contrapartida, Costas pediu aos moradores que fiquem de "vigília" para evitar "ações" do governo central.

Oposição

O novo capítulo da disputa entre oposição e governo ocorre próximo da greve geral anunciada para esta terça-feira em cinco dos nove departamentos (equivalentes a Estados) do país.

Governados pela oposição, Santa Cruz, Tarija, Beni, Pando e Chuquisaca exigem que o governo central volte atrás na decisão de diminuir os repasses das verbas obtidas com a exploração de recursos naturais, inclusive do setor petroleiro.

O governo central diz que diminuiu os repasses aos departamentos para pagar um bônus mensal aos idosos do país.

Juntos, os cinco departamentos representam mais de 50% do PIB (Produto Interno Bruto) da Bolívia.

Além disso, o conflito acontece poucos dias depois do referendo revogatório, realizado no dia 10 de agosto, quando a maioria (67,41%) dos eleitores votou pela continuidade de Morales no cargo - em 2005, ele tinha sido com 53,7% dos votos.

No referendo, os principais opositores ao líder boliviano, como os prefeitos da chamada "meia lua", também foram ratificados. Foram eles, junto com a prefeita de Chuquisaca, Savina Cuellar, que anunciaram a greve desta terça-feira.

Cuellar já foi aliada do governo Morales e hoje forma parte da oposição. Um dia depois do referendo, diferentes analistas ouvidos pela BBCBrasil observaram que aquela votação não resolveria os problemas do país.

Na semana passada, Morales e os prefeitos (governadores) dos cinco departamentos dominados pela oposição fracassaram na tentativa de chegar a um acordo para acabar com os protestos, na primeira tentativa de diálogo entre eles desde a realização do plebiscito.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/08/18/santa_cruz_rejeita_interferencia_de_morales-547799905.asp

17 de ago. de 2008

Ex-diretor da Petrobras critica idéia de criar nova estatal para o setor

Ex-diretor da Petrobras critica idéia de criar nova estatal para o setor
São Paulo - O professor titular da Universidade de São Paulo e ex-diretor da Petrobras Ildo Luís Sauer é contra a proposta do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de criar uma estatal específica para administrar a exploração de petróleo na camada pré-sal, onde ocorreram as maiores descobertas recentes de petróleo.

“A proposta que o governo tem veiculado até agora tem pouquíssima chance de funcionar. A idéia de vilipendiar a Petrobras, dizer que a Petrobras, que tudo isso permitiu, não é mais do povo brasileiro, que é preciso criar outra empresa, isso é uma vilania que não pode prosperar”, disse à TV Brasil.

Para o professor, a criação de uma nova estatal neste momento não seria eficiente. “No regime jurídico atual, não é necessário e é perigoso criar uma empresa. Porque nenhuma empresa criada às pressas terá condições de cumprir a tarefa de coordenar a produção desta riqueza em escala e ritmo adequado”.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse no último dia 25 que a proposta de criação de uma estatal específica para administrar o pré-sal não é definitiva. “Eu não desejo que aquilo que eu propus seja uma imposição. Não é. É apenas um ponto de partida”.

Lobão disse que existem outras sugestões, inclusive apresentadas pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. E acrescentou que a comissão interministerial, constituída pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está incumbida de encontrar o melhor caminho.

Fonte: Bruno Bocchini Agência Brasil
http://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=3&id=12507

16 de ago. de 2008

Crise no Zimbábue é principal assunto em cúpula africana

da Efe, em Johanesburgo

A 26ª cúpula de chefes de Estado e de Governo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) começou neste sábado em Johanesburgo sob o lema de "Crescimento, Desenvolvimento e Criação de Riquezas" mas, como era previsto, predominaram as discussões sobre a crise no Zimbábue.

"A SADC é um importante catalisador para a integração regional, a harmonização de políticas e uma plataforma central que continuará respaldando o renascimento africano", disse em discurso inaugural o presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, que ocupa a Presidência rotativa da organização.

Após resumir os objetivos da cúpula, Mbeki destacou que o final das negociações entre o governo e a oposição do Zimbábue "não está longe".

"Esta cúpula nos permitirá atender às partes zimbabuanas para finalizar suas negociações de modo que, juntas, possam trabalhar pela reconciliação nacional", disse Mbeki.

A governamental União Nacional africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF) e o opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC), retomaram nesta sexta-feira suas conversas e o organismo para Assuntos de Segurança da SADC anunciou ontem mesmo que um acordo para resolver a crise pode ser assinado durante a cúpula.

Mbeki foi designado pela SADC para mediar as negociações no Zimbábue, imerso em uma profunda crise após a reeleição do presidente Robert Mugabe em eleições rejeitadas pela comunidade internacional.

O governante sul-africano explicou que a cúpula se concentrará em fazer frente à pobreza, aprofundar a democracia em seus Estados-membros e fortalecer a estabilidade da região.

"Como líderes e povos da África Meridional é importante que estejamos conscientes o tempo todo de que, qualquer coisa que façamos ou deixemos de fazer nos levará a levantar vôo ou a afundarmos juntos", declarou o chefe de Estado sul-africano.

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u434307.shtml