Resultados de Pesquisa
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30 de mar. de 2009
Globalização divide G20
28 de mar. de 2009
Avó quer impedir Madonna de "roubar" sua neta do Malauí
Portal Terra
SÃO PAULO - A avó de Mercy, a menina de quatro anos órfã do Malauí que Madonna pretende adotar, jurou que vai impedir a pop star de "roubar" sua neta, segundo o jornal inglês The Sun.
Lucy Chekechiwa, 61, disse que vai impedir os planos da cantora de adotar sua neta. Madonna está perto de chegar ao final de uma luta que já dura 19 meses para conseguir a guarda de Mercy.
- Por que essa cantora não escolhe outras crianças? Isso é roubo. Eu quero ir ao tribunal, eu não vou deixá-la ir- afirmou a avó.
- Quando eu a visitei no último mês, disseram-me que querem encontrar um lar para dar uma educação melhor a Mercy. Mas estou fazendo um acordo de que Mercy volte para casa depois que completar seis anos- informou Lucy.
Mercy vive em um orfanato do Malauí, desde que sua mãe morreu aos 18 anos, cinco dias depois de a menina nascer. Acredita-se que o pai seja um estudante que morreu de aids.
Madonna quer adotar a menina para dar uma irmã a David Banda, 3, que também é do Malauí. Ainda de acordo com o jornal, a cantora está viajando para o país neste domingo, 29/3.
Segundo fontes, o processo de adoção teria sido arquivado, mas Madonna poderá reabri-lo na segunda-feira.
Os assistentes sociais que preparam Mercy para ser adotada pela cantora tiveram que dar explicações à menina quando ela perguntou se iria viver com Mamma Mia, confundindo Madonna com o musical com canções do Abba.
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/03/28/e280327940.asp
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26 de mar. de 2009
Brown se compromete com Lula e Obama a manter empregos
São Paulo, 26 mar (EFE).- O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, afirmou hoje em São Paulo que se comprometeu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governante dos Estados Unidos, Barack Obama, a "ajudar o povo" a manter seus empregos no meio da crise mundial.
"Conversei com o presidente Obama e com o presidente Lula e estamos determinados a ajudar o povo, as pessoas, a manter seus empregos", ressaltou Brown em São Paulo, onde encerrou uma visita de um dia ao Brasil.
Nesse sentido, destacou que na Cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países e principais emergentes), que será realizada no dia 2 de abril em Londres, as potências "estão dispostas a trabalhar juntas".
"A prioridade é uma agenda global. Lula tem uma agenda definida, mas ele quer trabalhar com o resto do mundo. A reunião não tem como fracassar quando as maiores 20 economias do mundo se reúnem querendo um mesmo objetivo", ressaltou o líder britânico.
Brown visitou hoje o Brasil, onde primeiro se encontrou com Lula em Brasília e depois viajou para São Paulo para conhecer o Museu do Futebol e participar de um evento na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).
Durante a palestra para universitários, Brown destacou o "momento" vivido pelo Brasil e seu papel nas decisões globais como a décima maior economia do mundo.
"É justo que o Brasil esteja nas conversas futuras de consenso global. Temos que equilibrar a economia", afirmou o premiê, em alusão à cúpula do G20, da qual será anfitrião.
Brown criticou ainda a posição do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) frente à crise.
"Temos que tratar as coisas com mais transparência, ser mais abertos às mudanças. O G20 será visto como um estímulo fiscal, um novo internacionalismo para ajudar as famílias que perderam o emprego e estão em uma tempestade que não provocaram", declarou.
O secretário (ministro) de Estado para Negócios, Empresas e Reforma Regulatória, Peter Mandelson, que acompanhou Brown na visita ao Brasil, afirmou no mesmo ato que, em "termos de governabilidade global, já acabou" a era do Grupo dos Oito (G8, que reúne as oito principais economias do mundo).
"A cúpula de Londres marca o início de uma nova forma de decidir as coisas no mundo", acrescentou Mandelson. EFE
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25 de mar. de 2009
Kosovo agradece intervenção da Otan em 10º aniversário de bombardeio
Pristina, 24 mar (EFE).- Os líderes do Kosovo expressaram hoje seu agradecimento à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no décimo aniversário da intervenção da Aliança no conflito armado deste território - autoproclamado Estado - com Belgrado.
Apesar de a intervenção ter causado uma grande controvérsia internacional, o primeiro-ministro kosovar, Hashem Thaçi, disse que o bombardeio da Otan contra "a Polícia, os militares e os paramilitares sérvios" é um acontecimento histórico para o Kosovo e a democracia mundial.
"O povo do Kosovo sempre ficará agradecido aos países ocidentais, aos Estados Unidos, aos membros da União Europeia e a outros Estados-membros da Otan no mundo que apoiaram a intervenção e a guerra justa pela liberdade", disse Thaçi.
"Dez anos depois, o Kosovo está no segundo ano como Estado independente e possui uma unidade sustentável. O Kosovo tem paz, segurança e tolerância interétnica, além de boas relações com seus vizinhos e um desejo sério de cumprir todos os critérios para fazer parte das organizações euro-atlânticas", disse.
O líder da oposição Ramush Haradinaj enviou uma carta ao secretário-geral da Otan, Jaap de Hoop Scheffer, na qual expressou seu elogio e agradecimento à aliança pela intervenção de uma década atrás.
Atualmente, a Aliança Atlântica, que tem 16 mil soldados no Kosovo, anunciou uma certa redução do contingente, devido a um ambiente mais estável na segurança, mas persistem as tensões entre a minoria sérvia e a maioria albano-kosovar.
Quando a campanha aérea da Aliança contra as forças da ex-Iugoslávia estava em andamento em junho de 1999, cerca de 1 milhão de albano-kosovares eram vítimas da "limpeza étnica", enquanto a guerrilha do Exército de Libertação do Kosovo combatia com unidades de terra contra os sérvios. EFE
23 de mar. de 2009
Bovespa segue mercado global e sobe após plano de apoio a bancos dos EUA
Governo americano usará até US$ 1 trilhão na compra de ativos podres em parceria com empresas privadas
Hong Kong também registrou forte alta, de 4,78%, e Xangai fechou com ganhos de 1,95%. Cingapura (+4,21%), Jacarta (+3,36%), Taipé (+3,28%), Seul (+2,45%) e Sydney (+2,4%) completaram o dia de resultados positivos.
A Bolsa de Nova York abriu em forte alta, depois de duas sessões em baixa. No início do pregão, o índice Dow Jones ganhava 2,06% e o Nasdaq 2,20%.
21 de mar. de 2009
Chávez ocupa dois aeroportos em Estados opositores
Terminais de Zulia e Valência são tomados por militares no dia em que Chávez anuncia medidas econômicas
Agências internacionais
Deputados leais a Chávez aprovaram uma reforma na Lei de Descentralização - que deu ao Executivo o poder de retirar dos governos locais o controle de portos, aeroportos e estradas. Com a alteração, Estados e municípios não podem mais recolher impostos sobre essas atividades. A oposição acusa o presidente de tentar asfixiar economicamente governadores e prefeitos contrários a ele. Já o governo central alega que portos e aeroportos têm "importância estratégica" para a Venezuela e diz que a oposição usa o domínio sobre eles para isolar Chávez e desmontar seus programas sociais.
A autoridade da Aeronáutica afirmou ainda que o aeroporto de Porlamar será ocupado nos próximos dias. O governo venezuelano garantiu ainda que todos os postos de trabalho serão mantidos, assim como a estabilidade e os serviços prestados nos aeroportos ocupados.
Desde as eleições regionais de novembro, quando a oposição venceu em cinco Estados importantes e no município de Caracas, Chávez iniciou esforços para aumentar a centralização do poder na Venezuela. Grupos chavistas chegaram a ocupar prédios e fazer manobras políticas para tentar impedir que os opositores assumissem os postos conquistados nas eleições. O presidente também passou a emitir uma série de decretos determinando a transferência do controle de hospitais, estádios e instituições policiais dos Estados governados pela oposição para os Ministérios da Saúde, Esportes e Interior, respectivamente.
Chávez também relançou sua campanha de nacionalização de setores considerados estratégicos, assumindo recentemente o controle de empresas de alimentos. Em fevereiro, conseguiu aprovação em referendo de uma mudança constitucional que possibilita reeleições ilimitadas.
Pacote 'socialista' contra crise
Chávez deve divulgar seu pacote de medidas econômicas para enfrentar a queda dos preços do petróleo e os efeitos da crise global na Venezuela. O anúncio foi feito pelo próprio Chávez em entrevista à emissora estatal venezuelana VTV. O presidente antecipou algumas medidas, entre elas a retomada da nacionalização do Banco da Venezuela, cujos recursos seriam usados para "impulsionar o desenvolvimento econômico" , e o aumento das restrições para as importações de bens de luxo.
"Não serão congelados os salários, nem haverá cortes nos gastos de infraestrutura e projetos sociais", afirmou Chávez. "Esse é um governo socialista e nosso compromisso é com o povo. Por mais dura que seja a crise, aqui estaremos para defender os interesses do povo, e não os da burguesia". Entre as medidas que podem ser anunciadas, segundo analistas, estão o aumento de alguns impostos, a desvalorização da moeda nacional, o Bolívar Fuerte, e a redução das cotas de dólares que os venezuelanos podem adquirir para viajar ou fazer compras pela internet.
Na semana passada, o presidente reclamou que os subsídios do Estado a serviços como água e eletricidade só favoreceriam aos ricos, o que pode ser um indício de uma mudança no valor das taxas cobradas. Chávez também chegou a dizer que poderia aumentar o preço da gasolina, um tema sensível na Venezuela desde o final dos anos 80, quando um pacote anticrise do governo Carlos Andrés Pérez, que incluía uma elevação de 30% no preço do produto, desatou uma onda de protestos e saques que deixou mais de 300 mortos e ficou conhecida como o "caracaço".
O irônico é que, na época, uma das medidas adotadas para desarmar a bomba social, política e econômica na qual a Venezuela havia se transformado foi justamente a descentralização do poder, processo que Chávez agora quer reverter tomando atribuições dos Estados e municípios.
O petróleo responde por 90% dos recursos do Estado venezuelano. O presidente precisou rever seus planos porque o orçamento deste ano foi feito com a estimativa do produto a US$ 60, mas a média do barril venezuelano está em US$ 37. A redução das receitas já levou a estatal petrolífera PDVSA a cancelar os pagamento de alguns funcionários terceirizados e agora a empresa tenta conseguir com bancos da China e do Japão empréstimos no valor de US$ 4 bilhões. Nas últimas semanas, trabalhadores da estatal decidiram fazer protestos para pedir a revisão dos contratos e aumentos salariais, o que poderá reduzir a produção da PDVSA, segundo a agência de notícias Reuters.
(Com Ruth Costas, de O Estado de S. Paulo)
www.estadao.com.br/noticias/internacional,chavez-ocupa-dois-aerportos-em-estados-opositores,342588,0.htm