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3 de abr. de 2009

Violência em Guiné-Bissau preocupa comunidade internacional

BRASÍLIA - A instabilidade na República de Guiné-Bissau, após os assassinatos do presidente João Bernardo Vieira e do chefe das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié – mortos no começo de março – está mobilizando a comunidade internacional. A situação será discutida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas na próxima quarta-feira (8).
O presidente, conhecido como Nino, controlou Guiné-Bissau por quase 23 anos, foi deposto durante uma guerra civil e reeleito em 2005, após ter ficado nove anos fora do poder. Nino foi assassinado por soldados no dia 2 de março, horas depois de o general Tagme Na Waie ter sido morto em um ataque a bomba. O Exército de Guiné-Bissau responsabilizou Nino pela morte de Tagme Na Waie.
Na madrugada de quarta para quinta-feira (2), o advogado Pedro Infanda foi detido ilegalmente, e o presidente do Tribunal de Contas e ex-primeiro ministro, Francisco Fadul, foi espancado por homens armados e uniformizados, supostamente devido a críticas feitas em coletiva de imprensa quanto à atuação do governo e de militares. As chefias militares do país negaram participação no ataque, segundo informações da Agência Lusa.
Em nota, a presidência portuguesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – da qual o Brasil faz parte – ressaltou que esse tipo de ação pode comprometer o processo de reconciliação nacional e a confiança necessária à mobilização da comunidade internacional e dos parceiros de Guiné-Bissau, e pediu às autoridades guineenses que assegurem clima de tranqüilidade e segurança ao país.
Em relatório divulgado ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, voltou a pedir uma rigorosa investigação sobre os ataques a Nino Vieira e ao general Tagme Na Waie e fez um apelo à comunidade internacional para que não abandone o país africano neste momento e ofereça apoio técnico e financeiro para a realização das eleições presidenciais marcadas para 28 de junho (com custo estimado de 3 milhões de euros).
O Brasil já anunciou que pretende colaborar financeiramente e também enviará missão de cooperação militar para áreas de treinamento das Forças Armadas e elaboração de políticas para o setor – no dia 21 deste mês, o Brasil participará de reunião da CPLP sobre a reforma das Forças Armadas de Guiné-Bissau. Em outubro, a ONU aprovou financiamento de US$ 5,6 milhões para a reabilitação de quartéis das forças armadas, formação e criação de emprego para jovens e reabilitação de quatro estabelecimentos prisionais – ações previstas no Plano Estratégico de Consolidação da Paz para a Guiné-Bissau.
Não está descartada a possibilidade do envio de um contingente militar ou policial das Nações Unidas e da União Africana, com o apoio da CPLP e da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao). A hipótese foi anunciada esta semana pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves.
Em entrevista à Agência Lusa, nesta sexta (3), o diretor do Departamento de África do Itamaraty, embaixador Fernando Simas ,informou, no entanto, que o envio de contingente militar só ocorrerá caso seja solicitado explicitamente por Guiné-Bissau, e sob mandato das Nações Unidas. "Essas são as duas premissas. Guiné-Bissau aceitou tacitamente a proposta feita no último dia 19 em reunião da Cedeao, da qual o país faz parte. Mas o fundamental agora é que se passe do tácito ao explícito", afirmou à agência portuguesa de notícias.
www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=2&id_noticia=280305
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2 de abr. de 2009

Governo do Chile decreta luto por Alfonsín

Envie um e-mail para mim! Da EFE

Santiago do Chile, 2 abr (EFE).- O Governo do Chile decretou hoje luto oficial pela morte, na terça-feira, do ex-presidente argentino Raúl Alfonsín, que resolveu disputas de território entre os dois países.

O decreto do Ministério do Interior assinala que o Governo do Chile "reconhece o importante papel cumprido pelo ex-presidente Alfonsín na solução definitiva da fronteira sul entre nosso país e a República Argentina, com a assinatura do Tratado de Paz e Amizade de 1984".

No texto, o Governo chileno também "ao sentimento de pesar que enluta à República Argentina e estima necessário honrar a memória do ex-presidente Alfonsín".

Durante o Governo de Raúl Alfonsín (1983-1989) foi assinado esse tratado que encerrou não só essa disputa territorial -que levou os dois países à beira de uma guerra, evitada por mediação do papa João Paulo II, em 1978- mas todos os assuntos de fronteira que estavam pendentes.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1070438-5602,00-GOVERNO+DO+CHILE+DECRETA+LUTO+POR+ALFONSIN.html

1 de abr. de 2009

Obama ataca protecionismo que marcou seu próprio pacote econômico

EFE
Londres, 1 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, abriu uma entrevista coletiva anterior à Cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países mais ricos e os principais emergentes) atacando o protecionismo, justamente o fator mais criticado de seu próprio pacote econômico.

Na coletiva em Londres -junto a Gordon Brown, primeiro-ministro do Reino Unido-, Obama fez uma chamada contra o protecionismo ao assegurar que "quando os países deixam de cooperar, e se voltam para eles mesmos, os problemas só crescem".
Um pedido paradoxal, já o próprio plano de estímulo econômico de Obama incluía a cláusula "Buy American", estimulando a preferência pela compra de minério americano de ferro e aço, criticada em todo o mundo, justamente por seu caráter protecionista.
O presidente americano afirmou hoje que os membros do G20 devem atuar com "sentido de urgência" na cúpula de quinta-feira, para enfrentar a crise que, segundo ele, só poderá ser resolvida com uma ação conjunta.
Ele disse que não vai à cúpula -sua primeira após tomar posse- "para dar lições, mas para escutar" e por isso consultou os países-membros nas semanas prévias à reunião.
"Estou convencido de que há um enorme consenso sobre a necessidade de atuar em uníssono para resolver os problemas", sustentou Obama, a respeito das diferentes posições de EUA e Reino Unido e os demais países europeus.
Enquanto os primeiros optam por planos para estimular a economia, os outros países europeus querem pôr ênfase na regulação do sistema financeiro.
O presidente americano minimizou a importância das informações sobre diferenças entre os países-membros.
Segundo ele, "nossa meta é que cada país, de acordo com sua mentalidade política e suas circunstâncias econômicas, faça o necessário para que cresça a economia".
Perguntado sobre as acusações européias de que a responsabilidade da crise começou nas práticas do sistema financeiro dos EUA, Obama respondeu que está "menos interessado em jogar culpas que em resolver o problema".
Brown destacou que, entre os assuntos que devem ser abordados, estão o de conseguir uma maior supervisão do sistema bancário, medidas para restabelecer o crescimento, reforço das instituições financeiras internacionais, rejeição ao protecionismo, ajudas aos países pobres e respaldo a economias com baixa emissão de carbono.
"Devemos estar juntos para fazer tudo o que seja necessário para encontrar soluções globais a estes problemas econômicos que o mundo todo enfrenta", ressaltou.
Além de repassar os preparativos para a cúpula, Obama e Brown abordaram também a situação no Oriente Médio, o programa nuclear iraniano e a estratégia para o Afeganistão.
O presidente americano apresentou na sexta-feira seu novo plano para o Afeganistão e Paquistão, que mostrará aos aliados na cúpula da Otan nos próximos 3 e 4 em Estrasburgo, na França, e Kehl, Alemanha -cidades na fronteira desses dois países. EFE mv/jp
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/04/01/obama+ataca+protecionismo+que+marcou+seu+proprio+pacote+economico+5249915.html
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31 de mar. de 2009

''E Deus criou Gisele''

A modelo deu entrevista à revista americana Vanity Fair

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Foto: Reprodução Vanity Fair

Gisele Bündchen é a capa da edição de maio da Vanity Fair

Da Redação Online

''E Deus criou Gisele'', esse é o título que estampa a capa da revista americana Vanity Fair de maio. A publicação também lançou a seguinte enquete: ''Ela é a mulher mais bonita do mundo?''. As fotos foram feitas por Mario Testino em Nova York, uma semana antes do casório.
Entre vários assuntos, a entrevista abordou o secreto noivado e casamento da modelo com jogador de futebol americano Tom Brady, filhos, trabalho e até sobre o ex-namorado Leonardo DiCaprio. Ela acredita que Tom seja a pessoa perfeita, sua alma gêmea: ''Estamos juntos há mais de dois anos. A ideia é ter um parceiro que te dê apoio. Quando estou fraca, posso ser forte; quando estou forte, posso ficar fraca. Acredito que o casamento seja isso. Quando se ama alguém, você quer crescer com ele, dividir, ter os mesmo valores e crenças.''
Ainda sobre casamento: ''Não gosto muito de festas, prefiro uma cerimônia para poucas pessoas.'' Meses antes da união com o jogador, revistas já especulavam sobre o possível pedido de casamento. Mas a modelo desmentiu tudo, segundo ela, eles ficaram noivos bem antes disso, mas ela evitou usar o anel para não chamar a atenção.
A top afirma ter tomado essa postura por causa da grande exposição sofrida em seu relacionamento com Leonardo DiCaprio. E sobre o ator, a modelo comentou: ''Leo é realmente uma pessoa maravilhosa. Nós ainda nos falamos e sou amiga da mãe dele. Ele ainda tem um de meus cachorros. Éramos muito jovens e crescemos juntos de várias maneiras. Apenas não era para ser namorados, mas tenho um respeito enorme por ele.''
Gisele e Tom Brady conheceram-se no fim de 2006, em uma festa e a atração entre os dois foi imediata: ''Soube na hora em que nos conhecemos. No momento em que o vi, ele sorriu e pensei 'É o sorriso mais bonito e carismático que já vi'. Eu tinha que voltar para casa para passar o Natal, mas não queria ir embora. Desde o primeiro dia em que nos vimos, nunca passamos um dia sem nos falar.''
Poucos meses depois do início do namoro, Brady ficou sabendo que sua ex, Bridget Moynahan, estava grávida. ''Foi uma surpresa para nós. No começo, você está vivendo aquela fantasia romântica e, de repente, vem aquele susto. Estávamos juntos há pouco mais de dois meses quando soubemos, e foi um desafio.''
''Quando estamos em Los Angeles, ficamos metade do tempo com Johnny. Ele é um anjinho, o bebê mais doce, fofo e amável. Eu me sinto abençoada por tê-lo na minha vida. Eu sei que ele tem uma mãe, respeito isso. Mas, para mim, não é porque outra pessoa deu à luz que ele não seja meu filho. Eu sinto que ele é meu.''
Trabalho Hoje, Gisele é uma das modelos mais requisitadas no mercado, ela aceitava a quase todos os trabalhos que lhe ofereciam, mas talvez esteja em um momento em que pensa mais em sua qualidade de vida. ''Eu estava apenas correndo a 100 milhas por hora. Eu não quero dizer não a um trabalho, porque não sei quanto tempo isso vai durar. Estou testando meus limites, a mim mesma. Quando estava trabalhando freneticamente, estava completamente longe dos meus sentimentos'', diz Gisele, que ainda completou: ''Eu viajava a todos os lugares. Não tinha estabilidade em um lugar. Era um abuso comigo mesma. Não tinha hora para dormir, comia 'junk food' trabalhava todos os dias de 10 a 12 horas por dia. Até quanto o seu corpo pode aguentar? Sentia-me desgastada por tantas coisas. Quando tinha 22 anos cheguei a um ponto em que pensei: 'sinto saudades da minha mãe. Quero ir para casa.'''
Engana-se que pensa que Gisele é só trabalho, a top é mais, é cultura, família e paz interior também: ''Tudo se tornou muito mais simples na minha vida. É como seu eu tivesse entendido as coisas.'' E ainda: ''Quer ser feliz a cada dia. Quero viver o máximo a minha vida e sentir-me feliz. Estou lendo coisas que são muito importantes para mim, coisas que podem abrir minha mente.''
http://contigo.abril.com.br/noticia/deus-criou-gisele-bundchen-vanity-fair-431930.shtml

30 de mar. de 2009

Globalização divide G20

TURBULÊNCIA

A cúpula do G20, que será realizada nesta quinta-feira em Londres, será o palco de um embate entre a União Europeia (UE), defensora de um sistema global de regulação do mercado financeiro e de suas instituições, e os EUA, partidários de apenas receitas domésticas de controle do setor.
O Brasil, que tem a oferecer a bem-sucedida experiência de um setor financeiro nacional muito normatizado pelo Banco Central, vai se aliar à UE contra a “regulação caseira” ao gosto americano.
Salvo propostas emergenciais de última hora, como a criação de um fundo de US$ 100 bilhões para reativar o financiamento ao comércio, os líderes do G20 terão poucos, porém complicados, imbróglios a resolver em Londres.
A reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi decidida duas semanas atrás – nesse debate, o Brasil está alinhado com os EUA, assim como a injeção de mais recursos nessas instituições para o socorro das quebradas economias do Leste Europeu. Caberá aos líderes definir quanto será aportado – se US$ 500 bilhões ou US$ 750 bilhões – e quem pagará a conta.
Enquanto isso, mais de 6 mil pessoas protestaram ontem, em Viena, contra a próxima cúpula do G20. Para os organizadores da manifestação, realizada sob o lema “Não vamos pagar pela crise de vocês”, os números apresentados pelas autoridades foram mais modestos que o da organização do protesto, que contabilizou 20 mil pessoas na marcha.
Mais de 200 organizações participam da passeata
O protesto, que percorreu vários quilômetros do centro da capital austríaca, atraiu representantes de 200 organizações, todos insatisfeitos com as medidas dos governos de todo o mundo para combater a atual crise.
Mas o encontro também discutirá aspectos positivos. Os dirigentes do G20 preveem que a economia global voltará a crescer no final de 2010, segundo o rascunho de um comunicado relacionado à reunião, publicado ontem pelo jornal Financial Times.
O comunicado de 24 pontos reitera o compromisso dos membros do G20 de evitar o protecionismo, mas foi considerado pouco preciso sobre como será elaborado um pacote de estímulo orçamentário para garantir o retorno da expansão econômica.
www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2458292.xml&template=3898.dwt&edition=12008&section=129
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28 de mar. de 2009

Avó quer impedir Madonna de "roubar" sua neta do Malauí

Portal Terra

SÃO PAULO - A avó de Mercy, a menina de quatro anos órfã do Malauí que Madonna pretende adotar, jurou que vai impedir a pop star de "roubar" sua neta, segundo o jornal inglês The Sun.

Lucy Chekechiwa, 61, disse que vai impedir os planos da cantora de adotar sua neta. Madonna está perto de chegar ao final de uma luta que já dura 19 meses para conseguir a guarda de Mercy.

- Por que essa cantora não escolhe outras crianças? Isso é roubo. Eu quero ir ao tribunal, eu não vou deixá-la ir- afirmou a avó.

- Quando eu a visitei no último mês, disseram-me que querem encontrar um lar para dar uma educação melhor a Mercy. Mas estou fazendo um acordo de que Mercy volte para casa depois que completar seis anos- informou Lucy.

Mercy vive em um orfanato do Malauí, desde que sua mãe morreu aos 18 anos, cinco dias depois de a menina nascer. Acredita-se que o pai seja um estudante que morreu de aids.

Madonna quer adotar a menina para dar uma irmã a David Banda, 3, que também é do Malauí. Ainda de acordo com o jornal, a cantora está viajando para o país neste domingo, 29/3.

Segundo fontes, o processo de adoção teria sido arquivado, mas Madonna poderá reabri-lo na segunda-feira.

Os assistentes sociais que preparam Mercy para ser adotada pela cantora tiveram que dar explicações à menina quando ela perguntou se iria viver com Mamma Mia, confundindo Madonna com o musical com canções do Abba.

http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/03/28/e280327940.asp

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