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30 de março de 2009

Globalização divide G20

TURBULÊNCIA

A cúpula do G20, que será realizada nesta quinta-feira em Londres, será o palco de um embate entre a União Europeia (UE), defensora de um sistema global de regulação do mercado financeiro e de suas instituições, e os EUA, partidários de apenas receitas domésticas de controle do setor.
O Brasil, que tem a oferecer a bem-sucedida experiência de um setor financeiro nacional muito normatizado pelo Banco Central, vai se aliar à UE contra a “regulação caseira” ao gosto americano.
Salvo propostas emergenciais de última hora, como a criação de um fundo de US$ 100 bilhões para reativar o financiamento ao comércio, os líderes do G20 terão poucos, porém complicados, imbróglios a resolver em Londres.
A reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi decidida duas semanas atrás – nesse debate, o Brasil está alinhado com os EUA, assim como a injeção de mais recursos nessas instituições para o socorro das quebradas economias do Leste Europeu. Caberá aos líderes definir quanto será aportado – se US$ 500 bilhões ou US$ 750 bilhões – e quem pagará a conta.
Enquanto isso, mais de 6 mil pessoas protestaram ontem, em Viena, contra a próxima cúpula do G20. Para os organizadores da manifestação, realizada sob o lema “Não vamos pagar pela crise de vocês”, os números apresentados pelas autoridades foram mais modestos que o da organização do protesto, que contabilizou 20 mil pessoas na marcha.
Mais de 200 organizações participam da passeata
O protesto, que percorreu vários quilômetros do centro da capital austríaca, atraiu representantes de 200 organizações, todos insatisfeitos com as medidas dos governos de todo o mundo para combater a atual crise.
Mas o encontro também discutirá aspectos positivos. Os dirigentes do G20 preveem que a economia global voltará a crescer no final de 2010, segundo o rascunho de um comunicado relacionado à reunião, publicado ontem pelo jornal Financial Times.
O comunicado de 24 pontos reitera o compromisso dos membros do G20 de evitar o protecionismo, mas foi considerado pouco preciso sobre como será elaborado um pacote de estímulo orçamentário para garantir o retorno da expansão econômica.
www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2458292.xml&template=3898.dwt&edition=12008&section=129
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