Washington, 11 mar (EFE).- As autoridades dos Estados Unidos não descobriram ainda as razões que levaram um homem a matar na terça-feira à noite 10 pessoas, entre elas sua mãe e seus avôs, antes de se suicidar no Alabama.
O prefeito da cidade de Samson, Clay King, disse hoje à "CNN" que "ninguém tem ideia alguma de qual foi o motivo do crime".
King afirmou ainda que conhecia tanto o autor do massacre, Michael McLendon, como todas as vítimas, várias delas membros da própria família do assassino.
Segundo o legista do condado, Robert Preachers, "McLendon tinha aproximadamente 30 anos e já trabalhou na metalúrgica onde o massacre terminou".
O prefeito da cidade disse que foi treinador do assassino nas ligas infantis de beisebol locais, na quais também jogavam seus dois filhos.
As autoridades continuavam na manhã de hoje tentando determinar a cronologia do ataque.
Aparentemente, no meio da tarde de ontem, McLendon atirou em sua mãe, Lisa, na casa que os dois dividiam na localidade de Kinston, nas proximidades da divisa do Alabama com a Flórida e, posteriormente, incendiou o imóvel.
Depois, McLendon se transferiu à localidade de Samson, ao sudeste, onde matou a tiros seu avô, sua avó, um tio e uma tia que estavam sentados na varanda de uma casa, assinalou o legista local, Max Motley.
Motley disse que também foram mortos a esposa e o filho de um comissário da Polícia que estavam em uma casa do outro lado da mesma rua.
As autoridades informaram que outra criança foi levada a um hospital na Flórida, onde se encontra em estado crítico.
Motley disse que McLendon matou ainda um homem que estava em uma casa pré-fabricada na residência de seus familiares.
As autoridades também sabem que McLendon se dirigiu depois ao sul pela rodovia estadual 52 e que disparou pelo menos sete tiros no automóvel de um policial local, que ficou levemente ferido pelos vidros estilhaçados.
Um homem e uma mulher foram mortos a tiros em um posto de gasolina e em uma loja junto à estrada. As autoridades acreditam que estas vítimas foram atacadas ao acaso.
McLendon foi depois a uma metalúrgica em Geneva onde tinha trabalhado, sendo finalmente cercado pela Polícia.
O porta-voz policial Steve Jarrett disse que McLendon disparou aproximadamente 30 tiros durante o cerco, ferindo o chefe policial Frankie Lindsey.
"Em seguida, ele entrou na metalúrgica. Poucos minutos depois, os disparos foram ouvidos, e os policiais o encontraram morto", acrescentou Jarrett. EFE
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